SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Os MaiasEça De Queiroz
José Caetano/Mónica Martins Português 11.8 2014/2015
☞ Capitulo III
Sequências narrativas
☞ Visita de Vilaça a Santa Olávia.
☞ O jantar em honra de Vilaça, com Brown e abade Custódio.
☞ Vilaça observa o comportamento de Carlinhos e as relações afetuosas entre neto e avô.
☞ Visita das irmãs Silveira, com Teresinha e o Eusèbiozinho.
☞ Os homens jogam, as mulheres conversam.
☞ Carlos retira –se às nove horas
☞ D. Ana Silveira reprova a educação de Carlos
☞As manas Silveira retiram-se.
☞Afonso fala de Eusebiozinho.
Espaço: Quinta de Santa Olávia, nas margens do Douro.
Tempo: ‘(…)Abril, nas vésperas da Páscoa’.
Sequências narrativas
☞Vilaça dá informações a Afonso sobre Maria Monforte e entrega-lhe a carta de
Alencar - Maria Monforte está em Paris e suposição que a sua filha morrera.
Após o jantar e a retirada de todos, Vilaça e Afonso
conversam no escritório.
Passados dois dias, antes da partida de Vilaça….
☞Afonso quer recuperar a neta e pede a morada de Alencar a Vilaça.
☞ Vilaça escreve a Afonso dando-lhe a conhecer as informações que Maria Monforte dera
Alencar: morrera-lhe a filha em Londres.
☞ Afonso tenta, sem sucesso, certificar-se da morte da neta.
Passadas duas semanas…
Sequências narrativas
☞ Noticia que Vilaça (pai) morre.
Terça-Feira da corrente semana….
☞Carlos faz o seu primeiro exame com distinção.
Passado uns anos, Afonso e Carlos, estão
hospedados num Hotel em Coimbra.
Confronto entre a educação Portuguesa e
a educação inglesaCarlos da Maia – à Inglesa Eusebiozinho – Tradicional
Pedagogo Inglês – Brown Pedagogo Português – Abade Custódio
Contacto com a Natureza
“... Correr, cair, trepar às árvores, molhar-se, apanhar soalheiras, como
um filho de caseiro...”
Permanecia em casa
“... Passava os dias nas saias da titi...”
Aprendizagem de línguas vivas: Inglês
“... Mostrou-lhe o neto que palrava inglês com o Brown...”
Aprendizagem de línguas mortas: Latim
“...a instrução para uma criança não é recitarTityre, tu patulae
recubans...”
Brincadeiras e divertimento
“Estou cansado, governei quatro cavalos...”
Contacto com velhos livros
“... Admirar as pinturas de um enorme e rico volume, «Os
costumes de todos os povos do Universo»...”
Rigor, método e ordem
“...tinha sido educado com uma vara de ferro!...”, “...não tinha a
criança cinco anos já dormia num quarto só, sem lamparina.
Super protecção
“...levava ao colo o Eusebiozinho, que parecia um fardo escuro,
abafado em mantas, com um xale amarrado na cabeça...” , “...nunca o
lavavam para o não constiparem...”
Carlos da Maia – à Inglesa Eusebiozinho – Tradicional
Dever mais importante que a vontade
“...Ainda é muito cedo, Brown, hoje é festa, não me vou deitar!...
Carlos tenha a bondade de marchar já para a cama!” (pág.73)
Suborno
“...e a mamã prometeu-lhe que, se dissesse os versinhos,
dormia essa noite com ela...” (pág. 76)
Desprezo da Religião e do conhecimento teórico
“... É saber factos, noções, coisas úteis, coisas práticas...” (pág.63)
“...e pedira-lhe que lhe dissesse o Acto de Contrição. ... Que nunca
em tal ouvira falar...” (pág.67)
Estudo da Religião
“...a decorar versos, páginas inteiras do «Catecismo de
Perseverança»...” (pág.78)
Exercício físico: ginástica ao ar livre
“...a remar, Sr. Vilaça, como um barqueiro! Sem contar o trapézio, e
as habilidades de palhaço...” (pág.58)
Débil na sua saúde e não tinha actividade física
“...Não tem saúde para essas cavaladas...” (pág.73)
Quem apoiava essa educação:
- Afonso da Maia
- Brown
Quem apoiava essa educação:
- Vilaça
- As Senhoras
- Abade Custódio
Burguesia provinciana de Santa Olávia
• Sociedade fútil, sem cultura, que se preocupava demasiado com as crianças, com
a vida alheia, fazendo da mesma tema das conversas, e sobretudo, valorizavam a
educação Tradicional Portuguesa:
☞ Tia e mãe de Eusebiozinho: representam as senhoras da época, que não
trabalhavam, só cuidavam das crianças e eram senhoras sem cultura e interesses
sociais;
☞Eusebiozinho: que representa a educação retrógrada Portuguesa e a sua
influência no carácter das pessoas.
Burguesia provinciana de Santa Olávia
• Utilização de uma linguagem específica:
☞Linguagem familiar;
☞Rica em diminutivos ( “perninhas flácidas...”,”dissesse os versinhos...”, ”mãozinhas
pendentes...”,”pregados na titi...”);
☞Ironia (”...-Mas é muito esperto, minha rica senhora! – acudiu Vilaça. -É possível –
respondeu secamente a inteligente Silveira...”)
Informação:
‘Afonso comunicou, entretanto, que eram horas de jantar, justificando que havia novas regras,
devido à necessidade de impor um regime a Carlos. Assim almoçava-se às sete, antes de Carlos
partir para a quinta, e jantava-se à uma hora. ‘
No campo, o pequeno-almoço corresponde ao
almoço da cidade, e o almoço ao jantar.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - ResumoSermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - Resumocolegiomb
 
