O documento discute estratégias para a Escola Bíblica ser relevante no século XXI. Apresenta três ações da Grande Comissão de Jesus: fazer discípulos, batizá-los e ensiná-los. Argumenta que as igrejas correm o risco de gerar "órfãos espirituais" se negligenciarem o discipulado após a evangelização. Também discute o papel do professor e recursos audiovisuais para engajar alunos adultos.
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Apostila de Escola Bíblica/Discipulado.Minicurso - 2012
1. Minicurso
A MISSÃO DE ENSINAR. | Pr.Manoel Delgado Jr.
MINICURSO ESCOLA BÍBLICA/DISCIPULADO
2. [ESCOLA BÍBLICA/DISCIPULADO] Minicurso
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01-Fatores que levam a mudança!
Introdução
Lester Thurow, um economista do MIT aborda no seu instigante
livro denominado, Cabeça a Cabeça, a batalha econômica entre
EUA, Japão e Europa1 os fatores que levam as grandes empresas, e
as nações a mudança. Para ele, a mudança ocorre por dois fatores
primordiais: Em primeiro lugar, o fracasso impõe mudanças, o que
pode facilmente ser constatado, porém Thurow apresenta que o outro
fator que mais tem levado a mudanças, é o sucesso.
Para comprovar a sua tese ele vai apresentar um conceito da
teoria sistêmica, demonstrando que o sucesso também resulta em
mudanças. Poderíamos ilustrar o seu argumento no gráfico abaixo:
1
THUROW, Lester, Cabeça a Cabeça, A batalha econômica entre EUA, Japão e Europa.
Realidade A Projeto A
Nova
Realidade B
Realidade B ProjetoB Nova Realidade C
Gráfico 1
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Um pouco de História
Século XIX
A Escola Bíblica nasceu na
Inglaterra, no contexto da Revolução
Industrial, do Grande Despertamento
Religioso, da Abolição da Escravatura.
Ela surge num primeiro momento
como uma iniciativa da Igreja visando
responder a necessidade de amparo e
formação das crianças carentes da
Inglaterra de então.
Este esforço combinado com o
movimento de orfanatos resultou em
mudanças sociais, tais iniciativas que
geraram profundo impacto social naquele
período.
Século XX
Num segundo momento, devido às
próprias mudanças sociais, ocorridas
naquele período, como o avanço das leis
trabalhistas, e a universalização do
ensino, a Escola Bíblica passa a ser agora
uma ferramenta para o ensino bíblico e
teológico no interior das igrejas, além de
estratégia evangelização.
O movimento
de EBD:
Foi uma iniciativa da Igreja;
Respondeu as necessidades
práticas de sua época;
Desenvolveu parcerias
estratégicas;
Adaptou-se com o tempo a
outras necessidades;
Mudou os indicadores sociais;
Foi uma estrutura a serviço da
missão da Igreja;
Tornou-se um modelo
difundido e valorizado;
Extrapolou barreiras nacionais
e denominacionais;
Utilizou os melhores métodos e
recursos disponíveis em sua
época .
Um exemplo
de sucesso!
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Surge então a EBD nos moldes como
se tornou conhecida no século XX. Este
modelo teve também grande sucesso e
devido a este sucesso que o mesmo foi
amplamente difundido nas igrejas
evangélicas em todo mundo, tendo
reinado soberano, como grande estratégia
das Igrejas até a década de 60.
No século XX tivemos o advento de
duas grandes guerras mundiais, do
movimento por uma nova escola,
presenciamos a revolução cultural,
midiática e digital gerando o aumento do
acesso ao saber, gerando formas
alternativas de conhecimento,
testemunhamos uma profunda crise
institucional gerada “cultura pós-
moderna” que tem caracterizado a
sociedade desde a queda do muro de
Berlim.
Século XXI
Iniciamos o século XXI, com as EBD’s
com diminuição do número de alunos, com
o surgimento de modelos alternativos,
com uma profunda reflexão da liderança
da Igreja sobre o seu papel, e uma
indagação: Será o fim da Escola Bíblica
Dominical?
Conclusão
A resposta a esta pergunta
dependerá da capacidade de
compreendermos o nosso contexto, e
darmos passos concretos rumo ao sucesso
nesta geração.
“Precisamos, como
igreja atualizar a
Escola Bíblica
respondendo a
pergunta como ser
relevante hoje.”
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Perguntas para Reflexão:
1- Que característica do movimento de EBD mais chamou
a sua atenção?
2- Quais são os pontos em sua EB/Discipulado que mais
tem obtido sucesso?
