SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
Baixar para ler offline
PRÁTICA DO TODO E DAS PARTES
Fábio R F Gomes
Teoria da prática partes versus todo (Naylor e Briggs, 1962 e 1963).
Complexidade e organização fornece uma base para tomada de
decisão:
 Complexidade:

Refere-se ao número de componentes ou quantidade de partes;
Teoria da prática partes versus todo (Naylor e Briggs, 1962 e 1963).
Complexidade e organização fornece uma base para tomada de
decisão:
 Organização:

Que é determinada pela relação entre os componentes;

O QUE É PARTE?
O QUE É PARTE?
Prática do todo e prática das partes: (Singer, 1980)

ORGANIZAÇÃO DA TAREFA

ALTA

MÉDIA

BAIXA

método do
todo

combinação
parte / todo

método das
partes

BAIXA

MÉDIA

ALTA

COMPLEXIDADE DA TAREFA
OUTRAS CARACTERÍSTICAS DA HABILIDADE
DISCRETA

SERIADA
Magill (1989), devem haver habilidades que estejam em estágios
intermediários de um continuum, em que a combinação dos tipos
de prática pode ser mais eficiente.
Não é fácil tomar a decisão, pois existe alguns grupos
intermediários:
Fracionamento;
Segmentação;

Simplificação.

Wightman & Lintern (1985) em Magill (2000) e Park, Wilde e Shea
(2004).
PÚBLIO e TANI (1993)
Aprendizagem das habilidades motoras da ginástica olímpica

Investigaram a prática por partes e pelo todo no aprendizado de uma
seqüência de movimentos da ginástica olímpica.
Dois experimentos fizeram parte desse estudo:

Experimento 1:
Grupo por partes (GP): A; B; C; D; A+B+C+D
Grupo por combinação (GC): A; A+B; C; A+B+C; D; A+B+C+D
Grupo por adição (GA): A; A+B; A+B+C; A+B+C+D
Experimento 2
Grupo do todo (GT): A+B+C+D
Grupo por adição (GA): A; A+B; A+B+C; A+B+C+D
Resultados

Experimento 1: GP > GC e ao GA

Experimento 2: GA < GT
MURRAY (1981)
Efeito do método de treinamento do todo e partes na
transferência de aprendizagem
Investigar o treinamento por partes e pelo todo e verificar a
transferência de aprendizagem em relação: queda, desempenho
na luta, competição, conhecimento da técnica.

GT e GP

Método da Simplificação

Os grupos foram equivalentes estatisticamente.

O professor deve decidir como aprender observando o grupo em
que vai trabalhar, por que a prática do todo oferece mais riscos para
acidentes no Zempo-Kaiten Ukemi (queda para frente com
rolamento).
FOCO:

ESPECIFICIDADE DO CONTEXTO
EA
APRENDIZAGEM DOS GOLPES DO JUDÔ

 L U TA

DE JUDÔ
Aprendizagem dos golpes de Judô:
 Uchi-komi

Ambiente Estável

situação de luta

Ambiente Instável
GOMES, MEIRA Jr, FRANCHINI, TANI (2002)

Especificidade de prática na aquisição do golpe de judô O soto gari

Resultados e Conclusões

A condição de prática cujas características são similares à luta de judô
(grupo movimento) proporcionou desempenho superior nos testes.
Todos os golpes de Nague-waza no Judô são divididos em três partes:

1º Kuzushi: Desequilíbrio;

2º Tsukuri: Encaixe ou preparação;
3º Kake: Ataque ou finalização.

O kuzushi é fundamental para o sucesso do golpe
Deixar o oponente desequilibrado é primordial para o sucesso das partes
subseqüentes do golpe executado (ADNET, 1993; FRANCHINI, 2001;
GOMES, MEIRA JR, BASSO, FRANCHINI e TANI, 2005)

Processo ensino-aprendizagem tradicional
 Somente o tsukuri e kake são realmente utilizados, o kuzushi não é
enfatizado
 Apesar dos instrutores entenderem que ele esteja implícito nesse tipo
de prática
TAREFA MOTORA

+

EFEITO

FALSO KUZUSHI
GOMES, MEIRA Jr, BASSO, FRANCHINI, TANI (2005)

