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Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989




           c aderno
          de
            f armácia                                              http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar
                  ISSN 0102-6593



         digitalizado do original: Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989


DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS NAS
FARMÁCIAS E DROGARIAS DE PORTO ALEGRE
     1                             1               2                          1                       3
LIMA , V. L. E.; GUTERRES , S. S.; CAMPOS , V.; DALLA COSTA , T. C. T.; CHAVES , C. G.
1                                                                        2
 Farmacêutica, mestranda do Curso de Pós-Graduação em Farmácia, UFRGS;       Farmacêutico, mestrando do Instituto de Química,
UFRGS; 3 Farmacêutica Professora da Faculdade de Farmácia, UFRGS).

RESUMO: O objeto desse estudo foi apoiar diferenças entre o comportamento de farmacêuticos e balconistas de
farmácias quando um paciente recorre a estes estabelecimentos buscando informações sobre o uso de medicamentos.
O levantamento de dados foi realizado por um estudante que chegava às farmácias relatando um caso de diarréia e
solicitando orientação. 95% dos farmacêuticos e todos os balconistas prescreveram medicamentos sem indicar a
procura de orientação médica. As perguntas realizadas pelos mesmos, bem como as classes terapêuticas “prescritas”
são mostradas. Essencialmente nenhuma diferença foi encontrada entre o comportamento de farmacêuticos e
balconistas.
UNITERMOS: Assistência Farmacêutica; Comercialização de Medicamentos; Farmácia; Saúde Pública;
Dispensação de Medicamentos; Farmacêutico.
ABSTRACT: Drug dispensing at Drugstores in Porte Alegre / Brazil. The goal of this study was to appraise
                                                                .
differences between the behavior of pharmacists and drugstore attendants toward patients that asked, at the counter of
the drugstore advice concerning the use of medicines. The survey was carried by pharmacy students, arriving at the
pharmacy, reporting a case of diarrhoea and asking for a treatment. 95% of pharmacists and all attendants prescribed
medicines without directing the client to medical care. The questions asked and the therapeutic classes “prescribed”
are shown. Essentially no difference was found between the behavior of pharmacists and drug store attendants.
KEYWORDS: Pharmaceutical Assistance; Drug Commercialization; Pharmacy; Public Health; Drug Dispensation;
Pharmacist.

INTRODUÇÃO                                                   sendo respeitado e considerado um elemento-
                                                             chave nas equipes multiprofissionais de saúde.
       As farmácias e drogarias no Brasil são
consideradas apenas entrepostos de drogas,                          O Farmacêutico, profissional de nível
medicamentos e correlatos. A própria legislação              superior, em contato direto com a população
vigente, Lei 3.991/73(3), dispõe sobre o comércio            nestes estabelecimentos tem, como principais
farmacêutico e não sobre a assistência                       atividades  (7,24),   além     da   preparação,
farmacêutica. É, portanto, um estabelecimento                conservação, controle e dispensação dos
meramente comercial, de fácil acesso a                       medicamentos, as responsabilidades:
população, haja visto o número exageradamente                   - assegurar a colocação de medicamentos de
grande destes estabelecimentos que realizam o                   qualidade à disposição de pacientes, médicos e
livre comércio das inúmeras especialidades                      odontólogos, nos prazos compatíveis com a
farmacêuticas sem a devida apresentação de                      eficácia do tratamento, tendo cuidado de reduzir
receita médica.                                                 o máximo os riscos de uso, acidentes ou não
       Sob este aspecto, vários países encontram-               adesão à terapêutica pelo paciente;
se em situação muito mais avançada que o Brasil,                - traçar um perfil farmacoterapêutico dos
uma vez que suas leis dispõem sobre o                           pacientes crônicos (diabéticos, hipertensos,
profissional e o exercício da profissão                         cardíacos, etc.);
farmacêutica. Podemos citar os exemplos de
Portugal (Decreto Lei nº 4B 547 de 1965(21)) e da               - exercer a farmacovigilância;
Argentina (Lei nº 10.606 de 1987(1)), onde a                    - relacionar a influência dos fármacos com os
“Farmácia é um serviço de utilidade pública para a              resultados dos testes do laboratório clínico
dispensação dos produtos destinados à arte de                   durante o tratamento;
curar” e o farmacêutico trabalha nas farmácias,
Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989



  -     diagnosticar  as    necessidades    das       drogarias onde sua presença era esperada e com
  problemáticas sanitárias em sua área de             qualquer balconista nos demais casos.
  influência e, a partir delas, executar as
                                                            O entrevistador relatou a quem lhe atendeu,
  atividades de educação para a saúde que sejam
                                                      em cada um dos casos, o seguinte quadro clínico:
  consideradas necessárias.
                                                      presença de cólicas e diarréia que já persistiam
       Sua função social, assim, é relevante          por 12 horas. Questionou o entrevistado sobre o
quando a atuação ética e competente deste             procedimento a seguir.
profissional    conduz     a   uma     assistência
                                                            Se fosse questionado o entrevistador
farmacêutica eficaz. Entretanto, atualmente, como
                                                      forneceria ainda os seguintes dados:
se comporta o farmacêutico nas farmácias e
drogarias de Porto Alegre? Estará prestando uma         - não ingeriu nenhum tipo de alimentação,
assistência     farmacêutica     adequada?       É      bebida ou medicamento que possa relacionar
reconhecido pela população como o profissional          com o quadro;
do medicamento? Ou será que está tão
                                                        - não ingeriu nenhum tipo de medicamento(s)
descaracterizado que se comporta de maneira
                                                        para atenuar o problema;
semelhante ao balconista? Estas questões nos
levaram, neste trabalho, a comparar as atitudes de      - apresentava febre de cerca de 38,5 ºC
farmacêuticos e balconistas na dispensação de           (recentemente medida). Não sabe estabelecer
medicamentos sem apresentação da respectiva             exatamente quando iniciou a febre;
receita médica, buscando assim comprovar a
necessidade deste profissional no exercício pleno       - apresentou grande número de evacuações
da assistência farmacêutica.                            com fezes líquidas;

