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Metodologia de Ensino de Educação Física no
Ensino Fundamental
Professor Rafael Hátyla, Esp
CREF: 007420-G/CE
No Brasil, as três
dimensões sociais do
esporte são legalmente
definidas (lei nº
9.615/1998 - Lei Péle) da
seguinte forma:
“Quase nenhum fenômeno
transnacional de nosso tempo
merece um esclarecimento
sociológico e psicológico como o
esporte.” (Scheler).
Dimensões pedagógicas do esporte
Dimensão do Esporte de
rendimento –
Dimensão do Esporte de
participação – ou de lazer –
Reservado a pequena parcela
da população, visando ao
automatismo, à quebra de
recordes e à mercantilização
do espetáculo esportivo, o
esporte de rendimento tem
como forte característica a
padronização dos gestos
técnicos.
Pressupõe a atividade em
tempo livre, desregrada e
descompromissada, sem
orientação profissional, sem
busca de superação.
Dimensão do Esporte
educacional –
Voltado para a formação
integral do ser humano, sendo a
prática esportiva não uma
ferramenta, mas sim um fator
de desenvolvimento global que
promova uma leitura crítica do
mundo em que o sujeito está
inserido.
1. Inclusão de todos – criação de condições e oportunidades para que todas as
crianças e jovens tenham acesso à prática esportiva;
2. Construção coletiva – possibilitar aos alunos o envolvimento na
construção/planejamento de seus programas de aprendizagem esportiva,
considerando seus interesses, suas expectativas e necessidades;
3. Respeito à diversidade – reconhecer e respeitar a heterogeneidade dos
alunos em relação à etnia, ao sexo, ao biótipo, assim como de repertórios e
habilidades (motoras ou não);
4. Educação integral – possibilitar aprendizagens que ultrapassem a dimensão
psicomotora da prática esportiva como, por exemplo, as cognitivas, sociais e
afetivas.
5. Rumo à autonomia – compreender a prática esportiva como ação
emancipatória, baseada no conhecimento.
Que trabalha com crianças nas primeiras
quatro séries do ensino fundamental e, de
acordo com Tani (1986) tem como objetivo
oferecer aos alunos a experimentação de
movimentos, visando garantir seu
desenvolvimento normal, acompanhando a
maturação biológica do organismo, de acordo
com a idade biológica e cronológica,
aceitando que possam acontecer variações
de um indivíduo para o outro.
ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA
ABORDAGEM PSICOMOTRICIDADE
É uma outra abordagem que ganhou destaque nas décadas de 1970 e
1980. Tem como objetivo usar a Educação Física como uma forma de auxiliar no
ensino de outras disciplinas escolares, utilizando-a como um instrumento, sem
14 conferir-lhe uma especificidade.
ABORDAGEM EDUCAÇÃO FÍSICA PLURAL
Trabalha para que as diferenças entre os alunos sejam percebidas: seus
movimentos, expressões, história de vida, valorizando sua individualidade,
independente do modelo considerado "certo" ou "errado".
ABORDAGEM CRÍTICO-SUPERADORA
O objeto de estudo nessa proposta é o se movimentar humano, por onde
os seres humanos se comunicam com o mundo e o objetivo é desenvolver nos
alunos a capacidade de analisar e criticar o que lhes é imposto. Usa como
ferramentas principais a interação social e a linguagem do se movimentar diante do
mundo, privilegiando o aspecto de:
ABORDAGEM DAS AULAS ABERTAS
Que colabora para o desenvolvimento dessas características, trazendo o
aluno a uma co-participação nas decisões do que deve ser trabalhado nas aulas.
;
saber-pensar.
saber-fazer;
saber-sentir
QUESTIONAMENTOS
Se sim, quais
serão as mais
utilizadas e
eficientes?
O processo de formação esportiva:
da iniciação ao treino
Fase Pré-escolar (3 a 6 anos)
• Movimentos Fundamentais:
Nessa faixa etária, a criança precisa experimentar uma gama muito
alta de movimentos para criar um repertório motor extenso que será
aproveitado em outras fases. É importante ressaltar que nessa fase a criança
não tem de ser forçada a realizar movimentos com técnica perfeita.
Frequência: 2 a 3 encontros semanais
• Movimentos Reflexos: • Movimentos Rudimentares:
Então, até por volta dos 2 anos,
mais ou menos, ela constrói
essa inteligência sensório-
motora, essa capacidade de
perceber a intencionalidade e a
consequência dos gestos, que
são os recursos que ela tem
para interagir com o meio.