Análise do kuzushi na aprendizagem do golpe

o soto gari: Tradicional X Movimento

Conclusões

O kuzushi não foi aprendido:

Tarefa motora
e

Efeito
PROBLEMA

Que tipo de prática proporciona uma aprendizagem mais eficaz do
kuzushi nos golpes de Judô?
Prática partes versus todo (Naylor e Briggs, 1963)

Complexidade e organização fornecem uma base para tomada de decisão:

PARTES PROGRESSIVAS OU ADIÇÃO
OBJETIVO
Investigar a aprendizagem do kuzushi nos golpes de Judô o soto gari e

tai otoshi, comparando a prática tradicional em dois ambientes (ESTÁVEL
e INSTÁVEL) com a prática que envolve preparação (deslocamentos) para

o kuzushi.
DELINEAMENTO EXPERIMENTAL
o soto gari e tai otoshi

A aquisição dos golpes ocorreu em quatro condições:

• GTE, Grupo tradicional (uchi-komi parado);
• GTM, Grupo tradicional (uchi-komi em
movimento);
• GTMP, Grupo do todo com preparação;

• GPPP, Grupo por partes progressivas (adição) com
preparação.
DELINEAMENTO EXPERIMENTAL
o soto gari e tai otoshi

Total de 6 sessões experimentais:

1ª sessão: Pré-teste, 3 tentativas;

2ª até 5ª sessão: Aquisição, 40 tentativas;

5ª sessão: teste final, 3 tentativas;

6ª sessão: teste de retenção, 3 tentativas;
ANÁLISE DE DADOS
o soto gari e tai otoshi
Foram analisadas as somatórias das três tentativas executadas nos testes
filmados, duas listas de checagem para cada golpe:

1º Kuzushi ( Tarefa motora e Efeito)

Em cada item atribuiu-se notas 0 (zero) e 1 (um) em cada tentativa, assim
totalizando de 0 (zero) a 3 (três) pontos

2º Configuração total do golpe (Desempenho)

As notas variaram de 2 (dois) e 8 (oito) em cada tentativa, assim totalizando de 6
(seis) a 24 (vinte e quatro) pontos
METODOLOGIA

Experimento 1
O soto gari

Golpe de Ashi-waza

 Queda rasa ou baixa;
 Não envolve giro (golpe frontal);
 Muito utilizado na iniciação;
Experimento 1 o soto gari

METODOLOGIA
 Participantes: 62 crianças;
 Faixa etária: (9,19 anos de idade, e ±1,41 de desvio padrão);
 Sujeitos inexperientes;

 Foram distribuídos aleatóriamente nos grupos experimentais;
 Instrução e prática para 5 sujeitos ao mesmo tempo;
 Teste de retenção um dia após à última sessão.
Experimento 1 o soto gari
RESULTADOS

Intra-grupo

Na Configuração total do golpe e Tarefa motora todos os grupos
apresentaram diferença do pré-teste para o pós-teste e o teste de retenção;

No Efeito somente o grupo GTE não apresentou diferença entre as três fases
do experimento.
Experimento 1 o soto gari
RESULTADOS

Inter-grupo

Não houve diferença entre os grupos em nenhuma das fases do
experimento, e em nenhum dos tipos de avaliações.
Experimento 1 o soto gari

DISCUSSÃO
 O GTE não aprendeu o item Efeito do kuzushi. Aprendizagem da forma do
movimento do golpe e não sua função;

 Notas em patamar baixo;
 Sujeitos não tinham nenhum tipo de experiência anterior com o Judô;
Estágios inicias de aprendizagem;
METODOLOGIA

Experimento 2
Tai otoshi
Golpe de Te-waza.

