SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
Metodologia Catequética
                                                                                  Autoria de ir. Mary Donzellini, mjc
                                                                              http://marydonzellini.mjc.blogspot.com


A ARTE DE COORDENAR A CATEQUESE
"Necessitamos de coordenadores"!

      Este grito ressoa em diversos campos: social, comercial, político e religioso.
      Muitos problemas religiosos e, principalmente os da catequese, provêm da falta de coor-
denação.
       A Bíblia nos ajuda a pensar na importância da coordenação e liderança, aconselhando-nos
a fazer o seguinte:

        "Escolha entre o povo homens capazes e tementes a Deus, que sejam seguros e inimigos do suborno:
estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez. Eles administrarão regularmente a justiça
para o povo: os assuntos graves, eles trarão a você; os assuntos simples, eles próprios resolverão. Se você
fizer assim e Deus lhe der as instruções, você poderá suportar a tarefa, e o povo voltará para casa em paz"
(Êxodo 18,21-23).

      Para realizar a missão catequética com eficiência, é necessário que o grupo de catequistas
tenha uma coordenação.
      A palavra "coordenação" vem do latim "coordenactio" que significa dispor a ordem, or-
ganizar. Portanto, coordenar é organizar o conjunto, pôr em ordem o que está desordenado. E a
cooperação, a co-responsabilidade entre os iguais.
      Coordenar é fazer com que as atividades catequéticas tenham começo, meio e fim para
que haja maior aproveitamento do grupo. Não há receitas prontas; é necessário viver a
coordenação, treinar a coordenação.
      Os líderes devem ser escolhidos pela comunidade para formar a equipe de coordenação. O
coordenador nunca poderá trabalhar sozinho.
      A equipe de coordenação dá espaço para que todos participem com suas opiniões, facili-
tando o trabalho do grupo e ajudando as pessoas a se tornarem co-responsáveis.

EQUIPE DE COORDENAÇÃO ESTÁ A SERVIÇO:

       O das pessoas: acolhe, anima, confia, faz crescer; compartilha a vida, escuta as
        alegrias e dificuldades, valoriza as pessoas; elimina o medo e é solidária.
       O da comunidade catequizadora: interessa-se, sente-se participante; conhece,
        articula, preocupa-se pela formação de todos os catequistas.
       O da reunião: prepara a reunião, anima, coloca técnicas e dinâmicas de grupo, exigindo
        responsabilidade e participação dos catequistas. Numa reunião, a falta de coordenação
        causa perda de tempo, desperdícios e frustações.

Descubra o COORDENADOR que está dentro de você
      O coordenador é aquele que acredita na missão de comunicador e transmite a mensagem
com entusiasmo contagiante, fazendo com que todos os membros da equipe tenham coragem,
tomem decidamente iniciativa e consigam vencer as dificuldades inerentes ao empreendimento.
      O coordenador é um animador. E o animador é uma pessoa e não um instrumento de
trabalho.
      Animar significa dar vida, criar ambiente propício para o crescimento das pesso-
Metodologia Catequética
                                                                              Autoria de ir. Mary Donzellini, mjc
                                                                          http://marydonzellini.mjc.blogspot.com

      as e para que a comunidade alcance os objetivos próprios. Animar significa incentivar o
crescimento da amizade entre as pessoas do grupo.
      O coordenador é aquele que tem conhecimento não só das qualidades das pessoas, como
também da vida da Igreja. Por isso, tem confiança que, propondo e abrindo caminhos para a
esperança, sustenta a ação. Para acontecer tudo isso, deve procurar participar de treinamentos,
buscando uma crescente formação na arte de ser coordenador.

       Elaborar, de maneira participativa, pequeno projeto para a catequese, destacando o
        objetivo, planejamento participativo, as ações concretas, as reuniões de formação, as
        diversas celebrações e avalições periódicas.
       Promover bom relacionamento entre as pessoas para que caminhem de mãos unidas.
        Valorizar as experiências pessoais e grupais, promovendo novos líderes dentro do grupo.
       Atenuar os conflitos entre catequistas e os membros da comunidade e os pais dos
        catequizandos, estando sempre aberta para o pluralismo e para enfrentar as resistências.
       Incentivar toda a comunidade para que os seus membros se sintam responsáveis,
        assumindo também a missão cate-quizadora.
       Preparar, junto com com o pároco e com os catequistas, um programa de formação e
        acompanhamento dos catequistas.
       Estabelecer critérios para a missão e formação dos catequistas.
       Refletir com os catequistas, com os pais e com a comunidade sobre as necessárias
        mudanças do planejamento.
       Providenciar o material necessário para o bom andamento da catequese.
       Ser presença, força, apoio, estímulo aos catequistas novos e jovens.
       Fortalecer a criatividade: ter amor criativo para fazer crescer a catequese comunitária.

