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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM FÁRMACOS
VICE-DIRETORIA DE GESTÃO INSTITUCIONAL
NÚCLEO DE GESTÃO INTEGRADA | ESCRITÓRIO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO
Manual de Modelagem
de Processos em BPMN
Rio de Janeiro – RJ
2015
Créditos
Presidente da Fiocruz
Paulo Ernani Gadelha Vieira
Vice-Presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional
Pedro Barbosa
Diretoria de Farmanguinhos
Direção – Hayne Felipe da Silva
Gabinete – Vânia Conceição Dornellas Buchmuller
Vice Diretoria de Gestão Institucional – Jorge Souza Mendonça
Vice Diretoria de Operações e Produção – Elda Falqueto
Vice-Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação – Erika Martins de Carvalho
Vice-Diretoria de Gestão do Trabalho – Lucimar Gomes Pereira Junior
Coordenação de Desenvolvimento Tecnológico – Katia Miriam Peixoto Menezes
Coordenação de Gestão da Qualidade – Shirley Trajano
Coordenação de Cooperação Internacional – Lícia de Oliveira
Assessoria de Comunicação – Edmilson Silva
Gerência de Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade – Denise Barone
Núcleo de Assistência Farmacêutica – Antônio Carlos Morais
Núcleo de Gestão da Biodiversidade e Saúde – Glauco Kruse
Núcleo de Gestão de Informação – Maria das Graças da Silva
Núcleo de Inovação Tecnológica – Carla Cristina da Silveira
Núcleo de Projetos Externos – Maria Amália do Nascimento
Elaboração
Núcleo de Gestão Integrada| Escritório de Processos de Negócio – Luciana Coelho Serafim
Coordenação do Projeto
Núcleo de Gestão Integrada| Escritório de Processos de Negócio – Valéria Marinho Nascimento Silva
Núcleo de Gestão Integrada – Elaine Cristina Ferreira Dias
Colaboração
Josiane de Lima Santos Bernardino
Tatiana Aragão Figueiredo
Sumário
1. APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................... 7
2. CAMPO DE APLICAÇÃO.............................................................................................................................. 7
3. PROCEDIMENTO ........................................................................................................................................ 7
3.1. USO DOS ELEMENTOS............................................................................................................................ 8
3.1.1. Objetos do fluxo................................................................................................................................. 8
3.1.2. Objetos de conexão......................................................................................................................... 17
3.1.3. Swimlanes........................................................................................................................................ 18
3.1.4. Artefatos.......................................................................................................................................... 21
3.1.5. Objetos de dados............................................................................................................................. 21
3.2. USO DA FERRAMENTA BIZAGI................................................................................................................22
3.2.1. Como instalar o Bizagi...................................................................................................................... 22
3.2.2. Como desenhar o mapa do processo de trabalho........................................................................... 22
3.2.3. Como publicar o mapa do processo de trabalho............................................................................. 30
4. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 34
7
1. APRESENTAÇÃO
Este Manual tem por objetivo orientar e promover a padronização quanto à utilização da notação Business
Process Model and Notation (BPMN) e da ferramenta Bizagi Modeler.
A Notação BPMN é a recomendada pelo Governo Federal para a modelagem de processos de trabalho.
Dentre as possíveis ferramentas desta notação, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adotou o Bizagi Modeler
por ser de fácil compreensão, gratuita, além de ser a mais utilizada de acordo com uma Pesquisa realizada
pela BPM Global Trends em 2013. Sendo assim, objetivando alcançar uniformidade de linguagem dentro da
Instituição, recomenda-se a utilização do Bizagi Modeler na modelagem de processos de trabalho.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplica-se a todas as áreas do Instituto de Tecnologia em Fármacos.
3. PROCEDIMENTO
Na modelagem de processos de trabalho, por meio do Bizagi Modeler, cinco categorias de elementos podem
ser utilizadas: objetos do fluxo, objetos de conexão, swimlanes, artefatos e objetos de dados. Tais categorias
originam aproximadamente 130 diferentes elementos, que são utilizados de acordo com o nível de
detalhamento desejado do diagrama/mapa/modelo de processo a ser elaborado. Este Manual, para fins de
simplificação e padronização, elenca os possíveis elementos a serem adotados na representação dos
processos do Instituto de Tecnologia em Fármacos, dentre as possibilidades oferecidas pelo Bizagi.
Nota 1: A representação dos processos de trabalho pode ser realizada por meio de diagramas, mapas ou modelos, de
acordo com o nível de detalhamento desejado/necessário. O diagrama demonstra o fluxo básico do processo, focando
nas suas principais atividades. Já o mapa de processo é uma evolução do diagrama, acrescentado de atores, eventos,
regras etc., possuindo um maior nível de detalhamento. Os modelos trazem um alto grau de precisão, detalhando o
processo ainda mais que o mapa.
Nota 2: Para fins de simplificação, neste Manual será adotada a terminologia “mapa de processo”. Sugere-se que ao
desenhar o processo, seja adotado o termo mais apropriado, com base nas especificidades definidas na Nota 1.
8
3.1. USO DOS ELEMENTOS
3.1.1. Objetos do fluxo
Os objetos do fluxo são considerados os principais elementos gráficos para a construção do mapa do
processo de trabalho, sendo constituídos por três tipos de elementos: eventos, gateways e atividades.
Estão descritas abaixo a função de cada objeto do fluxo, observações relevantes relativas à sua utilização,
bem como seus possíveis usos e exemplificações.
OBJETOS DO FLUXO: EVENTOS
Os eventos podem indicar o início de um processo, o fim de um processo ou algo que ocorre no decorrer do
processo.
EVENTOS DE INÍCIO
Indicam o início de um processo. Podem representar o início de forma genérica (evento de início simples) ou
podem representar com mais exatidão a condição que dá início ao processo (evento de início mensagem,
evento de início condicional e evento de início timer).
Evento de início simples: é usado para iniciar o processo, não especificando nenhum fato
particular.
Evento de início de mensagem: a utilização deste tipo de evento de início indica que o
processo é iniciado com a chegada de uma mensagem, que pode ser um documento, um e-
mail, um telefonema etc.
Evento de início de timer: a utilização deste tipo de evento de início indica que o processo é
iniciado por uma condição de tempo, podendo ser uma data/horário específico (exemplo:
06/05/2015, 12:00 p.m.) ou um evento recorrente no tempo (exemplo: quinto dia útil do
mês).
Evento de início condicional: a utilização deste tipo de evento de início indica que o processo
é iniciado quando uma condição lógica torna-se verdadeira.
9
Nota 1: não existe obrigatoriedade de representação dos eventos de início, porém, como sua utilização facilita a
leitura/interpretação, fica definido neste Manual que tal elemento deve ser utilizado.
Nota 2: os eventos de início nunca poderão ter um fluxo de sequência chegando neles, somente saindo deles. Se
realmente for necessário que o processo volte ao seu início, o fluxo de sequência deve ser ligado ao elemento que vem
imediatamente após o evento de início. Já o evento de início de mensagem pode ter um fluxo de mensagem chegando
nele, proveniente de um objeto de dados ou pool.
Nota 3: usualmente, um processo tem apenas um evento de início.
Nota 4: a utilização do evento de início torna obrigatória a utilização do evento de fim.
Nota 5: a utilização de um evento de início na representação de um processo torna obrigatório seu uso na
representação dos eventuais subprocessos constituintes do mesmo.
Nota 6: apesar de não ser obrigatória a utilização de rótulos nos eventos, considera-se esta uma boa prática por
impactar diretamente na clareza e compreensão do processo. O rótulo deve apontar o motivo daquele processo
ocorrer, no caso do evento de início.
Exemplo de utilização de evento de início simples
Exemplo de utilização de evento de início de mensagem
Exemplo de utilização de evento de início de timer
10
EVENTOS INTERMEDIÁRIOS
Os eventos intermediários sinalizam um ponto no decorrer do processo no qual é previsto que um fato irá
ocorrer. Eventos intermediários podem ser do tipo catch (aguardam a ocorrência do fato para que o processo
continue) ou do tipo throw (geram a ocorrência do fato e dão continuidade ao processo).
Evento intermediário simples: indica que um fato não especificado ocorre no fluxo do
processo.
Evento intermediário de timer: indica uma espera entre as atividades do processo, ou
seja, o processo deve aguardar até que a condição de tempo ocorra, para então
continuar. O tempo indicado pode ser em minutos, horas, dias etc. ou pode ser uma data
determinada.
Evento intermediário de mensagem: indica que uma comunicação deve ser enviada ou
recebida.
