Este documento discute os principais fatores causadores de acidentes de trabalho, incluindo atos inseguros, condições inseguras e fatores pessoais de insegurança. Também aborda medidas para controlar, neutralizar ou eliminar riscos, como proteção, isolamento, sinalização e análise de acidentes. O documento fornece exemplos de cada fator e distingue tipos de acidentes.
7. FATORES QUE PODEM LEVAR O HOMEM A
PRÁTICA DE ATO INSEGURO
IDADE – Percepção Visual e Motora –
IMPULSIVIDADE – Agressividade
INSTABILIDADE EMOCIONAL – Extroversão /
Introversão – Tempo de Reação
CAUSAS E FATORES DOS
ACIDENTES
8. FATORES E CIRCUNSTANCIAIS QUE INFLUENCIAM
NO DESEMPENHO DO TRABALHADOR:
Abalo Emocional
Problemas Familiares
Problemas Financeiros
Alcoolismo / Drogas
Doenças
Estado de Fadiga
CAUSAS E FATORES DOS
ACIDENTES
10. d) Ato de sabotagem
e) Negligência do supervisor
f) Falta do fornecimento dos EPIs
g) Falta de implementação de um programa de
segurança preventiva
h) Calor excessivo
i) Frio excessivo
Tais condições apresentam-se como deficiências técnicas
na construção e instalações que se localiza a empresa.
CAUSAS E FATORES DOS
ACIDENTES
12. FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA
É o que podemos chamar de problemas pessoais do trabalhador, e
que sobre o mesmo podem provocar um acidente. É a causa bastante
difícil de ser identificada antes da ocorrência, como exemplos:
1.Conflito familiar
2.Pensamento em outro lugar na hora do trabalho
3.Alcoolismo, drogas
4.Problema de saúde não tratado
5.Problema financeiro/Familiar doente
CAUSAS E FATORES DOS
ACIDENTES
13. MEDIDAS DE CONTROLE, NEUTRALIZAÇÃO E/OU
ELIMINAÇÃO DOS RISCOS
NEUTRALIZAÇÃO DO RISCO
Na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação
de um risco por motivo de ordem técnica, busca-se a
neutralização do risco, que pode ser feita de três maneiras:
CONCEITUAÇÕES
14. PROTEÇÃO contra o risco, por exemplo, a
instalação de uma grade para proteção de polias;
ISOLAMENTO do risco no tempo e no espaço,
por exemplo, a instalação do compressor de ar
fora das linhas de produção, desta maneira, o
ruído não atingirá os trabalhadores;
CONCEITUAÇÕES
15. ENCLAUSURAMENTO do risco, por exemplo,
fechar completamente um forno com paredes
isolantes térmicas, esta medida protegerá os
trabalhadores do calor excessivo.
CONCEITUAÇÕES
16. SINALIZAÇÃO DO RISCO – A sinalização do risco é um
recurso que se usa quando não há alternativas que se
apliquem às duas medidas anteriores: eliminação ou
neutralização do risco por proteção coletiva / individual.
A sinalização deve ser usada como alerta de determinados
perigos e riscos ou em caráter temporário, enquanto
tomam-se medidas definitivas.
CONCEITUAÇÕES
17. REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA
•Nunca inicie um trabalho sem autorização
•Use sempre o EPI adequado e necessário para atividade
•Antes de iniciar qualquer trabalho, certifique-se dos detalhes e
das precauções
•Se seu trabalho for perigoso para transeuntes, não realize na
presença deles
•Só utilize ferramentas manuais em boas condições de uso
•Nunca realize trabalho em espaço confinado sem outro para
supervisionar
•Em caso de dúvida consulte seu supervisor
CONCEITUAÇÕES
18. ANÁLISE DOS ACIDENTES
É a forma de identificarmos as causas e meios
que ocasionaram o acidente, tendo uma VISÃO
GERAL da ocorrência e proporcionando meios
preventivos que impeçam a ocorrência ou
recorrência de acidentes semelhantes.
CONCEITUAÇÕES
19. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA NOS POSTOS DE
SERVIÇOS
É uma forma de identificarmos e relatarmos os
riscos de acidentes que os trabalhadores estão
expostos e as formas de neutralizarmos e/ou
eliminarmos os mesmos, propondo medidas
preventivas que impeçam a atuação dos riscos.
CONCEITUAÇÕES
20. INCIDENTE
Vamos para um exemplo prático: você cumpriu
suas oito horas de trabalho e foi embora
descansar. Ao retornar no dia seguinte, há uma
lâmpada despedaçada sobre sua cadeira.
Considerando que não houve dano pessoal algum
e não teria a possibilidade de te atingir, pois você
não estava no local, então dizemos que isso foi
um incidente.
ACIDENTES
22. QUASE ACIDENTE
A mesma cena acima se repete, porém, desta vez
você estava ao lado de sua cadeira. Por questões
de segundos ou de centímetros, a lâmpada não te
acertou. O evento foi o mesmo, mas neste caso,
havia alguém próximo da ocorrência e que poderia
ser atingido.
