SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Baixar para ler offline
DINÂMICA DE VEÍCULOS
1/2014
Profa. Suzana Moreira Avila, DSc
Noções de Vibrações
AULA 2
Sumário
 Vibrações livres de Sistemas de um grau de liberdade
(S1GDL)
 Resposta de S1GDL a excitações harmônicas
 Integração numérica da resposta do SIGDL
Vibrações livres de S1GDL
• Vimos que um sistema de 1GDL é descrito pela
seguinte equação de movimento
(1)
onde m, c e k representam, respectivamente a
massa, o amortecimento e a rigidez do sistema.
• Dividindo-se a equação (1) por m obtemos
(2)
)(
...
tpkuucum 
)(2
2
2
...
tp
k
uuu n
nn 










Vibrações livres de S1GDL
onde e
onde (coeficiente de amortecimento crítico)
é a freqüência natural de vibração com unidade em
radianos por segundo
é o fator de amortecimento
m
k
n 
2

crc
c

n
ncr
k
mc


2
2 
n

Vibrações livres de S1GDL
• A freqüência natural de vibração e a taxa de
amortecimento são parâmetros muito
importantes na determinação da resposta de
um S1GDL
• Considere que o sistema descrito pela
equação (1) seja submetido a um par de
condições iniciais de deslocamento e
velocidade
0
..
0
)0(
)0(
uu
uu


Vibrações livres de S1GDL
• A solução da equação (1), a resposta total,
consiste na soma linear de duas partes distintas,
uma resposta forçada relacionada à excitação e
uma resposta natural associada às condições
iniciais
• Na literatura matemática a solução geral de uma
EDO é a soma da solução particular mais a
solução complementar
)()()( tututu cp 
Vibrações livres de S1GDL
• No caso de vibrações livres fazemos com que
p(t)=0, a equação (2) toma a forma:
• Considerando o amortecimento nulo, a
equação de movimento livre não-amortecida
é a seguinte:
02
2
...
 uuu nn 
0
2
..
 uu n
Vibrações livres de S1GDL
• A equação característica correspondente é
• e suas raízes são
• a solução geral então toma a forma
• ou
022
 ns 
nis 2,1
titi nn
eCeCu  
 21
tAtAu nn  sincos 21 
Vibrações livres de S1GDL
• A1 e A2 podem ser obtidas a partir das condições
iniciais, então temos
• Teoricamente este movimento continuaria
indefinidamente. Na prática todo sistema possui
algum nível de amortecimento, que dissipa
energia, e reduz a amplitude ao longo do tempo.
t
u
tuu n
n
n 

 sincos
0
.
0









Vibrações livres de S1GDL
• Considere, portanto, a vibração livre de um
S1GDL com amortecimento viscoso linear
• Assumindo uma solução na forma
• obtém-se a equação característica
02
2
...
 uuu nn 
st
Ceu 
02
22
 nnss 
Vibrações livres de S1GDL
• Cujas raízes s1,2 são dadas por
• A magnitude do fator de amortecimento
caracteriza três casos distintos:
• subamortecido:
• criticamente amortecido:
• Superamortecido:
12
2,1   nns
10  
1
1
Vibrações livres de S1GDL
• O caso mais comum na prática, é o caso
subamortecido com taxas de amortecimento
entre 0.5% e 5%.
• Neste caso definimos a freqüência natural
amortecida
A evolução da resposta, neste caso, tem a forma
2
1   nD

















 
t
uu
tuetu D
D
n
D
tn




sincos)( 00
.
0
Vibrações livres de S1GDL
Resposta do SIGDL a excitações
harmônicas
• Caso não-amortecido (ζ=0)
tpkuum  cos0
..
n
nn
r
k
p
U
tAtAt
r
U
u













0
0
212
0
sincoscos
1
Resposta do SIGDL a excitações
harmônicas
Resposta do SIGDL a excitações
harmônicas
• Caso amortecido
• α é o ângulo de fase entre a resposta permanente e a
excitação
tpkuucum  cos0
...
    
