SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
Fé e Razão
O que é filosofia?
Conceito
É a base do conhecimento filosófico. Criamos conceitos para nos referirmos mais
precisamente a objetos, ideias ou sentimentos. Para isso, é necessário que cada
coisa seja designada naquilo que lhe é fundamental. Pode-se dizer que a filosofia é
a atividade de criar conceitos.
Reflexão
A filosofia depende de um procedimento ou método baseado na reflexão. Na Física
o reflexo é a imagem que o espelho nos devolve, na Filosofia um pensamente que
tem a capacidade de voltar-se contra si mesmo, procurando sempre questionar
aquilo que foi pensado, desta forma não se prende a dogmas (ideias indiscutíveis).
Intuição e dedução
Intuição
“Por intuição entendo não a confiança flutuante que dão os sentidos ou o juízo
enganador de uma imaginação de más construções, mas o conceito que a
inteligência pura e atenta forma com tanta facilidade e distinção que não resta
absolutamente nenhuma dúvida sobre aquilo que compreendemos; […] Deste
modo, cada qual pode ver por intelectual que existe, que pensa, que um triangulo é
limitado só por três linhas, um corpo esférico por uma única superfície […]”. (In
Regras para a direção do Espírito)
Dedução
É o produto do encadeamento de várias intuições e suas relações mantidas entre
si. É algo obtido de maneira inferencial, ou seja, seguido de maneira lógica.
Os primeiros princípios conhecem-se somente por intuição e, pelo contrário, as
conclusões distantes só podem ser conhecidas por dedução.
Razão
Deuses gregos
Antes da invenção do alfabeto, os antigos gregos acreditavam que as Musas
davam aos poetas o dom de desencantar as palavras: eram os Aedos. Capaz de
alcançar a verdade, ele rompia a limitação do tempo, pois sua palavra resgatava as
verdades do passado e as tornava presentes na sua narrativa que cumpria a função
de perpetuar os mitos.
Deuses apresentam desvio de caráter. Inveja, traição, assassinato…
Logos
Com a filosofia, os gregos buscaram explicar o mundo a partir do logos, razão. O
mito, por sua vez, é uma forma de explicação da realidade anterior à Filosofia e que
não se baseia na racionalidade.
Acusações a Sócrates
1- Não acreditar nos costumes e nos deuses gregos;
2- Unir-se a deuses malignos que gostam de destruir as cidades;
3- Corromper jovens com suas ideias.
Pensamento Estóico
Estoicismo
•  É uma escola de filosofia helenística fundada em Atenas por Zenão de Cítio no
início do século III a.C.
•  Afirma que todo o universo é corpóreo e governado por um Logos divino
•  Logos (ou razão universal) ordena todas as coisas: tudo surge a partir dele e de
acordo com ele, graças a ele o mundo é um kosmos (termo grego que significa
"harmonia").
•  Deve-se "viver conforme a natureza". Mas, sendo a natureza essencialmente o
logos, essa máxima é prescrição para se viver de acordo com a razão.
Mito e filosofia
Mito
Todas as culturas criaram seus mitos, associando a origem do mundo, os
fenômenos da Natureza e os grandes acontecimentos da vida à atuação de forças
exteriores à realidade concreta.
O Mito se baseia na intuição, e incorpora ao mesmo tempo imaginação e
emotividade.
Tipos de Mito
Cosmogonias: mitos de origem e destruição.
Mitos folclóricos
Mitos fundadores, onde se explica a origem de um rito, uma crença, uma filosofia,
uma cidade ou comunidade
Mito narrativo
Mitos de providência e destino
Mitos de renascimento e renovação, incluindo os de memória e esquecimento
Mitos de seres superiores e seus descendentes
Mitos de tempo e eternidade
Soteriológicos: de salvadores e heróis
Mito, rito e arte
Mito e Rito
Rito é o modo de se pôr em ação o mito na vida do homem - em cerimônias,
danças, orações e sacrifícios.
Origem do teatro grego
Durante o “ditirambo”, um tipo de procissão informal que servia para homenagear o
deus Dioniso (deus do Vinho).
O povo se reunia nas ágoras da cidade para os rituais em louvor a Dionísio. Para
tanto, o coro declamava a poesia e dançava a coreografia inspirada nos cânticos
ditirâmbicos.
Téspis de Ática teve a grande ousadia de pôr um ator a dialogar com o coro, sendo-
lhe assim atribuída a "invenção" do teatro.
Fé
Fonte: wikipedia
Fé (do Latim fides, fidelidade e do Grego πίστη pistia) é a adesão absoluta a uma
hipótese, a qual a pessoa que tem fé, passa a considerá-la como sendo uma
verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela
absoluta confiança que se deposita nesta ideia ou fonte de transmissão.
Fonte: Dicionário Houaiss
1 no catolicismo, a primeira das três virtudes teologais, pela qual o homem adere
livremente às verdades reveladas por Deus e preservadas pela Igreja
2 sistema de crenças religiosas; religião
3 confiança absoluta (em alguém ou em algo); crédito
4 asseveração, afirmação, comprovação de algum fato
5 compromisso assumido de ser fiel à palavra dada, de cumprir exatamente o que
se prometeu
6 fil na escolástica, crença religiosa sem fundamento em argumentos racionais,
embora eventualmente alcançando verdades compatíveis com aquelas obtidas por
meio da razão
7 jur credibilidade que deve ser dada ao documento no qual se funda, resultando
disso a própria veracidade do documento