Portanto:
    coordenar    é   servir, em lugar de dominar;
    coordenar    é   buscar os pontos comuns em função da unidade;
    coordenar    é   incentivar a participação de todos;
    coordenar    é   articular pessoas, estruturas e atividades;
    coordenar    é   administrar os conflitos e as tensões.

    Para refletir:
         1. Analise os dois desenhos e descubra as diferenças entre eles.
         2. É importante para os catequistas os trabalhos planejados e coordenados?
         3. Quais os valores da coordenação que vocês encontram na comunidade? E quais os
            contra valores?

Pesquisar:
       A Bíblia nos apresenta algumas referências sobre a qualidade exigida do administrador
        do evangelho. A equipe de coordenação da catequese reforça a sua liderança à luz da
        Palavra de Deus.
       Vamos conferir. Mt 13,44-50; 17,22-27; Mc 4,1-9; 10,17-31; Lc 7,36-50; 9,1-6; 10, 17-
        24; Jo 15, 1-6; ICor 1,10; 12,12-31; 2 Cor 9,1-15; Fil 1,23.



                                                                    Autoria de ir. Mary Donzellini, mjc
                                                           Publicado na Revista ECOando – Ed. Paulus
                                                           Seção - Formação Metodológica – p. 20-21
                                         Ano 1 – n. 4 (dezembro de 2003, janeiro e fevereiro de 2004)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Leitura orante da palavra de deus com a família
Leitura orante da palavra de deus com a famíliaLeitura orante da palavra de deus com a família
Leitura orante da palavra de deus com a famíliaCatequista Josivaldo
 
Catequese Familiar
Catequese FamiliarCatequese Familiar
Catequese FamiliarLucas Cunha
 
Rcc ministério de formação - apostila - 3 - grupos de oração
Rcc   ministério de formação - apostila - 3 - grupos de oraçãoRcc   ministério de formação - apostila - 3 - grupos de oração
Rcc ministério de formação - apostila - 3 - grupos de oraçãocostanombre
 
1º Encontro de Pais e Catequistas 24/05/2012
1º Encontro de Pais e Catequistas 24/05/20121º Encontro de Pais e Catequistas 24/05/2012
1º Encontro de Pais e Catequistas 24/05/2012Adriano de Paula
 
Eucaristia
EucaristiaEucaristia
EucaristiaJean
 
Transição e Implantação de Células nas Igrejas
Transição e Implantação de Células nas IgrejasTransição e Implantação de Células nas Igrejas
Transição e Implantação de Células nas IgrejasEdinéia Almeida
 
Metologia na catequese
Metologia na catequeseMetologia na catequese
Metologia na catequeseJorge Felliphe
 
Sacramento da penitencia
Sacramento da penitenciaSacramento da penitencia
Sacramento da penitenciaBlog VALDERI
 
CAPTANDO A VISÃO DE CÉLULAS
CAPTANDO A VISÃO DE CÉLULASCAPTANDO A VISÃO DE CÉLULAS
CAPTANDO A VISÃO DE CÉLULASIdpb São Jose I
 
Apresentação a iniciação da vida cristã
Apresentação a iniciação da vida cristãApresentação a iniciação da vida cristã
Apresentação a iniciação da vida cristãeusouaimaculada
 
Liderando a célula com paixão
Liderando a célula com paixãoLiderando a célula com paixão
Liderando a célula com paixãoFernando Balthar
 
Uma nova catequese - reflexão para catequese em estilo catecumenal
Uma nova catequese - reflexão para catequese em estilo catecumenalUma nova catequese - reflexão para catequese em estilo catecumenal
Uma nova catequese - reflexão para catequese em estilo catecumenalIRINEU FILHO
 
