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Bullying
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TERMINOLOGIA
• Termo bullying não possui tradução literal
para o português.
• Bully é a expressão, em inglês, para
“valentão”, e bullying pode ser traduzido por
“intimidação”.
• Na língua portuguesa, os termos utilizados
para referir-se ao bullying são maus tratos
entre pares ou vitimização entre
partes, intimidação e constrangimento.
CONCEITO
• Bullying é o fenômeno pelo qual uma criança ou
um adolescente é sistematicamente exposta (o) a
um conjunto de atos agressivos (diretos ou
indiretos), que ocorrem sem motivação
aparente, mas de forma
intencional, protagonizados por um(a) ou mais
agressor(es).
• Essa interação grupal é caracterizada por
desequilíbrio de poder e ausência de
reciprocidade; nela, a vítima possui pouco ou
quase nenhum recurso para evitar e/ou se
defender da agressão.
O que basicamente distingue o bullying de
outras formas de agressões?
• O que basicamente distingue esse processo de
outras formas de agressões é o caráter
repetitivo e sistemático e a intencionalidade
de causar dano ou prejudicar alguém que
normalmente é percebido como mais frágil e
que dificilmente consegue se defender ou
reverter a situação .
CARACTERÍSTICAS
• As principais características que distinguem o
bullying de outras formas de brincadeiras ou
agressões praticadas na etapa infanto-juvenil
são:
• INTENCIONALIDADE DO COMPORTAMENTO;
• REPETIÇÃO AO LONGO DO TEMPO;
• DESEQUILÍBRIO DE PODER ENTRE AGRESSOR E
VÍTIMA;
.
E SE FOSSE COM VOCÊ? .
• .
.
• O desequilíbrio de poder relacionado ao
bullying pode ser explicado pelas
diferenças físicas
(estatura, peso, raça, entre outras)
emocionais e sociais percebidas entre
agressores e vítimas.
• Aspectos econômicos e culturais, bem
como características de personalidade e
temperamento, também constituem
.
O bullying é um fator de risco para
a violência institucional e social ,
bem como para comportamentos
antissociais individuais e pode
significar uma forma de afirmação
de poder interpessoal por meio da
O BULLYING NÃO É BRINCADEIRA
• Não pode ser confundido com
brincadeirinhas de crianças, nem admitido
como uma situação corriqueira e natural.
• A diferença, para observadores externos ao
grupo de pares, entre o bullying e as
brincadeiras de crianças, às vezes, é muito
tênue; pode ser sutil ou imperceptível, mas
não menos grave. No entanto, quando há
sofrimento, de qualquer um dos envolvidos,
não é mais uma brincadeira entre amigos.
• É necessário, portanto, que os professores e
demais profissionais vinculados à instituição
CENÁRIO
O contexto social, que é palco da maior
prevalência de bullying, é o ambiente
escolar, o que não significa que o fenômeno
não ocorra em outros ambientes. (rua,
igreja, família...) A maioria dos episódios de
bullying são identificados na escola, talvez
FORMAS
• O processo de bullying,
entendido como uma
subcategoria do conceito de
violência, pode se classificado,
de forma direta e indireta:
BULLYING DIRETO
Caracterizado por:
• Agressões físicas – como: chutar,
empurrar, bater, destruição de objetos
pessoais, entre outros;
• agressões verbais, como gozações,
atribuição de apelidos pejorativos,
ameaças, acusações injustas e indiretas,
como subtração de dinheiro e pertences,
difamações sutis, degradação de imagem
social que podem resultar na
BULLYING INDIRETO
• Envolve uma forma mais sutil de vitimização, pois
engloba atitudes como
indiferença, isolamento, exclusão, difamação, pr
ovocações relacionadas a uma
deficiência, também de uma forma racista e
sexual – que, em geral, pode ser muito doloroso
para a vítima.
• Existem estudos que revelam uma associação
entre os meninos e o bullying do tipo
direto, enquanto as meninas denotam maior
propensão a assumir atitudes de bullying
indireto .
