O documento discute dois tipos de liderança educacional e as práticas efetivas de liderança escolar. Analisa a função do diretor escolar em Portugal e Espanha e as limitações atuais, propondo mudanças para fortalecer a liderança pedagógica e a profissionalização dos diretores.
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Liderança escolar: tipos, práticas e desafios
1.
2. LIDERANÇA ESCOLAR
EFICÁCIA E MELHORIA
DA QUALIDADE DA
ESCOLA
MELHORIA DO CONTEXTO
EDUCATIVO E DOS SEUS
RECURSOS
DESENVOLVIMENTO
PEDAGÓGICO E
DIDÁCTICO
MELHORIA DO PROCESSO
ENSINO E APRENDIZAGEM
Liderança
Instrucional
Liderança
Transformacional
Dois tipos de liderança educacional:
3. LIDERANÇA ESCOLAR
Elmore, citado em Bolívar (?) – O sucesso dos líderes escolares reside na sua
capacidade de melhoria da qualidade das práticas instrucionais
“a liderança é a prática da melhoria”
Quatro tipos de práticas de liderança com
impacto nas aprendizagens dos alunos
(Leithwood e Marzano, citados em
Bolívar, ?):
• Estabelecer direcções (visões e metas)
• Desenvolver o pessoal
• Redesenhar a organização
• Gerir os programas de ensino e de
aprendizagem
Cinco áreas de acção do líder na
aprendizagem do sistema, aprendizagem
profissional, aprendizagem dos alunos
(Knapp et al., citados em Bolívar , ?):
• Estabelecer o centro da aprendizagem
• Construir comunidades profissionais que
valorizem a aprendizagem
• Comprometer o meio com o que
importa aprender
• Actuar estrategicamente e partilhar a
liderança
• Criar coerência
4. LIDERANÇA ESCOLAR
AGIR, REFLECTINDO, SOBRE AS MUDANÇAS A SEREM
REALIZADAS
QUER A NÍVEL ORGANIZACIONAL
QUER A NÍVEL DO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
– “LÍDERES PEDAGÓGICOS DA ESCOLA”
(Dufor, citado em Bolívar, ?)
Líder: agente de mudança
e de recursos
LIDERANÇA
PARTILHADA
Nova perspectiva
5. LIDERANÇA ESCOLAR – PORTUGAL E
ESPANHA
DIRECTOR –
PROFESSOR
(com mínimo de cinco
anos de docência)
Eleito pelo Conselho
Escolar
Final da direcção – volta a
exercer funções docentes
CONTEXTUALIZAÇÃO
HISTÓRICA:
FIM DO PERÍODO DAS
DITADURAS EM ESPANHA E
PORTUGAL
-
IMPLEMENTAÇÃO DA
DEMOCRACIA
=
CULTURA DE PARTICIPAÇÃO
DEMOCRÁTICA NA GESTÃO
ESCOLAR
NA OPINIÃO DO AUTOR:
“(…) NÃO É O PROCESSO DE ACESSO QUE GARANTE O
CARÁCTER DEMOCRÁTICO QUANTO AO MODO DE
FUNCIONAMENTO” DA ORGANIZAÇÃO EDUCATIVA
6. LEGISLAÇÃO
Ley Orgánica del Derecho a la
Educación (1985)
Ley Orgánica de
Ordenación
General del
Sistema
Educativo (1990)
Ley Orgánica del Derecho a
la Educación e Gobierno de
los Centros (1995)
Ley de Qualidade e de
la Educación (2002)
Ley de Orgánica de
Educación (2005)
Eleição
Director eleito de entre o corpo
docente
Directo eleito pelo Conselho
escolar
Selecção do director
em função dos mérios
académicos e
profissionais
Candidatura com
análise curricular e
apresentação de
projecto
Modelo de
Direcção
Carácter temporal e não
profissional,
Modelo colegial,
de liderança
participada
Exigência de
profissionalização do
Director (representante
da administração)
Primado da
profissionalidade
Modelo participativo
Combina
profissionalidade do
director
Conselho
Escolar
Órgão de representação da
comunidade educativa
Tomada de decisão e
controlo.
Pouco operacionais
Excesso de formalidade
Apreciar assuntos
burocráticos e rotineiros
Educação de
qualidade em função
dos critérios de
mercado
Conselho escolar
com funções
decisória
Limitações
Director com dupla função
(administração escolar VS
comunidade escolar)
Falta de autonomia e
autoridade para a tomada de
decisões
Défice de preparação e
formação
Excesso de tarefas
burocráticas
Modelo colegial torna-se
corporativo:
o acesso e exercicio do
cargo depende dos
colegas que o elegeram
director como
representante da
administração com o
objectivo de aplicar a lei.
Diminui a
participação do
Conselho Escolar
Conjugar o principio
de participação com
as exigências de
profissionalização
assegurando os
profissionais mais
adequados à função.
7. • Inquérito (20.000 sujeitos): Dimensões: perfil pessoal e profissional do director,
funções de direcção, funcionamento das escolas, apoio à função directiva e à sua
imagem.
• Grupos de discussão (30 Focus groups): directores, professores, inspector:
Contextualizar, intrepertar os resultados da análise quantitativa
Resultados:
• Direcção não é sinónimo de liderança
• Papéis contraditórios do director: representante da administração e defensor dos
interesses dos professores
• Esforço da direcção sobre aspectos administrativos, em detrimento dos aspectos
pedagógicos
• Excesso de burocracia utilizado como desculpa para não fazer outras coisas
• Exercício da direcção escolar como fonte de conhecimento social e pessoal.
• Distribuição de tarefas – direcção colegial
• Estilo de liderança predominantemente administrativo, burocrático e transacional.
Investigação: a função directiva nos centros docentes
financiados com fundos públicos (2002)
8. • Unanimidade (Eleição do Director)
• Profissionalização
• Profissionalidade
Análise da
situação e
alternativas
• Escola = organização “debilmente articulada”
• Falta de legitimidade do Director
• Impossibilidade de exercício de uma liderança
pedagógica
Difícil exercício
de uma
liderança
pedagógica
• Relação entre direcção e eficácia da escola
• Conjugação dos instrumentos de
planeamento com as práticas
Processos de
melhoria na
escola
CONCLUSÃO