Apostila ministerio-da-recepcao-convertido
Apostila ministerio-da-recepcao-convertidoApostila ministerio-da-recepcao-convertido
Apostila ministerio-da-recepcao-convertido07071972
 
CNBB documento 107 - Aplicação prática
CNBB documento 107 - Aplicação práticaCNBB documento 107 - Aplicação prática
CNBB documento 107 - Aplicação práticaIRINEU FILHO
 
Estatuto da Igreja Batista do Natal
Estatuto da Igreja Batista do NatalEstatuto da Igreja Batista do Natal
Estatuto da Igreja Batista do NatalViva a Igreja
 

Mais procurados (20)

Material de apoio à iniciação cristã
Material de apoio à iniciação cristãMaterial de apoio à iniciação cristã
Material de apoio à iniciação cristã
 
Organização da catequese
Organização da catequeseOrganização da catequese
Organização da catequese
 
Leitura orante da palavra de deus com a família
Leitura orante da palavra de deus com a famíliaLeitura orante da palavra de deus com a família
Leitura orante da palavra de deus com a família
 
Catequese Familiar
Catequese FamiliarCatequese Familiar
Catequese Familiar
 
Rcc ministério de formação - apostila - 3 - grupos de oração
Rcc   ministério de formação - apostila - 3 - grupos de oraçãoRcc   ministério de formação - apostila - 3 - grupos de oração
Rcc ministério de formação - apostila - 3 - grupos de oração
 
1º Encontro de Pais e Catequistas 24/05/2012
1º Encontro de Pais e Catequistas 24/05/20121º Encontro de Pais e Catequistas 24/05/2012
1º Encontro de Pais e Catequistas 24/05/2012
 
Encontro de Catequistas
Encontro de Catequistas  Encontro de Catequistas
Encontro de Catequistas
 
Eucaristia
EucaristiaEucaristia
Eucaristia
 
Transição e Implantação de Células nas Igrejas
Transição e Implantação de Células nas IgrejasTransição e Implantação de Células nas Igrejas
Transição e Implantação de Células nas Igrejas
 
Metologia na catequese
Metologia na catequeseMetologia na catequese
Metologia na catequese
 
Sacramento da penitencia
Sacramento da penitenciaSacramento da penitencia
Sacramento da penitencia
 
CAPTANDO A VISÃO DE CÉLULAS
CAPTANDO A VISÃO DE CÉLULASCAPTANDO A VISÃO DE CÉLULAS
CAPTANDO A VISÃO DE CÉLULAS
 
Apresentação a iniciação da vida cristã
Apresentação a iniciação da vida cristãApresentação a iniciação da vida cristã
Apresentação a iniciação da vida cristã
 
Liderando a célula com paixão
Liderando a célula com paixãoLiderando a célula com paixão
Liderando a célula com paixão
 
O líder de célula
O líder de célula O líder de célula
O líder de célula
 
Uma nova catequese - reflexão para catequese em estilo catecumenal
Uma nova catequese - reflexão para catequese em estilo catecumenalUma nova catequese - reflexão para catequese em estilo catecumenal
Uma nova catequese - reflexão para catequese em estilo catecumenal
 
Querigma e catequese
Querigma e catequeseQuerigma e catequese
Querigma e catequese
 
Apostila ministerio-da-recepcao-convertido
Apostila ministerio-da-recepcao-convertidoApostila ministerio-da-recepcao-convertido
Apostila ministerio-da-recepcao-convertido
 
CNBB documento 107 - Aplicação prática
CNBB documento 107 - Aplicação práticaCNBB documento 107 - Aplicação prática
CNBB documento 107 - Aplicação prática
 
Estatuto da Igreja Batista do Natal
Estatuto da Igreja Batista do NatalEstatuto da Igreja Batista do Natal
Estatuto da Igreja Batista do Natal
 

Destaque

Catequese dinâmica
Catequese dinâmicaCatequese dinâmica
Catequese dinâmicajcsa.media
 
Formação de Catequistas - 2015
Formação de Catequistas - 2015Formação de Catequistas - 2015
Formação de Catequistas - 2015Morgana Portugal
 
A pessoa do catequista
A pessoa do catequistaA pessoa do catequista
A pessoa do catequistaBruno Costa
 
Organização e gestão na secretaria paroquial
Organização e gestão na secretaria paroquialOrganização e gestão na secretaria paroquial
Organização e gestão na secretaria paroquialConage
 
A importancia do catequista hoje
A importancia do catequista hojeA importancia do catequista hoje
A importancia do catequista hojefagundes_daniel
 
Paróquia comunidade de comunidades
Paróquia comunidade de comunidadesParóquia comunidade de comunidades
Paróquia comunidade de comunidadesBernadetecebs .
 
