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Um trabalho de:
João Miguel
Pereira
Agrupamento de
escolas de Resende
Uma realidade à qual
temos que dar um fim!
í
Introdução
A violência nas escolas é um tema que ultimamente tem
sido alvo de debates políticos e de notícias dos meios de
comunicação social.
Por vezes, este tema não é tratado no seu todo.
Normalmente, quando falamos em violência em meio
escolar apenas refletimos sobre a violência que ocorre
entre alunos, deixando assim de parte a violência entre
alunos e professores, alunos e funcionários, professores e
funcionários, pais e professores e pais e funcionários.
Introdução
Por este motivo, o trabalho que se segue
pretende dar relevo, não só a violência que
ocorre entre os alunos, mas também à violência
que por vezes ocorre entre outros membros da
comunidade educativa.
Na história:
A Violência entre alunos de facto não é normal
e muito menos é saudável para os seus
intervenientes.
Quem sofre violência por parte dos colegas
sente-se mal consigo mesmo, sente-se
desiludido, sente-se triste...
Na história da humanidade sempre houve
guerras. Se nos perguntar-mos se estas são
saudáveis, certamente ninguém no seu perfeito
juízo afirmará que sim!
Então, se as guerras são cruéis para a
humanidade e lhes queremos por fim, não é a
violência entre alunos cruel para estes e para
toda a sociedade.
Na realidade os alunos alvos de bullying são
como inocentes no meio de uma guerra.
Sofrem sem culpa alguma.
Também a esta guerra temos de por um ponto
final.
Entende-se por violência em meio
escolar, todo o tipo de violência, seja
ela verbal, física ou psicológica, que é
praticada em recinto escolar ou deriva
de ligações ao mesmo.
É comum substituirmos a expressão “violência em meio
escolar” pelo termo de origem do inglês “Bullying” com
semelhante significado.
Bullying é um termo inglês que pode ser
traduzido, em português, por intimidação.
É uma forma de violência entre pares,
geralmente crianças ou jovens, com a
intenção de magoar o outro.
A maioria das situações de intimidação ocorre em
contexto escolar (recreios, casas de banho,
refeitórios e salas de aula), no percurso entre a
casa e a escola ou a partir das novas tecnologias.
Habitualmente acontece quando não existem
adultos por perto ou sem o conhecimento destes.
Tipos de agressões
A violência praticada pelo agressor à vítima
pode ser de caracter:
- Verbal: chamar nomes, ser sarcástico, lançar
calúnias ou gozar com alguma característica
particular do outro (“gordo”; “caixa de óculos”;
“trinca-espinhas”)
Tipos de agressões
A violência praticada pelo agressor à vítima
pode ser de caracter:
- Físico: puxar, pontapear, bater, beliscar ou
outro tipo de violência física;
Tipos de agressões
A violência praticada pelo agressor à vítima
pode ser de caracter:
- Emocional: excluir, atormentar, ameaçar,
manipular, amedrontar, chantagear, ridicularizar,
ignorar;
Tipos de agressões
A violência praticada pelo agressor à vítima pode
ser de caracter:
- Cyberbullying: utilizar tecnologias de informação
e comunicação (Internet ou telemóvel) para
hostilizar, deliberada e repetidamente, uma
pessoa, com o intuito de a magoar;
Tipos de agressões
A violência praticada pelo agressor à vítima pode
ser de caracter:
- Material: Roubar, destruir pertences materiais e
pessoais;
Tipos de agressões
A violência praticada pelo agressor à vítima pode
ser de caracter:
- Sexual: Abusar de alguém, apalpar uma rapariga
por exemplo sem o seu consentimento, ou até
mesmo violar sexualmente.
Participações registadas pelas Forças de Segurança
2008/2009
Ameaça de bomba
Furto
Roubo
Posse/Uso de Arma
Vandalismo/Dano
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+
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+
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No entanto, para além da violência entre
alunos é cada vez mais evidente a
violência entre alunos e
funcionários e alunos e
professores.
Notícias recentes nos órgãos de
comunicação social dão-nos conta
de agressões a professores por
parte de alunos.
DN: “Aluna agride professora” ;
JN: “Aluna de 10 anos agride professora”;
Professore agridem alunos
Violência entre Pais e Professores
Por vezes, embora raramente, os pais intervém na vida escolar dos
seus educandos com um espirito demasiado protetor.