A Educação nos Maias
A Educação nos MaiasA Educação nos Maias
A Educação nos Maiasmauro dinis
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoLurdes Augusto
 
Características poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo ReisCaracterísticas poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo ReisDina Baptista
 
Noite Fechada, de Cesário Verde
Noite Fechada, de Cesário VerdeNoite Fechada, de Cesário Verde
Noite Fechada, de Cesário VerdeDina Baptista
 
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVAMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVEmília Maij
 
Os maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analiseOs maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analisekeve semedo
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesAnaGomes40
 
Power point "Frei Luís de Sousa"
Power point "Frei Luís de Sousa"Power point "Frei Luís de Sousa"
Power point "Frei Luís de Sousa"gracacruz
 
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoClaudia Ribeiro
 
Sermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesSermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesPaula Oliveira Cruz
 
Os Maias estrutura
Os Maias estruturaOs Maias estrutura
Os Maias estruturaCostaIdalina
 
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasFrei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasMaria Rodrigues
 

Mais procurados (20)

Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa  Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
 
Educação n' os maias
Educação n' os maiasEducação n' os maias
Educação n' os maias
 
Sermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - ResumoSermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - Resumo
 
A Educação nos Maias
A Educação nos MaiasA Educação nos Maias
A Educação nos Maias
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousa
 
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
 
O resumo de Os Maias
O resumo de Os MaiasO resumo de Os Maias
O resumo de Os Maias
 
Características poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo ReisCaracterísticas poéticas de Ricardo Reis
Características poéticas de Ricardo Reis
 
Frei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, sínteseFrei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, síntese
 
Noite Fechada, de Cesário Verde
Noite Fechada, de Cesário VerdeNoite Fechada, de Cesário Verde
Noite Fechada, de Cesário Verde
 
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVAMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
 
Os maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analiseOs maias-resumo-e-analise
Os maias-resumo-e-analise
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Power point "Frei Luís de Sousa"
Power point "Frei Luís de Sousa"Power point "Frei Luís de Sousa"
Power point "Frei Luís de Sousa"
 
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição - Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco
 
Os maias personagens
Os maias personagensOs maias personagens
Os maias personagens
 
Sermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos PeixesSermão de Santo António aos Peixes
Sermão de Santo António aos Peixes
 
Os Maias estrutura
Os Maias estruturaOs Maias estrutura
Os Maias estrutura
 
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasFrei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
 
Ricardo Reis
Ricardo ReisRicardo Reis
Ricardo Reis
 

Semelhante a Maias - capitulo 3

A hereditariedade, a educação e o meio em os maias
A hereditariedade, a educação e o meio em os maiasA hereditariedade, a educação e o meio em os maias
A hereditariedade, a educação e o meio em os maiasMaria Rodrigues
 
A Educação nos Maias
A Educação nos MaiasA Educação nos Maias
A Educação nos Maiasnanasimao
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 115-116
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 115-116Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 115-116
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 115-116luisprista
 
Pnaic cultura escrita_e_diversidade_linguistica
Pnaic cultura escrita_e_diversidade_linguisticaPnaic cultura escrita_e_diversidade_linguistica
Pnaic cultura escrita_e_diversidade_linguisticaClaudio Pessoa
 