Formação para animadores (as) de comunidades / CEBs
Formação para animadores (as) de comunidades /  CEBsFormação para animadores (as) de comunidades /  CEBs
Formação para animadores (as) de comunidades / CEBsBernadetecebs .
 
Formação animadores(as) CEBs _2015
Formação animadores(as)  CEBs _2015Formação animadores(as)  CEBs _2015
Formação animadores(as) CEBs _2015Bernadetecebs .
 
Encontros de catequese
Encontros de catequeseEncontros de catequese
Encontros de catequesesheilajo
 
A secretaria paroquial e a comunicação verbal
A secretaria paroquial e  a comunicação verbalA secretaria paroquial e  a comunicação verbal
A secretaria paroquial e a comunicação verbalSumã Pedrosa
 
Formação - Conselho Pastoral Paroquial
Formação - Conselho Pastoral ParoquialFormação - Conselho Pastoral Paroquial
Formação - Conselho Pastoral Paroquialeusouaimaculada
 
Administração eclesial
Administração eclesial Administração eclesial
Administração eclesial Conage
 
Os sacramentos-de-iniciação-cristã-salesianos
Os sacramentos-de-iniciação-cristã-salesianosOs sacramentos-de-iniciação-cristã-salesianos
Os sacramentos-de-iniciação-cristã-salesianosPresentepravoce SOS
 
Formação de Lideranças
Formação de LiderançasFormação de Lideranças
Formação de LiderançasBernadetecebs .
 
Apostila preparação para o batismo
Apostila preparação para o batismoApostila preparação para o batismo
Apostila preparação para o batismoMarcos Luiz DA Silva
 

Destaque (20)

Ficha de inscrição para catequistas
Ficha de inscrição para catequistasFicha de inscrição para catequistas
Ficha de inscrição para catequistas
 
Catequese dinâmica
Catequese dinâmicaCatequese dinâmica
Catequese dinâmica
 
Formação de Catequistas - 2015
Formação de Catequistas - 2015Formação de Catequistas - 2015
Formação de Catequistas - 2015
 
A pessoa do catequista
A pessoa do catequistaA pessoa do catequista
A pessoa do catequista
 
Metodologia catequética
Metodologia catequéticaMetodologia catequética
Metodologia catequética
 
Ficha de inscrição para catequizandos
Ficha de inscrição para catequizandosFicha de inscrição para catequizandos
Ficha de inscrição para catequizandos
 
Organização e gestão na secretaria paroquial
Organização e gestão na secretaria paroquialOrganização e gestão na secretaria paroquial
Organização e gestão na secretaria paroquial
 
A importancia do catequista hoje
A importancia do catequista hojeA importancia do catequista hoje
A importancia do catequista hoje
 
Paróquia comunidade de comunidades
Paróquia comunidade de comunidadesParóquia comunidade de comunidades
Paróquia comunidade de comunidades
 
Formação para animadores (as) de comunidades / CEBs
Formação para animadores (as) de comunidades /  CEBsFormação para animadores (as) de comunidades /  CEBs
Formação para animadores (as) de comunidades / CEBs
 
Formação animadores(as) CEBs _2015
Formação animadores(as)  CEBs _2015Formação animadores(as)  CEBs _2015
Formação animadores(as) CEBs _2015
 
Missão do Catequista
Missão do CatequistaMissão do Catequista
Missão do Catequista
 
Encontros de catequese
Encontros de catequeseEncontros de catequese
Encontros de catequese
 
Catequista nota 10
Catequista nota 10Catequista nota 10
Catequista nota 10
 
A secretaria paroquial e a comunicação verbal
A secretaria paroquial e  a comunicação verbalA secretaria paroquial e  a comunicação verbal
A secretaria paroquial e a comunicação verbal
 
