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Vibração e Ruido


  Universidade Metodista de Angola
Faculdade de Engenharia Mecâtronica
  Prof. MSc. Davyd da Cruz Chivala

                                      1
Programa

   5-Vibração de Sistemas Continuos
      5.1-Introdução
      5.2- Vibração transversal de cordas e cabos
      5.3- Vibração longitudinal de barras
      5.4-Vibração lateral de Vigas
      5.5-Metodo de Rayleigh
      5.6-Metodo de Rayleigh-Ritz




                         Davyd da Cruz Chivala       2
5-Vibração de Sistemas Continuos
                 5.1-Introdução
   Ate agora vimos casos discretos aonde a massa a mola
    e amortecedor são assumidos estar em certos pontos
    discretos. Contudo, exitem sistemas aonde esta
    abordagem não é possivel.

   Para tal nos devemos considerar uma distribuição
    continua da massa, mola e amortecedor, e assumimos
    que todas as infinitas partes que constituem o corpo
    vibram livremente, por esta razão diz-se que sistemas
    continuos são sistemas com infinitos graus de liberdade




                           Davyd da Cruz Chivala              3
5-Vibração de Sistemas Continuos
                 5.1-Introdução
   Quando o sistema é modelado como discreto as
    equações diferenciais ordinarias que descrevem os
    movimentos são simples de resolver, por outro lado
    quando sistemas é modelado como continuo as
    equaçes diferenciais parciais que o descrevem tem
    solução mais complexa.

   A equação diferencial parcial para obtenção das
    frequencias é de quarta ordem e para resolução da
    mesma teremos de recorrer as soluçoes iniciais e as
    condições de fronteira.



                           Davyd da Cruz Chivala          4
5-Vibração de sistemas continuos
    5.2-vibração transversal de cordas e cabos

    Considere o sistema constituido de um cabo de
                                                  ( )
     comprimento l sugeito a uma força f x, t por unidade
     de comprimento como mostrado na figura abaixo




                          Davyd da Cruz Chivala         5
5-Vibração de sistemas continuos
    5.2-vibração transversal de cordas e cabos

                                      ( )
     O deslocamento transversal w x, t é assumido como
     sendo pequeno. Olhando para o troço AB




                          Davyd da Cruz Chivala          6
5-Vibração de sistemas continuos
    5.2-vibração transversal de cordas e cabos

     A somatoria de forças que actuam sobre a corda é:
                                                      ∂2w
    (P + dP )sin (θ + dθ ) + f (x, t ) − P sin θ = ρdx 2    (1)
                                                      ∂t
     Aonde P é a força nas extremidades da secção AB, ρ a
      massa por unidade de comprimento, e θ o angulo que a
      AB faz com o eixo x. para o comprimento elementar dx
      temos:                 ∂P
                      dP =        dx
                             ∂x

                                      ∂w
                     sin θ ≈ tan θ =
                                      ∂x
                             Davyd da Cruz Chivala            7
5-Vibração de sistemas continuos
    5.2-vibração transversal de cordas e cabos
                                          ∂w ∂ 2 w
    E    sin (θ + dθ ) ≈ tan (θ + dθ ) =   + 2 dx
                                          ∂x ∂x
    Simplificando (1) vem:

     ∂  ∂w( x, t )                 ∂ 2 w(x, t )
         P ∂x  + f (x, t ) = ρ (x ) ∂t 2
     ∂x            
     se admitir-mos que a corda é uniforme e que a força
     longuitudinal é constante teremos então:

             ∂ 2 w( x, t )                  ∂ 2 w(x, t )
                           + f ( x, t ) = ρ

           P
                 ∂x 2
                                                ∂t 2
                                 Davyd da Cruz Chivala      8
5-Vibração de sistemas continuos
    5.2-vibração transversal de cordas e cabos

           ( )
     Se f x, t = 0 , o sistema vibra em vibração livre e a
     equação sera:
       ∂ 2 w( x, t )    ∂ 2 w( x, t )
    P               =ρ                         ou
           ∂x 2
                            ∂t 2
         ∂ 2 w( x, t ) ∂ 2 w( x, t )
     c2              =                    (2) que é a equacão da
     onda.   ∂x 2
                           ∂t 2
             P
      c =
        2

             ρ

                                 Davyd da Cruz Chivala              9
5-Vibração de sistemas continuos
    5.2-vibração transversal de cordas e cabos

    A equação (2) é resolvida por separação de variaveis, ou
     seja tem como solução:
      ( )
     w x, t = W x T t  ( ) ()(3)
    Subistindo em (2) obtemos:

     c 2    2
            dW (x ) = 1 d 2T (t )                 (4)
                   2                 2
      W       dx          T     dt
    Verifica-se que o lado esquerdo tem dependençia
     apenas de x e o lado direito apenas de t, então o valor
     comun a estas equações é uma constante qualquer a .