O Nosso Jornal 2º período 13/14
 O Nosso Jornal 2º período 13/14 O Nosso Jornal 2º período 13/14
O Nosso Jornal 2º período 13/14rutegalvaoloureiro
 
AGRISSÊNIO NOTÍCIAS Nº 606 an 07 fevereiro_2017.ok
AGRISSÊNIO NOTÍCIAS Nº 606 an 07 fevereiro_2017.okAGRISSÊNIO NOTÍCIAS Nº 606 an 07 fevereiro_2017.ok
AGRISSÊNIO NOTÍCIAS Nº 606 an 07 fevereiro_2017.okRoberto Rabat Chame
 
Palestra 03 eurípedes o homem e a missão
Palestra 03 eurípedes o homem e a missãoPalestra 03 eurípedes o homem e a missão
Palestra 03 eurípedes o homem e a missãoJose Ferreira Almeida
 
A arte de falar da morte para criancas
A arte de falar da morte para criancasA arte de falar da morte para criancas
A arte de falar da morte para criancasAna Lúcia Pereira
 
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)Leticia Miura
 
A arte de falar da morte para crianças - paiva, lucelia elizabeth (1)
A arte de falar da morte para crianças  - paiva, lucelia elizabeth (1)A arte de falar da morte para crianças  - paiva, lucelia elizabeth (1)
A arte de falar da morte para crianças - paiva, lucelia elizabeth (1)Talita Alvarenga Alves
 
1ª voz 4ª publicação
1ª voz  4ª publicação1ª voz  4ª publicação
1ª voz 4ª publicaçãomariajoao2013
 
Um probrema sem a menor graça
Um probrema sem a menor graçaUm probrema sem a menor graça
Um probrema sem a menor graçaEdson Virginio
 
A_QUIMBANDA_DE_MAE_IEDA.pdf
A_QUIMBANDA_DE_MAE_IEDA.pdfA_QUIMBANDA_DE_MAE_IEDA.pdf
A_QUIMBANDA_DE_MAE_IEDA.pdfSupervisoPiaget
 
ARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIO
ARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIOARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIO
ARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIO Luciano Alencar
 
Dona Luci - Memórias
Dona Luci - MemóriasDona Luci - Memórias
Dona Luci - MemóriasRose Silva
 

Semelhante a Maias - capitulo 3 (20)

A hereditariedade, a educação e o meio em os maias
A hereditariedade, a educação e o meio em os maiasA hereditariedade, a educação e o meio em os maias
A hereditariedade, a educação e o meio em os maias
 
A Educação nos Maias
A Educação nos MaiasA Educação nos Maias
A Educação nos Maias
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 115-116
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 115-116Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 115-116
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 115-116
 
Irene vasconcelos
Irene vasconcelosIrene vasconcelos
Irene vasconcelos
 
Trisavó de pistola á cinta e outras histórias
Trisavó de pistola á cinta e outras históriasTrisavó de pistola á cinta e outras histórias
Trisavó de pistola á cinta e outras histórias
 
Pnaic cultura escrita_e_diversidade_linguistica
Pnaic cultura escrita_e_diversidade_linguisticaPnaic cultura escrita_e_diversidade_linguistica
Pnaic cultura escrita_e_diversidade_linguistica
 
O Nosso Jornal 2º período 13/14
 O Nosso Jornal 2º período 13/14 O Nosso Jornal 2º período 13/14
O Nosso Jornal 2º período 13/14
 
AGRISSÊNIO NOTÍCIAS Nº 606 an 07 fevereiro_2017.ok
AGRISSÊNIO NOTÍCIAS Nº 606 an 07 fevereiro_2017.okAGRISSÊNIO NOTÍCIAS Nº 606 an 07 fevereiro_2017.ok
AGRISSÊNIO NOTÍCIAS Nº 606 an 07 fevereiro_2017.ok
 
Palestra 03 eurípedes o homem e a missão
Palestra 03 eurípedes o homem e a missãoPalestra 03 eurípedes o homem e a missão
Palestra 03 eurípedes o homem e a missão
 
A arte de falar da morte para criancas
A arte de falar da morte para criancasA arte de falar da morte para criancas
A arte de falar da morte para criancas
 
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)
A arte de falar da morte para criancas ( paiva, lucelia elizabeth)
 
A arte de falar da morte para crianças - paiva, lucelia elizabeth (1)
A arte de falar da morte para crianças  - paiva, lucelia elizabeth (1)A arte de falar da morte para crianças  - paiva, lucelia elizabeth (1)
A arte de falar da morte para crianças - paiva, lucelia elizabeth (1)
 
