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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE LETRAS E COMUNICAÇÃO

      FACULDADE DE LETRAS

 ALINE CRISTINA SANTANA DA SILVA

  ANDERSON RODRIGUES DA SILVA

    ANNY DO SOCORRO SIQUEIRA




 PROJETO DE OFICINA:
       LER PARA QUÊ?




             BELÉM

              2013
1- JUSTIFICATIVA GERAL:

        Partindo do pressuposto que a Prática da Leitura é necessária para que o
indivíduo seja capaz de ler e compreender diferentes gêneros textuais, através do seu
conhecimento prévio e de inferências, ou de outras estratégias de leitura, desejamos
desenvolver atividades que possam formar leitores competentes, e consequentemente,
bons escritores, pois a leitura possibilitar a ampliação de novas ideias, ampliação lexical
e também serve como meio de liberdade de expressão e comunicação.

          Mas para que esses pontos sejam atingidos de maneira eficiente, é necessário
colocar o aluno em contato com diferentes gêneros textuais, sejam eles verbais ou não
verbais, já que a leitura é um meio de formação de cidadão crítico.



   2- OBJETIVOS:

          O presente trabalho tem como objetivo, contribuir por meio de oficina de
leitura, o despertar da importância da compreensão da escrita, procurando desenvolver o
hábito e o prazer por este tipo de atividade, bem como uma postura autônoma e crítica
diante de textos verbais e não verbais, utilizando humor que pode ser encontrado em
gêneros como: piadas, charges, tirinhas e paródias. Assim, promover estratégias de
leitura e formar um leitor competente, capaz de compreender o que ler/ver.




   3- PÚBLICO – ALVO:
      Alunos de 9o ano, antiga 8a série.
4- APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES:

         Para esta oficina, é necessário que haja quatro encontros. Onde serão realizadas
atividades, de no máximo três horas de duração ( dividido por passos ). Ficando dividas
assim:



4.1. ATIVIDADE 1: Piada

         a) Objetivo:

         - Despertar a curiosidade pelo gênero piada;

         - Usar o conhecimento prévio;

         - Realizar leitura global;

        - Identificar a finalidade e funções da leitura, em junção do gênero e da
contextualização do texto;

         - Por meios das estratégias de leitura utilizadas, serão produzidas novas piadas.



         b) Metodologia:

         A atividade está dividida em quatro passos, totalizando três horas de duração:

         PASSO 1:

         Neste primeiro momento da oficina, os orientadores irão explicar aos alunos os
aspectos do gênero humor. E em seguida, os alunos serão indagados acerca do gênero
piadas, seu conhecimento sobre este gênero. Esta atividade não poderá ultrapassar
quarenta e cinco minutos.

         PASSO 2:

        Apresentação de uma piada com tema sobre BULLYING, a qual o aluno, de
forma individual, irá fazer leitura global e identificar características do gênero e o tema
abordado, utilizando seu conhecimento prévio. Este passo terá duração de no máximo
quinze minutos.

         PASSO 3:

         Após a leitura de piadas, os orientadores irão conduzir os alunos a socializarem
suas opiniões acerca do tema abordado e sobre as estratégias utilizadas para
compreender o texto. Este passo não poderá ultrapassar mais do que quarenta e cinco
minutos.
PASSO 4:

        Esse passo será destinado a produção e apresentação oral de novas piadas, com
o tema proposto pelos orientadores: BULLYING; ou tema livre. Destinando noventa e
cinco minutos para este passo.



4.2. ATIVIDADE 2: Charges

        a) Objetivos:

        - Desenvolver habilidade de leitura, por meio de estratégias de inferências;

        - Leitura visual e análise das charges;

        -Despertar o senso crítico por meio de discussões sobre a charge;

        b) Metodologia:

        A atividade está dividida em três etapas, totalizando três horas de duração:

        PASSO 1:

         Os orientadores irão explicar aos alunos do que se trata o gênero charges,
aspectos estruturais, locais onde são utilizadas. Momento para esclarecer dúvidas dos
alunos, não ultrapassando o tempo de cinquenta minutos .

        PASSO 2:

          Os orientados irão apresentar aos alunos algumas charges, para que possam
fazer leitura global e identificação do tipo de charges. Não deixando ultrapassar
quarenta minutos.