Formação - Conselho Pastoral Paroquial
Formação - Conselho Pastoral ParoquialFormação - Conselho Pastoral Paroquial
Formação - Conselho Pastoral Paroquial
 
Administração eclesial
Administração eclesial Administração eclesial
Administração eclesial
 
Os sacramentos-de-iniciação-cristã-salesianos
Os sacramentos-de-iniciação-cristã-salesianosOs sacramentos-de-iniciação-cristã-salesianos
Os sacramentos-de-iniciação-cristã-salesianos
 
Formação de Lideranças
Formação de LiderançasFormação de Lideranças
Formação de Lideranças
 
Apostila preparação para o batismo
Apostila preparação para o batismoApostila preparação para o batismo
Apostila preparação para o batismo
 

Semelhante a A Arte de Coordenar a Catequese

A arte de liderar como catequista
A arte de liderar como catequistaA arte de liderar como catequista
A arte de liderar como catequistaMary Donzellini MJC
 
Campanha da Fraternidade 2013 apresentacao-3-parte
Campanha da Fraternidade 2013 apresentacao-3-parteCampanha da Fraternidade 2013 apresentacao-3-parte
Campanha da Fraternidade 2013 apresentacao-3-parteBernadetecebs .
 
Campanha da Fraternidade 2013 apresentação - 3ª parte = AGIR
Campanha da Fraternidade 2013 apresentação - 3ª parte = AGIRCampanha da Fraternidade 2013 apresentação - 3ª parte = AGIR
Campanha da Fraternidade 2013 apresentação - 3ª parte = AGIRWilmar Santin
 
Estudo para grupos pequenos
Estudo para grupos pequenosEstudo para grupos pequenos
Estudo para grupos pequenosEuripedes Costa
 
Almanaque de Dinâmicas - Versão Revista e Corrigida.pdf
Almanaque de Dinâmicas - Versão Revista e Corrigida.pdfAlmanaque de Dinâmicas - Versão Revista e Corrigida.pdf
Almanaque de Dinâmicas - Versão Revista e Corrigida.pdfEdvaldo Magalhães Magalhães
 
Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)
Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)
Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)Adriano Alves de Souza
 
O educador cristão em tempos de mudança (afonso murad)
O educador cristão em tempos de mudança (afonso murad)O educador cristão em tempos de mudança (afonso murad)
O educador cristão em tempos de mudança (afonso murad)Afonso Murad (FAJE)
 
Gestao e espiritualidade diante da inovacao, humanismo solidario e sustentabi...
Gestao e espiritualidade diante da inovacao, humanismo solidario e sustentabi...Gestao e espiritualidade diante da inovacao, humanismo solidario e sustentabi...
Gestao e espiritualidade diante da inovacao, humanismo solidario e sustentabi...Afonso Murad (FAJE)
 

Semelhante a A Arte de Coordenar a Catequese (20)

A arte de liderar como catequista
A arte de liderar como catequistaA arte de liderar como catequista
A arte de liderar como catequista
 
Preparando encontros
Preparando encontrosPreparando encontros
Preparando encontros
 
Gestão e espiritualidade (1)
Gestão e espiritualidade (1)Gestão e espiritualidade (1)
Gestão e espiritualidade (1)
 
Gestão e espiritualidade moc
Gestão e espiritualidade mocGestão e espiritualidade moc
Gestão e espiritualidade moc
 
formação para catequistas
formação para catequistasformação para catequistas
formação para catequistas
 
Campanha da Fraternidade 2013 apresentacao-3-parte
Campanha da Fraternidade 2013 apresentacao-3-parteCampanha da Fraternidade 2013 apresentacao-3-parte
Campanha da Fraternidade 2013 apresentacao-3-parte
 
Campanha da Fraternidade 2013 apresentação - 3ª parte = AGIR
Campanha da Fraternidade 2013 apresentação - 3ª parte = AGIRCampanha da Fraternidade 2013 apresentação - 3ª parte = AGIR
Campanha da Fraternidade 2013 apresentação - 3ª parte = AGIR
 
Manual escola de lideres
Manual escola de lideresManual escola de lideres
Manual escola de lideres
 