METODOLOGIA                                             - não apresentava náuseas e/ou vômitos;

      A presente pesquisa foi realizada em              - não lembrava de ter tido esse problema
drogarias e farmácias de Porto Alegre, no período       anteriormente;
de novembro a dezembro de 1987. A escolha da            - era a única pessoa da família que estava com
amostra foi efetuada entre as farmácias e               o problema;
drogarias de Porto Alegre levando-se em
consideração os seguintes critérios:                    - não sabia se era alérgico a qualquer tipo de
                                                        medicamento.
      a) farmácias e/ou drogarias com a presença
      de farmacêuticos: a escolha de vinte                    Quando lhe foi fornecido algum tipo de
      farmácias ou drogarias foi intencional, com     medicamento perguntou a quem lhe atendeu, o
      base de dados fornecidos pelo Conselho          porquê da escolha desse(s) medicamento(s),
      Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul       dando a seguir uma desculpa convincente para
      (CRF-10)                                        não comprá-lo(s). Com dados obtidos das
                                                      gravações das entrevistas simuladas elaboramos
      b) farmácias e/ou drogarias sem a presença      as tabelas a seguir, analisando-as quali e
      de farmacêuticos: aleatoriamente, um            quantitativamente.
      número equivalente ao das farmácias e
      drogarias do item a foi escolhido, levando-se   RESULTADOS
      em consideração as zonas de fiscalização        - 55 % dos farmacêuticos e 70 % dos balconistas
      relacionadas pelo CRF-10. A escolha foi por     entrevistados fizeram algum tipo de pergunta
      sorteio até obtenção do número desejado.        relacionada com o quadro exposto (tabela 1);
       Para a coleta de dados efetuou-se uma          - 95 % dos farmacêuticos e 100 % dos balconistas
entrevista simulada. O entrevistador foi um           não sugeriram a procura de orientação médica;
estudante de farmácia que efetuou todas as
entrevistas trajando sempre o mesmo estilo de         - a indicação de um mais medicamentos foi
roupa. O entrevistador foi treinado para              efetuada por 95 % dos farmacêuticos e 100 % dos
representar com autenticidade o quadro clínico        balconistas (Fig. 1);
proposto, não acrescentando informações fora das      - na tabela 2 estão arroladas as classes
previstas nem induzindo o farmacêutico ou o           terapêuticas dos medicamentos indicados;
balconista a perguntas.
                                                      - nenhum dos entrevistados (farmacêuticos e
       A entrevista simulada foi gravada em fita      balconistas) que indicavam medicamento (s)
cassete sem que o farmacêutico, o balconista ou       sugeriu que, em caso de não desaparecimento
qualquer outra pessoa pudesse perceber. As            dos sintomas, o paciente (entrevistador) deveria
visitas às farmácias e drogarias foram efetuadas      procurar orientação médica.
de segunda a sexta-feira, das 8:00 h às 12:00 h e
das 14:00 h às 19:00 h, O entrevistador falou
diretamente com o farmacêutico, nas farmácias e
Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989.




                      10       5                                             10                  20
                                             20             B    10
       A




                 65
                                                                                    60
     nenhum medicamento         1 medicamento                   1 medicamento            2 medicamentos
     2 medicamentos             3 medicamentos                  3 medicamentos           4 medicamentos

Figura 1- Freqüência (%) do número de medicamentos indicados por farmacêuticos (A) e balconistas (B) em cada
entrevista.

Tabela 1: Perguntas feitas pelos farmacêuticos e balconistas, relacionadas com o quadro indicado
Perguntas *                                                Farmacêuticos                      Balconistas
                                                        f               % **              f              % **
Apresenta vômitos?                                      4              36,4               7              50,0
Ingeriu alimento que relaciona com o quadro?            4              36,4               6              42,9
Apresenta grande número de evacuações?                  3              27,3               2              14,3
Apresenta fezes líquidas?                               3              27,3               1               7,1
Ingeriu medicamento para resolver o problema?           2              18,2               2              14,3
Ingeriu bebida que relaciona com o quadro?              2              18,2               1               7,1
Sente dor?                                              1               9,1               4              28,6
Apresenta outros sintomas?                              1               9,1               1               7,1
Apresenta febre?                                        1               9,1               1               7,1
Suspendeu a alimentação devido à diarréia?              2              18,2               -                 -
Quer alguma medicação?                                  2              18,2               1               7,1
* Linguagem adaptada pelos autores.
f = Freqüência (n=20 em cada caso).
** As porcentagens foram calculadas em relação ao número de entrevistados que fizeram perguntas.


