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2013©LARES
DEFINIÇÃO
“O trabalho é inerente à condição humana. Por meio do
trabalho o ser humano desenvolve suas potencialidades, ao
mesmo tempo em que recebe e expressa solidariedade. Por isso
o trabalho não deve ser tratado como simples mercadoria,
devendo ser reconhecido como um direito individual e um dever
social, que deve ser exercido em condições justas”
A.Prazer e bem-estar: salário/renda permite aquisição de bens
diversos, provimento pessoal e familiar, sentimento de utilidade e
pertencimento.
B.Angústia e sofrimento: condições e organização inadequadas.
C.Identidade social: médico, comerciante, motorista, bancário, gari.
SAÚDE MENTAL E TRABALHO
(Dalmo Dallari. Direitos humanos e cidadania)
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TRABALHADOR: biopsicossocial (subjetividade,
linguagem, raciocínio critico, afetividade).
TRABALHO: bem organizado contribui para o
desenvolvimento da inteligência, criatividade, relações
interpessoais.
GLOBALIZAÇÃO: alterou nossa relação com o
trabalho, novos modos de sofrimento psíquico
(supervalorização da ação, pró-ativivismo, obrigação
de ser forte, desafios permanentes, gestão da
excelência).
SAÚDE MENTAL E TRABALHO
(Christophe Dejours, Psiquiatra e Psicanalista)
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CONDIÇÕES DE TRABALHO condições
físicas, químicas e biológicas do ambiente de trabalho
(temperatura, vibrações, radiações, poeiras, ruídos)
afetam as condições físicas do trabalhador.
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO divisão
técnica e social (hierarquia, controle sobre o processo
de trabalho, autonomia, ritmo, jornada/pausas e o
controle desses por parte da empresa, relações
interpessoais) afeta a saúde mental do trabalhador.
(Christophe Dejours, Psiquiatra e Psicanalista)
SAÚDE MENTAL E TRABALHO
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OMS (1946) e CF (1988) “Saúde é o estado de
completo bem estar físico, mental e social”...
É a medida em que uma pessoa ou grupo é capaz, por um
lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e,
por outro, de lidar com o meio ambiente. É um recurso
para a vida diária, não o objetivo dela; abrange os
recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades
físicas, é um conceito positivo. Saúde Mental engloba o
bem estar subjetivo, a autonomia, a competência, a auto-
eficácia, a auto-realização do potencial intelectual e
emocional da pessoa. (OMS, 2001)
SAÚDE MENTAL E TRABALHO
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De 12% de todas as doenças de um país, 18%
necessitam de algum tipo de ajuda 30% gera algum tipo
de desconforto e 5 a 10% são transtornos graves,
sendo que o alcoolismo já está no 3º lugar em
afastamento do trabalho .
As licenças medicas para tratamento do
alcoolismo sofreu aumento anual e gradativo (2006 a
2011, 69,9%, de 24.489 para 41.534).
Ministério da Previdência Social, OMS, Ministério da Saúde (2001)
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TRANSTORNOS MENTAIS QUE MAIS
AFASTARAM DO TRABALHO DE 2007 A 2012,
NO BRASIL (OMS, MS, PSB)
1º Transtornos do humor (Depressão, TAB).
2º Transtornos neuróticos - Ansiosos e reações ao
estresse (TOC, fobias sociais, pânico, TAG, TEPT).
3º TRANSTORNO POR USO DE ÁLCOOL E3º TRANSTORNO POR USO DE ÁLCOOL E
OUTRAS DROGAS.OUTRAS DROGAS.
4º Transtornos psicóticos (esquizofrenia e psicoses).
5º Transtornos orgânicos – por lesão ou disfunção
cerebral (demências, delírios, alzheimer).
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QUALIDADE DE VIDA (OMS)
a.Ocupacional: satisfação pessoal, trabalho e lazer
b.Físico: nutrição, auto cuidado, não usar drogas, exercícios físicos.
c.Intelectual: atividades que envolvem o uso da mente
(conhecimento).
d.Emocional: estado mental positivo, relações positivas, lidar c/
estresse.
e.Social: relacionamento e envolvimento de amizade e familiares.
f.Espiritual: busca de significado na existência, valores e crenças.
g.Ambiental: recursos naturais, reciclagem, poluição
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QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Saúde, alimentação e abrigo,
Plano de incentivo carreira,
Respeito e Reconhecimento,
Apreciação e valor para a empresa,
Trabalho com o mínimo de desconforto
físico/psíquico,
Fazer um trabalho agradável ou não tão desagradável,
Ter um salário coerente ao trabalho que faz,
Atividades coerentes as suas habilidades e
competências,
Formas saudáveis de se relacionar consigo e outros.