FIGURANTES
No bullying, identificam-se claramente os
seguintes protagonistas:
• 1) O AGRESSOR (LÍDER, BULLY ) – quem
capitaneia o grupo;
• 2) Os SEGUIDORES – que reforçam o bullying e
estimulam o comportamento do agressor;
• 3) As TESTEMUNHAS (ESPECTADORES) –
que apenas observam o bullying ;
• 4) Os DEFENSORES – aqueles que ajudam as
vítimas;
• 5) As VÍTIMAS – são objeto das agressões;
• 6) As BULLY-VICTIMS (AGRESSORAS-
PERFIL DAS VÍTIMAS
• As vítimas do bullying são crianças ou
adolescentes que geralmente apresentam
características físicas ou psicológicas que as
diferenciam dos demais colegas, tais como:
• Obesidade, sardas, baixa estatura, uso de
óculos, dificuldade de aprendizagem e/ou
relacionamento com o grupo, dentre outras
causas. Via de regra, as vítimas são
pouco sociáveis e inseguras, possuindo
poucos amigos e baixa auto-
estima, sendo, frequentemente, crianças/ado
.
• .
CONSEQUÊNCIAS PARA AS VÍTIMAS
• As consequências do bullying para a
vítima são muitas, dentre as quais se
destacam:
baixa auto-estima, medo, angústia,
pesadelos, falta de vontade de ir à escola e
rejeição da mesma, ansiedade, dificuldades
de relacionamento interpessoal, dificuldade
de concentração, diminuição do rendimento
escolar, falta de apetite ou apetite voraz,
choro, insônia, medo do escuro, ataques de
pânico sem motivo, sensação de aperto no
CONSEQUÊNCIAS PARA OS AGRESSORES
Longe de não se verem afetados pelas
consequências dos seus atos, os
agressores desenvolvem, ao longo dos
anos, várias tendências, que podemos
caracterizar como comportamentos de risco
. Dentre os comportamentos de risco
identificados, destacamos os seguintes:
consumo de álcool e de drogas; fraco
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• Para além destas consequências, os
agressores tendem, igualmente, a desenvolver
comportamentos anti-sociais e a praticar
violência doméstica , ou mesmo no âmbito do
trabalho. Os riscos destes jovens se
converterem em criminosos é alto.
Consequências no meio escolar
• As principais consequências do bullying
no meio escolar são: ansiedade e medo;
níveis elevados de evasão escolar; alta
rotatividade do quadro de pessoal;
desrespeito pelos professores (e
agressões); grande número de faltas por
motivos menores; porte de arma por parte
dos alunos visando proteção pessoal;
ações judiciais contra a escola ou outro
responsável (professor, auxiliar de ação
CYBERBULLYING
• O cyberbullying envolve o uso da informação
e da comunicação tecnológicas para exercer
comportamentos deliberados, repetidos e
hostis por um indivíduo ou grupo, com a
intenção de prejudicar os outros. Trata-se de
expressões de bullying que ocorre por meio
da internet (e-mails , chats , sites de
racionamentos, jogos virtuais, orkut , dentre
outros) e de telefones celulares
(torpedos, ligações, fotos digitais). Esse tipo
de recurso digital pode facilitar ainda mais a
ocorrência da vitimização, pois o anonimato
que a internet possibilita pode encorajar os
agressores a ameaçar, intimidar e humilhar
CYBERBULLYING
• As ferramentas disponíveis na internet
permitem a propagação de
comportamentos típicos de bullying : maus
tratos, ameaças, chantagens e
discriminações, só que, nesse contexto,
podem acontecer de forma anônima e não
restrita à interação direta e social ou a
determinado espaço de tempo. O
cyberbullying pode ser uma continuação
do bullying que já ocorre em outros
CYBERBULLYING
• .
BULLYING E A ESCOLA
• Escassos são os estudos de bullying no Brasil.
As pesquisas envolvendo o tema são
estrangeiras, dentre as quais se destacam os
trabalhos realizados por Olweus, na Noruega.