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Conhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - KuhnConhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - KuhnJorge Barbosa
 
Caracteristicas da Poesia Trovadoresca
Caracteristicas da Poesia TrovadorescaCaracteristicas da Poesia Trovadoresca
Caracteristicas da Poesia TrovadorescaElsa Maximiano
 
Determinismo_radical
Determinismo_radicalDeterminismo_radical
Determinismo_radicalIsabel Moura
 
Projeto leitura 10ºano
Projeto leitura 10ºanoProjeto leitura 10ºano
Projeto leitura 10ºanoBibliotecaESDS
 
Operações_razão
Operações_razãoOperações_razão
Operações_razãoIsabel Moura
 
Texto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação CríticaTexto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
 
Folhas caídas características gerais da obra
Folhas caídas  características gerais da obraFolhas caídas  características gerais da obra
Folhas caídas características gerais da obraHelena Coutinho
 
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º AnoDeterminismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º AnoPedro Francisco
 
Ficha de apoio_ queda_anjo
Ficha de apoio_ queda_anjoFicha de apoio_ queda_anjo
Ficha de apoio_ queda_anjoJoão Teixeira
 
Correção teste 3 dez-07
Correção teste 3 dez-07Correção teste 3 dez-07
Correção teste 3 dez-07manjosp
 
Posições_natureza_existência_Deus
Posições_natureza_existência_DeusPosições_natureza_existência_Deus
Posições_natureza_existência_DeusIsabel Moura
 
Mensagem Fernando Pessoa
Mensagem   Fernando PessoaMensagem   Fernando Pessoa
Mensagem Fernando Pessoaguest0f0d8
 
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millComparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millLuis De Sousa Rodrigues
 

Mais procurados (20)

ATITUDE ESTÉTICA
ATITUDE ESTÉTICA ATITUDE ESTÉTICA
ATITUDE ESTÉTICA
 
Logica formal e_informal
Logica formal e_informalLogica formal e_informal
Logica formal e_informal
 
Conhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - KuhnConhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - Kuhn
 
Caracteristicas da Poesia Trovadoresca
Caracteristicas da Poesia TrovadorescaCaracteristicas da Poesia Trovadoresca
Caracteristicas da Poesia Trovadoresca
 
Determinismo_radical
Determinismo_radicalDeterminismo_radical
Determinismo_radical
 
Projeto leitura 10ºano
Projeto leitura 10ºanoProjeto leitura 10ºano
Projeto leitura 10ºano
 
Operações_razão
Operações_razãoOperações_razão
Operações_razão
 
Texto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação CríticaTexto de Apreciação Crítica
Texto de Apreciação Crítica
 
Folhas caídas características gerais da obra
Folhas caídas  características gerais da obraFolhas caídas  características gerais da obra
Folhas caídas características gerais da obra
 
Liberdade e determinismo
Liberdade  e determinismoLiberdade  e determinismo
Liberdade e determinismo
 
Crítica ao Argumento Cosmológico
Crítica ao Argumento CosmológicoCrítica ao Argumento Cosmológico
Crítica ao Argumento Cosmológico
 
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º AnoDeterminismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
Determinismo e Livre-arbítrio - Filosofia 10º Ano
 