Assim, quando por vezes, um aluno é castigado por alguma atitude
incorreta, tem uma nota num teste ou final de período que acha
injusta ou outro tipo de circunstâncias os pais vão a escola e maltratam
verbalmente ou até mesmo fisicamente o professor.
Esta atitude é muitas vezes provocada por histórias mal contadas ou
mentiras dos filhos.
Agressões no interior das escolas em 2008/2009
Alunos - 1029
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Fatores que podem causar violência nas escolas
São exemplo de fatores que podem favorecer a
ocorrência violência nas escolas os seguintes:
- Problemas financeiros;
- Problemas familiares;
- Problemas na educação a nível moral;
- Relações com álcool e droga;
- Más influencias;
Sinais que podem sugerir que se
está a ser vitima de violência
No caso dos professores e funcionários
e
No caso dos alunos
Caso um professor ou funcionário esteja a ser vitima de
bullying pode apresentar os seguintes sinais:
- Falta de vontade em desempenhar a sua profissão;
- Andar estafado com aspeto de quem esta farto do que
faz;
- Andar triste e desiludido;
- Por vezes deixar de se alimentar;
- Isolar-se o mais possível;
- Tentar suicídio ou mostrar vontade de morrer;
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No caso de professores e funcionários:
Caso um jovem (aluno) esteja a ser vitima de bullying pode
apresentar os seguintes sinais:
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- Isolar-se
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No caso de alunos:
Violência em meio escolar é crime
Público
O anterior governo, no qual a pasta da
educação estava a cargo da ministra Isabel
Alçada aprovou a proposta de criminalização da
violência em meio escolar. Assim, atos de
violência como maus tratos físicos ou
psíquicos, incluindo ofensas sexuais e castigos
corporais passaram a ser crime punido pela lei.
Assim como disse a TSF a ministra Isabel
Alçada; “No caso de se tratar de
menores, entre 12 e 16 anos, que são
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medidas tutelares educativas que lhe são
aplicadas. No caso de maiores, o paralelismo
pode ser feito em relação aos crimes de
violência domestica e, nesse caso, vai de um a
cinco anos de prisão…”
O que fazer para acabar com o
bullying?
Todos os alunos tem direito de se sentirem
seguros na escola.
Desta forma, quando um professor responsável
ou a direção de uma escola refletir sobre a
forma de punir alguém que praticou violência na
escola ou como evitar que tal aconteça deve ter
em conta que a escola tem de ser um local
seguro e livre de violências para que todos se
possam sentir bem.
É necessário tomar-se novas medidas para
acabar com a violência nas escolas.
A escola tem de ser um local seguro, alegre
onde haja um bom ambiente de estudo e de
trabalho.
É essencial educarmos bons cidadãos no
agora, pois dos alunos de hoje depende o futuro
do país no amanhã!
A prevenção é o fator principal para acabar com a
violência nas escolas. Assim um maior policiamento
e uma maior vigilância por parte de
funcionários, bem como ações de formação são
passos importantes para acabar com a violência.
A punição de agentes de bullying, não deve ser
apenas um ato de castigo, mas sim uma forma de
evitar que as agressões se voltem a repetir.
Vontade dos alunos:
Os alunos portugueses têm a
vontade de acabar com a violência
nas escolas portuguesas.
Em 2011, mais de 2000 jovens de
todo o país, no âmbito do projeto
Parlamento dos
Jovens, debateram medidas com o
objetivo de por fim ao Bulying.
Nós, jovens, temos noção que
temos de acabar com este drama.
Agora é necessário que os nossos
governos tomem mais medidas
com o mesmo objetivo.
Conclusão
Com este trabalho conclui-se que muito há a
fazer para por fim a violência nas escolas
Portuguesas. Temos de reconhecer que a
violência não é saudável e que o futuro do país
depende da educação que se vive nas nossas
escolas.
Uma escola não é um campo de batalha! Uma
escola, é sim, um local de aprendizagem e de
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Anexos:
Documentos consultados
Bibliografia:
Violência nas escolas portuguesas

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Violência nas escolas portuguesas

  • 1. Um trabalho de: João Miguel Pereira Agrupamento de escolas de Resende Uma realidade à qual temos que dar um fim!
  • 2.