Tabela 2: Medicamentos indicados por farmacêuticos e balconistas
Classe Terapêutica                  Especialidade Farmacêutica              Farmacêutico              Balconista
                                                                        f            %            f          %
Antidiarréico                         Colestase                         9          25,00         10        24,39
                                      Diapool                           1            2,77         2         4,87
                                      Dimicin                           -                -        2         4,87
                                      Ftalomicina                       5          13,88          3         7,32
                                      Imosec                            4          11,11          5        12,20
                                      Lomotilk                          1            2,77         -             -
Antidiarréico e antiinfeccioso        Sindromicina                      1            2,77         -             -
Antiespasmódico e anticolinérgico     Atroveran                         2            5,55         2         4,87
                                      Baralgin                          2            5,55         -             -
                                      Buscopan                          2            5,55         1         2,44
                                      Elixir Paregórico                 7          19,44          7        17,00
                                      Espasmodid                        -                -        1         2,44
                                      Espasmo-Silidron                  1            2,77         1         2,44
                                      Spasmotropin                      -                -        1         2,44
Produtos Naturais Associados          Biovicerin                        -                -        1         2,44
Reidratante Oral                      Hidrafix / Soro                   1            2,77         5        12,20
Total                                                                  36         100,00         41        99,99
f = Freqüência.
* = Classificação de acordo com o Catálogo Brasileiro de Produtos Farmacêuticos.
Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989



DISCUSSÃO                                            uso pelo paciente — aumento do consumo de
                                                     drogas, pouca adesão à terapêutica, erro na
      Os dados aqui apresentados nos levam a
                                                     medicação, efeitos adversos das drogas e
buscar as causas da semelhança de atitudes
                                                     interações medicamentosas — nenhum outro
encontradas entre farmacêuticos e balconistas.
                                                     profissional da área da saúde está habilitado para
      A falta de um maior preparo técnico e ético    resolver estes problemas (16).
pode ser um dos motivos iniciais a serem
                                                           Outro item importante a ser levado em
abordados para justificar os resultados obtidos.
                                                     consideração é o de que a sociedade não conhece
Nas tabelas 1 e 2 encontramos evidências para
                                                     o farmacêutico pois, infelizmente, nos parece claro
esta hipótese. Podemos constatar, por exemplo, a
                                                     que a imagem que este profissional transmite à
falta de conhecimento técnico do farmacêutico
                                                     população é a de um mero comerciante de
através da indicação de medicamentos a base de
                                                     medicamentos, confundido na sua maioria das
difenoxjlato - sabidamente hepatotóxico (11, 15),
                                                     vezes, com o balconista ou com o dono do
devendo portanto ser usado com cautela - não
                                                     estabelecimento. O farmacêutico deveria saber
havendo a mínima preocupação de fornecer ao
                                                     informar, e bem, as questões relacionadas com o
paciente informações sobre os efeitos colaterais,
                                                     uso ou não de medicamentos. No entanto hoje
precauções e contra-indicações. Não houve
                                                     não realiza seu verdadeiro papel, sendo a
tampouco a intenção de não dispensar nenhum
                                                     farmácia uma atividade secundária, onde o aluguel
medicamento, o que nesse caso seria
                                                     de seu nome é prática usual em nosso País. Por
aconselhável. Esta constatação está atrelada a
                                                     outro lado, a própria população desconhece os
uma formação profissional deficiente, fato esse já
                                                     benefícios que este profissional pode lhe oferecer,
estudado pelo Conselho Federal de Farmácia
                                                     ela não reconhece a necessidade desta
recentemente (8). Consideramos, portanto,
                                                     assistência profissional, do direito de usufruir uma
fundamental      a    reformulação   do     ensino
                                                     prestação de serviço essencial na área da saúde.
farmacêutico ora em vigor cai nosso país, devendo
                                                     Concordamos plenamente com ARANHA DA
os currículos priorizar o estudo do medicamento,
                                                     SILVA (24): “o reconhecimento por parte da
comprometendo o futuro profissional de uma
                                                     sociedade de uma atividade profissional é feita em
maneira mais efetiva com a sociedade em que
                                                     função da qualidade e utilidade dos serviços
vive e adotando como modelo o seguinte perfil
                                                     prestados à comunidade por essa profissão”.
farmacêutico (23):
                                                            E, por último, não podemos deixar de lado a
      “O farmacêutico é um profissional da saúde
                                                     dicotomia comércio / assistência farmacêutica.
com formação crítica e humanística, nos seus
                                                     Como todos os farmacêuticos entrevistados eram
aspectos bio-psico-sociais. O farmacêutico é
                                                     os      donos      dos      estabelecimentos,     e
responsável pela proposição de uma política
                                                     conseqüentemente diretamente interessados no
nacional de medicamentos que atenda ás reais
                                                     lucro das vendas, cabe-nos o questionamento: até
necessidades do País, enquanto parte integrante
                                                     que ponto o conflito entre a responsabilidade
de uma política nacional de Saúde voltada à
                                                     profissional e o interesse econômico pesou na
maioria da população brasileira.
                                                     atitude desses profissionais? Sabemos que o
      Enquanto profissional da saúde, o              medicamento não é uma mercadoria vulgar e que
farmacêutico é o responsável pelos medicamentos      seu uso indiscriminado deve ser combatido. Por
e insumos desde a sua pesquisa, produção e           outro lado, os farmacêuticos-proprietários alegam
comercialização, incluindo a mercadologia,           que necessitam deste “comércio” para sua
dispensação pública e vigilância de sua ação         sobrevivência. Se for este o caso, por quê estes
farmacológica, tendo definida como função social,    profissionais não tentam, com atividades mais
a   orientação    sanitária   e   assistência  à     éticas, conquistar uma “clientela” fixa através de
comunidade”.                                         uma assistência farmacêutica efetiva? Desta
                                                     forma, uma pessoa que procura uma farmácia
       A falta de atualização permanente também      está sujeita a receber informações insuficientes ou
pode ser um indicativo para uma ação                 até mesmo nenhuma. Além disso, pode perder
farmacêutica menos eficaz. Cabe às Faculdades,
                                                     uma quantia razoável em dinheiro, sofrendo
em colaboração com Entidades da Categoria, um
                                                     também considerável prejuízo econômico. Não
papel importante na organização de cursos de
                                                     devemos deixar de considerar ainda como
reciclagem permanente. Sendo assim, é visível        ataques aos direitos do consumidor todas as
que muitos profissionais sentem-se pouco             medidas que visem, no campo da saúde, a
preparados para o desempenho de suas funções
                                                     degradação dos serviços prestados (16).
em uma farmácia ou drogaria, acarretando com
isso seu afastamento destes locais de trabalho
privativos    de    sua     profissão. Entretanto,
acreditamos que, embora o farmacêutico não
consiga     solucionar    todos     os problemas
relacionados com os medicamentos e seu mau
Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989.