 Golpe com giro usando um desequilíbrio
comum a vários golpes;
 Não carrega o uke nas costas.
Experimento 2 tai otoshi

METODOLOGIA
 Participantes: 32 crianças;

 Faixa etária: (8,63 anos de idade, e ±0,99 de desvio padrão);
 Sujeitos experientes em golpes com giro;
 Foram distribuídos nos grupos experimentais à partir dos escores obtidos no
pré-teste;
 Instrução e prática para 1 sujeito de cada vez;
 Teste de retenção dois dias após à última sessão.
Experimento 2 tai otoshi
RESULTADOS

Intra-grupo

Na Configuração total do golpe e Tarefa motora todos os grupos
apresentaram diferença do pré-teste para o pós-teste e o teste de retenção;
Experimento 2 tai otoshi
RESULTADOS

Intra-grupo

Efeito

 O grupo GTMP apresentou diferença do pré-teste para o pós-teste e
o teste de retenção;
 Já os grupos GTM e GPPP apresentaram diferença somente do préteste para o pós-teste;
 O GTE não apresentou diferença entre as três fases do experimento.
Experimento 2 tai otoshi
RESULTADOS

Inter-grupo

Configuração total do golpe

GTMP > GTE e GTM no pós teste

GTMP > GTE, GTM e GPPP no teste de retenção
Experimento 2 tai otoshi
RESULTADOS
Inter-grupo
Tarefa motora

Não houve diferença

Efeito
GTMP > GTE no pós teste

GTMP > GTE, GTM e GPPP no teste retenção
Experimento 2 tai otoshi

DISCUSSÃO

 O GTMP foi superior aos outros grupos na Configuração total do
golpe e Efeito do kuzushi;

 Igualdade dos grupos na Tarefa motora;

 Somente o GTE não aprendeu o Efeito do Kuzushi.
DISCUSSÃO GERAL

 Em ambos experimentos todos aprenderam, porém em patamares diferentes;

 GTE não apresentou diferença no Efeito do kuzushi;

 Todos os grupos aprenderam a Tarefa motora;
CONCLUSÕES

 Maior instabilidade gera melhor qualidade na
aprendizagem do kuzushi nos golpes em
comparação à prática tradicional;

 O uchikomi parado sem a projeção do
oponente, proporciona melhora somente na
forma do movimento.
OBRIGADO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

James Hillier - Training Essentials for the Development of an Advanced High H...
James Hillier - Training Essentials for the Development of an Advanced High H...James Hillier - Training Essentials for the Development of an Advanced High H...
James Hillier - Training Essentials for the Development of an Advanced High H...Athletics Northern Ireland
 
Métodos e sistemas de treinamento de força
Métodos e sistemas de treinamento de forçaMétodos e sistemas de treinamento de força
Métodos e sistemas de treinamento de forçaLucimara Valério
 
Strength Training for Track and Field
Strength Training for Track and FieldStrength Training for Track and Field
Strength Training for Track and FieldJohn Cissik
 
Princípios do Treinamento Desportivo
Princípios do Treinamento DesportivoPrincípios do Treinamento Desportivo
Princípios do Treinamento DesportivoFoz
 
Introduçao à Apredizagem Motora
Introduçao à Apredizagem MotoraIntroduçao à Apredizagem Motora
Introduçao à Apredizagem MotoraHerbert Santana
 
BIOMECANICA APLICADA AO TREINAMENTO E A ED.FISICA
BIOMECANICA APLICADA AO TREINAMENTO E A ED.FISICABIOMECANICA APLICADA AO TREINAMENTO E A ED.FISICA
BIOMECANICA APLICADA AO TREINAMENTO E A ED.FISICAEdilson Porfirio
 
Princípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercícioPrincípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercíciowashington carlos vieira
 
Atividade física em populações especiais
Atividade física em populações especiaisAtividade física em populações especiais
Atividade física em populações especiaismarcelosilveirazero1
 
Metodologia do Ensino da ginástica
Metodologia do Ensino da ginásticaMetodologia do Ensino da ginástica
Metodologia do Ensino da ginásticaFeitosaEvelyn
 
Metodologia do ensino da educação física no ensino fundamental
Metodologia do ensino da educação física no ensino fundamentalMetodologia do ensino da educação física no ensino fundamental
Metodologia do ensino da educação física no ensino fundamentalRafael Hatyla
 

Mais procurados (20)

Feedback
FeedbackFeedback
Feedback
 
Atletismo introdução
Atletismo  introduçãoAtletismo  introdução
Atletismo introdução
 
James Hillier - Training Essentials for the Development of an Advanced High H...
James Hillier - Training Essentials for the Development of an Advanced High H...James Hillier - Training Essentials for the Development of an Advanced High H...
James Hillier - Training Essentials for the Development of an Advanced High H...
 