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A cultura da pressa e do descartável (excitação,
euforia, ansiedade).
Cultura da felicidade artificial (consumismo,
individualismo, desperdício e uso de drogas).
Felicidade tem relação direta com o que se é e não
com o que se tem (esperança, solidariedade,
cooperação, altruísmo, valorização de si e do outro).
QUALIDADE DE VIDA E TRABALHO
REFLEXÃO
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O termo DROGA vem do holandês antigo
“droog”, que significa folha seca. Para a OMS
são substâncias naturais, semi-sintéticas ou
sintéticas que ao serem introduzidas em um
organismo vivo tem a capacidade de alterar o
seu funcionamento.
O QUE SÃO...
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LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
Lícitas: Comercialização legal, algumas com restrição: o álcool
e tabaco (venda proibida a menores de 18 anos) e medicamentos
vendam com prescrição médica.
Ilícitas: Proibidas por lei.
ORIGEM (Naturais, Semissintéticas, Sintéticas)ORIGEM (Naturais, Semissintéticas, Sintéticas)
N:N: Plantas (Cannabis sativa, Tabaco, Erythroxilon coca)Plantas (Cannabis sativa, Tabaco, Erythroxilon coca)
SS:SS: Plantas com processamentos (maconha, cigarro, cocaína)Plantas com processamentos (maconha, cigarro, cocaína)
S:S: Produzidas em LProduzidas em Laboratórios (LSD , Ecstasy).aboratórios (LSD , Ecstasy).
EFEITO no SNCEFEITO no SNC
((Estimulantes, Depressoras e Perturbadoras)Estimulantes, Depressoras e Perturbadoras)
O QUE SÃO DROGAS?
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Há registro do uso de drogas desde os tempos pré-bíblicos. O álcool,
maconha e tabaco são drogas usadas desde antigas civilizações (medicinal,
alimento ou religiosos-rituais.
DROGAS DEPRESSORAS
EFEITOS: Sonolência, Relaxamento Muscular, Ansiedade, Alerta, Memória,
Aprendizagem, Coordenação motora. DROGAS: Álcool, BZD (tranqüilizantes,
ansiolíticos, hipnóticos), Solventes (cola, tiner, gasolina), Analgésicos
(codeína,morfina, heroína).
DROGAS ESTIMULANTES
EFEITOS: Agitação, Excitação, Insônia, Fome, Taquicardia, PA. DROGAS:
Anfetaminas (ecstasy, rebites, moderador de apetite) Cocaína (pedra, pasta, pó),
Nicotina (cigarro, charuto), Cafeína (café, chocolate, energéticos), Esteroides e
Anabolizantes.
DROGAS PERTUBADORAS
EFEITOS: Delírios (grandeza ou persecutórios), Alucinação (visual ou
táteis), Tempo e Espaço. DROGAS: Maconha, LSD, Ecstasy,
Cogumelo, Ayahuasca.
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um em cada cinco acidentes de trabalho é
provocado pelo consumo de drogas.
20 a 25% dos acidentes de trabalho envolvem
pessoas sob efeito do álcool. Somente o consumo
de bebidas alcoólicas é responsável por 50% do
absenteísmo - terceira causa de faltas ao trabalho, e
licenças médicas do brasileiro - três vezes mais que
outras doenças, sendo por isso gerador da redução
da capacidade produtiva em até 67%.
DROGASDROGAS E AMBIENTE DE TRABALHOE AMBIENTE DE TRABALHO
Organização Internacional do Trabalho (OIT)
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (A FIESP)
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DROGAS E AMBIENTE DE TRABALHODROGAS E AMBIENTE DE TRABALHO
• Faltas, atrasos e saídas.
• Aumento da rotatividade (afastamentos
e licenças).
• Problemas disciplinares.
• Baixa produtividade.