   
2
212/1
222
0
1
2
tan
sincoscos
21
r
r
tAtAet
rr
U
u DD
tn




 





Resposta do SIGDL a excitações
harmônicas
Integração numérica da resposta do
SIGDL
• Em muitos casos de análise a excitação dinâmica p(t)
não possui uma expressão matemática bem definida
como é o caso das excitações harmônicas.
• Neste casos não é possível obter uma solução exata
para a equação de movimento.
• Lança-se mão portanto de algoritmos numéricos para
integrar estas equações de movimento e obter a
evolução da resposta no tempo.
• Estes algoritmos são conhecidos na literatura como
métodos de integração numérica “passo à passo”.
Integração numérica da resposta do
SIGDL
• Exemplos de métodos de integração
numérica:
1. Soma simples
2. Regra Trapezoidal
3. Regra de Simpson
Análise Modal
• A análise modal de um sistema de vários graus
de liberdade (SVGL) fornece grandezas
características do sistema que são as suas
frequências naturais de vibração e respectivos
modos de vibração associados.
• Estas propriedades são intrínsecas ao sistema
e estão relacionadas ao material e a
geometria do mesmo.
Profa. Suzana Moreira Avila
• A análise modal pode ser realizada
experimentalmente através de testes onde o
sistema é monitorado através de sensores,
como por exemplo acelerômetros, e sofre
uma perturbação externa como fonte de
excitação.
Profa. Suzana Moreira Avila
Análise Modal
• Frequências naturais e modos de vibração
associados podem ainda ser determinados
numericamente.
• A solução do problema de vibração livre
fornece estas características do sistema.
• Não há ação de forças externas e o
movimento é governado apenas pelas
condições iniciais.
Profa. Suzana Moreira Avila
Análise Modal
• Um sistema de vários graus de liberdade não-
amortecido submetido a vibrações livres é
governado pelas equações de movimento:
𝑴 𝒖 𝑡 + 𝑲𝒖 𝑡 = 𝟎 (1)
• O sistema é submetido ao conjunto de
condições iniciais:
𝒖 = 𝒖 0 ; 𝒖 = 𝒖(0) (2)
Profa. Suzana Moreira Avila
Análise Modal
• Este sistema tem solução na forma:
𝒖 = 𝒖sin(𝜔𝑡 + 𝜙) (3)
• Substituindo (3) em (2), obtem-se:
−𝜔2
𝑴 𝒖 sin 𝜔𝑡 + 𝜙 + 𝑲 𝒖 sin 𝜔𝑡 + 𝜙 =0 (4)
• Que pode ser simplificado para o problema de
autovalor
Profa. Suzana Moreira Avila
Análise Modal
• Que pode ser simplificado para o problema de
autovalor
𝑲 − 𝜔2
𝑴 𝒖=0 (5)
• Este problema possui solução trivial 𝒖=0 e
somente possui soluções não triviais se
𝑲 − 𝜔2
𝑴 = 0 (6)
• A eq. (6) é conhecida como equação
característica.
Profa. Suzana Moreira Avila
Análise Modal
• As raízes da equação característica
determinam as n frequências naturais 𝜔 𝑛
(autovalores).
• Para cada 𝜔 𝑛 tem-se um vetor 𝒖
correspondente (autovetor).
• Os autovetores determinam os modos
naturais de vibração 𝜙 𝑛.
Profa. Suzana Moreira Avila
Análise Modal
• A matriz modal Φ é construída com n colunas,
onde cada coluna corresponde a um modo de
vibração do sistema.
• O modo fundamental é aquele associado à
frequência mais baixa.
• Os outros modos são chamados de
harmônicos.
• O movimento do sistema é dado pela
superposição dos harmônicos.
Profa. Suzana Moreira Avila
Análise Modal
Profa. Suzana Moreira Avila
Análise Modal
• Encontre as frequências naturais e os modos
de vibração do sistema massa-mola abaixo.
Considere k1 = 2k; k2 = k; m1 = 2m e m2 = m.
Profa. Suzana Moreira Avila
Modos de vibração de uma placa
biapoiada
Santos (2009)
f = 3,08 Hz
f = 4,37 Hz
f = 8,29 Hz
Profa. Suzana Moreira Avila
Análise Modal de um Chassi
Automotivo tipo Escada
Furtado (2013)
Profa. Suzana Moreira Avila
Análise Modal de um Chassi
Automotivo tipo Escada Furtado (2013)
Referências
• CRAIG R.R., Structural Dynamics, An Introduction to
Computer Methods, Wiley, 1981 – Capitulos 2 e 3
• Furtado D. C., Análise Estrutural de Chassis de
Veículos Automotivos, Trabalho de conclusão de
curso, FGA-UnB, 2013.
• Santos M.D.S., Análise numérica do controle de
vibrações em lajes de edifícios utilizando
amortecedores de massa sintonizados, Dissertação
de Mestrado, PECC-UnB, 2009.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Resistência dos materiais
Resistência dos materiaisResistência dos materiais
Resistência dos materiaisAndrew Cass
 
