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HISTÓRIA DA ARTEPROFESSORA ANDREA DRESSLER
RESUMO
ARTE CONTEMPORÂNEA
Alguns afirmam que o período da arte moderna terminou por
volta da década de 1950, em especial, com a manifestação de
um novo movimento artístico que marcaria o início da arte
contemporânea, a arte produzida nos dias atuais.
A fonte de criação para os artistas ligados a esse movimento
era o dia a dia das grandes cidades norte-americanas, pois
sua proposta era romper qualquer barreira entre a arte e a
vida comum.
CONTEXTO HISTÓRICO
Nesse tipo de arte, o conceito do artista sobre sua obra se torna
mais importante do que a própria obra.
Ou seja, sua ideia, original, crítica e totalmente inédita, torna
tudo mais interessante, por que faz as pessoas pensarem e se
questionarem sobre determinado assunto.
Normalmente, esse assunto era a própria arte.
ARTE CONCEITUAL
Marcel Duchamp já havia feito isso em 1917,
como representante do Movimento
Dadaísta da Arte Moderna. Duchamp assinou
com nome fictício um urinol de louça
(desses encontrados em banheiros
masculinos) e expôs numa galeria. Foi uma
afronta aos críticos de arte da época. Dessa
forma o artista defendeu que “qualquer
coisa pode ser considerada arte, basta que
o artista diga que é arte”, e assim, não
precisaria de nenhum crítico de arte.
O mesmo se pode dizer das latinhas
de “cocô” de Piero Manzoni. O
artista queria dizer que uma obra
de arte deve vir de “dentro” do
artista, das suas entranhas, seus
sentimentos mais íntimos
colocados para fora, como um
excremento.
Essa ideia de expôr um objeto do
cotidiano e dizer que é arte ainda
está presente na obra do artista
mais bem pago da atualidade,
Damien  Hirst, por exemplo. A
diferença é que, ao invés de objetos,
ele colocou vários animais mortos
imersos em imensos “frascos” de
vidro cheio de formol, como se
fossem experiências.
Passadas algumas décadas agora era a vez do Movimento da Pop Art criticar a
própria arte. Esse movimento artístico apareceu nos Estados Unidos por volta
de 1960 e alcançou extensa repercussão internacional.
A expressão pop art vem do inglês e significa “arte popular”. Talvez por que
seus temas são os símbolos e os produtos industriais dirigidos às massas
urbanas.
O interessante é que apesar de aparentar uma arte “bonitinha” e superficial, na
verdade trata-se de uma crítica irônica à sociedade consumista do período dos
“anos dourados”(década de 50) nos EUA.
POP ART
Um bom exemplo é a serigrafia de Andy
Warhol, “Marilyn Monroe”. Uma das
análises que se fazem da obra é de que, à
primeira vista parece uma homenagem à
essa mulher, símbolo e ícone sexual da
década de 50. Em outras palavras o
artista faz parecer que a atriz não passa
de um “objeto de consumo”: você pode
escolher a cor que quiser. E dessa forma
Warhol critica as pessoas que a trataram
assim, fruto de uma sociedade
consumista e superficial.
Essa mesma interpretação
podemos ter das famosas
“Latas de Sopas Campbells”.
Símbolo de praticidade, essa
lata tornou-se um ícone
daquela sociedade
consumista e atarefada.
A influência pop, está
presente hoje, décadas
depois, na obra do
brasileiro Cildo Meireles,
por exemplo. Ele expôs 3
garrafas de Coca-Cola.
Pra refletir
É interessante pensar que um conceito, inovador e inédito, como o Urinol de Duchamp (de
1917!) influenciou a Pop Art na década de 60 e ainda hoje tem influenciado artistas do
mundo inteiro. De modo que, podemos concluir, a arte conceitual está um tanto batida,
cansativa e sem mais atrativos. Criticar a própria arte, o artista ou a sociedade
consumista não é mais novidade.
Por isso muitos afirmam que estamos vivendo num período pós- contemporâneo onde o
artista não se preocupa mais em falar sobre arte e, sim, fazer arte. Não precisa ser
bonita, não precisa ter técnica nenhuma, nem precisa ter conceito nenhum. A arte pós
contemporânea é a arte da livre expressão: o artista faz o que quiser, sobre o que
quiser e como quiser. Muitas vezes chamar atenção, ser polêmico e diferente é o que
torna tudo mais interessante.