                                     Davyd da Cruz Chivala   10
5-Vibração de sistemas continuos
    5.2-vibração transversal de cordas e cabos

    dito isto tens que: :
    c d W (x ) 1 d T (t )
     2    2              2

        2
              =      2
                          =a               (5)
    W dx        T dt
    Que é escrita
         d 2W (x ) a
              2
                  − 2W =0         (6)
            dx     c
         d 2T (t )
             2
                   − aT = 0       (7)
           dt
                              Davyd da Cruz Chivala   11
5-Vibração de sistemas continuos
    5.2-vibração transversal de cordas e cabos

    Sendo que a e uma constante geralmente negativa
     podemos então escrever a = −ω
                                    2
                                        subistituindo em
     (6) e (7) obtemos:

      d W (x ) ω
       2          2

            2
               + 2 W =0    (8)
        dx        c
     d 2T (t )  2         (9)
          2
              +ω T = 0
       dt
    Que tem soluções dada por:




                           Davyd da Cruz Chivala           12
5-Vibração de sistemas continuos
    5.2-vibração transversal de cordas e cabos
                          ωx                   ωx
        W (x ) = A cos        + B sin                 (10)
                         c           c
        T (t ) = C cos ωt + D sin ωt                   (11)



    Aonde ω é a frequencia de vibração e A, B,C e D
     contantes obtidas pelas condições de fronteira e
     condições iniciais.




                               Davyd da Cruz Chivala           13
5-Vibração de sistemas continuos
      5.2-vibração transversal de cordas e cabos

      Condições de fronteira




                           ∂w( x, t )
w( x = 0, t ) = 0        P            = −kw(w = l , t )
                             ∂x x =l

                                Davyd da Cruz Chivala     14
5-Vibração de sistemas continuos
    5.2-vibração transversal de cordas e cabos

    Condições de fronteira




           ∂w( x, t )
                       =0
             ∂x x =0,l

                              Davyd da Cruz Chivala   15
5-Vibração de sistemas continuos
    5.2-vibração transversal de cordas e cabos

     Exemplo 1: determine a equação de movimento de uma
      corda fixada nos dois extremos?

     Atendendo a que a corda esta fixada nos dois extremos
      teremos condições de fronteira dada por
    w( x = 0, t ) = 0    w(x = l , t ) = 0
     Subistituindo em 10 teremos:

             ωl
     B sin        =0    sendo que B não pode ser igual a zero
teremos      c
                                 Davyd da Cruz Chivala          16
5-Vibração de sistemas continuos
        5.3-vibração longuitudinal de barra

     Considere uma barra elastica de comprimento l e de
      secção transversal variavel A(x)




    w( x = 0, t ) = 0   w(x = l , t ) = 0


             ∂u
 P = σA = EA
            ∂x         (1)
     σ tensão axial , E modulo de elasticidade do corpo
                                Davyd da Cruz Chivala      17
5-Vibração de sistemas continuos
       5.3-vibração longuitudinal de barra
                             ∂u
    U deslocamento axial e       extensão axial. Se
     assumir-mos a existençia∂x  de forças externas por
     unidade de comprimento f(x,t), teremos que a soma das
     forças será:

                              ∂ 2u
    (P + dP ) + fdx − P = ρAdx 2
                              ∂t
          ∂P
     dP =      dx
           ∂x
    teremos


                           Davyd da Cruz Chivala         18
5-Vibração de sistemas continuos
     5.3-vibração longuitudinal de barra

  ∂P                ∂u  2

    dx + fdx = ρAdx 2           (2)
  ∂x                ∂t
   Subistituindo 1 em 2 teremos