Ficha de apoio_ queda_anjo
Ficha de apoio_ queda_anjoFicha de apoio_ queda_anjo
Ficha de apoio_ queda_anjo
 
Geografia11ºano
Geografia11ºanoGeografia11ºano
Geografia11ºano
 
Racionalismo - Descartes
Racionalismo - Descartes  Racionalismo - Descartes
Racionalismo - Descartes
 
Correção teste 3 dez-07
Correção teste 3 dez-07Correção teste 3 dez-07
Correção teste 3 dez-07
 
Posições_natureza_existência_Deus
Posições_natureza_existência_DeusPosições_natureza_existência_Deus
Posições_natureza_existência_Deus
 
Cepticismo
CepticismoCepticismo
Cepticismo
 
Mensagem Fernando Pessoa
Mensagem   Fernando PessoaMensagem   Fernando Pessoa
Mensagem Fernando Pessoa
 
Comparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de millComparação entre as éticas de kant e de mill
Comparação entre as éticas de kant e de mill
 

Destaque

Expansão marítima europeia
Expansão marítima europeiaExpansão marítima europeia
Expansão marítima europeiaElton Zanoni
 
Expansão marítima européia
Expansão marítima européiaExpansão marítima européia
Expansão marítima européiaPROFºWILTONREIS
 
Formação reino--portugal.ppt_
 Formação reino--portugal.ppt_ Formação reino--portugal.ppt_
Formação reino--portugal.ppt_Isa Alves
 
Expansão marítima europeia
Expansão marítima europeiaExpansão marítima europeia
Expansão marítima europeiarobson30
 
A formação do reino de portugal
A formação do reino de portugalA formação do reino de portugal
A formação do reino de portugalcruchinho
 
A prioridade portuguesa na expansão
A prioridade portuguesa na expansãoA prioridade portuguesa na expansão
A prioridade portuguesa na expansãoMaria Gomes
 
[E1] Portugal: pioneiro na expansão europeia.
[E1] Portugal: pioneiro na expansão europeia.[E1] Portugal: pioneiro na expansão europeia.
[E1] Portugal: pioneiro na expansão europeia.khistoria
 
A formação e alargamento do território português
A formação e alargamento do território portuguêsA formação e alargamento do território português
A formação e alargamento do território portuguêsAnabela Sobral
 
O império português do oriente parte 5
O império português do oriente  parte 5O império português do oriente  parte 5
O império português do oriente parte 5anabelasilvasobral
 
Revisão - Filosofia 1 ano (2º Bimestre)
Revisão - Filosofia 1 ano (2º Bimestre)Revisão - Filosofia 1 ano (2º Bimestre)
Revisão - Filosofia 1 ano (2º Bimestre)João Marcelo
 
O Expansionismo Europeu
O Expansionismo EuropeuO Expansionismo Europeu
O Expansionismo Europeupdalvares
 
Formação de Portugal
Formação de PortugalFormação de Portugal
Formação de PortugalIsabel Alves
 
A Formação do Reino de Portugal
A Formação do Reino de PortugalA Formação do Reino de Portugal
A Formação do Reino de PortugalHistN
 
União ibérica & restauração
União ibérica & restauraçãoUnião ibérica & restauração
União ibérica & restauraçãoRainha Maga
 
Expansão Marítima Europeia
Expansão Marítima EuropeiaExpansão Marítima Europeia
Expansão Marítima Europeiavictorjunio82
 
Expansão marítima européia
Expansão marítima européiaExpansão marítima européia
Expansão marítima européiaedna2
 

Destaque (20)

Expansão Marítima Européia
Expansão Marítima EuropéiaExpansão Marítima Européia
Expansão Marítima Européia
 
Expansão marítima europeia
Expansão marítima europeiaExpansão marítima europeia
Expansão marítima europeia
 
Expansão marítima européia
Expansão marítima européiaExpansão marítima européia
Expansão marítima européia
 
Formação reino--portugal.ppt_
 Formação reino--portugal.ppt_ Formação reino--portugal.ppt_
Formação reino--portugal.ppt_
 
Expansão marítima europeia
Expansão marítima europeiaExpansão marítima europeia
Expansão marítima europeia
 
A formação do reino de portugal
A formação do reino de portugalA formação do reino de portugal
A formação do reino de portugal
 
A prioridade portuguesa na expansão
A prioridade portuguesa na expansãoA prioridade portuguesa na expansão
A prioridade portuguesa na expansão
 
[E1] Portugal: pioneiro na expansão europeia.
[E1] Portugal: pioneiro na expansão europeia.[E1] Portugal: pioneiro na expansão europeia.
[E1] Portugal: pioneiro na expansão europeia.
 