Aula 1 biomecanica, conceitos, historico e definicoes
Aula 1   biomecanica, conceitos, historico e definicoesAula 1   biomecanica, conceitos, historico e definicoes
Aula 1 biomecanica, conceitos, historico e definicoes
 
Métodos e sistemas de treinamento de força
Métodos e sistemas de treinamento de forçaMétodos e sistemas de treinamento de força
Métodos e sistemas de treinamento de força
 
LesõEs Do Manguito Rotador (Mr)
LesõEs Do Manguito Rotador (Mr)LesõEs Do Manguito Rotador (Mr)
LesõEs Do Manguito Rotador (Mr)
 
mapa mental.pdf
mapa mental.pdfmapa mental.pdf
mapa mental.pdf
 
Strength Training for Track and Field
Strength Training for Track and FieldStrength Training for Track and Field
Strength Training for Track and Field
 
Avaliação da flexibilidade
Avaliação da flexibilidadeAvaliação da flexibilidade
Avaliação da flexibilidade
 
Princípios do Treinamento Desportivo
Princípios do Treinamento DesportivoPrincípios do Treinamento Desportivo
Princípios do Treinamento Desportivo
 
Introduçao à Apredizagem Motora
Introduçao à Apredizagem MotoraIntroduçao à Apredizagem Motora
Introduçao à Apredizagem Motora
 
atletismo
atletismoatletismo
atletismo
 
BIOMECANICA APLICADA AO TREINAMENTO E A ED.FISICA
BIOMECANICA APLICADA AO TREINAMENTO E A ED.FISICABIOMECANICA APLICADA AO TREINAMENTO E A ED.FISICA
BIOMECANICA APLICADA AO TREINAMENTO E A ED.FISICA
 
Formas de treinamento
Formas de treinamentoFormas de treinamento
Formas de treinamento
 
Princípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercícioPrincípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercício
 
Atividade física em populações especiais
Atividade física em populações especiaisAtividade física em populações especiais
Atividade física em populações especiais
 
Metodologia do Ensino da ginástica
Metodologia do Ensino da ginásticaMetodologia do Ensino da ginástica
Metodologia do Ensino da ginástica
 
Fases_AprMot2022.ppt
Fases_AprMot2022.pptFases_AprMot2022.ppt
Fases_AprMot2022.ppt
 
Controle Motor
Controle MotorControle Motor
Controle Motor
 
Metodologia do ensino da educação física no ensino fundamental
Metodologia do ensino da educação física no ensino fundamentalMetodologia do ensino da educação física no ensino fundamental
Metodologia do ensino da educação física no ensino fundamental
 

Mais de Cassio Meira Jr.

Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Variabilidade&Estrutura2022.ppt
Variabilidade&Estrutura2022.pptVariabilidade&Estrutura2022.ppt
Variabilidade&Estrutura2022.pptCassio Meira Jr.
 
Transferência de aprendizagem_2022.ppt
Transferência de aprendizagem_2022.pptTransferência de aprendizagem_2022.ppt
Transferência de aprendizagem_2022.pptCassio Meira Jr.
 
Ciência Aberta / Desenvolvimento do pesquisador
Ciência Aberta / Desenvolvimento do pesquisadorCiência Aberta / Desenvolvimento do pesquisador
Ciência Aberta / Desenvolvimento do pesquisadorCassio Meira Jr.
 
Busca em bases e portais de dados
Busca em bases e portais de dadosBusca em bases e portais de dados
Busca em bases e portais de dadosCassio Meira Jr.
 
Etapas da Pesquisa Científica
Etapas da Pesquisa CientíficaEtapas da Pesquisa Científica
Etapas da Pesquisa CientíficaCassio Meira Jr.
 
Ética na pesquisa científica
Ética na pesquisa científicaÉtica na pesquisa científica
Ética na pesquisa científicaCassio Meira Jr.
 
Introdução à metodologia da pesquisa científica
Introdução à metodologia da pesquisa científicaIntrodução à metodologia da pesquisa científica
Introdução à metodologia da pesquisa científicaCassio Meira Jr.
 