Pesquisas efetivadas por Olweus (1993),
demonstraram, no bullying escolar, a
ocorrência de:
BULLYING E A ESCOLA
• OMISSÃO dos professores no sentido de
intervirem no processo de bullying;
• AUSÊNCIA DE DIÁLOGO das vítimas com os
professores;
• FALTA DE PROXIMIDADE entre professores e
alunos, fator de risco para a propulsão do
processo de bullying;
• FALTA DE CONHECIMENTO E DIÁLOGO dos
pais das vítimas e agressores sobre bullying.
SUGESTÕES PARA O ENFRENTAMENTO DO BULLYING
• TOMADA DE CONSCIÊNCIA DO PROBLEMA E
ENGAJAMENTO DO CORPO DOCENTE E TODA A
EQUIPE DE TRABALHO DA ESCOLA.
• FORMATAÇÃO DE PLANO DE TRABALHO E
ESTABELECIMENTO DE CRONOGRAMA DE
IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS, ONDE CONSTEM,
DENTRE OUTRAS, A SEGUINTES:
• PLANO COLETIVO :
• ORIENTAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO – dos alunos,
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• FISCALIZAÇÃO – melhora vigilância dos alunos durante
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• ENVOLVIMENTO DOS PAIS E COMUNIDADE
• PLANO INDIVIDUAL: Encaminhamento dos agressores,
vítimas e pais para atendimento com pedagogos,
.
• O PROBLEMA DEVE SER RESOLVIDO NO ÂMBIO
FAMILIAR E ESCOLAR.
• SOMENTE ESGOTADAS TODAS AS POSSIBILIDADES
DE RESOLUÇÃO DEVERÃO SER ACIONADOS O
CONSELHO TUTELAR E O MINISTÉRIO PÚBLICO.
BULLYNG E A LEI
• CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
• ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
• CÓDIGO PENAL E LEIS ESPECIAIS
Estatuto da Criança e do Adolescente
Lei Federal 8.069, de 13 de junho de 1990
• Art. 3º A criança e o adolescente gozam de
todos os direitos fundamentais inerentes à
pessoa humana, sem prejuízo da proteção
integral de que trata esta Lei, assegurando-se-
lhes, por lei ou por outros meios, todas as
oportunidades e facilidades, a fim de lhes
facultar o desenvolvimento
físico, mental, moral, espiritual e social, em
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Estatuto da Criança e do Adolescente
Lei Federal 8.069, de 13 de junho de 1990
• Art. 1. Esta Lei dispõe sobre a proteção
integral à criança e ao adolescente
• Art. 4º É dever da família, da comunidade,
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assegurar, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos referentes à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e
O Que o Estatuto diz sobre o papel dos
dirigentes de ensino?
• Art. 56. Os dirigentes de
estabelecimentos de ensino
fundamental comunicarão ao
Conselho Tutelar os casos de:
• I - maus-tratos envolvendo seus
alunos;
• II - reiteração de faltas injustificadas e
de evasão escolar, esgotados os
recursos escolares;
Das Medidas Sócio-Educativas
• Art. 112. Verificada a prática de ato
infracional, a autoridade competente
poderá aplicar ao adolescente as
seguintes medidas:
• I - advertência;
• II - obrigação de reparar o dano;
• III - prestação de serviços à comunidade;
• IV - liberdade assistida;
• V - inserção em regime de semi-liberdade;
• VI - internação em estabelecimento
Artigo 101 do ECA
• Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas
no art. 98, a autoridade competente poderá
determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
• I - encaminhamento aos pais ou responsável,
mediante termo de responsabilidade;
• II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;
• III - matrícula e frequência obrigatórias em
estabelecimento oficial de ensino fundamental;
• IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de
auxílio à família, à criança e ao adolescente;
• V - requisição de tratamento médico, psicológico ou
psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
• VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de
auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e
toxicômanos;
Sofrendo em Silêncio
Musica sobre o Bullying
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• Podem ferir alguém como se não fosse nada
• Você pode respeitar e é capaz de amar alguém que sofre em
silêncio?