Estudo para grupos pequenos
Estudo para grupos pequenosEstudo para grupos pequenos
Estudo para grupos pequenos
 
Almanaque de Dinâmicas - Versão Revista e Corrigida.pdf
Almanaque de Dinâmicas - Versão Revista e Corrigida.pdfAlmanaque de Dinâmicas - Versão Revista e Corrigida.pdf
Almanaque de Dinâmicas - Versão Revista e Corrigida.pdf
 
A utilização do método VJA para atingir a finalidade do MCC
A utilização do método VJA para atingir a finalidade do MCCA utilização do método VJA para atingir a finalidade do MCC
A utilização do método VJA para atingir a finalidade do MCC
 
liderança
liderançaliderança
liderança
 
Liderança2
Liderança2Liderança2
Liderança2
 
A transformação dos ambientes através das PCFs
A transformação dos ambientes através das PCFsA transformação dos ambientes através das PCFs
A transformação dos ambientes através das PCFs
 
Absg 12-q2-p-l09-t
Absg 12-q2-p-l09-tAbsg 12-q2-p-l09-t
Absg 12-q2-p-l09-t
 
Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)
Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)
Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)
 
A Comunicacao na Catequese
A Comunicacao na CatequeseA Comunicacao na Catequese
A Comunicacao na Catequese
 
Gestão eficaz e carisma
Gestão eficaz e carismaGestão eficaz e carisma
Gestão eficaz e carisma
 
O educador cristão em tempos de mudança (afonso murad)
O educador cristão em tempos de mudança (afonso murad)O educador cristão em tempos de mudança (afonso murad)
O educador cristão em tempos de mudança (afonso murad)
 
Gestao e espiritualidade diante da inovacao, humanismo solidario e sustentabi...
Gestao e espiritualidade diante da inovacao, humanismo solidario e sustentabi...Gestao e espiritualidade diante da inovacao, humanismo solidario e sustentabi...
Gestao e espiritualidade diante da inovacao, humanismo solidario e sustentabi...
 

Mais de Mary Donzellini MJC

Ecoando Junho - 2014 | Agosto 2014
Ecoando Junho - 2014 | Agosto 2014Ecoando Junho - 2014 | Agosto 2014
Ecoando Junho - 2014 | Agosto 2014Mary Donzellini MJC
 
A alegria no encontro catequético
A alegria no encontro catequéticoA alegria no encontro catequético
A alegria no encontro catequéticoMary Donzellini MJC
 
Jovens, Meio de Comunicação Social e Senso Crítico.
Jovens, Meio de Comunicação Social e Senso Crítico.Jovens, Meio de Comunicação Social e Senso Crítico.
Jovens, Meio de Comunicação Social e Senso Crítico.Mary Donzellini MJC
 
Ecoando nº 43 Catequese Crismal
Ecoando nº 43 Catequese CrismalEcoando nº 43 Catequese Crismal
Ecoando nº 43 Catequese CrismalMary Donzellini MJC
 
Os Jovens e o projeto pessoal de vida
Os Jovens e o projeto pessoal de vidaOs Jovens e o projeto pessoal de vida
Os Jovens e o projeto pessoal de vidaMary Donzellini MJC
 
Mês da Bíblia - 2012 -Evangelho de São Marcos
Mês da Bíblia - 2012 -Evangelho de São MarcosMês da Bíblia - 2012 -Evangelho de São Marcos
Mês da Bíblia - 2012 -Evangelho de São MarcosMary Donzellini MJC
 
Conteúdo em Comemoração dos 50 anos do início do Concílio Vaticano II
Conteúdo em Comemoração dos 50 anos do início do Concílio Vaticano IIConteúdo em Comemoração dos 50 anos do início do Concílio Vaticano II
Conteúdo em Comemoração dos 50 anos do início do Concílio Vaticano IIMary Donzellini MJC
 
Êxodo - A caminhada do povo de Deus
Êxodo - A caminhada do povo de Deus Êxodo - A caminhada do povo de Deus
Êxodo - A caminhada do povo de Deus Mary Donzellini MJC
 
Mês da Bíblia - História de Israel - Aliança
Mês da Bíblia  - História de Israel - AliançaMês da Bíblia  - História de Israel - Aliança
Mês da Bíblia - História de Israel - AliançaMary Donzellini MJC
 