No final das contas não há muita diferença entre o pensamento do início do século XIX e o
pensamento do século XXI.
http://arteeducacaodf.blogspot.com.br/
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História da arte - Arte Contemporânea

  • 1. HISTÓRIA DA ARTEPROFESSORA ANDREA DRESSLER RESUMO ARTE CONTEMPORÂNEA
  • 2. Alguns afirmam que o período da arte moderna terminou por volta da década de 1950, em especial, com a manifestação de um novo movimento artístico que marcaria o início da arte contemporânea, a arte produzida nos dias atuais. A fonte de criação para os artistas ligados a esse movimento era o dia a dia das grandes cidades norte-americanas, pois sua proposta era romper qualquer barreira entre a arte e a vida comum. CONTEXTO HISTÓRICO
  • 3. Nesse tipo de arte, o conceito do artista sobre sua obra se torna mais importante do que a própria obra. Ou seja, sua ideia, original, crítica e totalmente inédita, torna tudo mais interessante, por que faz as pessoas pensarem e se questionarem sobre determinado assunto. Normalmente, esse assunto era a própria arte. ARTE CONCEITUAL
  • 4. Marcel Duchamp já havia feito isso em 1917, como representante do Movimento Dadaísta da Arte Moderna. Duchamp assinou com nome fictício um urinol de louça (desses encontrados em banheiros masculinos) e expôs numa galeria. Foi uma afronta aos críticos de arte da época. Dessa forma o artista defendeu que “qualquer coisa pode ser considerada arte, basta que o artista diga que é arte”, e assim, não precisaria de nenhum crítico de arte.
  • 5. O mesmo se pode dizer das latinhas de “cocô” de Piero Manzoni. O artista queria dizer que uma obra de arte deve vir de “dentro” do artista, das suas entranhas, seus sentimentos mais íntimos colocados para fora, como um excremento.
  • 6. Essa ideia de expôr um objeto do cotidiano e dizer que é arte ainda está presente na obra do artista mais bem pago da atualidade, Damien  Hirst, por exemplo. A diferença é que, ao invés de objetos, ele colocou vários animais mortos imersos em imensos “frascos” de vidro cheio de formol, como se fossem experiências.
  • 7. Passadas algumas décadas agora era a vez do Movimento da Pop Art criticar a própria arte. Esse movimento artístico apareceu nos Estados Unidos por volta de 1960 e alcançou extensa repercussão internacional. A expressão pop art vem do inglês e significa “arte popular”. Talvez por que seus temas são os símbolos e os produtos industriais dirigidos às massas urbanas. O interessante é que apesar de aparentar uma arte “bonitinha” e superficial, na verdade trata-se de uma crítica irônica à sociedade consumista do período dos “anos dourados”(década de 50) nos EUA. POP ART
  • 8. Um bom exemplo é a serigrafia de Andy Warhol, “Marilyn Monroe”. Uma das análises que se fazem da obra é de que, à primeira vista parece uma homenagem à essa mulher, símbolo e ícone sexual da década de 50. Em outras palavras o artista faz parecer que a atriz não passa de um “objeto de consumo”: você pode escolher a cor que quiser. E dessa forma Warhol critica as pessoas que a trataram assim, fruto de uma sociedade consumista e superficial.
  • 9. Essa mesma interpretação podemos ter das famosas “Latas de Sopas Campbells”. Símbolo de praticidade, essa lata tornou-se um ícone daquela sociedade consumista e atarefada.
  • 10. A influência pop, está presente hoje, décadas depois, na obra do brasileiro Cildo Meireles, por exemplo. Ele expôs 3 garrafas de Coca-Cola.
  • 11. Pra refletir É interessante pensar que um conceito, inovador e inédito, como o Urinol de Duchamp (de 1917!) influenciou a Pop Art na década de 60 e ainda hoje tem influenciado artistas do mundo inteiro. De modo que, podemos concluir, a arte conceitual está um tanto batida, cansativa e sem mais atrativos. Criticar a própria arte, o artista ou a sociedade consumista não é mais novidade. Por isso muitos afirmam que estamos vivendo num período pós- contemporâneo onde o artista não se preocupa mais em falar sobre arte e, sim, fazer arte. Não precisa ser bonita, não precisa ter técnica nenhuma, nem precisa ter conceito nenhum. A arte pós contemporânea é a arte da livre expressão: o artista faz o que quiser, sobre o que quiser e como quiser. Muitas vezes chamar atenção, ser polêmico e diferente é o que torna tudo mais interessante. No final das contas não há muita diferença entre o pensamento do início do século XIX e o pensamento do século XXI.