3- A sua EB/Discipulado está alinhada com as
metodologias e recursos da educação de hoje? Por quê?
4- Quais são em sua opinião, os fatores que mais tem
afastado os alunos das EBD´s/Projetos de Discipulado?
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02- O que são estruturas funcionais?
Introdução
Você sabia que o carvão e o diamante
possuem a mesma composição química?
Sim os dois materiais possuem a mesma
configuração básica com relação aos
elementos da tabela periódica, a diferença
básica está na estrutura destes elementos.
O que separa o carvão do diamante é a sua
organização. Toda vez que você ouvir que
estruturas não são importantes lembre-
se do carvão e do diamante.
Eclesiástico e Paraeclesiástico
De acordo com Howard Snyder2
, as
estruturas na Igreja se dividem em
eclesiásticas e paraeclesiásticas. As
estruturas eclesiásticas são aquelas
estruturas essenciais a Igreja de Cristo
de todos os tempos, e de todas as
culturas; o segundo grupo, o das
2
SNYDER, Howard, A comunidade do Rei, ABU Editora,
“A consideração
crucial das
estruturas passa a
ser a sua relevância
funcional.”
Howard Snyder
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paraeclesiásticas, seria o de estruturas que
foram criadas ao longo da história para
servir a Igreja.
Se as estruturas eclesiásticas são uma
instituição divina imediata. As estruturas
para eclesiásticas são uma criação da Igreja
para o serviço da mesma.
Eclesiástica Paraeclesiástica
Criação de Deus Criação Humana
Fato Espiritual Fato Sociológico
Transcultural Cultural
Agente Divino Agente Humano
Revelação Divina Tradição Humana
Eterna Temporal
Essencial Dispensável
Estruturas Funcionais
Christian Schwarz em sua pesquisa
sobre o crescimento da igreja apresentou
as estruturas funcionais3
como uma das
principais características para uma igreja se
desenvolver naturalmente.
Estruturas a serviço da vida
Para Schwarz, uma grande barreira
para se compreender a importância das
estruturas para o desenvolvimento da igreja
consiste em considerarmos “estruturas” e
“vida” como conceitos antagônicos.
3
SCHWARZ, Christian, O Desenvolvimento Natural da Igreja, Ed. Esperança, pág. 29
“Na criação de
Deus as estruturas
e a vida estão
inteiramente
ligados.”
Christian Schwarz
8. [ESCOLA BÍBLICA/DISCIPULADO] Minicurso
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Para refletir:
Que nós possamos buscar a ajuda do
Santo Espírito de Deus para que Ele possa
revitalizar a igreja e adequar as nossas
estruturas.
“Toda vez que você
ouvir que
estruturas não são
importantes
lembre-se do
carvão e do
diamante.”
“Quando Deus sopra o seu
Espírito neste amontoado de
terra, surge à forma, surge à
vida. Um ato semelhante ocorre
nas igrejas em que Deus
derrama o seu Espírito; Ele
concede forma para estas
Igrejas.” Christian Schwarz.
“A terra era sem forma e vazia,
havia trevas sobre a face do abismo
e o Espírito de Deus pairava sobre
a face das águas.” Gênesis1:2
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Perguntas para Reflexão:
1- A partir da ilustração do carvão e do diamante
responda: O que em meu ministério de EB/Discipulado
hoje mais se assemelha ao carvão?
2- De acordo com o que você aprendeu o que são
estruturas funcionais?
3- Para Howard Snyder, quais são as duas estruturas
básicas das igrejas?
4- “Estruturas” e “Vida” inimigos ou aliados ? Responda
conforme a sua avaliação.
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03- Olhando para a missão:
O que precisa ser feito?
Introdução
1- Com a ressurreição Cristo reina sobre tudo! v.18
Jesus possui autoridade. Autoridade lhe foi dada no céu, sobre todos
os santos anjos, nas regiões celestiais sobre todos os principados e
potestades do mal. Ele está sentado à direita de Deus Pai num
magnífico trono e a visão que possuímos Dele é a de um Rei
Glorificado.
Na terra, ele reina sobre tudo: sobre o mundo, as condições
climáticas, sobre as circunstâncias da vida, sobre os povos, línguas e
nações. Ele estabeleceu no mundo o seu reino eterno, como os
primeiros raios de sol de um novo dia, anunciando que uma nova
época se aproxima. E a igreja é uma agencia deste Reino.
“O reino dos Céus já iniciou se vocês não viram é por que ele não vem
com visível aparência.”