Mais de Cassio Meira Jr. (20)

Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Metas2022.ppt
Metas2022.pptMetas2022.ppt
Metas2022.ppt
 
Variabilidade&Estrutura2022.ppt
Variabilidade&Estrutura2022.pptVariabilidade&Estrutura2022.ppt
Variabilidade&Estrutura2022.ppt
 
AprMot_Avaliacao2022.ppt
AprMot_Avaliacao2022.pptAprMot_Avaliacao2022.ppt
AprMot_Avaliacao2022.ppt
 
AprMot_Intro2022.ppt
AprMot_Intro2022.pptAprMot_Intro2022.ppt
AprMot_Intro2022.ppt
 
Transferência de aprendizagem_2022.ppt
Transferência de aprendizagem_2022.pptTransferência de aprendizagem_2022.ppt
Transferência de aprendizagem_2022.ppt
 
Fracionamento_2022.ppt
Fracionamento_2022.pptFracionamento_2022.ppt
Fracionamento_2022.ppt
 
DifsInds2022.ppt
DifsInds2022.pptDifsInds2022.ppt
DifsInds2022.ppt
 
Experts_2022.ppt
Experts_2022.pptExperts_2022.ppt
Experts_2022.ppt
 
Ciência Aberta / Desenvolvimento do pesquisador
Ciência Aberta / Desenvolvimento do pesquisadorCiência Aberta / Desenvolvimento do pesquisador
Ciência Aberta / Desenvolvimento do pesquisador
 
Busca em bases e portais de dados
Busca em bases e portais de dadosBusca em bases e portais de dados
Busca em bases e portais de dados
 
Etapas da Pesquisa Científica
Etapas da Pesquisa CientíficaEtapas da Pesquisa Científica
Etapas da Pesquisa Científica
 
Ética na pesquisa científica
Ética na pesquisa científicaÉtica na pesquisa científica
Ética na pesquisa científica
 
Pesquisa Qualitativa
Pesquisa QualitativaPesquisa Qualitativa
Pesquisa Qualitativa
 
Cronograma 2022.ppt
Cronograma 2022.pptCronograma 2022.ppt
Cronograma 2022.ppt
 
Introdução à metodologia da pesquisa científica
Introdução à metodologia da pesquisa científicaIntrodução à metodologia da pesquisa científica
Introdução à metodologia da pesquisa científica
 
Epistemologia
EpistemologiaEpistemologia
Epistemologia
 
Revisão Sistematica
Revisão SistematicaRevisão Sistematica
Revisão Sistematica
 

Último

Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 

Último (20)

Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 

Prática das partes progressivas melhora aprendizagem do kuzushi em golpes de Judô

