1. PAIF Volante:
Estratégia de ação e aproximação
Serviço: CRAS Centro Sul
End.: Rua Arroio Grande, 50 – Cavalhada - POA
Região 12
Técnicos responsáveis:
PAIF Volante Vila Alto Erechim:
Luanda Boschetti (Psicóloga)
Luisa Beatriz de Aguiar Soares (Assistente Social)
PAIF Volante Campo Novo:
Claudia Fortes Rubim Alves (Assistente Social)
Ana Regina Dalbem (Psicóloga)
2. Especificação território:
Loteamento Cavalhada, Camaquã, Vila Monte Cristo, Cohab
cavalhada, São Vicente, Cavalhada, Eduardo Prado, Padre
Réus, Padre Maciel, Afonso Arinos, Funil, Vila do Bosque, Pita
Pinheiro, Campo Novo, Vila Nova, Vila Bosque, Alto Erechim,
Nonoai, Teresópolis, Amapá, São Sebastião, Rio Grande,
Morro Quente, Jardim das Palmeiras, Laguna, Campos do
Cristal, Vicente Monteggia, Florinha.
3. RELEVÂNCIA
Equipe Volante consiste em uma equipe adicional
que integra um Centro de Referência de Assistência
Social (CRAS) em funcionamento.
Se aplica a CRAS cujo território é extenso, que
podem ter como características a alta dispersão
populacional. Famílias que vivem em locais de difícil
acesso, distantes desta unidade física.
4. RELEVÂNCIA
A equipe volante se incorpora a equipe de referência
do CRAS, resultando em uma ampliação desta
equipe, possuindo atribuições similares.
Observa-se que os volantes potencializam a oferta
do PAIF na medida em que leva esse serviço da
PSB às famílias localizadas nos territórios com as
características descritas.
5. RELEVÂNCIA
A atuação da equipe volante possibilita a
democratização do acesso aos direitos
socioassistenciais, contribuindo para o
fortalecimento da cidadania.
Para tanto, é importante que as famílias recebam
explicações sobre os serviços e de forma clara,
simples e compreensível, bem como obtenham
informações sobre como e onde manifestar seus
direitos e requisições sobre o atendimento e
acompanhamento socioassistencial.
7. ESPECÍFICOS
Articular ações intersetoriais;
Otimizar e efetivar o acompanhamento familiar;
Identificar famílias que não acessam os serviços da
assistência;
Contribuir para o protagonismo comunitário.
8. METOLOGIA
Para iniciarmos esse trabalho, fez-se necessário
estabelecer parcerias com as lideranças
comunitárias e com os serviços de saúde e
educação já existentes na comunidade, a fim de
conseguirmos espaço físico para realizar o trabalho.
Precisamos fazer ações comunitárias de divulgação
do serviço da assistência, a fim de a população local
que ainda não conhecia o CRAS, pudesse conhecer
e acessar. Algumas dessas ações ocorreram em
escolas, unidades de saúde e igrejas.
9.
10.
11. METOLOGIA
Ao estarmos inseridas na comunidade e
identificarmos famílias ainda não cadastradas no
CAD Único, o número de cadastramento no CRAS
aumentou consideravelmente.
Conseguimos proporcionar o conhecimento do CAD
para famílias que ainda não conheciam. Algumas
delas que não tinham benefício, hoje recebem Bolsa
Família e outros benefícios.
12.
13. METOLOGIA
Por mais que as famílias possam ser atendidas no
território, ainda têm que se deslocar ao CRAS
quando a demanda diz respeito a cadastro único.
Estamos tentando adequar as necessidades do
território com as possibilidades de trabalho que
temos no momento.
14. METOLOGIA
Percebemos grande avanço no acesso das pessoas aos
direitos, na qualidade do vínculo com os técnicos, talvez
pela proximidade e por perceberem que os mesmos
estão realmente inseridos no território, de forma
participante, conhecedores da realidade, o que
possibilita maior confiança da parte dos usuários.
É importante citar que os territórios em que estamos
atendendo, são conhecidos por altos índices de
violência, tráfico de drogas e miserabilidade.
15.
16. METOLOGIA
No PAIF Volante o acompanhamento ocorre de
forma mais efetiva, já que a equipe se localiza muito
próximo às residências da maioria das famílias.
Desse modo, facilita para o técnico estar atualizado
com os processos de evolução da família, ter
conhecimento das principais dificuldades que as
impedem de alcançar as metas, além de poder
conhecer parte da família extensa dos atendidos e
acompanhados.
17. METOLOGIA
O acompanhamento familiar individualizado foi bem
definido e efetivado, contanto o grupal encontra-se
ainda em processo de construção.
O PAIF prevê que os profissionais devam conhecer
seu território de referência. O técnico que se
encontra na comunidade consegue fazer uma leitura
mais fidedigna da realidade.
18. METOLOGIA
Encontramos dificuldade de espaço para realização
de trabalho em grupo, tanto que precisamos articular
com a rede do território para conseguirmos local.
Isso fez da dificuldade uma potencialidade.
Conseguimos estabelecer vínculos com essas
unidades, o que também resultou em microrredes de
discussão de casos no próprio território.
19. METOLOGIA
Com relação ao acompanhamento prioritário das
famílias em descumprimento, articulamos ações
com escolas e unidades de saúde, atendendo de
forma próxima cada situação, encaminhando
providências.
Um indicador disso é que as listagens vêm cada vez
mais resumidas, com baixos índices de
cancelamento.
20. METOLOGIA
As busca ativas se otimizaram, até porque
passamos a conhecer mais amplamente os
moradores. A proximidade das famílias facilita, já
que em alguns locais não necessitamos de veículo.
21. METOLOGIA
Nosso dia-a-dia de trabalho ocorre da seguinte
forma: chegamos ao CRAS pela manhã, o veículo
leva as duas equipes de PAIF volante para os
territórios.
Almoçamos nas próprias unidades de atendimento
(creche ou escola), e no final da tarde uma equipe
se desloca ed ônibus e outra, pela distância maior, o
veículo as busca.
22. METOLOGIA
Atualmente estamos
presentes em seis turnos
na comunidade, divididos
em grupo de famílias,
atendimento individual,
visitas domiciliares e
ações comunitárias. Os
demais turnos são
utilizados para reuniões
técnicas e planejamento.
23. RESULTADOS/IMPACTOS
Aumento número de famílias atendidas e
acompanhadas;
Diminuição de descumprimento de
condicionalidades;
Mais famílias incluídas no CAD;
Vinculação das famílias aos serviços da PSB;
Mais famílias acessando seus direitos;
Fortalecimento da rede do território.