• Conflito interpessoal com colegas e
lideranças.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO AS DROGAS
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO AS DROGAS
OBJETIVO GERAL
Contribuir com melhorias na qualidade
de produtos e serviços, intervindo nos
níveis de saúde e segurança do
trabalhador e principalmente na
diminuição dos prejuízos decorrentes do
uso e abuso de álcool, tabaco e outras
drogas.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Desestimular o consumo de álcool e/ou drogas;
• Estimular a procura espontânea por ajuda;
• Identificar o usuário e oferecer tratamento
adequado;
• Ações de apoio e valorização dos colaboradores;
• Redução de faltas, atrasos e demissões;
• Redução do índice de acidentes de trabalho;
• Melhoria de produtividade e qualidade do
ambiente de trabalho.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO AS DROGAS
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Indicadores: identificar causas e/ou propor melhorias.
Abuso e à Dependência de Drogas
• Absenteísmo (ausência no trabalho)
• Produtividade e qualidade no trabalho
• Alterações no estilo de vida
• Alta freqüência de acidentes no trabalho
• Relações interpessoais e emocionais conflituosas
• Comprometimentos Financeiros
• Conflitos Familiares
• Problemas Educacionais e/ou Acadêmicos
• Problemas Médicos – Clínicos
• Problemas de Ordem Legal / Judicial
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO AS DROGAS
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FAMÍLIA E AMIGOS: parceiros importantes no
processo da entrada dos trabalhadores no programa,
além de encaminhar os casos, complementam a
história clínica e podem apoiar na continuidade do
tratamento.
CODEPENDÊNCIA: Famílias e amigos podem
ficar adoecidos físico, social e emocionalmente.
Desenvolver um conjunto de sinais e sintomas pelo
excesso de cuidado com o dependente químico, chega
negar a sua própria existência em função da vida do
outro.
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO AS DROGAS
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Para o trabalhador:
• Palestras de Sensibilização: Drogas, Dependência
Química Codependência, Tratamento, Qualidade de Vida,
Estresse, Ansiedade e Depressão.
• Entrevistas de Triagem / Avaliação do Padrão de
Uso: Experimental, Recreativo e Problemático (Abuso
e Dependência)
• Aconselhamento em Dependência Química.
• Psicoterapia Individual e em grupo.
• Construção do Projeto de Vida.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO AS DROGAS
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Para os familiares:
• Palestras de Sensibilização: Drogas, Dependência
Química e Codependência, Tratamento, Qualidade de
Vida, Estresse, Ansiedade e Depressão.
• Aconselhamento em Dependência Química.
• Grupo de Apoio a Família dos Dependentes.
• Psicoterapia Individual e em grupo.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO AS DROGAS
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Para a instituição
• Capacitação para Chefias e Lideranças
• Formação de grupos de multiplicadores e de apoio.
• Oficinas
• Parcerias com Rede de Apoio: Grupos de Mutua-
Ajuda, Clinicas de Internação e
Comunidades Terapêuticas.
• Gerenciamento de Estresse.
• Circuito ZEN da Clínica Lares.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO AS DROGAS
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As lideranças existentes em uma
instituição são parceiras importantes no
processo de identificação, pré-
orientação e encaminhamento de casos
de uso abusivo de drogas e dependência
química. São as pessoas chaves na
administração das resistências em
relação à participação de uma programa
de tratamento.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO AS DROGAS
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FASES DO PROGRAMA
PERSONALIZADO
1 - Política Interna de Drogas
2 - Gestores, lideres e assemelhados
3 - Sensibilização na Instituição
4 - Diagnóstico/Triagem
5 - Encaminhar para o Pré-Tratamento
6 - Encaminhar para o Tratamento
7 - Pós Tratamento
PROGRAMA DE PREVENÇÃO AS DROGAS
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Equipe LARES
Silvia Rezende Azevedo – Psicóloga e Pedagoga - CRP 06/57937-5
Coordenadora Técnica da Clinica LARES, Cursos e aprimoramentos em
Dependência Química e Co-dependência.
Mônica Dias Santos Leite – Psicóloga - CRP 06/91797
Coordenadora do Programa de Qualidade de Vida e Prevenção ao Uso
indevido de Drogas, Pós Dependência Química, Gestão Pública, Terapia
Cognitivo Comportamental.
Marcia Bulbow Furlan – Psicóloga - CRP 06/50291-9
Coordenadora do Programa de Qualidade de Vida e Gerenciamento do
Estresse, Especialização em Psicopedagogia, Coaching & Mentoring, Pós-
graduanda em Psicoterapia de Casal e Família, Consultora em Recursos
Humanos
PROGRAMA DE PREVENÇÃO AS DROGAS