“18 Jesus, aproximando-se, falou-lhes,
dizendo: Toda a autoridade me foi dada
no céu e na terra.
19 Ide, portanto, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 ensinando-os a guardar todas as
coisas que vos tenho ordenado. E eis
que estou convosco todos os dias até à
consumação do século.” - Mateus 28:18-19
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2- As três ações da grande
comissão v.19
De acordo com texto, podemos perceber
três ações muito claras sobre a missão que
Jesus confiou à Igreja: (01) “Ide, portanto,
fazei discípulos” – sobre esta expressão
duas coisas devem ser ditas: Primeiro, ela é
um imperativo (uma ordem); Segundo, ela é
uma ação contínua (um gerúndio).
Em português esta expressão poderia ser
traduzida desta maneira:“Vocês devem ir
pelo mundo fazendo discípulos”. O que
significa? Que “até a consumação do
século” a igreja deveria todos os dias
ocupar-se com a missão de fazer discípulos
de todas as nações. De que maneira deve
ser feito?
(02) “Batizando-os em nome do Pai, do
Filho, do Espírito Santo”.Um
reconhecimento público e comunitário do
senhorio de Cristo na vida assim como a
integração em uma comunidade de fé.
(03) “Ensinando-os a guardar tudo que
vos tenho ordenado”. Os discípulos
deveriam aprender a obedecer todos as
ordens do mestre).
“Na maioria das igrejas
os convertidos são
simplesmente
adicionados ao rol de
membros e
abandonados a
cuidarem
espiritualmente de si
mesmos. É doloroso
afirmar, mas o fato é de
que existem muitos
órfãos e poucos pais
espirituais em nossas
igrejas.” Waylon More.
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É necessário restaurarmos nossa compreensão sobre a missão da
igreja, pois, não existimos apenas para evangelizar, mas também para
fazer discípulos. A evangelização é a primeira etapa da grande
comissão, mas jamais o seu término. Não podemos correr o risco de
nos tornarmos uma igreja que gere órfãos espirituais. Concluímos esta
reflexão sobre a missão da Igreja com estas palavras de Jesus:
“E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do
século.”
Perguntas para Reflexão:
1- Quais são as três ações da grande comissão?
2- Em sua opinião qual é o risco de negligenciarmos
alguma destas áreas?
3- Para Waylon More, qual é o grande risco que as
igrejas correm ao negligenciar o discipulado?
4- Em sua opinião, de onde virá à força para cumprirmos
esta grande tarefa?
REVISÃO: AS TRÊS AÇÕES DA GRANDE COMISSÃO:
1- Fazer discípulos;
2-Batiza-los em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo;
3- Ensiná-los a guardar tudo o que o Mestre ensinou.
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04- O professor e os alunos.
Papel e recursos do Professor; O Perfil dos alunos.
“Adulto é aquela pessoa madura o suficiente para assumir as
responsabilidades por seus atos diante da sociedade. Ele tem
plena consciência de suas ações e pode tomar decisões
responsáveis em sua vida.” - ZEZINA BELLAN PEDAGOGA E
PROFESSORA.
“Adulto é aquele indivíduo que, além de ocupar o status definido
pela sociedade, tem capacidade reprodutiva, é psiquicamente
independente, é capaz de responder por seus direitos e deveres no
convívio social.” - ARI BATISTA DE OLIVEIRA, MESTRE EM
ANDRAGOGIA.
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Perguntas para Reflexão:
1- Como os recursos audiovisuais podem ser utilizados
para o ensino da Palavra de Deus?
2- Das características do professor(a) eficaz qual delas
você considera mais importante? Como poderíamos
desenvolver esta característica?
3- Quais são os diferentes grupos que precisam de
ensino hoje na igreja? Como este ensino poderia
aplicado?
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05- O modelo de Efésios 4:11-12
O papel de liderança capacitadora.
Liderança Treinamento Serviço
“E ele mesmo concedeu uns para
apóstolos, outros para profetas,
outros para evangelistas e outros
para pastores e mestres, com
vistas ao aperfeiçoamento dos
santos para o desempenho do seu
serviço, para a edificação do corpo
de Cristo.” Efésios 4:11-12
Perguntas para Reflexão:
1- Analise esta frase: “O objetivo da liderança é o de
capacitar a equipe para que os objetivos da instituição
sejam plenamente cumpridos.”
2- De acordo com Efésios 4:11-12 qual é o papel da
liderança da igreja, qual é o papel de cada membro,
qual é o propósito, ou a missão da igreja?