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas  , emgenhariaAula 6 propriedades mecânicas  , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenhariaFelipe Rosa
 
Exercícios de torque
Exercícios de torqueExercícios de torque
Exercícios de torqueRobsoncn
 
Aula diagramas
Aula diagramasAula diagramas
Aula diagramasRoseno11
 
Ensaio de fluência
Ensaio de fluênciaEnsaio de fluência
Ensaio de fluênciaLeogluiz
 
Introdução a mecânica i 10 dias de mecânica
Introdução a mecânica i   10 dias de mecânicaIntrodução a mecânica i   10 dias de mecânica
Introdução a mecânica i 10 dias de mecânicaHelder Guerreiro
 
Aula 05 cinematica
Aula 05 cinematicaAula 05 cinematica
Aula 05 cinematicaThales Hatem
 
Introdução à mecânica dos fluidos 6ª ed. - robert w. fox; alan t. mc donald...
Introdução à mecânica dos fluidos   6ª ed. - robert w. fox; alan t. mc donald...Introdução à mecânica dos fluidos   6ª ed. - robert w. fox; alan t. mc donald...
Introdução à mecânica dos fluidos 6ª ed. - robert w. fox; alan t. mc donald...Guilherme Miller
 
6 propriedades mecanicas (1)
6  propriedades mecanicas (1)6  propriedades mecanicas (1)
6 propriedades mecanicas (1)Carla Faria
 
Pneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosPneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosAnderson Pontes
 
Mecanica exercicios resolvidos
Mecanica exercicios resolvidosMecanica exercicios resolvidos
Mecanica exercicios resolvidoswedson Oliveira
 
Apresentação lubrificantes
Apresentação lubrificantesApresentação lubrificantes
Apresentação lubrificantesWillian Mello
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolDanieli Franco Mota
 
Grupo Mecanismos e Mecânica da Fratura
Grupo Mecanismos e Mecânica da FraturaGrupo Mecanismos e Mecânica da Fratura
Grupo Mecanismos e Mecânica da Fraturaemc5714
 
Geometria de massas momento estático
Geometria de massas   momento estáticoGeometria de massas   momento estático
Geometria de massas momento estáticoadrianocostalopes
 
Resolução do livro de estática hibbeler 10ª ed - cap 4-6
Resolução do livro de estática   hibbeler 10ª ed - cap 4-6Resolução do livro de estática   hibbeler 10ª ed - cap 4-6
Resolução do livro de estática hibbeler 10ª ed - cap 4-6Jefferson_Melo
 

Mais procurados (20)

Resistência dos materiais
Resistência dos materiaisResistência dos materiais
Resistência dos materiais
 
Desgaste por deslizamento
Desgaste por deslizamentoDesgaste por deslizamento
Desgaste por deslizamento
 
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas  , emgenhariaAula 6 propriedades mecânicas  , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
 
Exercícios de torque
Exercícios de torqueExercícios de torque
Exercícios de torque
 
Aula diagramas
Aula diagramasAula diagramas
Aula diagramas
 
Ensaio de fluência
Ensaio de fluênciaEnsaio de fluência
Ensaio de fluência
 
Introdução a mecânica i 10 dias de mecânica
Introdução a mecânica i   10 dias de mecânicaIntrodução a mecânica i   10 dias de mecânica
Introdução a mecânica i 10 dias de mecânica
 
Aula 05 cinematica
Aula 05 cinematicaAula 05 cinematica
Aula 05 cinematica
 
Introdução à mecânica dos fluidos 6ª ed. - robert w. fox; alan t. mc donald...
Introdução à mecânica dos fluidos   6ª ed. - robert w. fox; alan t. mc donald...Introdução à mecânica dos fluidos   6ª ed. - robert w. fox; alan t. mc donald...
Introdução à mecânica dos fluidos 6ª ed. - robert w. fox; alan t. mc donald...
 