        PASSO 3:

         Os alunos terão a oportunidade de expor oralmente suas conclusões. E os
orientadores farão questionamentos e perguntas, para que a discussão atinja os objetivos
propostos por esta atividade. Totalizando noventa minutos.



4.3. ATIVIDADE 3: Tirinhas humorísticas

        a) Objetivos:

        - Desenvolver habilidade de leitura por meio do gênero tirinha;

        - Fazer diferenciação entre charges e tirinhas;

        - Levar o aluno a perceber algumas estratégias de produção de sentido por
meio do conceito de coerência;
- Desenvolver a reflexão sobre quão é importante a expressão visual utilizadas
nas tirinhas (fisionomia dos personagens);

        - Produção de novas tirinhas por meio da releitura de tirinhas utilizadas.

        b) Metodologia:

        PASSO 1:

       Explicar aos aluno sobre o gênero tirinha e diferenciar do gênero charges.
Tempo estimado de cinquenta minutos.

        PASSO 2:

         Os alunos serão orientados a formar grupos, para lerem, analisarem e
discutirem sobre as tirinhas distribuídas pelos orientadores. Tempo estimado de
quarenta minutos.

        PASSO 3:

          Neste passo, os alunos serão orientados a fazer uma releitura criativa das
tirinhas distribuídas. E em seguida, irão apresentar suas produções. Tempo estimado de
noventa minutos.



4.4. ATIVIDADE 4: Paródia

        a) Objetivo:

        - Conhecer o gênero paródia;

        - Utilizar conhecimento prévio;

        - Perceber a intencionalidade do autor;

        - Fazer relação da paródia proposta com noticias propostas pelos orientadores.

        b) Metodologia:

        PASSO 1:

         Os alunos serão orientados sobre gênero paródia (objetivo, tipo de linguagem).
Após este momento, o orientador deverá apresentar aos alunos algumas paródias, com
suas respectivas letras.Tempo estimado será de cinquenta minutos.

        PASSO 2:

         Os alunos terão quarenta minutos para analisarem as paródias, para então
relacionarem com noticias, que serão destruídas neste passo. Tempo estimado de
quarenta minutos.
PASSO 3:

        Divididos em grupos, os alunos irão socializar suas analises, para então
chegarem a um senso sobre o tema proposto nas paródias e notícias: BULLYING.
Deve-se escolher um representante que possa apresentar as conclusões do grupo. Tempo
estimado de noventa minutos.



   5- AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES:

            O sistema de avaliação adotado por esta oficina será dividido entre o
   acompanhamento individual do aluno e da turma. As avaliações serão feitas a cada
   atividade, onde os aspectos qualitativos serão os instrumentos avaliativos: observar
   a atenção, participação, colaboração, compreensão e a criatividade dos
   alunos/turma.

            A avaliação qualitativa será dividida em duas partes: avaliar o produto e
   avaliar o processo. Avaliar o produto, será analisar as mudanças de conhecimentos
   que se operam depois de o aluno ter lido, ou seja, o grau de inferência e coerência
   com que o leitor integrará as informações nos texto com as informações que já
   possui. E avaliar o processo, é o conjunto de competências que o aluno mobiliza (ou
   não) durante a leitura para que se produzam as modificações de conhecimentos.



6- MATERIAL UTILIZADO NAS ATIVIDADES:

   - data show;

   - computador;

   - piadas;

   - tirinhas humorísticas;

   - charges;

   - paródias (vídeos );

   - letras das paródias;

   - notícias sobre Bullying ( casos )

   - papel A4;

   - lápis de cor;

   - caneta hidrocolor.
ANEXOS

Atividade 1:


 HOJE É um perigo! Cuidado
Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor um amigo da época da escola, que não
encontrava há séculos. Feliz com o reencontro me aproximei já falando alto:

- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!!

E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o Oswaldo me reconheceu, mas antes
mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado.

- Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma frequentar o mercado.

Eu sem entender nada perguntei:

- Mas o que que eu fiz?

- HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homossexual.

Nessa hora antes mesmo de eu me defender o Oswaldo interferiu tentando argumentar:

- Que isso doutor, o "Marcão quatro-olhos" aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na
camaradagem mesmo!!

- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?

- Isso doutor, é coisa de criança!

E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:

- Então você tá detido também.

Aí foi minha vez de intervir:

- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?

- BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.