O primeiro símbolo indica que a mensagem deve ser recebida pelo processo. Neste caso,
o fluxo deve aguardar até a mensagem ser recebida.
O segundo símbolo indica que a mensagem deve ser enviada pelo processo.
Evento intermediário condicional: a utilização deste tipo de evento intermediário indica
que o processo deve pausar até que uma condição lógica torne-se verdadeira.
Nota 1: apesar de não ser obrigatória a utilização de rótulos nos eventos, considera-se esta uma boa prática por
impactar diretamente na clareza e compreensão do processo. O rótulo deve apontar o motivo para dar andamento ao
processo, no caso do evento intermediário.
Nota 2: em geral, os eventos intermediários são conectados ao processo por meio do objeto de conexão fluxo de
sequência, dando o contexto de que ocorrem durante o processo. Caso o evento intermediário aconteça durante uma
tarefa específica, deve ser anexado à borda da atividade. Este Manual define e exemplifica o uso de eventos
intermediários no fluxo do processo.
11
Exemplo de utilização de eventos intermediários de mensagem e de timer
Exemplo de utilização de evento intermediário simples
Exemplo de utilização de evento intermediário condicional
12
EVENTOS DE FIM
Indicam onde acaba o fluxo de um processo. Podem representar o fim de forma genérica (evento de fim
simples) ou podem representar com mais exatidão a condição que dá fim ao processo (evento de fim de
mensagem).
Evento de fim simples: indica que o fluxo do processo chegou ao fim sem gerar nenhum
evento em particular.
Evento de fim de mensagem: o processo é finalizado com o envio de uma comunicação de
qualquer tipo (documento, mensagem, telefonema etc.). Esta comunicação pode ser
enviada a outro processo, dando início ao mesmo, ou fornecer um resultado a uma
comunicação começada no início ou no decorrer do processo.
Nota 1: não existe obrigatoriedade de representação dos eventos de fim, exceto quando utilizado evento de início.
Porém, como se convencionou neste Manual a necessidade de utilização de eventos de início, torna-se necessária a
utilização dos eventos de fim.
Nota 2: um processo pode ter mais de um evento de fim. Em alguns casos, a utilização de mais de um evento de fim é
necessária para o perfeito funcionamento do fluxo. Em outros casos, pode ser considerada uma boa prática por facilitar
a compreensão do fluxo.
Nota 3: a utilização de um evento de fim na representação de um processo torna obrigatório o uso na representação
dos eventuais subprocessos constituintes do mesmo.
Nota 4: o evento de fim nunca terá fluxo de sequência saindo dele, somente chegando nele.
Nota 5: apesar de não ser obrigatória a utilização de rótulos nos eventos, considera-se esta uma boa prática por
impactar diretamente na clareza e compreensão do processo. O rótulo deve apontar o motivo daquele processo chegar
ao fim, no caso do evento de fim.
Exemplos de utilização de evento de fim simples e de evento de fim de mensagem
13
OBJETOS DO FLUXO: GATEWAYS
Os gateways são elementos utilizados quando há necessidade de criar caminhos alternativos (baseados em
uma decisão) ou paralelos no fluxo de processo. Também possibilitam a unificação de fluxos para a
continuação em uma mesma sequência de atividades. São representados por losangos. Os diferentes
símbolos contidos no seu interior indicam seu tipo e função.
Gateway exclusivo: representa uma condição de fluxo exclusiva, em que apenas um dos
caminhos criados a partir do gateway será seguido, de acordo com uma informação a ser
testada. Semanticamente, este gateway funciona como um “ou”, já que ou um ou outro
caminho será seguido, nunca mais de um.
Este gateway pode ser usado para divisão do fluxo e também para unificação, dando
sequência ao fluxo quando um dos caminhos atingir o gateway.
Gateway paralelo: é utilizado quando várias atividades são realizadas em paralelo, ou
seja, cada caminho indicado após o gateway é executado ao mesmo tempo em que os
demais. Semanticamente este gateway funciona como um “e”, já que um e outro(s)
caminho(s) serão seguidos.
Sendo assim, o gateway paralelo divide o fluxo em dois ou mais caminhos.
Dependendo da lógica do processo, pode-se adotar o gateway paralelo para unificação
dos caminhos, dando sequência ao fluxo do processo quando todos os caminhos de
entrada forem completados.
Gateway inclusivo: representa uma condição de fluxo inclusiva, em que pode haver
uma combinação dos caminhos criados a partir do gateway, de acordo com uma
informação a ser verificada. Semanticamente este gateway funciona como um “e/ou”,
já que o caminho a ser seguido pode ser um e/ou outro, de acordo com as
informações e a lógica do negócio.
Este tipo de gateway, assim como os anteriores, possibilita a divisão e posterior
unificação do fluxo. A unificação do fluxo somente poderá ocorrer quando todos os
fluxos que estiverem em execução forem concluídos, podendo-se então dar
continuidade à sequência de atividades.
Nota 1: o gateway paralelo pode ser utilizado imediatamente após um evento de início, já que existe a possibilidade de
tarefas serem realizadas em paralelo quando um processo inicie.
Nota 2: os gateways exclusivo e inclusivo dependem de uma informação a ser testada, já que o fluxo é direcionado com
base em uma condição. Sendo assim, tais gateways não podem ser utilizados imediatamente após um evento de início,
exceto um evento de início de mensagem, já que neste caso a informação necessária pode estar contida na mensagem
que deu início ao processo.
Nota 3: apesar de não ser uma regra obrigatória, os conectores de sequência de saída dos gateways inclusivo e exclusivo
podem apresentar descrições que ajudem a identificar qual a condição para que o fluxo siga por aquele caminho. Esta
informação torna o mapa de processo mais claro para quem o está lendo.
Nota 4: apesar de não haver restrições/regras quanto ao encadeamento de gateways, o mesmo torna a leitura do mapa
de processo mais complexa, devendo ser evitado. Geralmente, a necessidade de encadeamento de gateways surge
quando são utilizadas perguntas na definição dos mesmos, gerando resultados “sim” ou “não”, ou seja, resultados
binários. Sendo assim, recomenda-se o uso de uma regra avaliativa ao invés de perguntas.
14
Exemplo: uma tarefa de avaliação pode levar a três resultados: “aprovado”, “aprovado com restrições” e “reprovado”.
Caso se use no gateway a pergunta “Aprovado?”, haverá dois possíveis resultados, “sim” e “não”. No caso de a resposta
ser “sim”, outro gateway terá que ser incluído verificando “se há restrições”. Neste caso, o uso de gateways encadeados
se faz essencial. Para evitar o encadeamento, pode-se optar por usar um único gateway cuja regra poderia ser “Testar o
resultado da avaliação”. Neste caso, haveria três possíveis saídas de um mesmo gateway: “aprovado”, “aprovado com
restrições” e “reprovado”.
Exemplo de utilização de gateway exclusivo
Exemplo de utilização de gateway paralelo
Exemplo de utilização de gateway inclusivo
15
OBJETOS DO FLUXO: ATIVIDADES
Este elemento é utilizado para representar um passo dentro do processo de trabalho. As atividades são
representadas por retângulos com os cantos arredondados, podendo ser de dois tipos: tarefas e
subprocessos.
Tarefa: é o tipo mais utilizado na representação de processos de trabalho. Ela
representa uma ação no processo que pode ser executada por uma pessoa ou um
sistema.
Os diferentes símbolos adicionados à tarefa indicam seu tipo e função.
Subprocessos: demonstram que atividades consideradas complexas devem ser
detalhadas, por meio da criação de um subprocesso.
Subprocesso embutido ou incorporado: é definido como um subprocesso que está
completamente embutido no processo “pai”. Geralmente é utilizado para desenhar
partes pequenas do processo que podem ser expandidas para facilitar a explicação
de seu funcionamento, mas não precisam ficar visíveis sempre. Este tipo de
subprocesso pode ser apresentado colapsado ou expandido (demonstra
abertamente o processo nele contido).
Este tipo de subprocesso não pode conter piscinas ou raias (definição no item
3.1.3).
Subprocesso reutilizável: é uma referência ao mapa de outro processo, sendo
este um mapa de processo completo (pode conter qualquer elemento, inclusive
piscinas e raias), ou seja, o mesmo é desenhado como se fosse um novo
processo.
Nota 1: a explicitação dos tipos de tarefas deve ser feita quando é necessário acrescentar informações relevantes a
respeito das mesmas. Para fins de padronização e simplificação, este Manual recomenda somente o uso de tarefas
simples.
Nota 2: a tarefa deve ser descrita com o verbo no infinitivo (exemplos: avaliar documentos; calcular impostos).