CONCLUSÕES                                             situação atual e perspectivas futuras da
                                                       Farmácia Clínica em Portugal). Boletim da
- indicação de medicamento de venda livre e/ou
                                                       Faculdade de Farmácia de Coimbra, 10(1) :19-
tarja vermelha é praticada indiscriminadamente,
                                                       37, 1985.
por farmacêuticos e balconistas nas farmácias e
drogarias de Porto Alegre;                            8. CONSELHO Federal de Farmácia. Censo
                                                        Farmacêutico / 86. Brasília, 24 p, 1988.
- não houve diferenças de atitudes entre
farmacêuticos e balconistas frente ao quadro          9. DICIONÁRIO de Especialidades Farmacêuticas.
clínico exposto;                                        Rio de Janeiro: Epume, 621 p., 1987-1988.
- a assistência farmacêutica prestada pelos           10. DUKES, M.N.G. ed. Meyler’s side effects of
profissionais farmacêuticos nas farmácias e              drugs, 10th. ed., Amesterdam : Elsevier, v. 1,
drogarias de Porto Alegre é incompleta e                 2, 1984.
inadequada;
                                                      11. GILMAN, Alfred G.; GOODMAN, Louis S. y
- é premente a formação adequada do profissional         GILMAN, Alfred. Las bases farmacológicas
farmacêutico para assumir o seu papel de                 de la terapéutica, 6ª ed. , Buenos Aires:
profissional de saúde na assistência farmacêutica;       Panamericana, 1982.
- é necessária uma reformulação das leis que          12.     HASTEN Philip D. Associação de
regem o exercício da profissão farmacêutica de              Medicamentos. Rio de Janeiro, Atheneu,
modo a enfocar também o papel social desse                  1985.
profissional;
                                                      13. HUSSAR, Daniel A. Patient Notcompliance.
- somos levados a sugerir pesquisas posteriores          Journal of the American Pharmaceutical
que esclareçam as causas para o comportamento            Association, 15(4): 183-190, 1975.
farmacêutico evidenciado e que forneçam dados
                                                      14.      JUAMBELZ,       Silvia  Elba.     Algunas
para se buscar soluções para a problemática
                                                            consideraciones sobre Farmacia Clínica. Acta
detectada com esse trabalho.
                                                            Farmacéutica Bonaerense, 2(1): 61-4, 1983.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÂFICAS:
                                                      15. KOROLKOVAS, Andrejus e BURCKHALTER,
1. ARGENTINA. Edición extra por la Promulgación          Joseph H. Química Farmacêutica. Rio de
  de la Ley nº 10.606 de la Provincia de Buenos          Janeiro: Guanabara Dois, 1982.
  Aires de Ejercicio Profesional Farmacéutico.
                                                      16. LEE, Philip R. Prescription drug use and
  Boletín Farmacéutico Bonaerense, Buenos
                                                         patient education. The critical role of the
  Aires, Edição Extra, nº 199, diciembre, p. 1-4;
                                                         pharmacist.     American      Journal    of
  1987.
                                                         Pharmaceutical Education, 43(4): 354-57,
2. BILLUPS, Norman F. American Drug Index,               1979.
  31st. ed., Philadelphia: Lippincot, 1987.
                                                      17. LEGENDRE, João A. e FERREIRA, Helena E.
3. BRASIL. Congresso Nacional. Dispõe sobre              Variações na interpretação das instruções
  controle sanitário do comércio de drogas,              sobre prescrições. Revista Brasileira de
  medicamentos,     insumos     farmacêuticos     e      Farmácia, 66(4): 103-107, 1985.
  correlatos e da outras providências. Lei nº 5.991
                                                      18. LEGORBURU, Marta S. y PIOTTANTE,
  de 17 de dezembro de 1973. Boletim de
                                                         Leonardo L. Propuesta prospectiva de farmacia
  Legislação Farmacêutica CRF-10, nº 7, p. 27-
                                                         clínica en la oficina particular. Acta
  36, 1982.
                                                         Farmacéutica Bonaerense, 4(2):143-147,
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria               1985.
  Nacional de Vigilância Sanitária, Divisão de
                                                      19.       MANUAL       MERCK      DE MEDICINA:
  Medicamentos.    Catálogo    Brasileiro      de
                                                            diagnóstico e tratamento. Berkow, Robert,
  Produtos Farmacêuticos. Brasília, 9 v, 1984.
                                                            ed., São Paulo: Roca, 1989.
5. BRODIE, D.D.; PARISH, P. and POSTON, J.
                                                      20. PHYSICIANS’ Desk Reference, 40 th. ed.,
  W.. The decisions pharmacist make. American
                                                         Oradell: Medical Economics, 1986.
  Journal of the Pharmaceutical Association,
  15(4) :40-43, 1980.                                 21.      PORTUGAL. Ministério da Saúde e
                                                            Assistência.    Exercício   da     Profissão
6. CAMPOS, José Américo et alii. Prescrição de
                                                            Farmacêutica. Decreto-Lei nº 4B 547. Diário
  medicamentos por balconistas de 72 farmácias
                                                            do Governo – 1ª série, nº 202, 27 de agosto
  de Belo Horizonte / MG em maio de 1983.
                                                            de 1968, p. 91-115.
  Jornal de Pediatria, 59(3):307-312, 1985.
                                                      22. ROBAYO, J.R. La profesión farmacéutica
7.     CARAMONA, Maria Margarida. Farmácia
                                                         “QUO VADIS”. Revista de la Asociación
     Clínica - Uma nova farmácia? (Análise da
Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989