A formação e alargamento do território português
A formação e alargamento do território portuguêsA formação e alargamento do território português
A formação e alargamento do território português
 
O império português do oriente parte 5
O império português do oriente  parte 5O império português do oriente  parte 5
O império português do oriente parte 5
 
Grandes navegações
Grandes navegaçõesGrandes navegações
Grandes navegações
 
Revisão - Filosofia 1 ano (2º Bimestre)
Revisão - Filosofia 1 ano (2º Bimestre)Revisão - Filosofia 1 ano (2º Bimestre)
Revisão - Filosofia 1 ano (2º Bimestre)
 
O Expansionismo Europeu
O Expansionismo EuropeuO Expansionismo Europeu
O Expansionismo Europeu
 
ExpansãO Europeia
ExpansãO EuropeiaExpansãO Europeia
ExpansãO Europeia
 
Formação de Portugal
Formação de PortugalFormação de Portugal
Formação de Portugal
 
A Formação do Reino de Portugal
A Formação do Reino de PortugalA Formação do Reino de Portugal
A Formação do Reino de Portugal
 
União ibérica & restauração
União ibérica & restauraçãoUnião ibérica & restauração
União ibérica & restauração
 
Quiz - Grandes Navegações
Quiz -  Grandes NavegaçõesQuiz -  Grandes Navegações
Quiz - Grandes Navegações
 
Expansão Marítima Europeia
Expansão Marítima EuropeiaExpansão Marítima Europeia
Expansão Marítima Europeia
 
Expansão marítima européia
Expansão marítima européiaExpansão marítima européia
Expansão marítima européia
 

Semelhante a Fe&razão

“Resumão” da Filosofia para o Vestibular
“Resumão” da Filosofia para o Vestibular“Resumão” da Filosofia para o Vestibular
“Resumão” da Filosofia para o VestibularCarlos Benjoino Bidu
 
REVISÃO FILOSOFIA PARA 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO.pdf
REVISÃO FILOSOFIA PARA 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO.pdfREVISÃO FILOSOFIA PARA 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO.pdf
REVISÃO FILOSOFIA PARA 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO.pdfAurelianoFerreirades2
 
Passagem do pensamento mítico ao filosófico
Passagem do pensamento mítico ao filosóficoPassagem do pensamento mítico ao filosófico
Passagem do pensamento mítico ao filosóficoRafael Oliveira
 
Filosofia e Matrix: Temet Nosce
Filosofia e Matrix: Temet NosceFilosofia e Matrix: Temet Nosce
Filosofia e Matrix: Temet NoscePolyanna Camelo
 
A evolução da reflexão humana.
A evolução da reflexão humana.A evolução da reflexão humana.
A evolução da reflexão humana.PatriciaKarla
 
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
Aula 01   filosofia mito, natureza e razãoAula 01   filosofia mito, natureza e razão
Aula 01 filosofia mito, natureza e razãoElizeu Nascimento Silva
 
Evolucao historica da reflexao humana
Evolucao historica da reflexao humanaEvolucao historica da reflexao humana
Evolucao historica da reflexao humanaAniel Soares
 
Evolucao historica da reflexao humana
Evolucao historica da reflexao humanaEvolucao historica da reflexao humana
Evolucao historica da reflexao humanaAniel Soares
 
Filo 2 trimestre larissa e monique 26
Filo 2 trimestre larissa e monique 26Filo 2 trimestre larissa e monique 26
Filo 2 trimestre larissa e monique 26Alexandre Misturini
 
A ORIGEM DA FILOSOFIA - resumo.docx
A ORIGEM DA FILOSOFIA - resumo.docxA ORIGEM DA FILOSOFIA - resumo.docx
A ORIGEM DA FILOSOFIA - resumo.docxAlynne Souto
 
Trabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaTrabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaMelissaLavor
 
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
 
Introdução à Filosofia - Do Mito à Razão
Introdução à Filosofia - Do Mito à RazãoIntrodução à Filosofia - Do Mito à Razão
Introdução à Filosofia - Do Mito à RazãoDiego Sampaio
 