 ∂        ∂u (x, t )                 ∂ 2u
    EA(x ) ∂x  + f (x, t ) = ρA( x ) ∂t 2
                                                   (3)
∂x                  

   Para uma barra uniforme teremos:



                            Davyd da Cruz Chivala         19
5-Vibração de sistemas continuos
       5.3-vibração longuitudinal de barra

   ∂ 2 u ( x, t )                  ∂ 2 u ( x, t )
EA                + f (x, t ) = ρA
       ∂x  2
                                       ∂t 2

    Se vibra livremente:
        ∂ 2 u ( x, t ) ∂ 2 u ( x, t )
    c2               =                        (4)
            ∂x  2
                           ∂t 2
            E
     c=
             ρ

                                   Davyd da Cruz Chivala   20
5-Vibração de sistemas continuos
            5.3-vibração longuitudinal de barra


         A solução será dada por:
                                  ωx         ωx 
u (x, t ) = U (x )T (t ) =  A cos    + B sin    (C cos ωt + D sin ωt )
                                   c          c 
         Aonde U(x) depende simplemente de x e T(t) depende
          do tempo.




                                   Davyd da Cruz Chivala           21
5-Vibração de sistemas continuos
      5.3-vibração longuitudinal de barra


   Condições de Fronteira


                                                     ∂u
                                                        (0, t ) = 0
u (0, t ) = 0                                        ∂x
                      u (0, t ) = 0                  ∂u
∂u
    (l , t ) = 0                                        (l , t ) = 0
∂x                    u (l , t ) = 0                 ∂x



                             Davyd da Cruz Chivala                     22
5-Vibração de sistemas continuos
     5.3-vibração longuitudinal de barra

   Exemplo: calcule a frequência natural da barra
    apresentada na figura abaixo




   Em x=o teremos u(0,t)=0 ou A=0
                        ∂u                         ∂ 2u
   Em x=l teremos AE         ( )
                            l, t = −M                   (l , t )
                         ∂x                        ∂t 2


                           Davyd da Cruz Chivala                   23
5-Vibração de sistemas continuos
        5.3-vibração longuitudinal de barra

     Teremos então:

  ω ωl                              ωl
AE cos (cos ωt + D sin ωt ) = Mω sin (cos ωt + D sin ωt )
                                2

  c   c                             c
     Simplificando teremos:
                      ω ωl          ωl
                    AE cos = Mω sin
                               2

                      c   c         c
      ou
      α tan α = β
          ωl              AEl Aρl m
      α =      e      β= 2 =    =
          c              cM M M
                               Davyd da Cruz Chivala   24
5-Vibração de sistemas continuos
     5.3-vibração longuitudinal de barra

   Estimando o valor de ω com base no racio β teremos
                     Valor de β

            0.01    0.1         1                10.0     100.0
    ω       0.1     0.3113      0.8602           1.4291   1.5549




                             Davyd da Cruz Chivala                 25
5-Vibração de sistemas continuos
        5.4- Vibração lateral de vigas

   Consideremos o diagrama de corpo livre da viga
    apresentado abaixo:




                          Davyd da Cruz Chivala      26
5-Vibração de sistemas continuos
         5.4- Vibração lateral de vigas

   Secçionado-a teremos:




   M(x,t) momento flector , V(x,t) esforço cortante e f(x,t)
    força externa por unidade de comprimento
                             Davyd da Cruz Chivala              27
5-Vibração de sistemas continuos
        5.4- Vibração lateral de vigas

   a soma de força aplicada a viga será:

                                            ∂2w
   − (V + dV ) + f (x, t )dx + V = ρA( x)dx 2 ( x, t )   (1)
                                            ∂t
   Somando os momentos de força aplicadop em O
    teremos:

   (M + dM ) − (V + dV )dx + f (x, t )dx − M = 0
                                         dx
                                                          (2)
                                         2

              ∂V                                ∂M
        dV =    dx           e            dM =     dx
              ∂x                                 ∂x
                           Davyd da Cruz Chivala           28
5-Vibração de sistemas continuos
         5.4- Vibração lateral de vigas

   arranjando as equações (1) e (2) teremos:

          ∂V                                  ∂2w
            (x, t ) + f (x, t ) = ρA( x) 2 (x, t )   (3)
          ∂x                                  ∂t
                  ∂M
                      ( x, t ) − V ( x, t ) = 0      (4)
                   ∂x
   Subistituindo (4) em (3) teremos:

