O documento discute o posicionamento cirúrgico do paciente, identificando diversas posições e fatores importantes como conforto, visibilidade, acesso vascular e proteção de nervos e tecidos. É essencial posicionar o paciente de forma segura e eficiente para permitir um procedimento cirúrgico bem-sucedido.
3. O posicionamento cirúrgico é uma arte, uma ciência e
também um fator chave no desempenho do procedimento
seguro e eficiente, por meio da aplicação de
conhecimentos relacionados à anatomia, fisiologia e
patologia.
4. Deverá expor somente a área cirúrgica, de modo que permita
uma boa visibilidade e movimentação do cirurgião e da
equipe;
Deverá oferecer o mínimo de desconforto possível ao
paciente;
Deverá seguir os princípios do alinhamento corporal;
Deverá permitir a desobstrução do suprimento vascular;
Proporcionar acesso para a administração de soluções
endovenosas, drogas, agentes anestésicos.
Não deverá ter interferência na respiração;
Deverá proteger os nervos, músculos, pele contra pressão
indevida;
Deverá ser observada a precaução quanto à segurança do
paciente em relação ao peso, à idade, à altura e à
deformidade física, respeitando seus limites anatômicos e
fisiológicos.
6. a. Colchonetes
b. Braçadeiras
c. Travesseiros
d. Perneiras
e. Fixadores de braços e pernas
f. Colchão piramidal (caixa de ovo)
g. Protetores de calcâneo
h. Protetores crânio – faciais.
7. Posição em que o paciente
fica deitado de costas com os
braços e pernas estendidas ao
longo da mesa.
O paciente fica deitado com
abdome para baixo. Indicada
para cirurgias da região dorsal,
lombar, sacrococcígea e
occipital.
8. Paciente colocado em DD, com
cabeça e tronco em níveis mais
baixos que os membros inferiores.
Paciente estará em decúbito dorsal
com elevação da cabeça e tórax e
abaixamento do MMII.
9. O paciente é colocado sobre uma mesa cirúrgica na posição
head up, pés para baixo.
10. Paciente permanece parcialmente
sentado na mesa.
Essa é a posição sentada propriamente
dita, isto é, em ângulo de 90º. Flexiona-
se a parte dos MMII para prevenção de
quedas.
11. Paciente em DD com as pernas flexionadas, afastadas, e apoiadas em
perneiras acolchoada e os braços apoiados em talas.
12. Paciente em DV na qual são levemente inclinadas, ficando os braços e pernas
em posição oposta. Com os braços apoiados em talas. É a posição derivada
da ventral, na qual os MMII, tórax e MMSS são abaixados de forma que o
corpo fique fletido sobre a mesa, mantendo-se a região a ser operada em
plano mais elevado.
13. Paciente permanece em decúbito lateral, esquerdo ou direito, com a
perna que esta do lado de cima flexionada, afastada e apoiada.
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19. As úlceras de pressão podem ser descritas como qualquer lesão
causada por pressão não aliviada que resulta em danos aos tecidos
adjacentes (subcutâneo, músculos, articulações e ossos), ocorrem
geralmente nas regiões de proeminências ósseas e são graduadas
em estágios I, II, III e IV. para classificar o grau de dano observado
nos tecidos. A incidência do desenvolvimento dessas lesões, durante
o período perioperatório, foi determinada como sendo entre 12 e
25% por autores que avaliaram esse evento.
As queimaduras elétricas consistem em outra forma de lesão que
pode acometer o paciente cirúrgico, principalmente pelo uso da
unidade de eletrocirurgia, apesar de os riscos terem sido reduzidos
com o avanço tecnológico, não se pode esquecer que o corpo do
paciente é parte integrante do circuito elétrico e, portanto, falhas
nesse circuito poderão causar danos variados.
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21. A Lei 272/2002 diz que a implementação da SAE constitui de
melhoria para a qualidade da assistência, e incumbem todas suas
etapas ao enfermeiro, devido ao seu conhecimento técnico e
científico. Privativamente cabe ao enfermeiro:
1 – Histórico de Enfermagem;
2 – Diagnóstico de Enfermagem;
3 – Plano Assistencial;
4 – Plano de Cuidados ou Prescrição de Enfermagem;
5 – Evolução;
6 – Prognóstico.