Semelhante a Fe&razão (20)

Antropologia Filosófica
Antropologia FilosóficaAntropologia Filosófica
Antropologia Filosófica
 
Mito a Filosofia.pptx
Mito a Filosofia.pptxMito a Filosofia.pptx
Mito a Filosofia.pptx
 
“Resumão” da Filosofia para o Vestibular
“Resumão” da Filosofia para o Vestibular“Resumão” da Filosofia para o Vestibular
“Resumão” da Filosofia para o Vestibular
 
FILOSOFIA_GERAL_OPTATIVA.ppt
FILOSOFIA_GERAL_OPTATIVA.pptFILOSOFIA_GERAL_OPTATIVA.ppt
FILOSOFIA_GERAL_OPTATIVA.ppt
 
REVISÃO FILOSOFIA PARA 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO.pdf
REVISÃO FILOSOFIA PARA 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO.pdfREVISÃO FILOSOFIA PARA 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO.pdf
REVISÃO FILOSOFIA PARA 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO.pdf
 
Passagem do pensamento mítico ao filosófico
Passagem do pensamento mítico ao filosóficoPassagem do pensamento mítico ao filosófico
Passagem do pensamento mítico ao filosófico
 
O que é filosofia
O que é filosofiaO que é filosofia
O que é filosofia
 
Filosofia e Matrix: Temet Nosce
Filosofia e Matrix: Temet NosceFilosofia e Matrix: Temet Nosce
Filosofia e Matrix: Temet Nosce
 
A evolução da reflexão humana.
A evolução da reflexão humana.A evolução da reflexão humana.
A evolução da reflexão humana.
 
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
Aula 01   filosofia mito, natureza e razãoAula 01   filosofia mito, natureza e razão
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
 
Evolucao historica da reflexao humana
Evolucao historica da reflexao humanaEvolucao historica da reflexao humana
Evolucao historica da reflexao humana
 
Evolucao historica da reflexao humana
Evolucao historica da reflexao humanaEvolucao historica da reflexao humana
Evolucao historica da reflexao humana
 
Filosofias helenisticas
Filosofias helenisticasFilosofias helenisticas
Filosofias helenisticas
 
Filo 2 trimestre larissa e monique 26
Filo 2 trimestre larissa e monique 26Filo 2 trimestre larissa e monique 26
Filo 2 trimestre larissa e monique 26
 
A ORIGEM DA FILOSOFIA - resumo.docx
A ORIGEM DA FILOSOFIA - resumo.docxA ORIGEM DA FILOSOFIA - resumo.docx
A ORIGEM DA FILOSOFIA - resumo.docx
 
06 semiotica-precursores-56sl
06  semiotica-precursores-56sl06  semiotica-precursores-56sl
06 semiotica-precursores-56sl
 
Trabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaTrabalho de filosofia
Trabalho de filosofia
 
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
Filosofia Grega Clássica ao Helenismo-Prof.Altair Aguilar.
 
Introdução à Filosofia - Do Mito à Razão
Introdução à Filosofia - Do Mito à RazãoIntrodução à Filosofia - Do Mito à Razão
Introdução à Filosofia - Do Mito à Razão
 
A filosofia
A filosofiaA filosofia
A filosofia
 

Último

E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptPedro Luis Moraes
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAJulianeMelo17
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 

Último (20)