São os primeiros
movimentos voluntários
realizado pela criança
do nascimento até por
volta dos 2 anos de
idade, são movimentos
necessários para sua
sobrevivência.
São movimentos
consequentes dos
movimentos
rudimentares, é a
fase que a criança
explora, descobre e
experimenta as
capacidades motoras
de seus corpos.
Fase Universal (6 a 12 anos)
A fase universal é a maior e, portanto, a mais importante fase do
processo de ensino-aprendizagem-treinamento. Ela engloba as crianças de 6 a
12 anos de idade, portanto tem uma duração estipulada de 6 anos.
Indicação é para que não ultrapasse os 3
encontros semanais para que a criança possa
desenvolver outras atividades durante os períodos
em que não estiver na escola.
Ainda não é o momento da introdução do gesto
técnico então a preferência é por estimular o
desenvolvimento da imagem corporal, da bagagem
coordenativa, da percepção sensorial e da percepção
espacial. Outro aspecto de suma importância a ser
desenvolvido é a cooperação entre os alunos, pois nessa
fase a criança pode aprofundar seu desenvolvimento
afetivo.
Fase de Orientação (12 a 14 anos)
Em outra faixa de preponderância está o início da chamada iniciação
técnica onde é importante começar a fazê-los entender que existem gestos técnicos
e existem maneiras corretas de execução, e também é trabalhada uma maior
complexidade de regras e sistemas de jogos para estimular em um nível mais
aprofundado a criatividade e a solução de problemas.
Fase de Direção (14 a 16 anos)
Ainda é desejado que nessa fase o aluno vivencie duas ou três
modalidades esportivas diferentes, porém que seja optado por modalidades
complementares em um sentido psico-motor, e não concorrentes entre si.
Maior objetivo dessa fase é
a transmissão e aplicação
de regras gerais
de ação tática.
Com isso, espera-se que o
atleta desenvolva uma
inteligência específica
para jogos, que ele consiga
visualizar situações-problema
mais facilmente e consiga
encontrar por si só
alternativas para superar o
problema.
Garantimos uma parte
fundamental no
processo de ensino-
aprendizagem-
treinamento, que é a
criação de jogadores
inteligentes.
Fase de Especialização (16 a 18 anos)
Etapa de treinamento esportivo
Durante essa fase, quando o aluno estará concluindo o ensino médio,
cabe ao professor trabalhar muito a motivação do adolescente, pois durante essa
fase cronológica, a busca por novos conhecimentos e a perspectiva de mudança
na vida do aluno apenas lhe trazem instabilidade e incertezas.
Essa fase vai concretizar a especialização na modalidade
escolhida pelo aluno e, para tanto, precisa-se otimizar e
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Como ultimo objetivo dessa fase está o aperfeiçoamento
da resposta aos problemas impostos.
1 - Responder aos problemas do jogo;
2 - Reduzindo o número de erros;
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4 - Participação em competições e a experiência mais próxima
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Fase de Aproximação (18 a 21 anos)
Essa fase é uma fase de extrema preocupação no desenvolvimento dos
alunos, pois é o último degrau antes do treinamento de alto rendimento. Nessa fase,
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tempo e muita atenção para o preparo das capacidades psíquicas e sociais
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da realização no esporte profissional e preparar
o aluno paralelamente para uma possível
decepção.
Fase de Alto Nível (21 anos em diante)
Durante essa fase junto com o aumento do número de encontros
semanais, ocorre o aumento do volume/intensidade do treino.
1 - Visa-se um aumento contínuo de níveis
técnicos, táticos e psíquicos do aluno.
2 - Essa fase exige muito do aluno, pois
requer atenção exclusiva para a modalidade
além de uma dedicação exclusiva.
Pelo lado do professor, além de treinos
perfeitamente periodizados e
programados, necessita de um alto
nível motivacional para manter o aluno
se dedicando ao limite pelo esporte.
Percepção Corporal no Esporte
Em 1935, Paul Schilder (1980) apresenta a Imagem Corporal como “a
figuração de nosso corpo formada em nossa mente, ou seja, o modo pelo qual o
corpo se apresenta para nós”
Mudam a cada época, no
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magras e homens com músculos definidos
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Compreender o universo de produção de padrões de
desempenho, saúde, beleza e estética corporal e o modo como
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Metodologia do ensino da educação física no ensino fundamental

  • 1. Metodologia de Ensino de Educação Física no Ensino Fundamental Professor Rafael Hátyla, Esp CREF: 007420-G/CE
  • 2. No Brasil, as três dimensões sociais do esporte são legalmente definidas (lei nº 9.615/1998 - Lei Péle) da seguinte forma: “Quase nenhum fenômeno transnacional de nosso tempo merece um esclarecimento sociológico e psicológico como o esporte.” (Scheler).