22. J.A.A. 45 anos, sexo Fem., Cor negra, Divorciada, 4 filhos, Natural de Belo
Horizonte - MG, Residente em São Paulo – SP. Há 20 anos. Evangélica
Pentecostal, Ensino Fundamental, Auxiliar de Produção em Metalúrgica.
Hipertensa, nega vícios, pais falecidos devido AVE, Nega alergias, 70 kg,
1,67cm. Chega a esta unidade na presente data para cirurgia eletiva de
Hemorroidectomia. Achados: BEG, corada, afebril, PA 130x80, deambula
sem dificuldades, orientada, refere fazer uso do hipertensivo captopril 25mg
e Atenolol (não lembra a miligramagem) uma vez ao dia em uso continuo e
dieta hipossódica segundo prescrição de profissional médico em UBS.
Queixa-se de angina anal devido quadro clínico, sendo neste momento
admitida nesta unidade de clínica médica.
23. Paciente admitida no Centro Cirúrgico para cirurgia eletiva de
Hemorroidectomia encontra-se em jejum, BEG, corada, afebril, orientada, PA
140x100, FR 23 rpm, tricotomizada, com AVP em MMSS E+, Escala de
ELPO 21 (Risco de Úlcera por pressão), posicionada inicialmente sentada
para realização de procedimento anestésico seguindo com o auxilio de
técnica de Enfermagem para a posição Ginecológica de forma a prevenir o
risco de lesões amparado por suportes e acolchoamentos, onde se dará
segmento aos procedimentos de antissepsia e seguido dos procedimentos
cirúrgicos. Paciente admitida na Unidade de Recuperação Pós-Anestésica
após cirurgia de Hemorroidectomia encontra-se BEG, corada, afebril,
consciente, PA 130x90, com AVP em MMSS E+, infusão de antibioticoterapia,
FR 21 rpm, posicionada em decúbito lateral, sem queixas, encontra-se com
incisão estéril em região anal, SVD, aguardando para avaliações de exame
físico pós-anestésico.
24. Diagnóstico:
Risco de infeção;
Risco de úlcera por pressão;
Risco de Trombose Venosa Periférica (TVP) em MMII;
Risco de queda;
Integridade da pele prejudicada;
Integridade tissular prejudicada;
Paciente com risco de infecção caracterizada pela incisão em região anal
e AVP secundaria a realização de cirurgia de Hemorroidectomia.
Risco de úlcera por pressão caracterizada por posição ginecológica
secundaria a realização de cirurgia de Hemorroidectomia.
Risco de TVP caracterizado por uso prolongado de AVP e posicionamento
cirúrgico e pós-cirúrgico, secundário a Cirurgia de Hemorroidectomia.
Integridade da pele prejudicada caracterizada por AVP e secundaria a
procedimentos cirúrgicos.
Integridade tissular prejudicada caracterizada por incisão estéril
secundaria a procedimentos cirúrgicos.
25. Cuidados de Enfermagem
Manter grades elevadas;
Promover conforto ao paciente;
Atentar SEMPRE a queixa de dores;
Realizar mudança de decúbito a CADA 30 MINUTOS;
Verificar SSVV SEGUNDO PROTOCOLO INSTITUCIONAL;
OBSERVAR eliminação;
REALIZAR Balanço Hídrico;
OBSERVAR sangramentos no local operado.
26. O Enfermeiro deve sempre observar, preparar e
promover uma melhor condição ao paciente no momento
da realização de todo e qualquer procedimento
independente de seu tempo de permanência na unidade.
Cabe a unidade sempre procurar de forma lógica e
inovadora focar ao conforto e prevenção de lesões, pois
existem casos que se tornam irreversíveis, trazendo dor
e constrangimento ao paciente. O Enfermeiro e sua
equipe unidos são capazes de realizar uma prevenção
louvável.