Exemplo de utilização de subprocesso embutido colapsado
16
Exemplo de utilização de subprocesso embutido expandido
Exemplo de utilização de subprocesso reutilizável
Nota 1: o nome do novo mapa deve ser o mesmo do subprocesso do mapa original.
17
3.1.2. Objetos de conexão
Também chamados de conectores, os objetos de conexão são os elementos de ligação para controle dos
fluxos de sequência do trabalho e de comunicação no processo. São três os tipos de objetos de conexão:
fluxo de sequência, fluxo de mensagem e associação.
Fluxo de sequência: representa o fluxo de sequência em que as atividades são
executadas no processo, conectando atividades, gateways e eventos, ou seja, os
objetos do fluxo.
Fluxo de mensagem: representa um fluxo de mensagens e é usado para mostrar
a comunicação entre dois processos. O fluxo de mensagem pode ligar atividades
de dois processos distintos (exemplo 1) ou pode ligar a atividade de um processo
aos limites de um outro processo (exemplo 2).
Associação: associa artefatos (anotação) e objetos de dados a elementos de
fluxo.
Exemplo de utilização dos objetos de conexão (exemplo 1)
18
Exemplo de utilização dos objetos de conexão (exemplo 2)
3.1.3. Swimlanes
A categoria swimlanes é utilizada para organizar os processos de um mapa, definindo o escopo de cada
processo e possibilitando identificar os papéis responsáveis pela execução de cada atividade do processo. As
swimlanes são compostas de pools (piscinas) e de lanes (raias). Nos casos em que se faz necessário criar
partições na sequência do processo são utilizadas milestones (fases).
Pool: contém o processo de trabalho. É permitido
apenas um processo por pool. Sendo assim, processos
de negócios distintos devem estar contidos, cada um,
em uma pool específica.
O nome da pool deve ser o nome do processo.
19
Lane: é uma subdivisão de uma pool, ou seja, uma
partição dentro do processo. Geralmente é utilizada
para representar uma área organizacional responsável
pelas tarefas dispostas naquela linha. Também pode
representar um papel desempenhado (ex: chefia,
solicitante etc.).
Milestone: cria partições na sequência do processo,
sendo utilizada para indicar fases dentro do processo
ou períodos de tempo demarcados.
Nota 1: uma pool pode ou não conter lanes. Caso seja necessário inseri-las, deve-se colocar a quantidade ideal para
caracterizar os participantes das atividades do processo.
Nota 2: um mapa pode conter vários processos de trabalho, ou seja, várias pools. Neste caso, a comunicação entre as
pools se dá por meio de fluxos de mensagem.
Nota 3: nas pools que contêm mais de uma lane, os fluxos de sequência podem cruzar livremente os limites de cada
lane.
Nota 4: o BPMN propõe três formas de utilização de pools: processo de negócio interno, processo de negócio abstrato e
processo de negócio colaborativo. Os tipos de processo de negócio são descritos e exemplificados abaixo.
Processo de negócio interno: representa um único processo de trabalho, em que normalmente se mostra
toda a sequência do processo.
EXEMPLO:
Processo de negócio abstrato: existe a possibilidade de as pools representadas não terem seu conteúdo
detalhado. Estas pools são representadas em um mapa apenas como um apontamento visual de que aquele
processo comunica-se com outros processos ou entidades.
Nota: as pools não detalhadas são chamadas de collapsed ou black box (caixa preta).
20
EXEMPLO:
Processo de negócio colaborativo: representa a interação entre duas ou mais entidades de negócio,
explicitada pelas mensagens trocadas entre essas entidades.
EXEMPLO:
21
3.1.4. Artefatos
Os elementos da categoria artefatos têm como função proporcionar informações complementares acerca do
processo. O BPMN prevê como artefatos os elementos agrupamento e anotação.
Agrupamento: é um elemento de marcação que permite destacar, com fins
puramente visuais, um agrupamento de atividades. Este artefato não influencia
no fluxo do processo, podendo inclusive ser desenhado cruzando lanes e pools.
Anotação: é um elemento utilizado para adicionar notas complementares
relevantes ao mapa do processo, facilitando seu entendimento.
Pode ou não estar ligado a um elemento do mapa. Quando estiver ligado, deve-
se utilizar o objeto de conexão “associação”.
Exemplo de utilização dos artefatos:
3.1.5. Objetos de dados
Os elementos da categoria objetos de dados têm como função representar dados do processo. O BPMN
prevê como objetos de dados os elementos repositório de dados e objeto de dados.
Objeto de dados: representa um conjunto de informações cuja representação é
importante para a compreensão do fluxo do processo, provendo informações
sobre as entradas e saídas de uma atividade (exemplos: um documento, um
formulário etc.).
Este elemento se liga ao fluxo do processo por meio do objeto de conexão
“associação”.
22
Repositório de dados: representa um repositório de informações de qualquer
espécie (banco de dados, sistema de arquivos etc.) que pode ser consultado ou
atualizado no decorrer da realização de alguma tarefa. Este elemento se liga ao
fluxo do processo por meio do objeto de conexão “fluxo de mensagem”.
Exemplo de utilização de objeto de dados
3.2 USO DA FERRAMENTA BIZAGI
3.2.1. Como instalar o Bizagi
Conforme já citado, o Bizagi Modeler é utilizado para desenhar e documentar processos de trabalho, sendo
uma ferramenta de utilização gratuita. Para instalar o software, abrir Ordem de Serviço (OS) na Intranet, por
meio do Sistema de Atendimento para Informática e Telefonia (SAIT).
3.2.2. Como desenhar o mapa do processo de trabalho
 Iniciando o Bizagi
Ao clicar duas vezes sobre o símbolo do programa , automaticamente o mesmo abrirá exibindo uma
pool em branco, conforme Figura 1, seção 4.
23
Figura 1
As funcionalidades da ferramenta estão representadas nas quatro seções destacadas na Figura 1, a saber:
Seção 1 – menu principal: permite criar, abrir, salvar e imprimir um mapa. Também permite desfazer a última
ação, bem como refazê-la.
Seção 2 – menu do desenhador de processos: contém as opções publicar, formatar e ferramentas, dentre
outras.
Seção 3 – menu de palhetas: contém os elementos definidos pela notação BPMN, utilizados na construção do
mapa de processo.
Seção 4 – área de trabalho: local no qual o mapa é desenhado.
 Inserindo o cabeçalho do mapa de processo
Os mapas de processo elaborados devem necessariamente possuir um cabeçalho no qual devem ser inseridas
as suas propriedades. Para inserir o cabeçalho, clicar sobre o símbolo no menu de palhetas e arrastar
para a área de trabalho. O cabeçalho deve ser posicionado acima da pool, ou do mapa de processo, caso o
mesmo já tenha sido elaborado, conforme ilustrado na Figura 2. Sugere-se adicionar o cabeçalho antes de
iniciar a representação do processo.
24
Figura 2
Para inserção das propriedades do processo mapeado, clicar com o botão direito do mouse na área de
trabalho e selecionar a opção “propriedades do diagrama”.
Figura 3
25
No campo “nome” inserir o nome do processo e se o mapa de processo representa o AS-IS (processo atual)
ou o TO-BE (processo futuro).
No campo descrição inserir as seguintes propriedades: macroprocesso, objetivo do processo, dono do
processo, equipe, datas das entrevistas e data da validação. Após, fechar o campo “propriedades do
diagrama”, para que as informações sejam adicionadas ao cabeçalho.
 Inserindo pools, lanes e milestones
Para inserir uma nova pool, clicar sobre o símbolo na palheta de desenhos, arrastá-lo e soltá-lo no ponto
em se deseja inseri-la.
Caso seja necessário criar lanes, clicar sobre o símbolo na palheta de desenhos, arrastá-lo e soltá-lo so-
bre a pool que necessita de lanes. O mesmo deve ser feito para inserção de milestones, clicando-se- sobre o
símbolo .
 Inserindo elementos no mapa de processo
Para inserção dos elementos necessários à construção do mapa de processo, basta clicar no elemento,
arrastá-lo e soltá-lo no ponto em que se deseja inseri-lo.
Tais elementos, após terem sido colocados na área de desenho, apresentam o menu circular, conforme
Figuras 4 e 5. Esta funcionalidade permite selecionar o próximo elemento a ser adicionado, conectando-o
automaticamente ao elemento atual.