Oswaldo então se desesperou:

- Que isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem amigo que eu não perdi o contato até hoje. Vim
aqui comprar umas carnes prum churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!

E nessa hora eu vi o "Jairzinho Pé-de-pato" chegando perto da gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu
já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender
nada ao ver o Oswaldo algemado já chegou falando:

- Que isso, negão, que que tu aprontou aí?

E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje estamos respondendo processo por
HOMOFOBIA, BULLYING e RACISMO.
Atividade 2:




Atividade 3:
Atividade 4:


Cyberbullying: alunos do Colégio Militar em
Manaus difamam, xingam e constrangem colegas.
Para praticar as agressões virtuais (cyberbullying), os alunos ‘elegem’ os colegas
que serão ofendidos gratuitamente. Quando um nome é citado na rede
social ask.fm, logo uma série de comentários a respeito do escolhido começa a ser
postado

Manaus, 12 de Novembro de 2012
ANDRÉ ALVES E ANA CAROLINA BARBOSA

Alunos do Colégio Militar de Manaus (CMM) se reuniram em uma rede social na
internet para promover xingamentos, insultar e constranger colegas de sala com
descrições públicas sobre a prática de sexo oral e ofensas a características físicas. As
citações estão disponíveis na rede mundial de computadores e qualquer pessoa
pode ter acesso.
Para praticar as agressões virtuais (cyberbullying), os alunos „elegem‟ os colegas que
serão ofendidos gratuitamente. Quando um nome é citado na rede social ask.fm,
logo uma série de comentários a respeito do escolhido começa a ser postado.
“Gostosa, safada, se amarra numa p... grande e grossa”, diz um dos comentários
logo que o nome de uma estudante é citado. “O Almeida (sobrenome fictício) tem
aquele nariz de papagaio amarelo”, descreve postagem a respeito de um estudante.
“Agora ela ta chupando o p... do Mário (nome fictício)” é o que diz outro comentário
sobre uma aluna do colégio, ao qual acritica.com teve acesso.
A exemplo do constrangimento ao qual foram submetidas as atrizes Carolina
Dieckmann (brasileira) e Scarlett Johansson (americana), com o vazamento de
fotos íntimas na web recentemente, alunos do Colégio Militar de Manaus (CMM),
embora não tenham as imagens expostas na internet, têm os nomes citados em
frases obscenas em público diariamente de forma grosseira e desrespeitosa,
segundo informações de alunos.

A 'brincadeira' acontece na rede social 'ask.fm', na qual são criados perfis e, a partir
de perguntas, os demais praticantes interagem com os outros. As perguntas, neste
caso, envolvem a intimidade das meninas e meninos, em sua maioria, com idade
abaixo de 18 anos, confirmou um aluno da instituição que preferiu ter a identidade
preservada.

Características
No canal do site de relacionamentos ao qual o acrítica.comteve acesso, alunos
comentavam sobre o desempenho sexual das meninas e meninos, muitos do
segundo ano; tipo físico e, em algumas situações, atribuem qualidades às
pessoas. De acordo com um aluno, que procurou o acrítica.com para fazer a
denúncia, a direção da escola teve acesso à informação e recebeu alguns pais de
alunos para falar sobre o assunto, mas, até o momento, os responsáveis não
receberam qualquer punição.
Conforme o estudante, o grupo existe desde o dia 2 de novembro. Os membros,
embora não se identifiquem, afirmam que o grupo é composto por 19 pessoas.
“Parece que já identificaram os IPs dos donos da página, mas até agora não fizeram
nada”, disse o aluno. Nas cópias de algumas conversas as quais o portal teve acesso,
o grupo de alunos afirma não temer punições.

A partir de um dos perfis, um dos membros do grupo, sob ameaça de denúncia à
polícia, diz: “não temos medo, camarada. Já falei: somos treze do primeiro e outros
seis divididos entre o primeiro e o segundo (anos do ensino médio)”.

Em um comunicado assinado pelo tenente coronel Flávio Alves de Oliveira,
comandante do Corpo de Alunos da instituição, em novembro deste ano, e cuja
cópia foi entregue ao acritica.com, ele informa que está tomando providências para
identificar os responsáveis para a adoção de providências. O portal identificou, via
rede social Facebook, algumas das alunas citadas nos comentários no "Ask.fm".
Contudo, nenhuma delas quis se pronunciar a respeito do fato.
A direção da escola confirmou que está ciente da situação e instaurou um
procedimento interno há cerca de duas semanas para apurar o caso e adotar as
medidas cabíveis. A informação é do major Marcos Luiz da Silva.