   Española de Farmacéuticos de Hospitales,             25. SILVA, José A. e OLIVENÇA, Pedro. Uso
   6(4)281-287, 1982.                                      racional do medicamento: urna perspectiva
                                                           farmacêutica.   Revista    Portuguesa de
23. SEMINÁRIO Nacional de Currículo 1. Ouro
                                                           Farmácia, 37(2):25-28, 1987.
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   Federal de Ouro Preto, 30-out a 2-nov de 1987.       26. WALTON, Charles. The evolutionary eighties:
   Relatório. Araraquara: Centro Acadêmico de              pharmacy, a profession in transition. American
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24. SILVA, José A. Farmácia Clínica - A farmácia
   dos anos 80. Revista      Portuguesa      de
   Farmácia, 34(3,4):29-31, 1984.




Documento redigitalizado por Elias G. Schunck, Monitor da Disciplina FAR 02011/FFAR/UFRGS, programa ProGRAD.

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  • 1. Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989 c aderno de f armácia http://www.ufrgs.br/farmacia/cadfar ISSN 0102-6593 digitalizado do original: Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989 DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS NAS FARMÁCIAS E DROGARIAS DE PORTO ALEGRE 1 1 2 1 3 LIMA , V. L. E.; GUTERRES , S. S.; CAMPOS , V.; DALLA COSTA , T. C. T.; CHAVES , C. G. 1 2 Farmacêutica, mestranda do Curso de Pós-Graduação em Farmácia, UFRGS; Farmacêutico, mestrando do Instituto de Química, UFRGS; 3 Farmacêutica Professora da Faculdade de Farmácia, UFRGS). RESUMO: O objeto desse estudo foi apoiar diferenças entre o comportamento de farmacêuticos e balconistas de farmácias quando um paciente recorre a estes estabelecimentos buscando informações sobre o uso de medicamentos. O levantamento de dados foi realizado por um estudante que chegava às farmácias relatando um caso de diarréia e solicitando orientação. 95% dos farmacêuticos e todos os balconistas prescreveram medicamentos sem indicar a procura de orientação médica. As perguntas realizadas pelos mesmos, bem como as classes terapêuticas “prescritas” são mostradas. Essencialmente nenhuma diferença foi encontrada entre o comportamento de farmacêuticos e balconistas. UNITERMOS: Assistência Farmacêutica; Comercialização de Medicamentos; Farmácia; Saúde Pública; Dispensação de Medicamentos; Farmacêutico. ABSTRACT: Drug dispensing at Drugstores in Porte Alegre / Brazil. The goal of this study was to appraise . differences between the behavior of pharmacists and drugstore attendants toward patients that asked, at the counter of the drugstore advice concerning the use of medicines. The survey was carried by pharmacy students, arriving at the pharmacy, reporting a case of diarrhoea and asking for a treatment. 95% of pharmacists and all attendants prescribed medicines without directing the client to medical care. The questions asked and the therapeutic classes “prescribed” are shown. Essentially no difference was found between the behavior of pharmacists and drug store attendants. KEYWORDS: Pharmaceutical Assistance; Drug Commercialization; Pharmacy; Public Health; Drug Dispensation; Pharmacist. INTRODUÇÃO sendo respeitado e considerado um elemento- chave nas equipes multiprofissionais de saúde. As farmácias e drogarias no Brasil são consideradas apenas entrepostos de drogas, O Farmacêutico, profissional de nível medicamentos e correlatos. A própria legislação superior, em contato direto com a população vigente, Lei 3.991/73(3), dispõe sobre o comércio nestes estabelecimentos tem, como principais farmacêutico e não sobre a assistência atividades (7,24), além da preparação, farmacêutica. É, portanto, um estabelecimento conservação, controle e dispensação dos meramente comercial, de fácil acesso a medicamentos, as responsabilidades: população, haja visto o número exageradamente - assegurar a colocação de medicamentos de grande destes estabelecimentos que realizam o qualidade à disposição de pacientes, médicos e livre comércio das inúmeras especialidades odontólogos, nos prazos compatíveis com a farmacêuticas sem a devida apresentação de eficácia do tratamento, tendo cuidado de reduzir receita médica. o máximo os riscos de uso, acidentes ou não Sob este aspecto, vários países encontram- adesão à terapêutica pelo paciente; se em situação muito mais avançada que o Brasil, - traçar um perfil farmacoterapêutico dos uma vez que suas leis dispõem sobre o pacientes crônicos (diabéticos, hipertensos, profissional e o exercício da profissão cardíacos, etc.); farmacêutica. Podemos citar os exemplos de Portugal (Decreto Lei nº 4B 547 de 1965(21)) e da - exercer a farmacovigilância; Argentina (Lei nº 10.606 de 1987(1)), onde a - relacionar a influência dos fármacos com os “Farmácia é um serviço de utilidade pública para a resultados dos testes do laboratório clínico dispensação dos produtos destinados à arte de durante o tratamento; curar” e o farmacêutico trabalha nas farmácias,