  • 1. PRÁTICA DO TODO E DAS PARTES Fábio R F Gomes
  • 2. Teoria da prática partes versus todo (Naylor e Briggs, 1962 e 1963). Complexidade e organização fornece uma base para tomada de decisão:  Complexidade: Refere-se ao número de componentes ou quantidade de partes;
  • 3. Teoria da prática partes versus todo (Naylor e Briggs, 1962 e 1963). Complexidade e organização fornece uma base para tomada de decisão:  Organização: Que é determinada pela relação entre os componentes; O QUE É PARTE?
  • 4. O QUE É PARTE?
  • 5. Prática do todo e prática das partes: (Singer, 1980) ORGANIZAÇÃO DA TAREFA ALTA MÉDIA BAIXA método do todo combinação parte / todo método das partes BAIXA MÉDIA ALTA COMPLEXIDADE DA TAREFA
  • 6. OUTRAS CARACTERÍSTICAS DA HABILIDADE DISCRETA SERIADA
  • 7. Magill (1989), devem haver habilidades que estejam em estágios intermediários de um continuum, em que a combinação dos tipos de prática pode ser mais eficiente. Não é fácil tomar a decisão, pois existe alguns grupos intermediários: Fracionamento; Segmentação; Simplificação. Wightman & Lintern (1985) em Magill (2000) e Park, Wilde e Shea (2004).
  • 8. PÚBLIO e TANI (1993) Aprendizagem das habilidades motoras da ginástica olímpica Investigaram a prática por partes e pelo todo no aprendizado de uma seqüência de movimentos da ginástica olímpica. Dois experimentos fizeram parte desse estudo: Experimento 1: Grupo por partes (GP): A; B; C; D; A+B+C+D Grupo por combinação (GC): A; A+B; C; A+B+C; D; A+B+C+D Grupo por adição (GA): A; A+B; A+B+C; A+B+C+D
  • 9. Experimento 2 Grupo do todo (GT): A+B+C+D Grupo por adição (GA): A; A+B; A+B+C; A+B+C+D Resultados Experimento 1: GP > GC e ao GA Experimento 2: GA < GT
  • 10. MURRAY (1981) Efeito do método de treinamento do todo e partes na transferência de aprendizagem Investigar o treinamento por partes e pelo todo e verificar a transferência de aprendizagem em relação: queda, desempenho na luta, competição, conhecimento da técnica. GT e GP Método da Simplificação Os grupos foram equivalentes estatisticamente. O professor deve decidir como aprender observando o grupo em que vai trabalhar, por que a prática do todo oferece mais riscos para acidentes no Zempo-Kaiten Ukemi (queda para frente com rolamento).
  • 11. FOCO: ESPECIFICIDADE DO CONTEXTO EA APRENDIZAGEM DOS GOLPES DO JUDÔ  L U TA DE JUDÔ
  • 12. Aprendizagem dos golpes de Judô:  Uchi-komi Ambiente Estável situação de luta Ambiente Instável
  • 13. GOMES, MEIRA Jr, FRANCHINI, TANI (2002) Especificidade de prática na aquisição do golpe de judô O soto gari Resultados e Conclusões A condição de prática cujas características são similares à luta de judô (grupo movimento) proporcionou desempenho superior nos testes.
  • 14. Todos os golpes de Nague-waza no Judô são divididos em três partes: 1º Kuzushi: Desequilíbrio; 2º Tsukuri: Encaixe ou preparação; 3º Kake: Ataque ou finalização. O kuzushi é fundamental para o sucesso do golpe
  • 15. Deixar o oponente desequilibrado é primordial para o sucesso das partes subseqüentes do golpe executado (ADNET, 1993; FRANCHINI, 2001; GOMES, MEIRA JR, BASSO, FRANCHINI e TANI, 2005) Processo ensino-aprendizagem tradicional  Somente o tsukuri e kake são realmente utilizados, o kuzushi não é enfatizado  Apesar dos instrutores entenderem que ele esteja implícito nesse tipo de prática
  • 17. GOMES, MEIRA Jr, BASSO, FRANCHINI, TANI (2005) Análise do kuzushi na aprendizagem do golpe o soto gari: Tradicional X Movimento Conclusões O kuzushi não foi aprendido: Tarefa motora e Efeito
  • 18. PROBLEMA Que tipo de prática proporciona uma aprendizagem mais eficaz do kuzushi nos golpes de Judô?
  • 19.
  • 20. Prática partes versus todo (Naylor e Briggs, 1963) Complexidade e organização fornecem uma base para tomada de decisão: PARTES PROGRESSIVAS OU ADIÇÃO
  • 21. OBJETIVO Investigar a aprendizagem do kuzushi nos golpes de Judô o soto gari e tai otoshi, comparando a prática tradicional em dois ambientes (ESTÁVEL e INSTÁVEL) com a prática que envolve preparação (deslocamentos) para o kuzushi.