  • 3. í
  • 4. Introdução A violência nas escolas é um tema que ultimamente tem sido alvo de debates políticos e de notícias dos meios de comunicação social. Por vezes, este tema não é tratado no seu todo. Normalmente, quando falamos em violência em meio escolar apenas refletimos sobre a violência que ocorre entre alunos, deixando assim de parte a violência entre alunos e professores, alunos e funcionários, professores e funcionários, pais e professores e pais e funcionários.
  • 5. Introdução Por este motivo, o trabalho que se segue pretende dar relevo, não só a violência que ocorre entre os alunos, mas também à violência que por vezes ocorre entre outros membros da comunidade educativa.
  • 7. A Violência entre alunos de facto não é normal e muito menos é saudável para os seus intervenientes. Quem sofre violência por parte dos colegas sente-se mal consigo mesmo, sente-se desiludido, sente-se triste... Na história da humanidade sempre houve guerras. Se nos perguntar-mos se estas são saudáveis, certamente ninguém no seu perfeito juízo afirmará que sim!
  • 8. Então, se as guerras são cruéis para a humanidade e lhes queremos por fim, não é a violência entre alunos cruel para estes e para toda a sociedade. Na realidade os alunos alvos de bullying são como inocentes no meio de uma guerra. Sofrem sem culpa alguma. Também a esta guerra temos de por um ponto final.
  • 9.
  • 10. Entende-se por violência em meio escolar, todo o tipo de violência, seja ela verbal, física ou psicológica, que é praticada em recinto escolar ou deriva de ligações ao mesmo. É comum substituirmos a expressão “violência em meio escolar” pelo termo de origem do inglês “Bullying” com semelhante significado.
  • 11. Bullying é um termo inglês que pode ser traduzido, em português, por intimidação. É uma forma de violência entre pares, geralmente crianças ou jovens, com a intenção de magoar o outro. A maioria das situações de intimidação ocorre em contexto escolar (recreios, casas de banho, refeitórios e salas de aula), no percurso entre a casa e a escola ou a partir das novas tecnologias. Habitualmente acontece quando não existem adultos por perto ou sem o conhecimento destes.
  • 12. Tipos de agressões A violência praticada pelo agressor à vítima pode ser de caracter: - Verbal: chamar nomes, ser sarcástico, lançar calúnias ou gozar com alguma característica particular do outro (“gordo”; “caixa de óculos”; “trinca-espinhas”)
  • 13. Tipos de agressões A violência praticada pelo agressor à vítima pode ser de caracter: - Físico: puxar, pontapear, bater, beliscar ou outro tipo de violência física;
  • 14. Tipos de agressões A violência praticada pelo agressor à vítima pode ser de caracter: - Emocional: excluir, atormentar, ameaçar, manipular, amedrontar, chantagear, ridicularizar, ignorar;
  • 15. Tipos de agressões A violência praticada pelo agressor à vítima pode ser de caracter: - Cyberbullying: utilizar tecnologias de informação e comunicação (Internet ou telemóvel) para hostilizar, deliberada e repetidamente, uma pessoa, com o intuito de a magoar;
  • 16. Tipos de agressões A violência praticada pelo agressor à vítima pode ser de caracter: - Material: Roubar, destruir pertences materiais e pessoais;
  • 17. Tipos de agressões A violência praticada pelo agressor à vítima pode ser de caracter: - Sexual: Abusar de alguém, apalpar uma rapariga por exemplo sem o seu consentimento, ou até mesmo violar sexualmente.
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  • 19. Participações registadas pelas Forças de Segurança 2008/2009 Ameaça de bomba Furto Roubo Posse/Uso de Arma Vandalismo/Dano Injúrias/Ameaças Ofensa à Integridade Física Posse/Consumo de Estupefacientes
  • 20. Participações registadas pelas Forças de Segurança 2010/2011 Ameaça de bomba Furto Roubo Posse/Uso de Arma Vandalismo/Dano Injúrias/Ameaças Ofensa à Integridade Física Posse/Consumo de Estupefacientes + + + +
  • 21. No entanto, para além da violência entre alunos é cada vez mais evidente a violência entre alunos e funcionários e alunos e professores. Notícias recentes nos órgãos de comunicação social dão-nos conta de agressões a professores por parte de alunos. DN: “Aluna agride professora” ; JN: “Aluna de 10 anos agride professora”;
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  • 27. Violência entre Pais e Professores Por vezes, embora raramente, os pais intervém na vida escolar dos seus educandos com um espirito demasiado protetor. Assim, quando por vezes, um aluno é castigado por alguma atitude incorreta, tem uma nota num teste ou final de período que acha injusta ou outro tipo de circunstâncias os pais vão a escola e maltratam verbalmente ou até mesmo fisicamente o professor. Esta atitude é muitas vezes provocada por histórias mal contadas ou mentiras dos filhos.