Figura 4
Figura 5
Nota 1: deve-se ressaltar que o Bizagi apenas oferece como opção de seleção no menu circular os elementos que podem
estar ligados ao elemento atual. Esta explicação fica claramente demonstrada nos exemplos acima, por meio das
diferenças apontadas em cada tipo de elemento (ex: não existe o elemento “evento de fim” no menu circular de um
“evento de início”, já que esta ligação não é possível na construção do mapa de processo).
Nota 2: caso se opte por “arrastar” os elementos a serem inseridos no mapa de processo a partir da palheta, será
necessário fazer o mesmo com os objetos de conexão (fluxo de sequência, fluxo de mensagem e associação), de modo a
estabelecer as conexões entre os elementos. É importante citar que esta operação aumenta a possibilidade de erros no
mapa. Neste caso, no momento de salvar o mapa de processo aparecerá a seguinte descrição de erro: “o conector não
está conectado”.
Além disso, caso não seja utilizado o menu circular, aumenta a probabilidade de ligação de elementos errados ao
elemento atual, já que neste caso não haverá impedimento por parte da ferramenta, conforme demonstrado pela
Figura 6.
Figura 6
26
Nota 3: alguns elementos como os “agrupamentos” e as “anotações” não estão ou podem não estar ligados a outros
elementos do mapa. Nestes casos, os mesmos precisam ser arrastados para o ponto no qual serão inseridos.
Nota 4: a ferramenta Bizagi fornece uma descrição conceitual para cada elemento. Para visualizá-la, deve-se posicionar
o mouse sobre a Figura.
 Editando textos e criando rótulos para os elementos
Para editar os textos contidos na pool, nas lanes e/ou milestones, clicar com o botão direito do mouse sobre
o texto e selecionar a opção “editar texto”, conforme Figura 7. Inserir então o texto desejado.
Figura 7
Nota 1: também existe a possibilidade de dar duplo clique sobre o texto a ser editado. Neste caso, o texto já é marcado
para edição, dispensando a ação demonstrada na Figura 7.
Nota 2: para criar rótulos nos elementos que não possuem texto pré-definido, proceder de uma das maneiras citadas
acima.
 Representando os diferentes tipos de subprocessos
Quando for identificada a necessidade de criação de subprocessos, deve-se clicar com o botão direito do
mouse sobre a Figura da tarefa e selecionar a opção “transformar em subprocesso”, conforme Figura 8.
Figura 8
27
Subprocesso embutido ou incorporado
Quando criado um subprocesso embutido (incorporado) existe a possibilidade de representá-lo colapsado
(Figura 9) ou expandido. Para expandir, clicar sobre o subprocesso com o botão direito do mouse e selecionar
“expandir”, conforme Figura 10.
Figura 9
Figura 10
Ao se proceder a este comando, aparecerá a Figura 11, na qual ainda não constarão as atividades pertinentes
ao subprocesso.
Figura 11
Para inserir as atividades que compõem o subprocesso, clicar com o botão direito do mouse sobre o
elemento e selecionar a opção “editar subprocesso”, conforme Figura 12. Um novo mapa em branco será
aberto para que seja feita a representação do subprocesso.
28
Figura 12
Nota: caso não se deseje mais exibir o subprocesso expandido, selecionar a opção “retrair”.
Subprocesso reutilizável
Quando necessário representar um subprocesso reutilizável, clicar com o botão direito do mouse sobre a
Figura do subprocesso, e selecionar a opção “tipo de subprocesso – subprocesso reutilizável”, conforme
Figura 13.
Figura 13
29
Clicar novamente com o botão direito do mouse sobre a figura do subprocesso, e selecionar a opção “editar
subprocesso”, conforme Figura 14. Automaticamente, será aberto um novo mapa para que o subprocesso
seja representado.
Figura 14
 Transformando “eventos” e “gateways” simples
Para transformar objetos do fluxo simples (inserir símbolos no interior dos elementos indicando seu tipo e
função), deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre o elemento e selecionar o tipo desejado,
conforme Figura 15.
Figura 15
Nota: caso seja necessário representar um gateway exclusivo, escolher a opção “exibir marcador”.
 Excluindo elementos do mapa ou o mapa de processo
A exclusão de um elemento deve ser feita por meio da seleção do mesmo e utilização da tecla “delete”. É
importante ressaltar que várias figuras podem ser escolhidas e apagadas ao mesmo tempo. Para tanto, a
tecla Ctrl deve ser mantida pressionada.
30
Para exclusão da pool e/ou da pool e de todos os elementos contidos no seu interior, clicar sobre a pool com
o botão esquerdo do mouse (a pool e todos os elementos serão selecionados”). Clicar então sobre a tecla
“delete”. Neste momento haverá a opção de deletar o processo e todos os seus elementos (Figura 16) e
também haverá a opção de deletar somente a pool e manter os elementos no mapa.
Figura 16
3.2.3. Como publicar o mapa do processo de trabalho
 Após a finalização do mapa do processo de trabalho, o mesmo pode ser publicado. Os modos mais
comuns de publicação são como arquivo do Word e PDF, sendo estas as sugestões deste Manual. Para
publicação no Word, selecionar as opções “Publicar”, “Word” (clicar sobre a seta) e “Publicar todos os
modelos”, conforme Figura 17.
Figura 17
Em seguida, informar o nome do arquivo que vai conter a publicação e o local onde o mesmo será gravado.
Nota: caso um determinado arquivo possua mais de um mapa de processo (em diferentes abas do Bizagi) e não se
deseje publicar todos, deve-se proceder da seguinte forma: selecionar as opções “Publicar” e “Word” (clicar sobre o
símbolo), conforme Figura 18.
31
Figura 18
Em seguida, selecionar o mapa a ser publicado na coluna “diagramas disponíveis” e clicar sobre a seta,
conforme destacado na Figura 19.
Figura 19
O mapa selecionado será transferido para o lado direito da tela (coluna “diagramas selecionados”). Clicar
sobre a palavra “seguinte”, conforme ilustrado na Figura 19.
32
 Para publicar todos os elementos, clicar sobre a aba “todos os elementos”, sobre a “seta dupla” e sobre a
palavra “seguinte”, conforme ilustrado na Figura 20.
.
Figura 20
O programa retornará a seguinte tela, na qual devem ser selecionadas as abas “BizagiTemplate.dot” e
“seguinte”, conforme ilustrado na Figura 21.
Figura 21
33
Deve-se então selecionar a orientação do mapa a ser publicado (paisagem ou retrato), informar o nome do
arquivo que vai conter a publicação e o local onde o mesmo será gravado, e clicar sobre a palavra “concluir”,
conforme ilustrado na Figura 22.
Figura 22
34
4. REFERÊNCIAS
 BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Guia de Gestão por Processos. 2014
 ABPMP. BPM CBOK – Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio. Corpo Comum de
Conhecimento. ABPMP BPM CBOK V3.0. 2013.
 IPROCESS. Um guia para iniciar estudos em BPMN (II): Gateways. 2012. Disponível em:
<http://blog.iprocess.com.br/2012/11/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-ii-gateways/> Acesso em:
13 mai. 2015.
 IPROCESS. Um guia para iniciar estudos em BPMN (III): Eventos de início e fim. 2012. Disponível em:
<http://blog.iprocess.com.br/2012/12/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-iii-eventos-de-inicio-e-
fim/> Acesso em: 13 mai. 2015.
 IPROCESS. Um guia para iniciar estudos em BPMN (I): Atividades e sequência. 2012. Disponível em:
<http://blog.iprocess.com.br/2012/11/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-i-atividades-e-sequencia/>
Acesso em: 13 mai. 2015.
 IPROCESS. Um guia para iniciar estudos em BPMN (IV): Eventos intermediários. 2012. Disponível em:
<http://blog.iprocess.com.br/2012/12/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-iv-eventos-
intermediarios/> Acesso em: 13 mai. 2015.
 IPROCESS. Desmistificando o uso de gateways em BPMN. 2013. Disponível em:
<http://blog.iprocess.com.br/2013/10/desmistificando-o-uso-de-gateways-em-bpmn/> Acesso em: 13
mai. 2015.
 IPROCESS. Um guia para iniciar estudos em BPMN: swimlanes e artefatos. 2013. Disponível em:
<http://blog.iprocess.com.br/2013/01/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-vi-swimlanes-e-artefatos/>
Acesso em: 13 mai. 2015.
 IPROCESS. Desmistificando o uso de eventos em BPMN. 2015. Disponível em:
<http://blog.iprocess.com.br/2015/01/desmistificando-o-uso-de-eventos-em-bpmn/> Acesso em: 13 mai.
2015.
 IPROCESS. Modelagem de Processos de Negócio: diferenças entre diagrama, mapa e modelo de processo.