O quê é? Como denunciar?
O cyberbullying é praticado a partir de tecnologias de informação para hostilizar e
ridicularizar pessoas na web. Recentemente, o Senado Federal aprovou um Projeto
de Lei o qual torna crime esta prática, com pena prevista de até quatro anos de
prisão.
Segundo informações da assessoria da Polícia Civil, este tipo de crime pode ser
denunciado à Delegacia Interativa, implantada em julho deste ano em Manaus e
que, embora não tenha sede própria, está em funcionamento na sede da Delegacia
Geral da Polícia Civil (avenida Pedro Teixeira, Dom Pedro, Zona Centro-Oeste).
Responde pela especializada o delegado Irineu Brandão.

Fonte: http://acritica.uol.com.br/manaus/Alunos-Colegio-Militar-Manaus-
cyberbullying-Amazonia-Amazonas-Manaus_0_808719161.html
REFERÊCIAS:

BRITO, Eliana Vianna. Estratégias da Leitura: a formação do leitor no ensino
fundamental. In.: p.21-49.

Prática de leitura. In: Parâmetros Curriculares Nacional de Língua portuguesa. p.53-64.

Pró- Letramento: programa de formação continuada de professores dos anos/séries
iniciais do ensino fundamental: alfabetização e linguagem. Ed. Revisada e Ampliada.
Secretária de Educação Básica- Brasília: Ministério da Educação, 2007.p39-46.