E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 

Fe&razão

  • 2. O que é filosofia? Conceito É a base do conhecimento filosófico. Criamos conceitos para nos referirmos mais precisamente a objetos, ideias ou sentimentos. Para isso, é necessário que cada coisa seja designada naquilo que lhe é fundamental. Pode-se dizer que a filosofia é a atividade de criar conceitos. Reflexão A filosofia depende de um procedimento ou método baseado na reflexão. Na Física o reflexo é a imagem que o espelho nos devolve, na Filosofia um pensamente que tem a capacidade de voltar-se contra si mesmo, procurando sempre questionar aquilo que foi pensado, desta forma não se prende a dogmas (ideias indiscutíveis).
  • 3. Intuição e dedução Intuição “Por intuição entendo não a confiança flutuante que dão os sentidos ou o juízo enganador de uma imaginação de más construções, mas o conceito que a inteligência pura e atenta forma com tanta facilidade e distinção que não resta absolutamente nenhuma dúvida sobre aquilo que compreendemos; […] Deste modo, cada qual pode ver por intelectual que existe, que pensa, que um triangulo é limitado só por três linhas, um corpo esférico por uma única superfície […]”. (In Regras para a direção do Espírito) Dedução É o produto do encadeamento de várias intuições e suas relações mantidas entre si. É algo obtido de maneira inferencial, ou seja, seguido de maneira lógica. Os primeiros princípios conhecem-se somente por intuição e, pelo contrário, as conclusões distantes só podem ser conhecidas por dedução.
  • 4. Razão Deuses gregos Antes da invenção do alfabeto, os antigos gregos acreditavam que as Musas davam aos poetas o dom de desencantar as palavras: eram os Aedos. Capaz de alcançar a verdade, ele rompia a limitação do tempo, pois sua palavra resgatava as verdades do passado e as tornava presentes na sua narrativa que cumpria a função de perpetuar os mitos. Deuses apresentam desvio de caráter. Inveja, traição, assassinato… Logos Com a filosofia, os gregos buscaram explicar o mundo a partir do logos, razão. O mito, por sua vez, é uma forma de explicação da realidade anterior à Filosofia e que não se baseia na racionalidade. Acusações a Sócrates 1- Não acreditar nos costumes e nos deuses gregos; 2- Unir-se a deuses malignos que gostam de destruir as cidades; 3- Corromper jovens com suas ideias.
  • 5. Pensamento Estóico Estoicismo •  É uma escola de filosofia helenística fundada em Atenas por Zenão de Cítio no início do século III a.C. •  Afirma que todo o universo é corpóreo e governado por um Logos divino •  Logos (ou razão universal) ordena todas as coisas: tudo surge a partir dele e de acordo com ele, graças a ele o mundo é um kosmos (termo grego que significa "harmonia"). •  Deve-se "viver conforme a natureza". Mas, sendo a natureza essencialmente o logos, essa máxima é prescrição para se viver de acordo com a razão.
  • 6. Mito e filosofia Mito Todas as culturas criaram seus mitos, associando a origem do mundo, os fenômenos da Natureza e os grandes acontecimentos da vida à atuação de forças exteriores à realidade concreta. O Mito se baseia na intuição, e incorpora ao mesmo tempo imaginação e emotividade. Tipos de Mito Cosmogonias: mitos de origem e destruição. Mitos folclóricos Mitos fundadores, onde se explica a origem de um rito, uma crença, uma filosofia, uma cidade ou comunidade Mito narrativo Mitos de providência e destino Mitos de renascimento e renovação, incluindo os de memória e esquecimento Mitos de seres superiores e seus descendentes Mitos de tempo e eternidade Soteriológicos: de salvadores e heróis
  • 7. Mito, rito e arte Mito e Rito Rito é o modo de se pôr em ação o mito na vida do homem - em cerimônias, danças, orações e sacrifícios. Origem do teatro grego Durante o “ditirambo”, um tipo de procissão informal que servia para homenagear o deus Dioniso (deus do Vinho). O povo se reunia nas ágoras da cidade para os rituais em louvor a Dionísio. Para tanto, o coro declamava a poesia e dançava a coreografia inspirada nos cânticos ditirâmbicos. Téspis de Ática teve a grande ousadia de pôr um ator a dialogar com o coro, sendo- lhe assim atribuída a "invenção" do teatro.
  • 8. Fé Fonte: wikipedia Fé (do Latim fides, fidelidade e do Grego πίστη pistia) é a adesão absoluta a uma hipótese, a qual a pessoa que tem fé, passa a considerá-la como sendo uma verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que se deposita nesta ideia ou fonte de transmissão. Fonte: Dicionário Houaiss 1 no catolicismo, a primeira das três virtudes teologais, pela qual o homem adere livremente às verdades reveladas por Deus e preservadas pela Igreja 2 sistema de crenças religiosas; religião 3 confiança absoluta (em alguém ou em algo); crédito 4 asseveração, afirmação, comprovação de algum fato 5 compromisso assumido de ser fiel à palavra dada, de cumprir exatamente o que se prometeu 6 fil na escolástica, crença religiosa sem fundamento em argumentos racionais, embora eventualmente alcançando verdades compatíveis com aquelas obtidas por meio da razão 7 jur credibilidade que deve ser dada ao documento no qual se funda, resultando disso a própria veracidade do documento