  • 28. Agressões no interior das escolas em 2008/2009 Alunos - 1029 Professores - 284 Funcionários - 184
  • 29. Fatores que podem causar violência nas escolas São exemplo de fatores que podem favorecer a ocorrência violência nas escolas os seguintes: - Problemas financeiros; - Problemas familiares; - Problemas na educação a nível moral; - Relações com álcool e droga; - Más influencias;
  • 30. Sinais que podem sugerir que se está a ser vitima de violência No caso dos professores e funcionários e No caso dos alunos
  • 31. Caso um professor ou funcionário esteja a ser vitima de bullying pode apresentar os seguintes sinais: - Falta de vontade em desempenhar a sua profissão; - Andar estafado com aspeto de quem esta farto do que faz; - Andar triste e desiludido; - Por vezes deixar de se alimentar; - Isolar-se o mais possível; - Tentar suicídio ou mostrar vontade de morrer; - … No caso de professores e funcionários:
  • 32. Caso um jovem (aluno) esteja a ser vitima de bullying pode apresentar os seguintes sinais: - Estar assustado ou não ter vontade de ir para a escola - Apresentar fracos resultados escolares - Isolar-se - Começar a gaguejar - Mostrar angústia - Deixar de comer - Tornar-se agressivo - Deixar de ter as suas economias (ou estas irem desaparecendo) - “Perder”, constantemente, o almoço ou outros bens - Começar a roubar dinheiro - Ter medo de falar sobre o que se está a passar - Ter pesadelos - Tentar fugir - Tentar o suicídio No caso de alunos:
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  • 35. Violência em meio escolar é crime Público O anterior governo, no qual a pasta da educação estava a cargo da ministra Isabel Alçada aprovou a proposta de criminalização da violência em meio escolar. Assim, atos de violência como maus tratos físicos ou psíquicos, incluindo ofensas sexuais e castigos corporais passaram a ser crime punido pela lei.
  • 36. Assim como disse a TSF a ministra Isabel Alçada; “No caso de se tratar de menores, entre 12 e 16 anos, que são inimputáveis para efeitos de lei penal, são medidas tutelares educativas que lhe são aplicadas. No caso de maiores, o paralelismo pode ser feito em relação aos crimes de violência domestica e, nesse caso, vai de um a cinco anos de prisão…”
  • 37. O que fazer para acabar com o bullying? Todos os alunos tem direito de se sentirem seguros na escola. Desta forma, quando um professor responsável ou a direção de uma escola refletir sobre a forma de punir alguém que praticou violência na escola ou como evitar que tal aconteça deve ter em conta que a escola tem de ser um local seguro e livre de violências para que todos se possam sentir bem.
  • 38. É necessário tomar-se novas medidas para acabar com a violência nas escolas. A escola tem de ser um local seguro, alegre onde haja um bom ambiente de estudo e de trabalho. É essencial educarmos bons cidadãos no agora, pois dos alunos de hoje depende o futuro do país no amanhã!
  • 39. A prevenção é o fator principal para acabar com a violência nas escolas. Assim um maior policiamento e uma maior vigilância por parte de funcionários, bem como ações de formação são passos importantes para acabar com a violência. A punição de agentes de bullying, não deve ser apenas um ato de castigo, mas sim uma forma de evitar que as agressões se voltem a repetir.
  • 40. Vontade dos alunos: Os alunos portugueses têm a vontade de acabar com a violência nas escolas portuguesas. Em 2011, mais de 2000 jovens de todo o país, no âmbito do projeto Parlamento dos Jovens, debateram medidas com o objetivo de por fim ao Bulying. Nós, jovens, temos noção que temos de acabar com este drama. Agora é necessário que os nossos governos tomem mais medidas com o mesmo objetivo.
  • 41. Conclusão Com este trabalho conclui-se que muito há a fazer para por fim a violência nas escolas Portuguesas. Temos de reconhecer que a violência não é saudável e que o futuro do país depende da educação que se vive nas nossas escolas. Uma escola não é um campo de batalha! Uma escola, é sim, um local de aprendizagem e de crescimento.
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