Você pode respeitar e pode entender que bullying fere a alma?
• Todos diziam que era brincadeira
Enquanto eu sofria em silêncio
Por ser excluido eu me afastava sem esperar
• Que pudesse explicar o que havia de errado
• Você pode respeitar e é capaz de amar alguém que sofre em
silêncio?
Você pode respeitar e pode entender que bullying fere a alma?
• Seu filho pode ser a vítima
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Apresentação bullying

  • 3. TERMINOLOGIA • Termo bullying não possui tradução literal para o português. • Bully é a expressão, em inglês, para “valentão”, e bullying pode ser traduzido por “intimidação”. • Na língua portuguesa, os termos utilizados para referir-se ao bullying são maus tratos entre pares ou vitimização entre partes, intimidação e constrangimento.
  • 4. CONCEITO • Bullying é o fenômeno pelo qual uma criança ou um adolescente é sistematicamente exposta (o) a um conjunto de atos agressivos (diretos ou indiretos), que ocorrem sem motivação aparente, mas de forma intencional, protagonizados por um(a) ou mais agressor(es). • Essa interação grupal é caracterizada por desequilíbrio de poder e ausência de reciprocidade; nela, a vítima possui pouco ou quase nenhum recurso para evitar e/ou se defender da agressão.
  • 5. O que basicamente distingue o bullying de outras formas de agressões? • O que basicamente distingue esse processo de outras formas de agressões é o caráter repetitivo e sistemático e a intencionalidade de causar dano ou prejudicar alguém que normalmente é percebido como mais frágil e que dificilmente consegue se defender ou reverter a situação .
  • 6. CARACTERÍSTICAS • As principais características que distinguem o bullying de outras formas de brincadeiras ou agressões praticadas na etapa infanto-juvenil são: • INTENCIONALIDADE DO COMPORTAMENTO; • REPETIÇÃO AO LONGO DO TEMPO; • DESEQUILÍBRIO DE PODER ENTRE AGRESSOR E VÍTIMA;
  • 7. . E SE FOSSE COM VOCÊ? . • .
  • 8. . • O desequilíbrio de poder relacionado ao bullying pode ser explicado pelas diferenças físicas (estatura, peso, raça, entre outras) emocionais e sociais percebidas entre agressores e vítimas. • Aspectos econômicos e culturais, bem como características de personalidade e temperamento, também constituem
  • 9. . O bullying é um fator de risco para a violência institucional e social , bem como para comportamentos antissociais individuais e pode significar uma forma de afirmação de poder interpessoal por meio da
  • 10. O BULLYING NÃO É BRINCADEIRA • Não pode ser confundido com brincadeirinhas de crianças, nem admitido como uma situação corriqueira e natural. • A diferença, para observadores externos ao grupo de pares, entre o bullying e as brincadeiras de crianças, às vezes, é muito tênue; pode ser sutil ou imperceptível, mas não menos grave. No entanto, quando há sofrimento, de qualquer um dos envolvidos, não é mais uma brincadeira entre amigos. • É necessário, portanto, que os professores e demais profissionais vinculados à instituição
  • 11. CENÁRIO O contexto social, que é palco da maior prevalência de bullying, é o ambiente escolar, o que não significa que o fenômeno não ocorra em outros ambientes. (rua, igreja, família...) A maioria dos episódios de bullying são identificados na escola, talvez
  • 12. FORMAS • O processo de bullying, entendido como uma subcategoria do conceito de violência, pode se classificado, de forma direta e indireta:
  • 13. BULLYING DIRETO Caracterizado por: • Agressões físicas – como: chutar, empurrar, bater, destruição de objetos pessoais, entre outros; • agressões verbais, como gozações, atribuição de apelidos pejorativos, ameaças, acusações injustas e indiretas, como subtração de dinheiro e pertences, difamações sutis, degradação de imagem social que podem resultar na
  • 14. BULLYING INDIRETO • Envolve uma forma mais sutil de vitimização, pois engloba atitudes como indiferença, isolamento, exclusão, difamação, pr ovocações relacionadas a uma deficiência, também de uma forma racista e sexual – que, em geral, pode ser muito doloroso para a vítima. • Existem estudos que revelam uma associação entre os meninos e o bullying do tipo direto, enquanto as meninas denotam maior propensão a assumir atitudes de bullying indireto .