2014. Disponível em: http://blog.iprocess.com.br/2014/02/modelagem-de-processos-de-negocio-
diferencas-entre-diagrama-mapa-e-modelo-de-processos/ Acesso em: 18 jun.2015.
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Manual de Modelagem de Processos em BPMN

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Manual de Modelagem de Processos em BPMN

  • 1.
  • 2.
  • 3. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM FÁRMACOS VICE-DIRETORIA DE GESTÃO INSTITUCIONAL NÚCLEO DE GESTÃO INTEGRADA | ESCRITÓRIO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO Manual de Modelagem de Processos em BPMN Rio de Janeiro – RJ 2015
  • 4.
  • 5. Créditos Presidente da Fiocruz Paulo Ernani Gadelha Vieira Vice-Presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional Pedro Barbosa Diretoria de Farmanguinhos Direção – Hayne Felipe da Silva Gabinete – Vânia Conceição Dornellas Buchmuller Vice Diretoria de Gestão Institucional – Jorge Souza Mendonça Vice Diretoria de Operações e Produção – Elda Falqueto Vice-Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação – Erika Martins de Carvalho Vice-Diretoria de Gestão do Trabalho – Lucimar Gomes Pereira Junior Coordenação de Desenvolvimento Tecnológico – Katia Miriam Peixoto Menezes Coordenação de Gestão da Qualidade – Shirley Trajano Coordenação de Cooperação Internacional – Lícia de Oliveira Assessoria de Comunicação – Edmilson Silva Gerência de Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade – Denise Barone Núcleo de Assistência Farmacêutica – Antônio Carlos Morais Núcleo de Gestão da Biodiversidade e Saúde – Glauco Kruse Núcleo de Gestão de Informação – Maria das Graças da Silva Núcleo de Inovação Tecnológica – Carla Cristina da Silveira Núcleo de Projetos Externos – Maria Amália do Nascimento Elaboração Núcleo de Gestão Integrada| Escritório de Processos de Negócio – Luciana Coelho Serafim Coordenação do Projeto Núcleo de Gestão Integrada| Escritório de Processos de Negócio – Valéria Marinho Nascimento Silva Núcleo de Gestão Integrada – Elaine Cristina Ferreira Dias Colaboração Josiane de Lima Santos Bernardino Tatiana Aragão Figueiredo
  • 6. Sumário 1. APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................... 7 2. CAMPO DE APLICAÇÃO.............................................................................................................................. 7 3. PROCEDIMENTO ........................................................................................................................................ 7 3.1. USO DOS ELEMENTOS............................................................................................................................ 8 3.1.1. Objetos do fluxo................................................................................................................................. 8 3.1.2. Objetos de conexão......................................................................................................................... 17 3.1.3. Swimlanes........................................................................................................................................ 18 3.1.4. Artefatos.......................................................................................................................................... 21 3.1.5. Objetos de dados............................................................................................................................. 21 3.2. USO DA FERRAMENTA BIZAGI................................................................................................................22 3.2.1. Como instalar o Bizagi...................................................................................................................... 22 3.2.2. Como desenhar o mapa do processo de trabalho........................................................................... 22 3.2.3. Como publicar o mapa do processo de trabalho............................................................................. 30 4. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 34
  • 7. 7 1. APRESENTAÇÃO Este Manual tem por objetivo orientar e promover a padronização quanto à utilização da notação Business Process Model and Notation (BPMN) e da ferramenta Bizagi Modeler. A Notação BPMN é a recomendada pelo Governo Federal para a modelagem de processos de trabalho. Dentre as possíveis ferramentas desta notação, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adotou o Bizagi Modeler por ser de fácil compreensão, gratuita, além de ser a mais utilizada de acordo com uma Pesquisa realizada pela BPM Global Trends em 2013. Sendo assim, objetivando alcançar uniformidade de linguagem dentro da Instituição, recomenda-se a utilização do Bizagi Modeler na modelagem de processos de trabalho. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se a todas as áreas do Instituto de Tecnologia em Fármacos. 3. PROCEDIMENTO Na modelagem de processos de trabalho, por meio do Bizagi Modeler, cinco categorias de elementos podem ser utilizadas: objetos do fluxo, objetos de conexão, swimlanes, artefatos e objetos de dados. Tais categorias originam aproximadamente 130 diferentes elementos, que são utilizados de acordo com o nível de detalhamento desejado do diagrama/mapa/modelo de processo a ser elaborado. Este Manual, para fins de simplificação e padronização, elenca os possíveis elementos a serem adotados na representação dos processos do Instituto de Tecnologia em Fármacos, dentre as possibilidades oferecidas pelo Bizagi. Nota 1: A representação dos processos de trabalho pode ser realizada por meio de diagramas, mapas ou modelos, de acordo com o nível de detalhamento desejado/necessário. O diagrama demonstra o fluxo básico do processo, focando nas suas principais atividades. Já o mapa de processo é uma evolução do diagrama, acrescentado de atores, eventos, regras etc., possuindo um maior nível de detalhamento. Os modelos trazem um alto grau de precisão, detalhando o processo ainda mais que o mapa. Nota 2: Para fins de simplificação, neste Manual será adotada a terminologia “mapa de processo”. Sugere-se que ao desenhar o processo, seja adotado o termo mais apropriado, com base nas especificidades definidas na Nota 1.
  • 8. 8 3.1. USO DOS ELEMENTOS 3.1.1. Objetos do fluxo Os objetos do fluxo são considerados os principais elementos gráficos para a construção do mapa do processo de trabalho, sendo constituídos por três tipos de elementos: eventos, gateways e atividades. Estão descritas abaixo a função de cada objeto do fluxo, observações relevantes relativas à sua utilização, bem como seus possíveis usos e exemplificações. OBJETOS DO FLUXO: EVENTOS Os eventos podem indicar o início de um processo, o fim de um processo ou algo que ocorre no decorrer do processo. EVENTOS DE INÍCIO Indicam o início de um processo. Podem representar o início de forma genérica (evento de início simples) ou podem representar com mais exatidão a condição que dá início ao processo (evento de início mensagem, evento de início condicional e evento de início timer). Evento de início simples: é usado para iniciar o processo, não especificando nenhum fato particular. Evento de início de mensagem: a utilização deste tipo de evento de início indica que o processo é iniciado com a chegada de uma mensagem, que pode ser um documento, um e- mail, um telefonema etc. Evento de início de timer: a utilização deste tipo de evento de início indica que o processo é iniciado por uma condição de tempo, podendo ser uma data/horário específico (exemplo: 06/05/2015, 12:00 p.m.) ou um evento recorrente no tempo (exemplo: quinto dia útil do mês). Evento de início condicional: a utilização deste tipo de evento de início indica que o processo é iniciado quando uma condição lógica torna-se verdadeira.
  • 9. 9 Nota 1: não existe obrigatoriedade de representação dos eventos de início, porém, como sua utilização facilita a leitura/interpretação, fica definido neste Manual que tal elemento deve ser utilizado. Nota 2: os eventos de início nunca poderão ter um fluxo de sequência chegando neles, somente saindo deles. Se realmente for necessário que o processo volte ao seu início, o fluxo de sequência deve ser ligado ao elemento que vem imediatamente após o evento de início. Já o evento de início de mensagem pode ter um fluxo de mensagem chegando nele, proveniente de um objeto de dados ou pool. Nota 3: usualmente, um processo tem apenas um evento de início. Nota 4: a utilização do evento de início torna obrigatória a utilização do evento de fim. Nota 5: a utilização de um evento de início na representação de um processo torna obrigatório seu uso na representação dos eventuais subprocessos constituintes do mesmo. Nota 6: apesar de não ser obrigatória a utilização de rótulos nos eventos, considera-se esta uma boa prática por impactar diretamente na clareza e compreensão do processo. O rótulo deve apontar o motivo daquele processo ocorrer, no caso do evento de início. Exemplo de utilização de evento de início simples Exemplo de utilização de evento de início de mensagem Exemplo de utilização de evento de início de timer
  • 10. 10 EVENTOS INTERMEDIÁRIOS Os eventos intermediários sinalizam um ponto no decorrer do processo no qual é previsto que um fato irá ocorrer. Eventos intermediários podem ser do tipo catch (aguardam a ocorrência do fato para que o processo continue) ou do tipo throw (geram a ocorrência do fato e dão continuidade ao processo). Evento intermediário simples: indica que um fato não especificado ocorre no fluxo do processo. Evento intermediário de timer: indica uma espera entre as atividades do processo, ou seja, o processo deve aguardar até que a condição de tempo ocorra, para então continuar. O tempo indicado pode ser em minutos, horas, dias etc. ou pode ser uma data determinada. Evento intermediário de mensagem: indica que uma comunicação deve ser enviada ou recebida. O primeiro símbolo indica que a mensagem deve ser recebida pelo processo. Neste caso, o fluxo deve aguardar até a mensagem ser recebida. O segundo símbolo indica que a mensagem deve ser enviada pelo processo. Evento intermediário condicional: a utilização deste tipo de evento intermediário indica que o processo deve pausar até que uma condição lógica torne-se verdadeira. Nota 1: apesar de não ser obrigatória a utilização de rótulos nos eventos, considera-se esta uma boa prática por impactar diretamente na clareza e compreensão do processo. O rótulo deve apontar o motivo para dar andamento ao processo, no caso do evento intermediário. Nota 2: em geral, os eventos intermediários são conectados ao processo por meio do objeto de conexão fluxo de sequência, dando o contexto de que ocorrem durante o processo. Caso o evento intermediário aconteça durante uma tarefa específica, deve ser anexado à borda da atividade. Este Manual define e exemplifica o uso de eventos intermediários no fluxo do processo.