1ª voz 4ª publicação
1ª voz  4ª publicação1ª voz  4ª publicação
1ª voz 4ª publicação
 
Um probrema sem a menor graça
Um probrema sem a menor graçaUm probrema sem a menor graça
Um probrema sem a menor graça
 
A_QUIMBANDA_DE_MAE_IEDA.pdf
A_QUIMBANDA_DE_MAE_IEDA.pdfA_QUIMBANDA_DE_MAE_IEDA.pdf
A_QUIMBANDA_DE_MAE_IEDA.pdf
 
Perfil_CH301
Perfil_CH301Perfil_CH301
Perfil_CH301
 
Pdf artigo6
Pdf artigo6Pdf artigo6
Pdf artigo6
 
ARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIO
ARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIOARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIO
ARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIO
 
Benavente
BenaventeBenavente
Benavente
 
Dona Luci - Memórias
Dona Luci - MemóriasDona Luci - Memórias
Dona Luci - Memórias
 

Mais de Mónica Martins

Orgaos da união europeia
Orgaos da união europeiaOrgaos da união europeia
Orgaos da união europeiaMónica Martins
 
As mãos dos pretos, Luís Bernardo Honwana
As mãos dos pretos, Luís Bernardo HonwanaAs mãos dos pretos, Luís Bernardo Honwana
As mãos dos pretos, Luís Bernardo HonwanaMónica Martins
 
Ultilização de agua problemas ambientais
Ultilização de agua problemas ambientaisUltilização de agua problemas ambientais
Ultilização de agua problemas ambientaisMónica Martins
 
Estrutura e funcionamento do computador
Estrutura e funcionamento do computador Estrutura e funcionamento do computador
Estrutura e funcionamento do computador Mónica Martins
 
Turimo fluvial e energia hídrica
Turimo fluvial e energia hídricaTurimo fluvial e energia hídrica
Turimo fluvial e energia hídricaMónica Martins
 

Mais de Mónica Martins (9)

Orgaos da união europeia
Orgaos da união europeiaOrgaos da união europeia
Orgaos da união europeia
 
As mãos dos pretos, Luís Bernardo Honwana
As mãos dos pretos, Luís Bernardo HonwanaAs mãos dos pretos, Luís Bernardo Honwana
As mãos dos pretos, Luís Bernardo Honwana
 
Petróleo em Portugal
Petróleo em PortugalPetróleo em Portugal
Petróleo em Portugal
 
Oportunidades UE
Oportunidades UEOportunidades UE
Oportunidades UE
 
Discriminação racial
Discriminação racialDiscriminação racial
Discriminação racial
 
Determinismo radical
Determinismo radical Determinismo radical
Determinismo radical
 
Ultilização de agua problemas ambientais
Ultilização de agua problemas ambientaisUltilização de agua problemas ambientais
Ultilização de agua problemas ambientais
 
Estrutura e funcionamento do computador
Estrutura e funcionamento do computador Estrutura e funcionamento do computador
Estrutura e funcionamento do computador
 
Turimo fluvial e energia hídrica
Turimo fluvial e energia hídricaTurimo fluvial e energia hídrica
Turimo fluvial e energia hídrica
 