       ∂2M                            ∂2w
      − 2 (x, t ) + f (x, t ) = ρA( x) 2 ( x, t )
      ∂x                             ∂t               (5)
                            Davyd da Cruz Chivala            29
5-Vibração de sistemas continuos
           5.4- Vibração lateral de vigas

     Usando a teoria de Euler-Bernoulli:
                                  ∂2w
              M (x, t ) = EI (x ) 2 ( x, t )          (6)
                                  ∂x
     Subistituindo (6) em (5) teremos:

∂ 2
             ∂ w
               2
                                   ∂ w
                                     2
   EI ( x )      (x, t ) + ρA(x ) 2 (x, t ) = f (x, t )   (7)
∂x 
  2
              ∂x 2
                                   ∂t
     Para vigas uniforme teremos:

          ∂4w            ∂2w
       EI 4 (x, t ) + ρA 2 ( x, t ) = f (x, t )             (8)
          ∂x             ∂t    Davyd da Cruz Chivala               30
5-Vibração de sistemas continuos
        5.4- Vibração lateral de vigas

   Para vivração livre teremos:
       ∂4w          ∂2w

    c 2 4 ( x, t ) + 2 ( x, t ) = 0
       ∂x           ∂t                             (9)

          EI
    c=
          ρA
   Derivada de segunda ordem no tempo: duas condições
    iniciais
   Derivada de quarta ordem no espaço : 4 condiçoes de
    fronteira


                           Davyd da Cruz Chivala          31
5-Vibração de sistemas continuos
               5.4- Vibração lateral de vigas

       Solução: separação de variaveis.
              ( )       ( ) ()
          w x, t = W x T t       (10)

       Subistituindo em (9) teremos:
 c d W (x )
    2      4
                 1 d T (t )     2
             =−             = a = ω2
W ( x ) dx      T (t ) dt
          4              2                               (10)

       Aonde    a = ω 2 é uma constante positiva
               d 4W (x )
                        − β 4W (x ) = 0                  (11)
                  dx 4
                                  Davyd da Cruz Chivala          32
5-Vibração de sistemas continuos
         5.4- Vibração lateral de vigas

      d 2T (t )
                + ω 2T (t ) = 0                          (12)
        dt 2
Aonde:

             ω2          ρAω 2
      β =4
                 2
                     =
             c            EI
A equação (12) tem como solução:

 T (t ) = A cos ωt + B sin ωt

                                 Davyd da Cruz Chivala          33
5-Vibração de sistemas continuos
         5.4- Vibração lateral de vigas

A solução da equação (11)será dada por:

          W ( x ) = Ce sx (13)
Aonde: C e s são constantes.
Subistituindo em (11)
            s 4 − β 4 = 0 (14)




                            Davyd da Cruz Chivala   34

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6 vibração de sistemas continuos