  • 11. 11 Exemplo de utilização de eventos intermediários de mensagem e de timer Exemplo de utilização de evento intermediário simples Exemplo de utilização de evento intermediário condicional
  • 12. 12 EVENTOS DE FIM Indicam onde acaba o fluxo de um processo. Podem representar o fim de forma genérica (evento de fim simples) ou podem representar com mais exatidão a condição que dá fim ao processo (evento de fim de mensagem). Evento de fim simples: indica que o fluxo do processo chegou ao fim sem gerar nenhum evento em particular. Evento de fim de mensagem: o processo é finalizado com o envio de uma comunicação de qualquer tipo (documento, mensagem, telefonema etc.). Esta comunicação pode ser enviada a outro processo, dando início ao mesmo, ou fornecer um resultado a uma comunicação começada no início ou no decorrer do processo. Nota 1: não existe obrigatoriedade de representação dos eventos de fim, exceto quando utilizado evento de início. Porém, como se convencionou neste Manual a necessidade de utilização de eventos de início, torna-se necessária a utilização dos eventos de fim. Nota 2: um processo pode ter mais de um evento de fim. Em alguns casos, a utilização de mais de um evento de fim é necessária para o perfeito funcionamento do fluxo. Em outros casos, pode ser considerada uma boa prática por facilitar a compreensão do fluxo. Nota 3: a utilização de um evento de fim na representação de um processo torna obrigatório o uso na representação dos eventuais subprocessos constituintes do mesmo. Nota 4: o evento de fim nunca terá fluxo de sequência saindo dele, somente chegando nele. Nota 5: apesar de não ser obrigatória a utilização de rótulos nos eventos, considera-se esta uma boa prática por impactar diretamente na clareza e compreensão do processo. O rótulo deve apontar o motivo daquele processo chegar ao fim, no caso do evento de fim. Exemplos de utilização de evento de fim simples e de evento de fim de mensagem
  • 13. 13 OBJETOS DO FLUXO: GATEWAYS Os gateways são elementos utilizados quando há necessidade de criar caminhos alternativos (baseados em uma decisão) ou paralelos no fluxo de processo. Também possibilitam a unificação de fluxos para a continuação em uma mesma sequência de atividades. São representados por losangos. Os diferentes símbolos contidos no seu interior indicam seu tipo e função. Gateway exclusivo: representa uma condição de fluxo exclusiva, em que apenas um dos caminhos criados a partir do gateway será seguido, de acordo com uma informação a ser testada. Semanticamente, este gateway funciona como um “ou”, já que ou um ou outro caminho será seguido, nunca mais de um. Este gateway pode ser usado para divisão do fluxo e também para unificação, dando sequência ao fluxo quando um dos caminhos atingir o gateway. Gateway paralelo: é utilizado quando várias atividades são realizadas em paralelo, ou seja, cada caminho indicado após o gateway é executado ao mesmo tempo em que os demais. Semanticamente este gateway funciona como um “e”, já que um e outro(s) caminho(s) serão seguidos. Sendo assim, o gateway paralelo divide o fluxo em dois ou mais caminhos. Dependendo da lógica do processo, pode-se adotar o gateway paralelo para unificação dos caminhos, dando sequência ao fluxo do processo quando todos os caminhos de entrada forem completados. Gateway inclusivo: representa uma condição de fluxo inclusiva, em que pode haver uma combinação dos caminhos criados a partir do gateway, de acordo com uma informação a ser verificada. Semanticamente este gateway funciona como um “e/ou”, já que o caminho a ser seguido pode ser um e/ou outro, de acordo com as informações e a lógica do negócio. Este tipo de gateway, assim como os anteriores, possibilita a divisão e posterior unificação do fluxo. A unificação do fluxo somente poderá ocorrer quando todos os fluxos que estiverem em execução forem concluídos, podendo-se então dar continuidade à sequência de atividades. Nota 1: o gateway paralelo pode ser utilizado imediatamente após um evento de início, já que existe a possibilidade de tarefas serem realizadas em paralelo quando um processo inicie. Nota 2: os gateways exclusivo e inclusivo dependem de uma informação a ser testada, já que o fluxo é direcionado com base em uma condição. Sendo assim, tais gateways não podem ser utilizados imediatamente após um evento de início, exceto um evento de início de mensagem, já que neste caso a informação necessária pode estar contida na mensagem que deu início ao processo. Nota 3: apesar de não ser uma regra obrigatória, os conectores de sequência de saída dos gateways inclusivo e exclusivo podem apresentar descrições que ajudem a identificar qual a condição para que o fluxo siga por aquele caminho. Esta informação torna o mapa de processo mais claro para quem o está lendo. Nota 4: apesar de não haver restrições/regras quanto ao encadeamento de gateways, o mesmo torna a leitura do mapa de processo mais complexa, devendo ser evitado. Geralmente, a necessidade de encadeamento de gateways surge quando são utilizadas perguntas na definição dos mesmos, gerando resultados “sim” ou “não”, ou seja, resultados binários. Sendo assim, recomenda-se o uso de uma regra avaliativa ao invés de perguntas.
  • 14. 14 Exemplo: uma tarefa de avaliação pode levar a três resultados: “aprovado”, “aprovado com restrições” e “reprovado”. Caso se use no gateway a pergunta “Aprovado?”, haverá dois possíveis resultados, “sim” e “não”. No caso de a resposta ser “sim”, outro gateway terá que ser incluído verificando “se há restrições”. Neste caso, o uso de gateways encadeados se faz essencial. Para evitar o encadeamento, pode-se optar por usar um único gateway cuja regra poderia ser “Testar o resultado da avaliação”. Neste caso, haveria três possíveis saídas de um mesmo gateway: “aprovado”, “aprovado com restrições” e “reprovado”. Exemplo de utilização de gateway exclusivo Exemplo de utilização de gateway paralelo Exemplo de utilização de gateway inclusivo
  • 15. 15 OBJETOS DO FLUXO: ATIVIDADES Este elemento é utilizado para representar um passo dentro do processo de trabalho. As atividades são representadas por retângulos com os cantos arredondados, podendo ser de dois tipos: tarefas e subprocessos. Tarefa: é o tipo mais utilizado na representação de processos de trabalho. Ela representa uma ação no processo que pode ser executada por uma pessoa ou um sistema. Os diferentes símbolos adicionados à tarefa indicam seu tipo e função. Subprocessos: demonstram que atividades consideradas complexas devem ser detalhadas, por meio da criação de um subprocesso. Subprocesso embutido ou incorporado: é definido como um subprocesso que está completamente embutido no processo “pai”. Geralmente é utilizado para desenhar partes pequenas do processo que podem ser expandidas para facilitar a explicação de seu funcionamento, mas não precisam ficar visíveis sempre. Este tipo de subprocesso pode ser apresentado colapsado ou expandido (demonstra abertamente o processo nele contido). Este tipo de subprocesso não pode conter piscinas ou raias (definição no item 3.1.3). Subprocesso reutilizável: é uma referência ao mapa de outro processo, sendo este um mapa de processo completo (pode conter qualquer elemento, inclusive piscinas e raias), ou seja, o mesmo é desenhado como se fosse um novo processo. Nota 1: a explicitação dos tipos de tarefas deve ser feita quando é necessário acrescentar informações relevantes a respeito das mesmas. Para fins de padronização e simplificação, este Manual recomenda somente o uso de tarefas simples. Nota 2: a tarefa deve ser descrita com o verbo no infinitivo (exemplos: avaliar documentos; calcular impostos). Exemplo de utilização de subprocesso embutido colapsado
  • 16. 16 Exemplo de utilização de subprocesso embutido expandido Exemplo de utilização de subprocesso reutilizável Nota 1: o nome do novo mapa deve ser o mesmo do subprocesso do mapa original.