  • 2. Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989 - diagnosticar as necessidades das drogarias onde sua presença era esperada e com problemáticas sanitárias em sua área de qualquer balconista nos demais casos. influência e, a partir delas, executar as O entrevistador relatou a quem lhe atendeu, atividades de educação para a saúde que sejam em cada um dos casos, o seguinte quadro clínico: consideradas necessárias. presença de cólicas e diarréia que já persistiam Sua função social, assim, é relevante por 12 horas. Questionou o entrevistado sobre o quando a atuação ética e competente deste procedimento a seguir. profissional conduz a uma assistência Se fosse questionado o entrevistador farmacêutica eficaz. Entretanto, atualmente, como forneceria ainda os seguintes dados: se comporta o farmacêutico nas farmácias e drogarias de Porto Alegre? Estará prestando uma - não ingeriu nenhum tipo de alimentação, assistência farmacêutica adequada? É bebida ou medicamento que possa relacionar reconhecido pela população como o profissional com o quadro; do medicamento? Ou será que está tão - não ingeriu nenhum tipo de medicamento(s) descaracterizado que se comporta de maneira para atenuar o problema; semelhante ao balconista? Estas questões nos levaram, neste trabalho, a comparar as atitudes de - apresentava febre de cerca de 38,5 ºC farmacêuticos e balconistas na dispensação de (recentemente medida). Não sabe estabelecer medicamentos sem apresentação da respectiva exatamente quando iniciou a febre; receita médica, buscando assim comprovar a necessidade deste profissional no exercício pleno - apresentou grande número de evacuações da assistência farmacêutica. com fezes líquidas; METODOLOGIA - não apresentava náuseas e/ou vômitos; A presente pesquisa foi realizada em - não lembrava de ter tido esse problema drogarias e farmácias de Porto Alegre, no período anteriormente; de novembro a dezembro de 1987. A escolha da - era a única pessoa da família que estava com amostra foi efetuada entre as farmácias e o problema; drogarias de Porto Alegre levando-se em consideração os seguintes critérios: - não sabia se era alérgico a qualquer tipo de medicamento. a) farmácias e/ou drogarias com a presença de farmacêuticos: a escolha de vinte Quando lhe foi fornecido algum tipo de farmácias ou drogarias foi intencional, com medicamento perguntou a quem lhe atendeu, o base de dados fornecidos pelo Conselho porquê da escolha desse(s) medicamento(s), Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul dando a seguir uma desculpa convincente para (CRF-10) não comprá-lo(s). Com dados obtidos das gravações das entrevistas simuladas elaboramos b) farmácias e/ou drogarias sem a presença as tabelas a seguir, analisando-as quali e de farmacêuticos: aleatoriamente, um quantitativamente. número equivalente ao das farmácias e drogarias do item a foi escolhido, levando-se RESULTADOS em consideração as zonas de fiscalização - 55 % dos farmacêuticos e 70 % dos balconistas relacionadas pelo CRF-10. A escolha foi por entrevistados fizeram algum tipo de pergunta sorteio até obtenção do número desejado. relacionada com o quadro exposto (tabela 1); Para a coleta de dados efetuou-se uma - 95 % dos farmacêuticos e 100 % dos balconistas entrevista simulada. O entrevistador foi um não sugeriram a procura de orientação médica; estudante de farmácia que efetuou todas as entrevistas trajando sempre o mesmo estilo de - a indicação de um mais medicamentos foi roupa. O entrevistador foi treinado para efetuada por 95 % dos farmacêuticos e 100 % dos representar com autenticidade o quadro clínico balconistas (Fig. 1); proposto, não acrescentando informações fora das - na tabela 2 estão arroladas as classes previstas nem induzindo o farmacêutico ou o terapêuticas dos medicamentos indicados; balconista a perguntas. - nenhum dos entrevistados (farmacêuticos e A entrevista simulada foi gravada em fita balconistas) que indicavam medicamento (s) cassete sem que o farmacêutico, o balconista ou sugeriu que, em caso de não desaparecimento qualquer outra pessoa pudesse perceber. As dos sintomas, o paciente (entrevistador) deveria visitas às farmácias e drogarias foram efetuadas procurar orientação médica. de segunda a sexta-feira, das 8:00 h às 12:00 h e das 14:00 h às 19:00 h, O entrevistador falou diretamente com o farmacêutico, nas farmácias e
  • 3. Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989. 10 5 10 20 20 B 10 A 65 60 nenhum medicamento 1 medicamento 1 medicamento 2 medicamentos 2 medicamentos 3 medicamentos 3 medicamentos 4 medicamentos Figura 1- Freqüência (%) do número de medicamentos indicados por farmacêuticos (A) e balconistas (B) em cada entrevista. Tabela 1: Perguntas feitas pelos farmacêuticos e balconistas, relacionadas com o quadro indicado Perguntas * Farmacêuticos Balconistas f % ** f % ** Apresenta vômitos? 4 36,4 7 50,0 Ingeriu alimento que relaciona com o quadro? 4 36,4 6 42,9 Apresenta grande número de evacuações? 3 27,3 2 14,3 Apresenta fezes líquidas? 3 27,3 1 7,1 Ingeriu medicamento para resolver o problema? 2 18,2 2 14,3 Ingeriu bebida que relaciona com o quadro? 2 18,2 1 7,1 Sente dor? 1 9,1 4 28,6 Apresenta outros sintomas? 1 9,1 1 7,1 Apresenta febre? 1 9,1 1 7,1 Suspendeu a alimentação devido à diarréia? 2 18,2 - - Quer alguma medicação? 2 18,2 1 7,1 * Linguagem adaptada pelos autores. f = Freqüência (n=20 em cada caso). ** As porcentagens foram calculadas em relação ao número de entrevistados que fizeram perguntas. Tabela 2: Medicamentos indicados por farmacêuticos e balconistas Classe Terapêutica Especialidade Farmacêutica Farmacêutico Balconista f % f % Antidiarréico Colestase 9 25,00 10 24,39 Diapool 1 2,77 2 4,87 Dimicin - - 2 4,87 Ftalomicina 5 13,88 3 7,32 Imosec 4 11,11 5 12,20 Lomotilk 1 2,77 - - Antidiarréico e antiinfeccioso Sindromicina 1 2,77 - - Antiespasmódico e anticolinérgico Atroveran 2 5,55 2 4,87 Baralgin 2 5,55 - - Buscopan 2 5,55 1 2,44 Elixir Paregórico 7 19,44 7 17,00 Espasmodid - - 1 2,44 Espasmo-Silidron 1 2,77 1 2,44 Spasmotropin - - 1 2,44 Produtos Naturais Associados Biovicerin - - 1 2,44 Reidratante Oral Hidrafix / Soro 1 2,77 5 12,20 Total 36 100,00 41 99,99 f = Freqüência. * = Classificação de acordo com o Catálogo Brasileiro de Produtos Farmacêuticos.