  • 3. Dimensões pedagógicas do esporte Dimensão do Esporte de rendimento – Dimensão do Esporte de participação – ou de lazer – Reservado a pequena parcela da população, visando ao automatismo, à quebra de recordes e à mercantilização do espetáculo esportivo, o esporte de rendimento tem como forte característica a padronização dos gestos técnicos. Pressupõe a atividade em tempo livre, desregrada e descompromissada, sem orientação profissional, sem busca de superação.
  • 4. Dimensão do Esporte educacional – Voltado para a formação integral do ser humano, sendo a prática esportiva não uma ferramenta, mas sim um fator de desenvolvimento global que promova uma leitura crítica do mundo em que o sujeito está inserido.
  • 5. 1. Inclusão de todos – criação de condições e oportunidades para que todas as crianças e jovens tenham acesso à prática esportiva; 2. Construção coletiva – possibilitar aos alunos o envolvimento na construção/planejamento de seus programas de aprendizagem esportiva, considerando seus interesses, suas expectativas e necessidades; 3. Respeito à diversidade – reconhecer e respeitar a heterogeneidade dos alunos em relação à etnia, ao sexo, ao biótipo, assim como de repertórios e habilidades (motoras ou não); 4. Educação integral – possibilitar aprendizagens que ultrapassem a dimensão psicomotora da prática esportiva como, por exemplo, as cognitivas, sociais e afetivas. 5. Rumo à autonomia – compreender a prática esportiva como ação emancipatória, baseada no conhecimento.
  • 6. Que trabalha com crianças nas primeiras quatro séries do ensino fundamental e, de acordo com Tani (1986) tem como objetivo oferecer aos alunos a experimentação de movimentos, visando garantir seu desenvolvimento normal, acompanhando a maturação biológica do organismo, de acordo com a idade biológica e cronológica, aceitando que possam acontecer variações de um indivíduo para o outro. ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA
  • 7.
  • 8. ABORDAGEM PSICOMOTRICIDADE É uma outra abordagem que ganhou destaque nas décadas de 1970 e 1980. Tem como objetivo usar a Educação Física como uma forma de auxiliar no ensino de outras disciplinas escolares, utilizando-a como um instrumento, sem 14 conferir-lhe uma especificidade. ABORDAGEM EDUCAÇÃO FÍSICA PLURAL Trabalha para que as diferenças entre os alunos sejam percebidas: seus movimentos, expressões, história de vida, valorizando sua individualidade, independente do modelo considerado "certo" ou "errado".
  • 9. ABORDAGEM CRÍTICO-SUPERADORA O objeto de estudo nessa proposta é o se movimentar humano, por onde os seres humanos se comunicam com o mundo e o objetivo é desenvolver nos alunos a capacidade de analisar e criticar o que lhes é imposto. Usa como ferramentas principais a interação social e a linguagem do se movimentar diante do mundo, privilegiando o aspecto de: ABORDAGEM DAS AULAS ABERTAS Que colabora para o desenvolvimento dessas características, trazendo o aluno a uma co-participação nas decisões do que deve ser trabalhado nas aulas. ; saber-pensar. saber-fazer; saber-sentir
  • 10. QUESTIONAMENTOS Se sim, quais serão as mais utilizadas e eficientes?
  • 11. O processo de formação esportiva: da iniciação ao treino Fase Pré-escolar (3 a 6 anos) • Movimentos Fundamentais: Nessa faixa etária, a criança precisa experimentar uma gama muito alta de movimentos para criar um repertório motor extenso que será aproveitado em outras fases. É importante ressaltar que nessa fase a criança não tem de ser forçada a realizar movimentos com técnica perfeita. Frequência: 2 a 3 encontros semanais • Movimentos Reflexos: • Movimentos Rudimentares: Então, até por volta dos 2 anos, mais ou menos, ela constrói essa inteligência sensório- motora, essa capacidade de perceber a intencionalidade e a consequência dos gestos, que são os recursos que ela tem para interagir com o meio. São os primeiros movimentos voluntários realizado pela criança do nascimento até por volta dos 2 anos de idade, são movimentos necessários para sua sobrevivência. São movimentos consequentes dos movimentos rudimentares, é a fase que a criança explora, descobre e experimenta as capacidades motoras de seus corpos.