  • 17. 17 3.1.2. Objetos de conexão Também chamados de conectores, os objetos de conexão são os elementos de ligação para controle dos fluxos de sequência do trabalho e de comunicação no processo. São três os tipos de objetos de conexão: fluxo de sequência, fluxo de mensagem e associação. Fluxo de sequência: representa o fluxo de sequência em que as atividades são executadas no processo, conectando atividades, gateways e eventos, ou seja, os objetos do fluxo. Fluxo de mensagem: representa um fluxo de mensagens e é usado para mostrar a comunicação entre dois processos. O fluxo de mensagem pode ligar atividades de dois processos distintos (exemplo 1) ou pode ligar a atividade de um processo aos limites de um outro processo (exemplo 2). Associação: associa artefatos (anotação) e objetos de dados a elementos de fluxo. Exemplo de utilização dos objetos de conexão (exemplo 1)
  • 18. 18 Exemplo de utilização dos objetos de conexão (exemplo 2) 3.1.3. Swimlanes A categoria swimlanes é utilizada para organizar os processos de um mapa, definindo o escopo de cada processo e possibilitando identificar os papéis responsáveis pela execução de cada atividade do processo. As swimlanes são compostas de pools (piscinas) e de lanes (raias). Nos casos em que se faz necessário criar partições na sequência do processo são utilizadas milestones (fases). Pool: contém o processo de trabalho. É permitido apenas um processo por pool. Sendo assim, processos de negócios distintos devem estar contidos, cada um, em uma pool específica. O nome da pool deve ser o nome do processo.
  • 19. 19 Lane: é uma subdivisão de uma pool, ou seja, uma partição dentro do processo. Geralmente é utilizada para representar uma área organizacional responsável pelas tarefas dispostas naquela linha. Também pode representar um papel desempenhado (ex: chefia, solicitante etc.). Milestone: cria partições na sequência do processo, sendo utilizada para indicar fases dentro do processo ou períodos de tempo demarcados. Nota 1: uma pool pode ou não conter lanes. Caso seja necessário inseri-las, deve-se colocar a quantidade ideal para caracterizar os participantes das atividades do processo. Nota 2: um mapa pode conter vários processos de trabalho, ou seja, várias pools. Neste caso, a comunicação entre as pools se dá por meio de fluxos de mensagem. Nota 3: nas pools que contêm mais de uma lane, os fluxos de sequência podem cruzar livremente os limites de cada lane. Nota 4: o BPMN propõe três formas de utilização de pools: processo de negócio interno, processo de negócio abstrato e processo de negócio colaborativo. Os tipos de processo de negócio são descritos e exemplificados abaixo. Processo de negócio interno: representa um único processo de trabalho, em que normalmente se mostra toda a sequência do processo. EXEMPLO: Processo de negócio abstrato: existe a possibilidade de as pools representadas não terem seu conteúdo detalhado. Estas pools são representadas em um mapa apenas como um apontamento visual de que aquele processo comunica-se com outros processos ou entidades. Nota: as pools não detalhadas são chamadas de collapsed ou black box (caixa preta).
  • 20. 20 EXEMPLO: Processo de negócio colaborativo: representa a interação entre duas ou mais entidades de negócio, explicitada pelas mensagens trocadas entre essas entidades. EXEMPLO:
  • 21. 21 3.1.4. Artefatos Os elementos da categoria artefatos têm como função proporcionar informações complementares acerca do processo. O BPMN prevê como artefatos os elementos agrupamento e anotação. Agrupamento: é um elemento de marcação que permite destacar, com fins puramente visuais, um agrupamento de atividades. Este artefato não influencia no fluxo do processo, podendo inclusive ser desenhado cruzando lanes e pools. Anotação: é um elemento utilizado para adicionar notas complementares relevantes ao mapa do processo, facilitando seu entendimento. Pode ou não estar ligado a um elemento do mapa. Quando estiver ligado, deve- se utilizar o objeto de conexão “associação”. Exemplo de utilização dos artefatos: 3.1.5. Objetos de dados Os elementos da categoria objetos de dados têm como função representar dados do processo. O BPMN prevê como objetos de dados os elementos repositório de dados e objeto de dados. Objeto de dados: representa um conjunto de informações cuja representação é importante para a compreensão do fluxo do processo, provendo informações sobre as entradas e saídas de uma atividade (exemplos: um documento, um formulário etc.). Este elemento se liga ao fluxo do processo por meio do objeto de conexão “associação”.
  • 22. 22 Repositório de dados: representa um repositório de informações de qualquer espécie (banco de dados, sistema de arquivos etc.) que pode ser consultado ou atualizado no decorrer da realização de alguma tarefa. Este elemento se liga ao fluxo do processo por meio do objeto de conexão “fluxo de mensagem”. Exemplo de utilização de objeto de dados 3.2 USO DA FERRAMENTA BIZAGI 3.2.1. Como instalar o Bizagi Conforme já citado, o Bizagi Modeler é utilizado para desenhar e documentar processos de trabalho, sendo uma ferramenta de utilização gratuita. Para instalar o software, abrir Ordem de Serviço (OS) na Intranet, por meio do Sistema de Atendimento para Informática e Telefonia (SAIT). 3.2.2. Como desenhar o mapa do processo de trabalho  Iniciando o Bizagi Ao clicar duas vezes sobre o símbolo do programa , automaticamente o mesmo abrirá exibindo uma pool em branco, conforme Figura 1, seção 4.
  • 23. 23 Figura 1 As funcionalidades da ferramenta estão representadas nas quatro seções destacadas na Figura 1, a saber: Seção 1 – menu principal: permite criar, abrir, salvar e imprimir um mapa. Também permite desfazer a última ação, bem como refazê-la. Seção 2 – menu do desenhador de processos: contém as opções publicar, formatar e ferramentas, dentre outras. Seção 3 – menu de palhetas: contém os elementos definidos pela notação BPMN, utilizados na construção do mapa de processo. Seção 4 – área de trabalho: local no qual o mapa é desenhado.  Inserindo o cabeçalho do mapa de processo Os mapas de processo elaborados devem necessariamente possuir um cabeçalho no qual devem ser inseridas as suas propriedades. Para inserir o cabeçalho, clicar sobre o símbolo no menu de palhetas e arrastar para a área de trabalho. O cabeçalho deve ser posicionado acima da pool, ou do mapa de processo, caso o mesmo já tenha sido elaborado, conforme ilustrado na Figura 2. Sugere-se adicionar o cabeçalho antes de iniciar a representação do processo.