Mais de Mary Donzellini MJC (12)

Ecoando Junho - 2014 | Agosto 2014
Ecoando Junho - 2014 | Agosto 2014Ecoando Junho - 2014 | Agosto 2014
Ecoando Junho - 2014 | Agosto 2014
 
A alegria no encontro catequético
A alegria no encontro catequéticoA alegria no encontro catequético
A alegria no encontro catequético
 
Jovens, Meio de Comunicação Social e Senso Crítico.
Jovens, Meio de Comunicação Social e Senso Crítico.Jovens, Meio de Comunicação Social e Senso Crítico.
Jovens, Meio de Comunicação Social e Senso Crítico.
 
Ecoando 37 - Maria na Catequese
Ecoando 37 - Maria na CatequeseEcoando 37 - Maria na Catequese
Ecoando 37 - Maria na Catequese
 
Ecoando nº 43 Catequese Crismal
Ecoando nº 43 Catequese CrismalEcoando nº 43 Catequese Crismal
Ecoando nº 43 Catequese Crismal
 
Os Jovens e o projeto pessoal de vida
Os Jovens e o projeto pessoal de vidaOs Jovens e o projeto pessoal de vida
Os Jovens e o projeto pessoal de vida
 
Mês da Bíblia - 2012 -Evangelho de São Marcos
Mês da Bíblia - 2012 -Evangelho de São MarcosMês da Bíblia - 2012 -Evangelho de São Marcos
Mês da Bíblia - 2012 -Evangelho de São Marcos
 
Conteúdo em Comemoração dos 50 anos do início do Concílio Vaticano II
Conteúdo em Comemoração dos 50 anos do início do Concílio Vaticano IIConteúdo em Comemoração dos 50 anos do início do Concílio Vaticano II
Conteúdo em Comemoração dos 50 anos do início do Concílio Vaticano II
 
Mistagogia
MistagogiaMistagogia
Mistagogia
 
Comunidade de amor
Comunidade de amorComunidade de amor
Comunidade de amor
 
Êxodo - A caminhada do povo de Deus
Êxodo - A caminhada do povo de Deus Êxodo - A caminhada do povo de Deus
Êxodo - A caminhada do povo de Deus
 
Mês da Bíblia - História de Israel - Aliança
Mês da Bíblia  - História de Israel - AliançaMês da Bíblia  - História de Israel - Aliança
Mês da Bíblia - História de Israel - Aliança
 

Último

Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxLennySilva15
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .Steffany69
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaSammis Reachers
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 

Último (14)

Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 

A Arte de Coordenar a Catequese

  • 1. Metodologia Catequética Autoria de ir. Mary Donzellini, mjc http://marydonzellini.mjc.blogspot.com A ARTE DE COORDENAR A CATEQUESE "Necessitamos de coordenadores"! Este grito ressoa em diversos campos: social, comercial, político e religioso. Muitos problemas religiosos e, principalmente os da catequese, provêm da falta de coor- denação. A Bíblia nos ajuda a pensar na importância da coordenação e liderança, aconselhando-nos a fazer o seguinte: "Escolha entre o povo homens capazes e tementes a Deus, que sejam seguros e inimigos do suborno: estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez. Eles administrarão regularmente a justiça para o povo: os assuntos graves, eles trarão a você; os assuntos simples, eles próprios resolverão. Se você fizer assim e Deus lhe der as instruções, você poderá suportar a tarefa, e o povo voltará para casa em paz" (Êxodo 18,21-23). Para realizar a missão catequética com eficiência, é necessário que o grupo de catequistas tenha uma coordenação. A palavra "coordenação" vem do latim "coordenactio" que significa dispor a ordem, or- ganizar. Portanto, coordenar é organizar o conjunto, pôr em ordem o que está desordenado. E a cooperação, a co-responsabilidade entre os iguais. Coordenar é fazer com que as atividades catequéticas tenham começo, meio e fim para que haja maior aproveitamento do grupo. Não há receitas prontas; é necessário viver a coordenação, treinar a coordenação. Os líderes devem ser escolhidos pela comunidade para formar a equipe de coordenação. O coordenador nunca poderá trabalhar sozinho. A equipe de coordenação dá espaço para que todos participem com suas opiniões, facili- tando o trabalho do grupo e ajudando as pessoas a se tornarem co-responsáveis. EQUIPE DE COORDENAÇÃO ESTÁ A SERVIÇO:  O das pessoas: acolhe, anima, confia, faz crescer; compartilha a vida, escuta as alegrias e dificuldades, valoriza as pessoas; elimina o medo e é solidária.  O da comunidade catequizadora: interessa-se, sente-se participante; conhece, articula, preocupa-se pela formação de todos os catequistas.  O da reunião: prepara a reunião, anima, coloca técnicas e dinâmicas de grupo, exigindo responsabilidade e participação dos catequistas. Numa reunião, a falta de coordenação causa perda de tempo, desperdícios e frustações. Descubra o COORDENADOR que está dentro de você O coordenador é aquele que acredita na missão de comunicador e transmite a mensagem com entusiasmo contagiante, fazendo com que todos os membros da equipe tenham coragem, tomem decidamente iniciativa e consigam vencer as dificuldades inerentes ao empreendimento. O coordenador é um animador. E o animador é uma pessoa e não um instrumento de trabalho. Animar significa dar vida, criar ambiente propício para o crescimento das pesso-
  • 2. Metodologia Catequética Autoria de ir. Mary Donzellini, mjc http://marydonzellini.mjc.blogspot.com as e para que a comunidade alcance os objetivos próprios. Animar significa incentivar o crescimento da amizade entre as pessoas do grupo. O coordenador é aquele que tem conhecimento não só das qualidades das pessoas, como também da vida da Igreja. Por isso, tem confiança que, propondo e abrindo caminhos para a esperança, sustenta a ação. Para acontecer tudo isso, deve procurar participar de treinamentos, buscando uma crescente formação na arte de ser coordenador.  Elaborar, de maneira participativa, pequeno projeto para a catequese, destacando o objetivo, planejamento participativo, as ações concretas, as reuniões de formação, as diversas celebrações e avalições periódicas.  Promover bom relacionamento entre as pessoas para que caminhem de mãos unidas. Valorizar as experiências pessoais e grupais, promovendo novos líderes dentro do grupo.  Atenuar os conflitos entre catequistas e os membros da comunidade e os pais dos catequizandos, estando sempre aberta para o pluralismo e para enfrentar as resistências.  Incentivar toda a comunidade para que os seus membros se sintam responsáveis, assumindo também a missão cate-quizadora.  Preparar, junto com com o pároco e com os catequistas, um programa de formação e acompanhamento dos catequistas.  Estabelecer critérios para a missão e formação dos catequistas.  Refletir com os catequistas, com os pais e com a comunidade sobre as necessárias mudanças do planejamento.  Providenciar o material necessário para o bom andamento da catequese.  Ser presença, força, apoio, estímulo aos catequistas novos e jovens.  Fortalecer a criatividade: ter amor criativo para fazer crescer a catequese comunitária. Portanto:  coordenar é servir, em lugar de dominar;  coordenar é buscar os pontos comuns em função da unidade;  coordenar é incentivar a participação de todos;  coordenar é articular pessoas, estruturas e atividades;  coordenar é administrar os conflitos e as tensões. Para refletir: 1. Analise os dois desenhos e descubra as diferenças entre eles. 2. É importante para os catequistas os trabalhos planejados e coordenados? 3. Quais os valores da coordenação que vocês encontram na comunidade? E quais os contra valores? Pesquisar:  A Bíblia nos apresenta algumas referências sobre a qualidade exigida do administrador do evangelho. A equipe de coordenação da catequese reforça a sua liderança à luz da Palavra de Deus.  Vamos conferir. Mt 13,44-50; 17,22-27; Mc 4,1-9; 10,17-31; Lc 7,36-50; 9,1-6; 10, 17- 24; Jo 15, 1-6; ICor 1,10; 12,12-31; 2 Cor 9,1-15; Fil 1,23. Autoria de ir. Mary Donzellini, mjc Publicado na Revista ECOando – Ed. Paulus Seção - Formação Metodológica – p. 20-21 Ano 1 – n. 4 (dezembro de 2003, janeiro e fevereiro de 2004)