ACIDENTES
24. ACIDENTE
Agora ficou fácil! O evento se repete, mas desta
vez você estava sentado em sua cadeira e,
obviamente foi atingido pela lâmpada. Seguindo
este raciocínio, chegamos à conclusão que,
mesmo não havendo lesão, o acidente aconteceu.
ACIDENTES
26. INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR
Há empresas que adotam sistemas diferentes de
classificação de acidentes e que nem se quer
utilizam o termo quase acidente. Há empresas que
utilizam o nível de acordo com a lesão (para
acidente pessoal); extensão – para acidente
ambiental e custos – para acidente patrimonial.
ACIDENTES
27. Exemplos:
Acidente pessoal = Nivel I, II, III, IV, V e VI (Obs:
não estamos falando aqui de gravidade, pois
podemos ter um acidente nivel 1, mas com
gravidade IV, por exemplo).
ACIDENTES
28. ACIDENTE SEM VÍTIMA
É o acidente que ocorre normalmente envolvendo
equipamentos ou ferramentas sem que tenha lesão no
trabalhador. Tendo como exemplo:
•Uma escada, com alguém sobre ela, que estava apoiada
inadequadamente e que veio a cair sem ter impacto contra
o trabalhador.
ACIDENTES
29. ACIDENTE COM VÍTIMA E SEM PERDA DE TEMPO
É o acidente ocorrido com lesão no trabalhador e que o
mesmo retorna ao trabalho ao término do atendimento
médico. Tendo como exemplo:
•Uma secretária que leva um pequeno corte no dedo da
mão ao pegar papel para colocar na impressora
ACIDENTES
30. ACIDENTES COM VÍTIMA E COM PERDA DE TEMPO
É o acidente sofrido pelo trabalhador cuja lesão o impede
de retornar ao trabalho no mesmo dia da ocorrência.
Tendo como exemplo:
•Um marceneiro leva um corte na mão ao usar um formão
como chave de fenda, sendo necessário sutura, devendo
ficar afastado do trabalho por 7 dias
ACIDENTES
31. DOENÇAS DO TRABALHO / OCUPACIONAL
São as adquiridas ou desencadeadas em função
das atividades laborativas do trabalhador, tendo
como agentes da causa, os riscos:
Físicos – Químicos – Biológicos – Ergonômicos
DOENÇAS E SUAS CAUSAS
32. Podemos Exemplificar:
Surdez – Varizes – Silicose – Pneumoconiose – Tendinite – Asbestose
- LER etc...
Obs: Para que seja caracterizada a doença ocupacional, deverá ser
feito uma avaliação clínica por médico perito. Vale informar que o
fornecimento do EPI é gratuito, e sendo obrigatório o uso por parte do
trabalhador de maneira adequada. A prática do uso nem sempre
elimina totalmente os riscos da atividade.
DOENÇAS E SUAS CAUSAS
33. RISCOS AMBIENTAIS NOS LOCAIS DE
TRABALHO
PPRA* / MAPAS DE RISCOS
*Programa de Prevenção De Riscos Ambientais
Os ambientes de trabalho podem conter, dependendo
da atividade que neles são desenvolvidas, um ou
vários fatores ou agentes que, dentro de certas
condições poderão causar danos à saúde do
trabalhador.
DOENÇAS E SUAS CAUSAS
34. Chamam-se esses FATORES DE RISCOS
AMBIENTAIS. Os riscos exigem a
observação de certos cuidados e a tomada
de medidas corretivas nos ambientes, a fim
de evitarmos a chamadas doenças
ocupacionais.
DOENÇAS E SUAS CAUSAS
35. A portaria 3.214 do MTE (Ministério do trabalho e
Emprego), na sua NR 9, contempla o programa de
prevenção de riscos ambientais – PPRA*, que tem
como objetivo a antecipação, identificação,
avaliação, quantificação, controle, neutralização
e/ou eliminação dos fatores que podem causar
danos à saúde do trabalhador.
DOENÇAS E SUAS CAUSAS
36. Logo abaixo poderemos observar uma série de
informação básicas de fatores que colaboram para
danos à saúde do trabalhador:
•Tempo de Exposição: quanto maior o tempo de
exposição, de contato, maiores são as
possibilidades de se desenvolver danos à saúde.
DOENÇAS E SUAS CAUSAS
37. • Concentração e Intensidade: quanto maior esses
níveis, maiores são os riscos ao trabalhador.
• Meios de Contaminação: podendo ser em forma de
sólido, gás, líquido, neblina, poeira.
• Por Inalação: quando entramos em um ambiente
contaminado, pode-se absorver alguma substância
nociva por inalação.
DOENÇAS E SUAS CAUSAS
38. • Por Contato: a pele ou via cutânea pode
absorver certas substâncias se houver contato,
mesmo que seja por poucos instantes pode
atingir a corrente sanguínea.
• Por Ingestão: se ingerido acidentalmente o
produto tóxico como alimento ou bebidas
contaminados por produtos químicos inalados
de maneira equivocada
DOENÇAS E SUAS CAUSAS
39. SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHOSEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO
FIM DA
AULA 2