  • 15. FIGURANTES No bullying, identificam-se claramente os seguintes protagonistas: • 1) O AGRESSOR (LÍDER, BULLY ) – quem capitaneia o grupo; • 2) Os SEGUIDORES – que reforçam o bullying e estimulam o comportamento do agressor; • 3) As TESTEMUNHAS (ESPECTADORES) – que apenas observam o bullying ; • 4) Os DEFENSORES – aqueles que ajudam as vítimas; • 5) As VÍTIMAS – são objeto das agressões; • 6) As BULLY-VICTIMS (AGRESSORAS-
  • 16. PERFIL DAS VÍTIMAS • As vítimas do bullying são crianças ou adolescentes que geralmente apresentam características físicas ou psicológicas que as diferenciam dos demais colegas, tais como: • Obesidade, sardas, baixa estatura, uso de óculos, dificuldade de aprendizagem e/ou relacionamento com o grupo, dentre outras causas. Via de regra, as vítimas são pouco sociáveis e inseguras, possuindo poucos amigos e baixa auto- estima, sendo, frequentemente, crianças/ado
  • 18. CONSEQUÊNCIAS PARA AS VÍTIMAS • As consequências do bullying para a vítima são muitas, dentre as quais se destacam: baixa auto-estima, medo, angústia, pesadelos, falta de vontade de ir à escola e rejeição da mesma, ansiedade, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de concentração, diminuição do rendimento escolar, falta de apetite ou apetite voraz, choro, insônia, medo do escuro, ataques de pânico sem motivo, sensação de aperto no
  • 19. CONSEQUÊNCIAS PARA OS AGRESSORES Longe de não se verem afetados pelas consequências dos seus atos, os agressores desenvolvem, ao longo dos anos, várias tendências, que podemos caracterizar como comportamentos de risco . Dentre os comportamentos de risco identificados, destacamos os seguintes: consumo de álcool e de drogas; fraco envolvimento escolar e familiar; abandono escolar; comportamentos que coloquem a
  • 20. . • Para além destas consequências, os agressores tendem, igualmente, a desenvolver comportamentos anti-sociais e a praticar violência doméstica , ou mesmo no âmbito do trabalho. Os riscos destes jovens se converterem em criminosos é alto.
  • 21. Consequências no meio escolar • As principais consequências do bullying no meio escolar são: ansiedade e medo; níveis elevados de evasão escolar; alta rotatividade do quadro de pessoal; desrespeito pelos professores (e agressões); grande número de faltas por motivos menores; porte de arma por parte dos alunos visando proteção pessoal; ações judiciais contra a escola ou outro responsável (professor, auxiliar de ação
  • 22. CYBERBULLYING • O cyberbullying envolve o uso da informação e da comunicação tecnológicas para exercer comportamentos deliberados, repetidos e hostis por um indivíduo ou grupo, com a intenção de prejudicar os outros. Trata-se de expressões de bullying que ocorre por meio da internet (e-mails , chats , sites de racionamentos, jogos virtuais, orkut , dentre outros) e de telefones celulares (torpedos, ligações, fotos digitais). Esse tipo de recurso digital pode facilitar ainda mais a ocorrência da vitimização, pois o anonimato que a internet possibilita pode encorajar os agressores a ameaçar, intimidar e humilhar
  • 23. CYBERBULLYING • As ferramentas disponíveis na internet permitem a propagação de comportamentos típicos de bullying : maus tratos, ameaças, chantagens e discriminações, só que, nesse contexto, podem acontecer de forma anônima e não restrita à interação direta e social ou a determinado espaço de tempo. O cyberbullying pode ser uma continuação do bullying que já ocorre em outros
  • 25. BULLYING E A ESCOLA • Escassos são os estudos de bullying no Brasil. As pesquisas envolvendo o tema são estrangeiras, dentre as quais se destacam os trabalhos realizados por Olweus, na Noruega. Pesquisas efetivadas por Olweus (1993), demonstraram, no bullying escolar, a ocorrência de:
  • 26. BULLYING E A ESCOLA • OMISSÃO dos professores no sentido de intervirem no processo de bullying; • AUSÊNCIA DE DIÁLOGO das vítimas com os professores; • FALTA DE PROXIMIDADE entre professores e alunos, fator de risco para a propulsão do processo de bullying; • FALTA DE CONHECIMENTO E DIÁLOGO dos pais das vítimas e agressores sobre bullying.