  • 22. DELINEAMENTO EXPERIMENTAL o soto gari e tai otoshi A aquisição dos golpes ocorreu em quatro condições: • GTE, Grupo tradicional (uchi-komi parado); • GTM, Grupo tradicional (uchi-komi em movimento); • GTMP, Grupo do todo com preparação; • GPPP, Grupo por partes progressivas (adição) com preparação.
  • 23. DELINEAMENTO EXPERIMENTAL o soto gari e tai otoshi Total de 6 sessões experimentais: 1ª sessão: Pré-teste, 3 tentativas; 2ª até 5ª sessão: Aquisição, 40 tentativas; 5ª sessão: teste final, 3 tentativas; 6ª sessão: teste de retenção, 3 tentativas;
  • 24. ANÁLISE DE DADOS o soto gari e tai otoshi Foram analisadas as somatórias das três tentativas executadas nos testes filmados, duas listas de checagem para cada golpe: 1º Kuzushi ( Tarefa motora e Efeito) Em cada item atribuiu-se notas 0 (zero) e 1 (um) em cada tentativa, assim totalizando de 0 (zero) a 3 (três) pontos 2º Configuração total do golpe (Desempenho) As notas variaram de 2 (dois) e 8 (oito) em cada tentativa, assim totalizando de 6 (seis) a 24 (vinte e quatro) pontos
  • 25. METODOLOGIA Experimento 1 O soto gari Golpe de Ashi-waza  Queda rasa ou baixa;  Não envolve giro (golpe frontal);  Muito utilizado na iniciação;
  • 26. Experimento 1 o soto gari METODOLOGIA  Participantes: 62 crianças;  Faixa etária: (9,19 anos de idade, e ±1,41 de desvio padrão);  Sujeitos inexperientes;  Foram distribuídos aleatóriamente nos grupos experimentais;  Instrução e prática para 5 sujeitos ao mesmo tempo;  Teste de retenção um dia após à última sessão.
  • 27. Experimento 1 o soto gari RESULTADOS Intra-grupo Na Configuração total do golpe e Tarefa motora todos os grupos apresentaram diferença do pré-teste para o pós-teste e o teste de retenção; No Efeito somente o grupo GTE não apresentou diferença entre as três fases do experimento.
  • 28. Experimento 1 o soto gari RESULTADOS Inter-grupo Não houve diferença entre os grupos em nenhuma das fases do experimento, e em nenhum dos tipos de avaliações.
  • 29. Experimento 1 o soto gari DISCUSSÃO  O GTE não aprendeu o item Efeito do kuzushi. Aprendizagem da forma do movimento do golpe e não sua função;  Notas em patamar baixo;  Sujeitos não tinham nenhum tipo de experiência anterior com o Judô; Estágios inicias de aprendizagem;
  • 30. METODOLOGIA Experimento 2 Tai otoshi Golpe de Te-waza.  Golpe com giro usando um desequilíbrio comum a vários golpes;  Não carrega o uke nas costas.
  • 31. Experimento 2 tai otoshi METODOLOGIA  Participantes: 32 crianças;  Faixa etária: (8,63 anos de idade, e ±0,99 de desvio padrão);  Sujeitos experientes em golpes com giro;  Foram distribuídos nos grupos experimentais à partir dos escores obtidos no pré-teste;  Instrução e prática para 1 sujeito de cada vez;  Teste de retenção dois dias após à última sessão.
  • 32. Experimento 2 tai otoshi RESULTADOS Intra-grupo Na Configuração total do golpe e Tarefa motora todos os grupos apresentaram diferença do pré-teste para o pós-teste e o teste de retenção;
  • 33. Experimento 2 tai otoshi RESULTADOS Intra-grupo Efeito  O grupo GTMP apresentou diferença do pré-teste para o pós-teste e o teste de retenção;  Já os grupos GTM e GPPP apresentaram diferença somente do préteste para o pós-teste;  O GTE não apresentou diferença entre as três fases do experimento.
  • 34. Experimento 2 tai otoshi RESULTADOS Inter-grupo Configuração total do golpe GTMP > GTE e GTM no pós teste GTMP > GTE, GTM e GPPP no teste de retenção
  • 35. Experimento 2 tai otoshi RESULTADOS Inter-grupo Tarefa motora Não houve diferença Efeito GTMP > GTE no pós teste GTMP > GTE, GTM e GPPP no teste retenção
  • 36. Experimento 2 tai otoshi DISCUSSÃO  O GTMP foi superior aos outros grupos na Configuração total do golpe e Efeito do kuzushi;  Igualdade dos grupos na Tarefa motora;  Somente o GTE não aprendeu o Efeito do Kuzushi.
  • 37. DISCUSSÃO GERAL  Em ambos experimentos todos aprenderam, porém em patamares diferentes;  GTE não apresentou diferença no Efeito do kuzushi;  Todos os grupos aprenderam a Tarefa motora;
  • 38. CONCLUSÕES  Maior instabilidade gera melhor qualidade na aprendizagem do kuzushi nos golpes em comparação à prática tradicional;  O uchikomi parado sem a projeção do oponente, proporciona melhora somente na forma do movimento.