O documento resume os principais pontos do livro "A Arte da Desaparição" de Jean Baudrillard. Ele discute como a simulação questiona a distinção entre o verdadeiro e o falso e como a arte contemporânea se tornou uma arte da repetição e citação do passado. Também analisa como a cultura de massa e artistas como Andy Warhol levaram mais longe a desconstrução e aniquilamento do objeto artístico.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBAUNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA
INSTITUTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – ICIINSTITUTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – ICI
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DAPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA
INFORMAÇÃO – PPGCIINFORMAÇÃO – PPGCI
DISCIPLINA – ICIA65DISCIPLINA – ICIA65
DOCENTE: KÁTIA DE CARVALHODOCENTE: KÁTIA DE CARVALHO
A ARTE DA DESAPARIÇÃO
Livro de Jean Baudrillard
Organização Katia Maciel
Tradução: Anamaria Skinner
Discente: Bruna Lessa
2. 2
Em A Arte da Desaparição, Baudrillard
mostra a passagem entre aparências e
artifícios nos deslocamentos do
pensamento sobre a arte. O frase central
do livro pode ser considerada a distinção
entre o que é dissimular e o que é simular.
3. 3
Trompe-l'oeil: palavra francesa que
significa enganar o olho. Técnica artística
que, com truques de perspectiva, cria uma
ilusão óptica que mostre objetos ou formas
que não existem realmente.
4. 4
“ Dissimular é fingir não ter o que se tem.
Simular é fingir ter o que não se tem. [..]
A simulação questiona a diferença entre o
verdadeiro e o falso o real e o imaginário.
Dissimular deixa intacto o princípio da
realidade.”p. 23
5. 5
IconoclastasIconoclastas
“O problema da existência ou da inexistência
estava resolvido pela simulação, mas pode-se
pensar que desaparecer é estratégia do
próprio Deus por trás das imagens.” p. 90.
“A imagem [...] não tem relação com
qualquer realidade: ela é o seu próprio
simulacro puro.”
6. 6
A arte da desapariçãoA arte da desaparição
“É o Objeto que nos vê. É o Mundo
que nos pensa.”
“É preciso apreender as pessoas na
sua relação consigo mesmas, isto é,
no seu silêncio.”
7. 7
A Fotografia e o SerA Fotografia e o Ser
“Cada objeto
fotografado não é
senão um vestígio
deixado pela
desaparição de
todo o resto.” p.
35. Fonte: www.partes.com.br
8. 8
Sophie CalleSophie Calle
Quem é Sophie Calle? é
uma escritora francesa,
fotógrafa , artista de
instalação , e artista
conceitual. Seu trabalho
frequentemente retrata a
vulnerabilidade humana, e
examina a identidade e
intimidade. Ela é
reconhecida por sua
habilidade de detetive para
seguir estranhos e investigar
suas vidas privadas. Seu
trabalho fotográfico muitas
vezes inclui painéis de texto
de sua própria escrita.
9. 9
“É preciso seguir para ser seguido, fotografar
para ser fotografado, mascarar-se para ser
desmascarado. Aparecer para desaparecer,
adivinhar para ser adivinhando [...]. É preciso
ser descoberto.”
Na atualidade, as pessoas se
comportam para serem descobertas
ou para mascararem-se, mais ainda?
10. 10
A arte contemporânea: a arte daA arte contemporânea: a arte da
repetição?repetição?
“Tem-se a impressão de que uma parte da
arte atual concorre para um trabalho de
dissuasão, para um trabalho de luto da
imagem e do imaginário [...]. “p. 78
11. 11
O Complô da ArteO Complô da Arte
“Não se deve desprezar essa geração que
atualmente, ritualiza no vazio mais ou menos
dramaticamente e tenta resistir diante das
nulidades à custa de pretensão... Aliás, isso
lhes permite serem menos reivindicativos que
intelectuais infelizes e melancólicos, porque não
tomaram consciência de ter perdido tudo e
acabam por entender-se por um espécie de
superstição.” p. 123
12. 12
As ações, as atitudes cotidianas, toda a
impressão de si, transformaram-se num
ritual social, numa simulação social.
Fonte: www.robsonpiresxerife.com
13. 13
“A arte tornou-se citação, reapropriação, e dá a impressão
de uma reanimação indefinida de suas próprias formas. [...]
tudo é contextualizado no passado, tudo já se foi. [...]
brinca com a ironia fóssil de uma cultura que não acredita
mais nesse valor.” p. 149
14. 14
“Pode-se fazer de tudo, o que remete também a uma
realidade virtual onde se pode entrar na imagem [...] o
futuro reportou-se para o passado do qual ele é também
memória.” p. 148-149
x
Fonte:http://www.arquitetonico.ufsc.br/real
ismo-magico-chirico-e-magritte. René
Magritte – realismo mágico.
Fonte: www.hipismoeco.com.br
15. 15
O efeito BeaubourgO efeito Beaubourg
Beaubourg é um monumento
de dissuasão cultural.[...] é o
hiper-mercado da cultura.”
15
16. 16
O efeito BeaubourgO efeito Beaubourg
Representação disfarçada da cultura.
*diferenças culturais;
*diferenças sociais;
*imposição estética.