  • 4. Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989 DISCUSSÃO uso pelo paciente — aumento do consumo de drogas, pouca adesão à terapêutica, erro na Os dados aqui apresentados nos levam a medicação, efeitos adversos das drogas e buscar as causas da semelhança de atitudes interações medicamentosas — nenhum outro encontradas entre farmacêuticos e balconistas. profissional da área da saúde está habilitado para A falta de um maior preparo técnico e ético resolver estes problemas (16). pode ser um dos motivos iniciais a serem Outro item importante a ser levado em abordados para justificar os resultados obtidos. consideração é o de que a sociedade não conhece Nas tabelas 1 e 2 encontramos evidências para o farmacêutico pois, infelizmente, nos parece claro esta hipótese. Podemos constatar, por exemplo, a que a imagem que este profissional transmite à falta de conhecimento técnico do farmacêutico população é a de um mero comerciante de através da indicação de medicamentos a base de medicamentos, confundido na sua maioria das difenoxjlato - sabidamente hepatotóxico (11, 15), vezes, com o balconista ou com o dono do devendo portanto ser usado com cautela - não estabelecimento. O farmacêutico deveria saber havendo a mínima preocupação de fornecer ao informar, e bem, as questões relacionadas com o paciente informações sobre os efeitos colaterais, uso ou não de medicamentos. No entanto hoje precauções e contra-indicações. Não houve não realiza seu verdadeiro papel, sendo a tampouco a intenção de não dispensar nenhum farmácia uma atividade secundária, onde o aluguel medicamento, o que nesse caso seria de seu nome é prática usual em nosso País. Por aconselhável. Esta constatação está atrelada a outro lado, a própria população desconhece os uma formação profissional deficiente, fato esse já benefícios que este profissional pode lhe oferecer, estudado pelo Conselho Federal de Farmácia ela não reconhece a necessidade desta recentemente (8). Consideramos, portanto, assistência profissional, do direito de usufruir uma fundamental a reformulação do ensino prestação de serviço essencial na área da saúde. farmacêutico ora em vigor cai nosso país, devendo Concordamos plenamente com ARANHA DA os currículos priorizar o estudo do medicamento, SILVA (24): “o reconhecimento por parte da comprometendo o futuro profissional de uma sociedade de uma atividade profissional é feita em maneira mais efetiva com a sociedade em que função da qualidade e utilidade dos serviços vive e adotando como modelo o seguinte perfil prestados à comunidade por essa profissão”. farmacêutico (23): E, por último, não podemos deixar de lado a “O farmacêutico é um profissional da saúde dicotomia comércio / assistência farmacêutica. com formação crítica e humanística, nos seus Como todos os farmacêuticos entrevistados eram aspectos bio-psico-sociais. O farmacêutico é os donos dos estabelecimentos, e responsável pela proposição de uma política conseqüentemente diretamente interessados no nacional de medicamentos que atenda ás reais lucro das vendas, cabe-nos o questionamento: até necessidades do País, enquanto parte integrante que ponto o conflito entre a responsabilidade de uma política nacional de Saúde voltada à profissional e o interesse econômico pesou na maioria da população brasileira. atitude desses profissionais? Sabemos que o Enquanto profissional da saúde, o medicamento não é uma mercadoria vulgar e que farmacêutico é o responsável pelos medicamentos seu uso indiscriminado deve ser combatido. Por e insumos desde a sua pesquisa, produção e outro lado, os farmacêuticos-proprietários alegam comercialização, incluindo a mercadologia, que necessitam deste “comércio” para sua dispensação pública e vigilância de sua ação sobrevivência. Se for este o caso, por quê estes farmacológica, tendo definida como função social, profissionais não tentam, com atividades mais a orientação sanitária e assistência à éticas, conquistar uma “clientela” fixa através de comunidade”. uma assistência farmacêutica efetiva? Desta forma, uma pessoa que procura uma farmácia A falta de atualização permanente também está sujeita a receber informações insuficientes ou pode ser um indicativo para uma ação até mesmo nenhuma. Além disso, pode perder farmacêutica menos eficaz. Cabe às Faculdades, uma quantia razoável em dinheiro, sofrendo em colaboração com Entidades da Categoria, um também considerável prejuízo econômico. Não papel importante na organização de cursos de devemos deixar de considerar ainda como reciclagem permanente. Sendo assim, é visível ataques aos direitos do consumidor todas as que muitos profissionais sentem-se pouco medidas que visem, no campo da saúde, a preparados para o desempenho de suas funções degradação dos serviços prestados (16). em uma farmácia ou drogaria, acarretando com isso seu afastamento destes locais de trabalho privativos de sua profissão. Entretanto, acreditamos que, embora o farmacêutico não consiga solucionar todos os problemas relacionados com os medicamentos e seu mau