  • 24. 24 Figura 2 Para inserção das propriedades do processo mapeado, clicar com o botão direito do mouse na área de trabalho e selecionar a opção “propriedades do diagrama”. Figura 3
  • 25. 25 No campo “nome” inserir o nome do processo e se o mapa de processo representa o AS-IS (processo atual) ou o TO-BE (processo futuro). No campo descrição inserir as seguintes propriedades: macroprocesso, objetivo do processo, dono do processo, equipe, datas das entrevistas e data da validação. Após, fechar o campo “propriedades do diagrama”, para que as informações sejam adicionadas ao cabeçalho.  Inserindo pools, lanes e milestones Para inserir uma nova pool, clicar sobre o símbolo na palheta de desenhos, arrastá-lo e soltá-lo no ponto em se deseja inseri-la. Caso seja necessário criar lanes, clicar sobre o símbolo na palheta de desenhos, arrastá-lo e soltá-lo so- bre a pool que necessita de lanes. O mesmo deve ser feito para inserção de milestones, clicando-se- sobre o símbolo .  Inserindo elementos no mapa de processo Para inserção dos elementos necessários à construção do mapa de processo, basta clicar no elemento, arrastá-lo e soltá-lo no ponto em que se deseja inseri-lo. Tais elementos, após terem sido colocados na área de desenho, apresentam o menu circular, conforme Figuras 4 e 5. Esta funcionalidade permite selecionar o próximo elemento a ser adicionado, conectando-o automaticamente ao elemento atual. Figura 4 Figura 5 Nota 1: deve-se ressaltar que o Bizagi apenas oferece como opção de seleção no menu circular os elementos que podem estar ligados ao elemento atual. Esta explicação fica claramente demonstrada nos exemplos acima, por meio das diferenças apontadas em cada tipo de elemento (ex: não existe o elemento “evento de fim” no menu circular de um “evento de início”, já que esta ligação não é possível na construção do mapa de processo). Nota 2: caso se opte por “arrastar” os elementos a serem inseridos no mapa de processo a partir da palheta, será necessário fazer o mesmo com os objetos de conexão (fluxo de sequência, fluxo de mensagem e associação), de modo a estabelecer as conexões entre os elementos. É importante citar que esta operação aumenta a possibilidade de erros no mapa. Neste caso, no momento de salvar o mapa de processo aparecerá a seguinte descrição de erro: “o conector não está conectado”. Além disso, caso não seja utilizado o menu circular, aumenta a probabilidade de ligação de elementos errados ao elemento atual, já que neste caso não haverá impedimento por parte da ferramenta, conforme demonstrado pela Figura 6. Figura 6
  • 26. 26 Nota 3: alguns elementos como os “agrupamentos” e as “anotações” não estão ou podem não estar ligados a outros elementos do mapa. Nestes casos, os mesmos precisam ser arrastados para o ponto no qual serão inseridos. Nota 4: a ferramenta Bizagi fornece uma descrição conceitual para cada elemento. Para visualizá-la, deve-se posicionar o mouse sobre a Figura.  Editando textos e criando rótulos para os elementos Para editar os textos contidos na pool, nas lanes e/ou milestones, clicar com o botão direito do mouse sobre o texto e selecionar a opção “editar texto”, conforme Figura 7. Inserir então o texto desejado. Figura 7 Nota 1: também existe a possibilidade de dar duplo clique sobre o texto a ser editado. Neste caso, o texto já é marcado para edição, dispensando a ação demonstrada na Figura 7. Nota 2: para criar rótulos nos elementos que não possuem texto pré-definido, proceder de uma das maneiras citadas acima.  Representando os diferentes tipos de subprocessos Quando for identificada a necessidade de criação de subprocessos, deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre a Figura da tarefa e selecionar a opção “transformar em subprocesso”, conforme Figura 8. Figura 8
  • 27. 27 Subprocesso embutido ou incorporado Quando criado um subprocesso embutido (incorporado) existe a possibilidade de representá-lo colapsado (Figura 9) ou expandido. Para expandir, clicar sobre o subprocesso com o botão direito do mouse e selecionar “expandir”, conforme Figura 10. Figura 9 Figura 10 Ao se proceder a este comando, aparecerá a Figura 11, na qual ainda não constarão as atividades pertinentes ao subprocesso. Figura 11 Para inserir as atividades que compõem o subprocesso, clicar com o botão direito do mouse sobre o elemento e selecionar a opção “editar subprocesso”, conforme Figura 12. Um novo mapa em branco será aberto para que seja feita a representação do subprocesso.
  • 28. 28 Figura 12 Nota: caso não se deseje mais exibir o subprocesso expandido, selecionar a opção “retrair”. Subprocesso reutilizável Quando necessário representar um subprocesso reutilizável, clicar com o botão direito do mouse sobre a Figura do subprocesso, e selecionar a opção “tipo de subprocesso – subprocesso reutilizável”, conforme Figura 13. Figura 13
  • 29. 29 Clicar novamente com o botão direito do mouse sobre a figura do subprocesso, e selecionar a opção “editar subprocesso”, conforme Figura 14. Automaticamente, será aberto um novo mapa para que o subprocesso seja representado. Figura 14  Transformando “eventos” e “gateways” simples Para transformar objetos do fluxo simples (inserir símbolos no interior dos elementos indicando seu tipo e função), deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre o elemento e selecionar o tipo desejado, conforme Figura 15. Figura 15 Nota: caso seja necessário representar um gateway exclusivo, escolher a opção “exibir marcador”.  Excluindo elementos do mapa ou o mapa de processo A exclusão de um elemento deve ser feita por meio da seleção do mesmo e utilização da tecla “delete”. É importante ressaltar que várias figuras podem ser escolhidas e apagadas ao mesmo tempo. Para tanto, a tecla Ctrl deve ser mantida pressionada.
  • 30. 30 Para exclusão da pool e/ou da pool e de todos os elementos contidos no seu interior, clicar sobre a pool com o botão esquerdo do mouse (a pool e todos os elementos serão selecionados”). Clicar então sobre a tecla “delete”. Neste momento haverá a opção de deletar o processo e todos os seus elementos (Figura 16) e também haverá a opção de deletar somente a pool e manter os elementos no mapa. Figura 16 3.2.3. Como publicar o mapa do processo de trabalho  Após a finalização do mapa do processo de trabalho, o mesmo pode ser publicado. Os modos mais comuns de publicação são como arquivo do Word e PDF, sendo estas as sugestões deste Manual. Para publicação no Word, selecionar as opções “Publicar”, “Word” (clicar sobre a seta) e “Publicar todos os modelos”, conforme Figura 17. Figura 17 Em seguida, informar o nome do arquivo que vai conter a publicação e o local onde o mesmo será gravado. Nota: caso um determinado arquivo possua mais de um mapa de processo (em diferentes abas do Bizagi) e não se deseje publicar todos, deve-se proceder da seguinte forma: selecionar as opções “Publicar” e “Word” (clicar sobre o símbolo), conforme Figura 18.
  • 31. 31 Figura 18 Em seguida, selecionar o mapa a ser publicado na coluna “diagramas disponíveis” e clicar sobre a seta, conforme destacado na Figura 19. Figura 19 O mapa selecionado será transferido para o lado direito da tela (coluna “diagramas selecionados”). Clicar sobre a palavra “seguinte”, conforme ilustrado na Figura 19.
  • 32. 32  Para publicar todos os elementos, clicar sobre a aba “todos os elementos”, sobre a “seta dupla” e sobre a palavra “seguinte”, conforme ilustrado na Figura 20. . Figura 20 O programa retornará a seguinte tela, na qual devem ser selecionadas as abas “BizagiTemplate.dot” e “seguinte”, conforme ilustrado na Figura 21. Figura 21
  • 33. 33 Deve-se então selecionar a orientação do mapa a ser publicado (paisagem ou retrato), informar o nome do arquivo que vai conter a publicação e o local onde o mesmo será gravado, e clicar sobre a palavra “concluir”, conforme ilustrado na Figura 22. Figura 22
  • 34. 34 4. REFERÊNCIAS  BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Guia de Gestão por Processos. 2014  ABPMP. BPM CBOK – Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio. Corpo Comum de Conhecimento. ABPMP BPM CBOK V3.0. 2013.  IPROCESS. Um guia para iniciar estudos em BPMN (II): Gateways. 2012. Disponível em: <http://blog.iprocess.com.br/2012/11/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-ii-gateways/> Acesso em: 13 mai. 2015.  IPROCESS. Um guia para iniciar estudos em BPMN (III): Eventos de início e fim. 2012. Disponível em: <http://blog.iprocess.com.br/2012/12/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-iii-eventos-de-inicio-e- fim/> Acesso em: 13 mai. 2015.  IPROCESS. Um guia para iniciar estudos em BPMN (I): Atividades e sequência. 2012. Disponível em: <http://blog.iprocess.com.br/2012/11/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-i-atividades-e-sequencia/> Acesso em: 13 mai. 2015.  IPROCESS. Um guia para iniciar estudos em BPMN (IV): Eventos intermediários. 2012. Disponível em: <http://blog.iprocess.com.br/2012/12/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-iv-eventos- intermediarios/> Acesso em: 13 mai. 2015.  IPROCESS. Desmistificando o uso de gateways em BPMN. 2013. Disponível em: <http://blog.iprocess.com.br/2013/10/desmistificando-o-uso-de-gateways-em-bpmn/> Acesso em: 13 mai. 2015.  IPROCESS. Um guia para iniciar estudos em BPMN: swimlanes e artefatos. 2013. Disponível em: <http://blog.iprocess.com.br/2013/01/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-vi-swimlanes-e-artefatos/> Acesso em: 13 mai. 2015.  IPROCESS. Desmistificando o uso de eventos em BPMN. 2015. Disponível em: <http://blog.iprocess.com.br/2015/01/desmistificando-o-uso-de-eventos-em-bpmn/> Acesso em: 13 mai. 2015.  IPROCESS. Modelagem de Processos de Negócio: diferenças entre diagrama, mapa e modelo de processo. 2014. Disponível em: http://blog.iprocess.com.br/2014/02/modelagem-de-processos-de-negocio- diferencas-entre-diagrama-mapa-e-modelo-de-processos/ Acesso em: 18 jun.2015.
  • 35. 35