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06- A equipe:
Coordenadores, professores,monitores, equipe de apoio.
Coordenação – Responsável pelo planejamento,
campanha de matrículas, treinamento/acompanhamento
de professores, superintendência dos trabalhos;
Professores - Responsável pela sua sala de aula,
preparar aulas, estudar a lição, acompanhar e motivar
os alunos;
Equipe de Apoio – Responsável pelo apoio
logístico, preparação das salas, ponte entre a
coordenação e a sala de aula;
Monitores – Aluno(a) voluntário(a) responsável
por auxiliar o professor em sala de aula, trabalha em
parceria com a equipe de apoio;
Salas de aula - Espaço da relação ensino-
aprendizagem, precisa ser adequado ao propósito da
escola.
COORDENAÇÃO
PROFESSORES
MONITORES SALAS
MONITORES SALAS
MONITORES SALAS
EQUIPE DE
APOIO
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07- Os desafios da PÓS-MODERNIDADE.
A sociedade em que vivemos...
Em nossa sociedade temos visto o esfacelamento das estruturas
sociais;
Neste processo a família tem sido seriamente afetada;
Também temos visto a crise de credibilidade nas instituições;
Percebemos uma profunda crise ética na sociedade
especialmente na liderança em geral;
Em nossas igrejas locais temos visto a necessidade de uma
avaliação dos programas, departamentos e ministérios tendo
em vista a missão da Igreja;
Assim neste contexto, surgem demandas ligadas ao treinamento
prático dos ministérios visando uma revitalização dos mesmos;
“Pós-modernidade é uma linha de
pensamento que questiona as noções
clássicas de verdade, razão, identidade
e objetividade, a ideia de progresso ou
emancipação universal, os sistemas
únicos, as grandes narrativas ou os
fundamentos definitivos de explicação.
(...) vê o mundo como contingente,
gratuito, diverso, instável, imprevisível,
um conjunto de culturas ou
interpretações desunificadas gerando
certo grau de ceticismo em relação à
objetividade da verdade, da história e
das normas, em relação às
idiossincrasias e à coerência de
identidades” - EAGLETON, T. As Ilusões do
Pós-modernismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1996.
19. [ESCOLA BÍBLICA/DISCIPULADO] Minicurso
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Como fazer com que o ministério de educação cristã da igreja,
torne RELEVANTE o ensino da PALAVRA DE DEUS, neste cenário
de tantas mudanças?
Perguntas para Reflexão:
1- Como o setor de ensino da igreja pode responder as
seguintes realidades:
a.) Índice de divórcio em crescimento, e de famílias não
tradicionais?
b.) Conflitos entre fé e ciência no contexto escolar?
c.) Índice crescente de inadimplência e endividamento
da sociedade?
d.)Aumento da violência doméstica, e do uso de
entorpecentes no contexto das famílias brasileiras?
e.)Pessoas “SEM-IGREJA” que possuem resistência a
religião mas desejam conhecer mais sobre Jesus?
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08- Roteiro para o planejamento;
Planejamento, plano de ação, calendário letivo.
No debate sobre Igreja X
Empresa é comum escutarmos
de um dos polos da discussão
que a administração de igrejas
não tem nada em comum com
o gerenciamento de empresas,
sendo a secularização,
humanismo e a ganância
oriunda da lógica de mercado,
os grandes inimigos a serem
combatidos nas igrejas locais.
No outro extremo costuma-se dizer que a igreja deveria funcionar como uma
empresa, no sentido de ter um alto padrão de qualidade e de compromisso na
prestação dos serviços, critica-se por sua vez, o provincianismo, a falta de
papéis claros e o descuido com a eficiência e a transparência, e a justificação
de desempenhos ruins, com base em espiritualizações, teologizações. Já ouvi
de um líder eclesiástico certa vez, que a igreja deveria funcionar como
empresa e servir como um ministério.
Concordo que existem perigos de ambos os lados, especialmente pela
confusão de conceitos e desrespeito ao caráter específico de cada esfera de
atuação. Para não falar da má-fé de alguns, que confundem ganância com
eficiência gerencial, e humildade com ineficiência prática.
Mas do meio deste embate todo eu me pergunto: Por que não poderíamos
conciliar excelência e compromisso? Teologia de boa qualidade com uma
motivação altruísta? Por que não poderíamos conciliar eficiência gerencial
com a uma visão do Reino de Deus?
#Mt.25:14-30 #1Reis 4:4-9#1Co.4:1-9 #Pv.22:29