  • 5. Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989. CONCLUSÕES situação atual e perspectivas futuras da Farmácia Clínica em Portugal). Boletim da - indicação de medicamento de venda livre e/ou Faculdade de Farmácia de Coimbra, 10(1) :19- tarja vermelha é praticada indiscriminadamente, 37, 1985. por farmacêuticos e balconistas nas farmácias e drogarias de Porto Alegre; 8. CONSELHO Federal de Farmácia. Censo Farmacêutico / 86. Brasília, 24 p, 1988. - não houve diferenças de atitudes entre farmacêuticos e balconistas frente ao quadro 9. DICIONÁRIO de Especialidades Farmacêuticas. clínico exposto; Rio de Janeiro: Epume, 621 p., 1987-1988. - a assistência farmacêutica prestada pelos 10. DUKES, M.N.G. ed. Meyler’s side effects of profissionais farmacêuticos nas farmácias e drugs, 10th. ed., Amesterdam : Elsevier, v. 1, drogarias de Porto Alegre é incompleta e 2, 1984. inadequada; 11. GILMAN, Alfred G.; GOODMAN, Louis S. y - é premente a formação adequada do profissional GILMAN, Alfred. Las bases farmacológicas farmacêutico para assumir o seu papel de de la terapéutica, 6ª ed. , Buenos Aires: profissional de saúde na assistência farmacêutica; Panamericana, 1982. - é necessária uma reformulação das leis que 12. HASTEN Philip D. Associação de regem o exercício da profissão farmacêutica de Medicamentos. Rio de Janeiro, Atheneu, modo a enfocar também o papel social desse 1985. profissional; 13. HUSSAR, Daniel A. Patient Notcompliance. - somos levados a sugerir pesquisas posteriores Journal of the American Pharmaceutical que esclareçam as causas para o comportamento Association, 15(4): 183-190, 1975. farmacêutico evidenciado e que forneçam dados 14. JUAMBELZ, Silvia Elba. Algunas para se buscar soluções para a problemática consideraciones sobre Farmacia Clínica. Acta detectada com esse trabalho. Farmacéutica Bonaerense, 2(1): 61-4, 1983. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÂFICAS: 15. KOROLKOVAS, Andrejus e BURCKHALTER, 1. ARGENTINA. Edición extra por la Promulgación Joseph H. Química Farmacêutica. Rio de de la Ley nº 10.606 de la Provincia de Buenos Janeiro: Guanabara Dois, 1982. Aires de Ejercicio Profesional Farmacéutico. 16. LEE, Philip R. Prescription drug use and Boletín Farmacéutico Bonaerense, Buenos patient education. The critical role of the Aires, Edição Extra, nº 199, diciembre, p. 1-4; pharmacist. American Journal of 1987. Pharmaceutical Education, 43(4): 354-57, 2. BILLUPS, Norman F. American Drug Index, 1979. 31st. ed., Philadelphia: Lippincot, 1987. 17. LEGENDRE, João A. e FERREIRA, Helena E. 3. BRASIL. Congresso Nacional. Dispõe sobre Variações na interpretação das instruções controle sanitário do comércio de drogas, sobre prescrições. Revista Brasileira de medicamentos, insumos farmacêuticos e Farmácia, 66(4): 103-107, 1985. correlatos e da outras providências. Lei nº 5.991 18. LEGORBURU, Marta S. y PIOTTANTE, de 17 de dezembro de 1973. Boletim de Leonardo L. Propuesta prospectiva de farmacia Legislação Farmacêutica CRF-10, nº 7, p. 27- clínica en la oficina particular. Acta 36, 1982. Farmacéutica Bonaerense, 4(2):143-147, 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria 1985. Nacional de Vigilância Sanitária, Divisão de 19. MANUAL MERCK DE MEDICINA: Medicamentos. Catálogo Brasileiro de diagnóstico e tratamento. Berkow, Robert, Produtos Farmacêuticos. Brasília, 9 v, 1984. ed., São Paulo: Roca, 1989. 5. BRODIE, D.D.; PARISH, P. and POSTON, J. 20. PHYSICIANS’ Desk Reference, 40 th. ed., W.. The decisions pharmacist make. American Oradell: Medical Economics, 1986. Journal of the Pharmaceutical Association, 15(4) :40-43, 1980. 21. PORTUGAL. Ministério da Saúde e Assistência. Exercício da Profissão 6. CAMPOS, José Américo et alii. Prescrição de Farmacêutica. Decreto-Lei nº 4B 547. Diário medicamentos por balconistas de 72 farmácias do Governo – 1ª série, nº 202, 27 de agosto de Belo Horizonte / MG em maio de 1983. de 1968, p. 91-115. Jornal de Pediatria, 59(3):307-312, 1985. 22. ROBAYO, J.R. La profesión farmacéutica 7. CARAMONA, Maria Margarida. Farmácia “QUO VADIS”. Revista de la Asociación Clínica - Uma nova farmácia? (Análise da
  • 6. Caderno de Farmácia, v. 5, n. 1/2, p. 9-23, 1989 Española de Farmacéuticos de Hospitales, 25. SILVA, José A. e OLIVENÇA, Pedro. Uso 6(4)281-287, 1982. racional do medicamento: urna perspectiva farmacêutica. Revista Portuguesa de 23. SEMINÁRIO Nacional de Currículo 1. Ouro Farmácia, 37(2):25-28, 1987. Preto, Escola de Farmácia da Universidade Federal de Ouro Preto, 30-out a 2-nov de 1987. 26. WALTON, Charles. The evolutionary eighties: Relatório. Araraquara: Centro Acadêmico de pharmacy, a profession in transition. American Ciências Farmacêuticas, 8 p, 1988. Journal of Pharmaceutical Education, 42(5):440-447, 1978. 24. SILVA, José A. Farmácia Clínica - A farmácia dos anos 80. Revista Portuguesa de Farmácia, 34(3,4):29-31, 1984. Documento redigitalizado por Elias G. Schunck, Monitor da Disciplina FAR 02011/FFAR/UFRGS, programa ProGRAD.