  • 12. Fase Universal (6 a 12 anos) A fase universal é a maior e, portanto, a mais importante fase do processo de ensino-aprendizagem-treinamento. Ela engloba as crianças de 6 a 12 anos de idade, portanto tem uma duração estipulada de 6 anos. Indicação é para que não ultrapasse os 3 encontros semanais para que a criança possa desenvolver outras atividades durante os períodos em que não estiver na escola. Ainda não é o momento da introdução do gesto técnico então a preferência é por estimular o desenvolvimento da imagem corporal, da bagagem coordenativa, da percepção sensorial e da percepção espacial. Outro aspecto de suma importância a ser desenvolvido é a cooperação entre os alunos, pois nessa fase a criança pode aprofundar seu desenvolvimento afetivo.
  • 13. Fase de Orientação (12 a 14 anos) Em outra faixa de preponderância está o início da chamada iniciação técnica onde é importante começar a fazê-los entender que existem gestos técnicos e existem maneiras corretas de execução, e também é trabalhada uma maior complexidade de regras e sistemas de jogos para estimular em um nível mais aprofundado a criatividade e a solução de problemas.
  • 14. Fase de Direção (14 a 16 anos) Ainda é desejado que nessa fase o aluno vivencie duas ou três modalidades esportivas diferentes, porém que seja optado por modalidades complementares em um sentido psico-motor, e não concorrentes entre si. Maior objetivo dessa fase é a transmissão e aplicação de regras gerais de ação tática. Com isso, espera-se que o atleta desenvolva uma inteligência específica para jogos, que ele consiga visualizar situações-problema mais facilmente e consiga encontrar por si só alternativas para superar o problema. Garantimos uma parte fundamental no processo de ensino- aprendizagem- treinamento, que é a criação de jogadores inteligentes.
  • 15. Fase de Especialização (16 a 18 anos) Etapa de treinamento esportivo Durante essa fase, quando o aluno estará concluindo o ensino médio, cabe ao professor trabalhar muito a motivação do adolescente, pois durante essa fase cronológica, a busca por novos conhecimentos e a perspectiva de mudança na vida do aluno apenas lhe trazem instabilidade e incertezas. Essa fase vai concretizar a especialização na modalidade escolhida pelo aluno e, para tanto, precisa-se otimizar e aperfeiçoar o conhecimento técnico e tático. Como ultimo objetivo dessa fase está o aperfeiçoamento da resposta aos problemas impostos. 1 - Responder aos problemas do jogo; 2 - Reduzindo o número de erros; 3 - Estimulando a inteligência específica; 4 - Participação em competições e a experiência mais próxima com a vitória/derrota e a pressão do jogar.
  • 16. Fase de Aproximação (18 a 21 anos) Essa fase é uma fase de extrema preocupação no desenvolvimento dos alunos, pois é o último degrau antes do treinamento de alto rendimento. Nessa fase, além do óbvio trabalho das capacidades técnicas, táticas e físicas, destaca-se muito tempo e muita atenção para o preparo das capacidades psíquicas e sociais É necessário esclarecer as dificuldades da realização no esporte profissional e preparar o aluno paralelamente para uma possível decepção.
  • 17. Fase de Alto Nível (21 anos em diante) Durante essa fase junto com o aumento do número de encontros semanais, ocorre o aumento do volume/intensidade do treino. 1 - Visa-se um aumento contínuo de níveis técnicos, táticos e psíquicos do aluno. 2 - Essa fase exige muito do aluno, pois requer atenção exclusiva para a modalidade além de uma dedicação exclusiva. Pelo lado do professor, além de treinos perfeitamente periodizados e programados, necessita de um alto nível motivacional para manter o aluno se dedicando ao limite pelo esporte.
  • 18.
  • 19. Percepção Corporal no Esporte Em 1935, Paul Schilder (1980) apresenta a Imagem Corporal como “a figuração de nosso corpo formada em nossa mente, ou seja, o modo pelo qual o corpo se apresenta para nós” Mudam a cada época, no contexto atual o que vigora são mulheres magras e homens com músculos definidos Esses padrões de beleza? Influência da mídia? Compreender o universo de produção de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal e o modo como afetam a educação dos corpos, analisando criticamente os modelos disseminados na mídia e evitando posturas bitoladas, consumistas e preconceituosas. GONZÁLEZ; FRAGA
  • 21. FIM