  • 1. Vibração e Ruido Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Mecâtronica Prof. MSc. Davyd da Cruz Chivala 1
  • 2. Programa  5-Vibração de Sistemas Continuos  5.1-Introdução  5.2- Vibração transversal de cordas e cabos  5.3- Vibração longitudinal de barras  5.4-Vibração lateral de Vigas  5.5-Metodo de Rayleigh  5.6-Metodo de Rayleigh-Ritz Davyd da Cruz Chivala 2
  • 3. 5-Vibração de Sistemas Continuos 5.1-Introdução  Ate agora vimos casos discretos aonde a massa a mola e amortecedor são assumidos estar em certos pontos discretos. Contudo, exitem sistemas aonde esta abordagem não é possivel.  Para tal nos devemos considerar uma distribuição continua da massa, mola e amortecedor, e assumimos que todas as infinitas partes que constituem o corpo vibram livremente, por esta razão diz-se que sistemas continuos são sistemas com infinitos graus de liberdade Davyd da Cruz Chivala 3
  • 4. 5-Vibração de Sistemas Continuos 5.1-Introdução  Quando o sistema é modelado como discreto as equações diferenciais ordinarias que descrevem os movimentos são simples de resolver, por outro lado quando sistemas é modelado como continuo as equaçes diferenciais parciais que o descrevem tem solução mais complexa.  A equação diferencial parcial para obtenção das frequencias é de quarta ordem e para resolução da mesma teremos de recorrer as soluçoes iniciais e as condições de fronteira. Davyd da Cruz Chivala 4
  • 5. 5-Vibração de sistemas continuos 5.2-vibração transversal de cordas e cabos  Considere o sistema constituido de um cabo de ( ) comprimento l sugeito a uma força f x, t por unidade de comprimento como mostrado na figura abaixo Davyd da Cruz Chivala 5
  • 6. 5-Vibração de sistemas continuos 5.2-vibração transversal de cordas e cabos  ( ) O deslocamento transversal w x, t é assumido como sendo pequeno. Olhando para o troço AB Davyd da Cruz Chivala 6
  • 7. 5-Vibração de sistemas continuos 5.2-vibração transversal de cordas e cabos  A somatoria de forças que actuam sobre a corda é: ∂2w (P + dP )sin (θ + dθ ) + f (x, t ) − P sin θ = ρdx 2 (1) ∂t  Aonde P é a força nas extremidades da secção AB, ρ a massa por unidade de comprimento, e θ o angulo que a AB faz com o eixo x. para o comprimento elementar dx temos: ∂P dP = dx ∂x  ∂w  sin θ ≈ tan θ = ∂x Davyd da Cruz Chivala 7
  • 8. 5-Vibração de sistemas continuos 5.2-vibração transversal de cordas e cabos ∂w ∂ 2 w  E sin (θ + dθ ) ≈ tan (θ + dθ ) = + 2 dx ∂x ∂x  Simplificando (1) vem: ∂  ∂w( x, t )  ∂ 2 w(x, t )  P ∂x  + f (x, t ) = ρ (x ) ∂t 2 ∂x    se admitir-mos que a corda é uniforme e que a força longuitudinal é constante teremos então: ∂ 2 w( x, t ) ∂ 2 w(x, t ) + f ( x, t ) = ρ  P ∂x 2 ∂t 2 Davyd da Cruz Chivala 8
  • 9. 5-Vibração de sistemas continuos 5.2-vibração transversal de cordas e cabos  ( ) Se f x, t = 0 , o sistema vibra em vibração livre e a equação sera: ∂ 2 w( x, t ) ∂ 2 w( x, t )  P =ρ ou ∂x 2 ∂t 2 ∂ 2 w( x, t ) ∂ 2 w( x, t )  c2 = (2) que é a equacão da onda. ∂x 2 ∂t 2 P c = 2 ρ Davyd da Cruz Chivala 9
  • 10. 5-Vibração de sistemas continuos 5.2-vibração transversal de cordas e cabos  A equação (2) é resolvida por separação de variaveis, ou seja tem como solução:  ( ) w x, t = W x T t ( ) ()(3)  Subistindo em (2) obtemos:  c 2 2 dW (x ) = 1 d 2T (t ) (4) 2 2 W dx T dt  Verifica-se que o lado esquerdo tem dependençia apenas de x e o lado direito apenas de t, então o valor comun a estas equações é uma constante qualquer a . Davyd da Cruz Chivala 10