  • 27. SUGESTÕES PARA O ENFRENTAMENTO DO BULLYING • TOMADA DE CONSCIÊNCIA DO PROBLEMA E ENGAJAMENTO DO CORPO DOCENTE E TODA A EQUIPE DE TRABALHO DA ESCOLA. • FORMATAÇÃO DE PLANO DE TRABALHO E ESTABELECIMENTO DE CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS, ONDE CONSTEM, DENTRE OUTRAS, A SEGUINTES: • PLANO COLETIVO : • ORIENTAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO – dos alunos, com trabalhos, questionários, leituras, jogos, teatro, filmes, debates sobre o processo de bullying • FISCALIZAÇÃO – melhora vigilância dos alunos durante o recreio, hora de alimentação, zonas de descanso, etc. • ENVOLVIMENTO DOS PAIS E COMUNIDADE • PLANO INDIVIDUAL: Encaminhamento dos agressores, vítimas e pais para atendimento com pedagogos,
  • 28. . • O PROBLEMA DEVE SER RESOLVIDO NO ÂMBIO FAMILIAR E ESCOLAR. • SOMENTE ESGOTADAS TODAS AS POSSIBILIDADES DE RESOLUÇÃO DEVERÃO SER ACIONADOS O CONSELHO TUTELAR E O MINISTÉRIO PÚBLICO.
  • 29. BULLYNG E A LEI • CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 • ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE • CÓDIGO PENAL E LEIS ESPECIAIS
  • 30. Estatuto da Criança e do Adolescente Lei Federal 8.069, de 13 de junho de 1990 • Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se- lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
  • 31. Estatuto da Criança e do Adolescente Lei Federal 8.069, de 13 de junho de 1990 • Art. 1. Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente • Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
  • 32. O Que o Estatuto diz sobre o papel dos dirigentes de ensino? • Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: • I - maus-tratos envolvendo seus alunos; • II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
  • 33. Das Medidas Sócio-Educativas • Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: • I - advertência; • II - obrigação de reparar o dano; • III - prestação de serviços à comunidade; • IV - liberdade assistida; • V - inserção em regime de semi-liberdade; • VI - internação em estabelecimento
  • 34. Artigo 101 do ECA • Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: • I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; • II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; • III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; • IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; • V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; • VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
  • 35. Sofrendo em Silêncio Musica sobre o Bullying • No silêncio do meu quarto ninguém pode ver O tanto que palavras fazem sofrer Por ser diferente as pessoas acham que • Podem ferir alguém como se não fosse nada • Você pode respeitar e é capaz de amar alguém que sofre em silêncio? Você pode respeitar e pode entender que bullying fere a alma? • Todos diziam que era brincadeira Enquanto eu sofria em silêncio Por ser excluido eu me afastava sem esperar • Que pudesse explicar o que havia de errado • Você pode respeitar e é capaz de amar alguém que sofre em silêncio? Você pode respeitar e pode entender que bullying fere a alma? • Seu filho pode ser a vítima Seu filho pode ser o agressor Mas terá chance (terá chance) • Se todos puderem respeitar e serem capazes de amar alguém que sofre Se todos puderem respeitar e entender que bullying fere a alma