6 propriedades mecanicas (1)
6  propriedades mecanicas (1)6  propriedades mecanicas (1)
6 propriedades mecanicas (1)
 
Pneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosPneumática - Principios
Pneumática - Principios
 
Lubrificação industrial
Lubrificação industrialLubrificação industrial
Lubrificação industrial
 
Mecanica exercicios resolvidos
Mecanica exercicios resolvidosMecanica exercicios resolvidos
Mecanica exercicios resolvidos
 
Apresentação lubrificantes
Apresentação lubrificantesApresentação lubrificantes
Apresentação lubrificantes
 
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsolExercicios resolvidos de resmat mecsol
Exercicios resolvidos de resmat mecsol
 
E flexao pura
E   flexao puraE   flexao pura
E flexao pura
 
Grupo Mecanismos e Mecânica da Fratura
Grupo Mecanismos e Mecânica da FraturaGrupo Mecanismos e Mecânica da Fratura
Grupo Mecanismos e Mecânica da Fratura
 
Aula1 vibracoes
Aula1 vibracoesAula1 vibracoes
Aula1 vibracoes
 
Geometria de massas momento estático
Geometria de massas   momento estáticoGeometria de massas   momento estático
Geometria de massas momento estático
 
Resolução do livro de estática hibbeler 10ª ed - cap 4-6
Resolução do livro de estática   hibbeler 10ª ed - cap 4-6Resolução do livro de estática   hibbeler 10ª ed - cap 4-6
Resolução do livro de estática hibbeler 10ª ed - cap 4-6
 

Semelhante a Dinâmica de veículos e análise modal

Semelhante a Dinâmica de veículos e análise modal (12)

Relatório sistema vibratório.pdf
Relatório sistema vibratório.pdfRelatório sistema vibratório.pdf
Relatório sistema vibratório.pdf
 
Wxt
WxtWxt
Wxt
 
360693996 lista-de-exercicios-extras-para-p1-de-vibracoes-i-r
360693996 lista-de-exercicios-extras-para-p1-de-vibracoes-i-r360693996 lista-de-exercicios-extras-para-p1-de-vibracoes-i-r
360693996 lista-de-exercicios-extras-para-p1-de-vibracoes-i-r
 
Estudos de Controle - Aula 8: Análise de Resposta Transitória e de Regime Est...
Estudos de Controle - Aula 8: Análise de Resposta Transitória e de Regime Est...Estudos de Controle - Aula 8: Análise de Resposta Transitória e de Regime Est...
Estudos de Controle - Aula 8: Análise de Resposta Transitória e de Regime Est...
 
Sist cont i_conf2_2014
Sist cont i_conf2_2014Sist cont i_conf2_2014
Sist cont i_conf2_2014
 
Didinâmica das Maquinas - Aula- 01
Didinâmica das Maquinas - Aula- 01Didinâmica das Maquinas - Aula- 01
Didinâmica das Maquinas - Aula- 01
 
Doc modelagem _492246747
Doc modelagem _492246747Doc modelagem _492246747
Doc modelagem _492246747
 
Tutorial sobre Ajuste de Controladores PID
Tutorial sobre Ajuste de Controladores PIDTutorial sobre Ajuste de Controladores PID
Tutorial sobre Ajuste de Controladores PID
 
Sistemas de amortecimento
Sistemas de amortecimentoSistemas de amortecimento
Sistemas de amortecimento
 
Estudos de Controle - Aula 7: Análise de Resposta Transitória e de Regime Est...
Estudos de Controle - Aula 7: Análise de Resposta Transitória e de Regime Est...Estudos de Controle - Aula 7: Análise de Resposta Transitória e de Regime Est...
Estudos de Controle - Aula 7: Análise de Resposta Transitória e de Regime Est...
 