  • 11. 5-Vibração de sistemas continuos 5.2-vibração transversal de cordas e cabos  dito isto tens que: : c d W (x ) 1 d T (t ) 2 2 2  2 = 2 =a (5) W dx T dt  Que é escrita d 2W (x ) a  2 − 2W =0 (6) dx c d 2T (t )  2 − aT = 0 (7) dt Davyd da Cruz Chivala 11
  • 12. 5-Vibração de sistemas continuos 5.2-vibração transversal de cordas e cabos  Sendo que a e uma constante geralmente negativa podemos então escrever a = −ω 2 subistituindo em (6) e (7) obtemos: d W (x ) ω 2 2  2 + 2 W =0 (8) dx c d 2T (t )  2 (9) 2 +ω T = 0 dt  Que tem soluções dada por: Davyd da Cruz Chivala 12
  • 13. 5-Vibração de sistemas continuos 5.2-vibração transversal de cordas e cabos ωx ωx  W (x ) = A cos + B sin (10)  c c  T (t ) = C cos ωt + D sin ωt (11)  Aonde ω é a frequencia de vibração e A, B,C e D contantes obtidas pelas condições de fronteira e condições iniciais. Davyd da Cruz Chivala 13
  • 14. 5-Vibração de sistemas continuos 5.2-vibração transversal de cordas e cabos  Condições de fronteira ∂w( x, t ) w( x = 0, t ) = 0 P = −kw(w = l , t ) ∂x x =l Davyd da Cruz Chivala 14
  • 15. 5-Vibração de sistemas continuos 5.2-vibração transversal de cordas e cabos  Condições de fronteira ∂w( x, t ) =0 ∂x x =0,l Davyd da Cruz Chivala 15
  • 16. 5-Vibração de sistemas continuos 5.2-vibração transversal de cordas e cabos  Exemplo 1: determine a equação de movimento de uma corda fixada nos dois extremos?  Atendendo a que a corda esta fixada nos dois extremos teremos condições de fronteira dada por w( x = 0, t ) = 0 w(x = l , t ) = 0  Subistituindo em 10 teremos: ωl B sin =0 sendo que B não pode ser igual a zero teremos c Davyd da Cruz Chivala 16
  • 17. 5-Vibração de sistemas continuos 5.3-vibração longuitudinal de barra  Considere uma barra elastica de comprimento l e de secção transversal variavel A(x) w( x = 0, t ) = 0 w(x = l , t ) = 0 ∂u P = σA = EA  ∂x (1)  σ tensão axial , E modulo de elasticidade do corpo Davyd da Cruz Chivala 17
  • 18. 5-Vibração de sistemas continuos 5.3-vibração longuitudinal de barra ∂u  U deslocamento axial e extensão axial. Se assumir-mos a existençia∂x de forças externas por unidade de comprimento f(x,t), teremos que a soma das forças será: ∂ 2u (P + dP ) + fdx − P = ρAdx 2 ∂t ∂P dP = dx ∂x  teremos Davyd da Cruz Chivala 18
  • 19. 5-Vibração de sistemas continuos 5.3-vibração longuitudinal de barra ∂P ∂u 2  dx + fdx = ρAdx 2 (2) ∂x ∂t  Subistituindo 1 em 2 teremos ∂  ∂u (x, t ) ∂ 2u  EA(x ) ∂x  + f (x, t ) = ρA( x ) ∂t 2  (3) ∂x    Para uma barra uniforme teremos: Davyd da Cruz Chivala 19
  • 20. 5-Vibração de sistemas continuos 5.3-vibração longuitudinal de barra ∂ 2 u ( x, t ) ∂ 2 u ( x, t ) EA + f (x, t ) = ρA ∂x 2 ∂t 2  Se vibra livremente: ∂ 2 u ( x, t ) ∂ 2 u ( x, t )  c2 = (4) ∂x 2 ∂t 2  E c= ρ Davyd da Cruz Chivala 20
  • 21. 5-Vibração de sistemas continuos 5.3-vibração longuitudinal de barra  A solução será dada por:  ωx ωx  u (x, t ) = U (x )T (t ) =  A cos + B sin (C cos ωt + D sin ωt )  c c   Aonde U(x) depende simplemente de x e T(t) depende do tempo. Davyd da Cruz Chivala 21
  • 22. 5-Vibração de sistemas continuos 5.3-vibração longuitudinal de barra  Condições de Fronteira ∂u (0, t ) = 0 u (0, t ) = 0 ∂x u (0, t ) = 0 ∂u ∂u (l , t ) = 0 (l , t ) = 0 ∂x u (l , t ) = 0 ∂x Davyd da Cruz Chivala 22