Último

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 

Maias - capitulo 3

  • 1. Os MaiasEça De Queiroz José Caetano/Mónica Martins Português 11.8 2014/2015 ☞ Capitulo III
  • 2. Sequências narrativas ☞ Visita de Vilaça a Santa Olávia. ☞ O jantar em honra de Vilaça, com Brown e abade Custódio. ☞ Vilaça observa o comportamento de Carlinhos e as relações afetuosas entre neto e avô. ☞ Visita das irmãs Silveira, com Teresinha e o Eusèbiozinho. ☞ Os homens jogam, as mulheres conversam. ☞ Carlos retira –se às nove horas ☞ D. Ana Silveira reprova a educação de Carlos ☞As manas Silveira retiram-se. ☞Afonso fala de Eusebiozinho. Espaço: Quinta de Santa Olávia, nas margens do Douro. Tempo: ‘(…)Abril, nas vésperas da Páscoa’.
  • 3. Sequências narrativas ☞Vilaça dá informações a Afonso sobre Maria Monforte e entrega-lhe a carta de Alencar - Maria Monforte está em Paris e suposição que a sua filha morrera. Após o jantar e a retirada de todos, Vilaça e Afonso conversam no escritório. Passados dois dias, antes da partida de Vilaça…. ☞Afonso quer recuperar a neta e pede a morada de Alencar a Vilaça. ☞ Vilaça escreve a Afonso dando-lhe a conhecer as informações que Maria Monforte dera Alencar: morrera-lhe a filha em Londres. ☞ Afonso tenta, sem sucesso, certificar-se da morte da neta. Passadas duas semanas…
  • 4. Sequências narrativas ☞ Noticia que Vilaça (pai) morre. Terça-Feira da corrente semana…. ☞Carlos faz o seu primeiro exame com distinção. Passado uns anos, Afonso e Carlos, estão hospedados num Hotel em Coimbra.
  • 5. Confronto entre a educação Portuguesa e a educação inglesaCarlos da Maia – à Inglesa Eusebiozinho – Tradicional Pedagogo Inglês – Brown Pedagogo Português – Abade Custódio Contacto com a Natureza “... Correr, cair, trepar às árvores, molhar-se, apanhar soalheiras, como um filho de caseiro...” Permanecia em casa “... Passava os dias nas saias da titi...” Aprendizagem de línguas vivas: Inglês “... Mostrou-lhe o neto que palrava inglês com o Brown...” Aprendizagem de línguas mortas: Latim “...a instrução para uma criança não é recitarTityre, tu patulae recubans...” Brincadeiras e divertimento “Estou cansado, governei quatro cavalos...” Contacto com velhos livros “... Admirar as pinturas de um enorme e rico volume, «Os costumes de todos os povos do Universo»...” Rigor, método e ordem “...tinha sido educado com uma vara de ferro!...”, “...não tinha a criança cinco anos já dormia num quarto só, sem lamparina. Super protecção “...levava ao colo o Eusebiozinho, que parecia um fardo escuro, abafado em mantas, com um xale amarrado na cabeça...” , “...nunca o lavavam para o não constiparem...”
  • 6. Carlos da Maia – à Inglesa Eusebiozinho – Tradicional Dever mais importante que a vontade “...Ainda é muito cedo, Brown, hoje é festa, não me vou deitar!... Carlos tenha a bondade de marchar já para a cama!” (pág.73) Suborno “...e a mamã prometeu-lhe que, se dissesse os versinhos, dormia essa noite com ela...” (pág. 76) Desprezo da Religião e do conhecimento teórico “... É saber factos, noções, coisas úteis, coisas práticas...” (pág.63) “...e pedira-lhe que lhe dissesse o Acto de Contrição. ... Que nunca em tal ouvira falar...” (pág.67) Estudo da Religião “...a decorar versos, páginas inteiras do «Catecismo de Perseverança»...” (pág.78) Exercício físico: ginástica ao ar livre “...a remar, Sr. Vilaça, como um barqueiro! Sem contar o trapézio, e as habilidades de palhaço...” (pág.58) Débil na sua saúde e não tinha actividade física “...Não tem saúde para essas cavaladas...” (pág.73) Quem apoiava essa educação: - Afonso da Maia - Brown Quem apoiava essa educação: - Vilaça - As Senhoras - Abade Custódio
  • 7. Burguesia provinciana de Santa Olávia • Sociedade fútil, sem cultura, que se preocupava demasiado com as crianças, com a vida alheia, fazendo da mesma tema das conversas, e sobretudo, valorizavam a educação Tradicional Portuguesa: ☞ Tia e mãe de Eusebiozinho: representam as senhoras da época, que não trabalhavam, só cuidavam das crianças e eram senhoras sem cultura e interesses sociais; ☞Eusebiozinho: que representa a educação retrógrada Portuguesa e a sua influência no carácter das pessoas.
  • 8. Burguesia provinciana de Santa Olávia • Utilização de uma linguagem específica: ☞Linguagem familiar; ☞Rica em diminutivos ( “perninhas flácidas...”,”dissesse os versinhos...”, ”mãozinhas pendentes...”,”pregados na titi...”); ☞Ironia (”...-Mas é muito esperto, minha rica senhora! – acudiu Vilaça. -É possível – respondeu secamente a inteligente Silveira...”)
  • 9. Informação: ‘Afonso comunicou, entretanto, que eram horas de jantar, justificando que havia novas regras, devido à necessidade de impor um regime a Carlos. Assim almoçava-se às sete, antes de Carlos partir para a quinta, e jantava-se à uma hora. ‘ No campo, o pequeno-almoço corresponde ao almoço da cidade, e o almoço ao jantar.

Notas do Editor

  1. Para se certificar Afonso escreve ao primo que mora em França, contudo, Maria Monforte já se tinha mudado para Alemanha.