Sintonia de controladores pid
Sintonia de controladores pidSintonia de controladores pid
Sintonia de controladores pid
 
Análise de sinais e sistemas
Análise de sinais e sistemasAnálise de sinais e sistemas
Análise de sinais e sistemas
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 

Dinâmica de veículos e análise modal

  • 1. DINÂMICA DE VEÍCULOS 1/2014 Profa. Suzana Moreira Avila, DSc
  • 3. Sumário  Vibrações livres de Sistemas de um grau de liberdade (S1GDL)  Resposta de S1GDL a excitações harmônicas  Integração numérica da resposta do SIGDL
  • 4. Vibrações livres de S1GDL • Vimos que um sistema de 1GDL é descrito pela seguinte equação de movimento (1) onde m, c e k representam, respectivamente a massa, o amortecimento e a rigidez do sistema. • Dividindo-se a equação (1) por m obtemos (2) )( ... tpkuucum  )(2 2 2 ... tp k uuu n nn           
  • 5. Vibrações livres de S1GDL onde e onde (coeficiente de amortecimento crítico) é a freqüência natural de vibração com unidade em radianos por segundo é o fator de amortecimento m k n  2  crc c  n ncr k mc   2 2  n 
  • 6. Vibrações livres de S1GDL • A freqüência natural de vibração e a taxa de amortecimento são parâmetros muito importantes na determinação da resposta de um S1GDL • Considere que o sistema descrito pela equação (1) seja submetido a um par de condições iniciais de deslocamento e velocidade 0 .. 0 )0( )0( uu uu  
  • 7. Vibrações livres de S1GDL • A solução da equação (1), a resposta total, consiste na soma linear de duas partes distintas, uma resposta forçada relacionada à excitação e uma resposta natural associada às condições iniciais • Na literatura matemática a solução geral de uma EDO é a soma da solução particular mais a solução complementar )()()( tututu cp 
  • 8. Vibrações livres de S1GDL • No caso de vibrações livres fazemos com que p(t)=0, a equação (2) toma a forma: • Considerando o amortecimento nulo, a equação de movimento livre não-amortecida é a seguinte: 02 2 ...  uuu nn  0 2 ..  uu n
  • 9. Vibrações livres de S1GDL • A equação característica correspondente é • e suas raízes são • a solução geral então toma a forma • ou 022  ns  nis 2,1 titi nn eCeCu    21 tAtAu nn  sincos 21 
  • 10. Vibrações livres de S1GDL • A1 e A2 podem ser obtidas a partir das condições iniciais, então temos • Teoricamente este movimento continuaria indefinidamente. Na prática todo sistema possui algum nível de amortecimento, que dissipa energia, e reduz a amplitude ao longo do tempo. t u tuu n n n    sincos 0 . 0         
  • 11. Vibrações livres de S1GDL • Considere, portanto, a vibração livre de um S1GDL com amortecimento viscoso linear • Assumindo uma solução na forma • obtém-se a equação característica 02 2 ...  uuu nn  st Ceu  02 22  nnss 
  • 12. Vibrações livres de S1GDL • Cujas raízes s1,2 são dadas por • A magnitude do fator de amortecimento caracteriza três casos distintos: • subamortecido: • criticamente amortecido: • Superamortecido: 12 2,1   nns 10   1 1
  • 13. Vibrações livres de S1GDL • O caso mais comum na prática, é o caso subamortecido com taxas de amortecimento entre 0.5% e 5%. • Neste caso definimos a freqüência natural amortecida A evolução da resposta, neste caso, tem a forma 2 1   nD                    t uu tuetu D D n D tn     sincos)( 00 . 0
  • 15. Resposta do SIGDL a excitações harmônicas • Caso não-amortecido (ζ=0) tpkuum  cos0 .. n nn r k p U tAtAt r U u              0 0 212 0 sincoscos 1
  • 16. Resposta do SIGDL a excitações harmônicas
  • 17. Resposta do SIGDL a excitações harmônicas • Caso amortecido • α é o ângulo de fase entre a resposta permanente e a excitação tpkuucum  cos0 ...          2 212/1 222 0 1 2 tan sincoscos 21 r r tAtAet rr U u DD tn           
  • 18. Resposta do SIGDL a excitações harmônicas