  • 23. 5-Vibração de sistemas continuos 5.3-vibração longuitudinal de barra  Exemplo: calcule a frequência natural da barra apresentada na figura abaixo  Em x=o teremos u(0,t)=0 ou A=0 ∂u ∂ 2u  Em x=l teremos AE ( ) l, t = −M (l , t ) ∂x ∂t 2 Davyd da Cruz Chivala 23
  • 24. 5-Vibração de sistemas continuos 5.3-vibração longuitudinal de barra  Teremos então: ω ωl ωl AE cos (cos ωt + D sin ωt ) = Mω sin (cos ωt + D sin ωt ) 2 c c c  Simplificando teremos: ω ωl ωl AE cos = Mω sin 2 c c c  ou α tan α = β ωl AEl Aρl m α = e β= 2 = = c cM M M Davyd da Cruz Chivala 24
  • 25. 5-Vibração de sistemas continuos 5.3-vibração longuitudinal de barra  Estimando o valor de ω com base no racio β teremos Valor de β 0.01 0.1 1 10.0 100.0 ω 0.1 0.3113 0.8602 1.4291 1.5549 Davyd da Cruz Chivala 25
  • 26. 5-Vibração de sistemas continuos 5.4- Vibração lateral de vigas  Consideremos o diagrama de corpo livre da viga apresentado abaixo: Davyd da Cruz Chivala 26
  • 27. 5-Vibração de sistemas continuos 5.4- Vibração lateral de vigas  Secçionado-a teremos:  M(x,t) momento flector , V(x,t) esforço cortante e f(x,t) força externa por unidade de comprimento Davyd da Cruz Chivala 27
  • 28. 5-Vibração de sistemas continuos 5.4- Vibração lateral de vigas  a soma de força aplicada a viga será: ∂2w  − (V + dV ) + f (x, t )dx + V = ρA( x)dx 2 ( x, t ) (1) ∂t  Somando os momentos de força aplicadop em O teremos:  (M + dM ) − (V + dV )dx + f (x, t )dx − M = 0 dx (2) 2 ∂V ∂M  dV = dx e dM = dx ∂x ∂x Davyd da Cruz Chivala 28
  • 29. 5-Vibração de sistemas continuos 5.4- Vibração lateral de vigas  arranjando as equações (1) e (2) teremos: ∂V ∂2w  (x, t ) + f (x, t ) = ρA( x) 2 (x, t ) (3) ∂x ∂t ∂M  ( x, t ) − V ( x, t ) = 0 (4) ∂x  Subistituindo (4) em (3) teremos: ∂2M ∂2w − 2 (x, t ) + f (x, t ) = ρA( x) 2 ( x, t )  ∂x ∂t (5) Davyd da Cruz Chivala 29
  • 30. 5-Vibração de sistemas continuos 5.4- Vibração lateral de vigas  Usando a teoria de Euler-Bernoulli: ∂2w  M (x, t ) = EI (x ) 2 ( x, t ) (6) ∂x  Subistituindo (6) em (5) teremos: ∂ 2  ∂ w 2  ∂ w 2   EI ( x ) (x, t ) + ρA(x ) 2 (x, t ) = f (x, t ) (7) ∂x  2 ∂x 2  ∂t  Para vigas uniforme teremos: ∂4w ∂2w  EI 4 (x, t ) + ρA 2 ( x, t ) = f (x, t ) (8) ∂x ∂t Davyd da Cruz Chivala 30
  • 31. 5-Vibração de sistemas continuos 5.4- Vibração lateral de vigas  Para vivração livre teremos: ∂4w ∂2w  c 2 4 ( x, t ) + 2 ( x, t ) = 0 ∂x ∂t (9) EI c= ρA  Derivada de segunda ordem no tempo: duas condições iniciais  Derivada de quarta ordem no espaço : 4 condiçoes de fronteira  Davyd da Cruz Chivala 31
  • 32. 5-Vibração de sistemas continuos 5.4- Vibração lateral de vigas  Solução: separação de variaveis.  ( ) ( ) () w x, t = W x T t (10)  Subistituindo em (9) teremos: c d W (x ) 2 4 1 d T (t ) 2 =− = a = ω2 W ( x ) dx T (t ) dt  4 2 (10)  Aonde a = ω 2 é uma constante positiva d 4W (x )  − β 4W (x ) = 0 (11) dx 4 Davyd da Cruz Chivala 32
  • 33. 5-Vibração de sistemas continuos 5.4- Vibração lateral de vigas d 2T (t ) + ω 2T (t ) = 0 (12) dt 2 Aonde: ω2 ρAω 2 β =4 2 = c EI A equação (12) tem como solução: T (t ) = A cos ωt + B sin ωt Davyd da Cruz Chivala 33
  • 34. 5-Vibração de sistemas continuos 5.4- Vibração lateral de vigas A solução da equação (11)será dada por: W ( x ) = Ce sx (13) Aonde: C e s são constantes. Subistituindo em (11) s 4 − β 4 = 0 (14) Davyd da Cruz Chivala 34