  • 19. Integração numérica da resposta do SIGDL • Em muitos casos de análise a excitação dinâmica p(t) não possui uma expressão matemática bem definida como é o caso das excitações harmônicas. • Neste casos não é possível obter uma solução exata para a equação de movimento. • Lança-se mão portanto de algoritmos numéricos para integrar estas equações de movimento e obter a evolução da resposta no tempo. • Estes algoritmos são conhecidos na literatura como métodos de integração numérica “passo à passo”.
  • 20. Integração numérica da resposta do SIGDL • Exemplos de métodos de integração numérica: 1. Soma simples 2. Regra Trapezoidal 3. Regra de Simpson
  • 21. Análise Modal • A análise modal de um sistema de vários graus de liberdade (SVGL) fornece grandezas características do sistema que são as suas frequências naturais de vibração e respectivos modos de vibração associados. • Estas propriedades são intrínsecas ao sistema e estão relacionadas ao material e a geometria do mesmo. Profa. Suzana Moreira Avila
  • 22. • A análise modal pode ser realizada experimentalmente através de testes onde o sistema é monitorado através de sensores, como por exemplo acelerômetros, e sofre uma perturbação externa como fonte de excitação. Profa. Suzana Moreira Avila Análise Modal
  • 23. • Frequências naturais e modos de vibração associados podem ainda ser determinados numericamente. • A solução do problema de vibração livre fornece estas características do sistema. • Não há ação de forças externas e o movimento é governado apenas pelas condições iniciais. Profa. Suzana Moreira Avila Análise Modal
  • 24. • Um sistema de vários graus de liberdade não- amortecido submetido a vibrações livres é governado pelas equações de movimento: 𝑴 𝒖 𝑡 + 𝑲𝒖 𝑡 = 𝟎 (1) • O sistema é submetido ao conjunto de condições iniciais: 𝒖 = 𝒖 0 ; 𝒖 = 𝒖(0) (2) Profa. Suzana Moreira Avila Análise Modal
  • 25. • Este sistema tem solução na forma: 𝒖 = 𝒖sin(𝜔𝑡 + 𝜙) (3) • Substituindo (3) em (2), obtem-se: −𝜔2 𝑴 𝒖 sin 𝜔𝑡 + 𝜙 + 𝑲 𝒖 sin 𝜔𝑡 + 𝜙 =0 (4) • Que pode ser simplificado para o problema de autovalor Profa. Suzana Moreira Avila Análise Modal
  • 26. • Que pode ser simplificado para o problema de autovalor 𝑲 − 𝜔2 𝑴 𝒖=0 (5) • Este problema possui solução trivial 𝒖=0 e somente possui soluções não triviais se 𝑲 − 𝜔2 𝑴 = 0 (6) • A eq. (6) é conhecida como equação característica. Profa. Suzana Moreira Avila Análise Modal
  • 27. • As raízes da equação característica determinam as n frequências naturais 𝜔 𝑛 (autovalores). • Para cada 𝜔 𝑛 tem-se um vetor 𝒖 correspondente (autovetor). • Os autovetores determinam os modos naturais de vibração 𝜙 𝑛. Profa. Suzana Moreira Avila Análise Modal
  • 28. • A matriz modal Φ é construída com n colunas, onde cada coluna corresponde a um modo de vibração do sistema. • O modo fundamental é aquele associado à frequência mais baixa. • Os outros modos são chamados de harmônicos. • O movimento do sistema é dado pela superposição dos harmônicos. Profa. Suzana Moreira Avila Análise Modal
  • 29. Profa. Suzana Moreira Avila Análise Modal • Encontre as frequências naturais e os modos de vibração do sistema massa-mola abaixo. Considere k1 = 2k; k2 = k; m1 = 2m e m2 = m.
  • 30. Profa. Suzana Moreira Avila Modos de vibração de uma placa biapoiada Santos (2009) f = 3,08 Hz f = 4,37 Hz f = 8,29 Hz
  • 31. Profa. Suzana Moreira Avila Análise Modal de um Chassi Automotivo tipo Escada Furtado (2013)
  • 32. Profa. Suzana Moreira Avila Análise Modal de um Chassi Automotivo tipo Escada Furtado (2013)
  • 33. Referências • CRAIG R.R., Structural Dynamics, An Introduction to Computer Methods, Wiley, 1981 – Capitulos 2 e 3 • Furtado D. C., Análise Estrutural de Chassis de Veículos Automotivos, Trabalho de conclusão de curso, FGA-UnB, 2013. • Santos M.D.S., Análise numérica do controle de vibrações em lajes de edifícios utilizando amortecedores de massa sintonizados, Dissertação de Mestrado, PECC-UnB, 2009.