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Oficina de leitura

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE LETRAS E COMUNICAÇÃO FACULDADE DE LETRAS ALINE CRISTINA SANTANA DA SILVA ANDERSON RODRIGUES DA SILVA ANNY DO SOCORRO SIQUEIRA PROJETO DE OFICINA: LER PARA QUÊ? BELÉM 2013
  • 2. 1- JUSTIFICATIVA GERAL: Partindo do pressuposto que a Prática da Leitura é necessária para que o indivíduo seja capaz de ler e compreender diferentes gêneros textuais, através do seu conhecimento prévio e de inferências, ou de outras estratégias de leitura, desejamos desenvolver atividades que possam formar leitores competentes, e consequentemente, bons escritores, pois a leitura possibilitar a ampliação de novas ideias, ampliação lexical e também serve como meio de liberdade de expressão e comunicação. Mas para que esses pontos sejam atingidos de maneira eficiente, é necessário colocar o aluno em contato com diferentes gêneros textuais, sejam eles verbais ou não verbais, já que a leitura é um meio de formação de cidadão crítico. 2- OBJETIVOS: O presente trabalho tem como objetivo, contribuir por meio de oficina de leitura, o despertar da importância da compreensão da escrita, procurando desenvolver o hábito e o prazer por este tipo de atividade, bem como uma postura autônoma e crítica diante de textos verbais e não verbais, utilizando humor que pode ser encontrado em gêneros como: piadas, charges, tirinhas e paródias. Assim, promover estratégias de leitura e formar um leitor competente, capaz de compreender o que ler/ver. 3- PÚBLICO – ALVO: Alunos de 9o ano, antiga 8a série.
  • 3. 4- APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES: Para esta oficina, é necessário que haja quatro encontros. Onde serão realizadas atividades, de no máximo três horas de duração ( dividido por passos ). Ficando dividas assim: 4.1. ATIVIDADE 1: Piada a) Objetivo: - Despertar a curiosidade pelo gênero piada; - Usar o conhecimento prévio; - Realizar leitura global; - Identificar a finalidade e funções da leitura, em junção do gênero e da contextualização do texto; - Por meios das estratégias de leitura utilizadas, serão produzidas novas piadas. b) Metodologia: A atividade está dividida em quatro passos, totalizando três horas de duração: PASSO 1: Neste primeiro momento da oficina, os orientadores irão explicar aos alunos os aspectos do gênero humor. E em seguida, os alunos serão indagados acerca do gênero piadas, seu conhecimento sobre este gênero. Esta atividade não poderá ultrapassar quarenta e cinco minutos. PASSO 2: Apresentação de uma piada com tema sobre BULLYING, a qual o aluno, de forma individual, irá fazer leitura global e identificar características do gênero e o tema abordado, utilizando seu conhecimento prévio. Este passo terá duração de no máximo quinze minutos. PASSO 3: Após a leitura de piadas, os orientadores irão conduzir os alunos a socializarem suas opiniões acerca do tema abordado e sobre as estratégias utilizadas para compreender o texto. Este passo não poderá ultrapassar mais do que quarenta e cinco minutos.
  • 4. PASSO 4: Esse passo será destinado a produção e apresentação oral de novas piadas, com o tema proposto pelos orientadores: BULLYING; ou tema livre. Destinando noventa e cinco minutos para este passo. 4.2. ATIVIDADE 2: Charges a) Objetivos: - Desenvolver habilidade de leitura, por meio de estratégias de inferências; - Leitura visual e análise das charges; -Despertar o senso crítico por meio de discussões sobre a charge; b) Metodologia: A atividade está dividida em três etapas, totalizando três horas de duração: PASSO 1: Os orientadores irão explicar aos alunos do que se trata o gênero charges, aspectos estruturais, locais onde são utilizadas. Momento para esclarecer dúvidas dos alunos, não ultrapassando o tempo de cinquenta minutos . PASSO 2: Os orientados irão apresentar aos alunos algumas charges, para que possam fazer leitura global e identificação do tipo de charges. Não deixando ultrapassar quarenta minutos. PASSO 3: Os alunos terão a oportunidade de expor oralmente suas conclusões. E os orientadores farão questionamentos e perguntas, para que a discussão atinja os objetivos propostos por esta atividade. Totalizando noventa minutos. 4.3. ATIVIDADE 3: Tirinhas humorísticas a) Objetivos: - Desenvolver habilidade de leitura por meio do gênero tirinha; - Fazer diferenciação entre charges e tirinhas; - Levar o aluno a perceber algumas estratégias de produção de sentido por meio do conceito de coerência;
  • 5. - Desenvolver a reflexão sobre quão é importante a expressão visual utilizadas nas tirinhas (fisionomia dos personagens); - Produção de novas tirinhas por meio da releitura de tirinhas utilizadas. b) Metodologia: PASSO 1: Explicar aos aluno sobre o gênero tirinha e diferenciar do gênero charges. Tempo estimado de cinquenta minutos. PASSO 2: Os alunos serão orientados a formar grupos, para lerem, analisarem e discutirem sobre as tirinhas distribuídas pelos orientadores. Tempo estimado de quarenta minutos. PASSO 3: Neste passo, os alunos serão orientados a fazer uma releitura criativa das tirinhas distribuídas. E em seguida, irão apresentar suas produções. Tempo estimado de noventa minutos. 4.4. ATIVIDADE 4: Paródia a) Objetivo: - Conhecer o gênero paródia; - Utilizar conhecimento prévio; - Perceber a intencionalidade do autor; - Fazer relação da paródia proposta com noticias propostas pelos orientadores. b) Metodologia: PASSO 1: Os alunos serão orientados sobre gênero paródia (objetivo, tipo de linguagem). Após este momento, o orientador deverá apresentar aos alunos algumas paródias, com suas respectivas letras.Tempo estimado será de cinquenta minutos. PASSO 2: Os alunos terão quarenta minutos para analisarem as paródias, para então relacionarem com noticias, que serão destruídas neste passo. Tempo estimado de quarenta minutos.
  • 6. PASSO 3: Divididos em grupos, os alunos irão socializar suas analises, para então chegarem a um senso sobre o tema proposto nas paródias e notícias: BULLYING. Deve-se escolher um representante que possa apresentar as conclusões do grupo. Tempo estimado de noventa minutos. 5- AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES: O sistema de avaliação adotado por esta oficina será dividido entre o acompanhamento individual do aluno e da turma. As avaliações serão feitas a cada atividade, onde os aspectos qualitativos serão os instrumentos avaliativos: observar a atenção, participação, colaboração, compreensão e a criatividade dos alunos/turma. A avaliação qualitativa será dividida em duas partes: avaliar o produto e avaliar o processo. Avaliar o produto, será analisar as mudanças de conhecimentos que se operam depois de o aluno ter lido, ou seja, o grau de inferência e coerência com que o leitor integrará as informações nos texto com as informações que já possui. E avaliar o processo, é o conjunto de competências que o aluno mobiliza (ou não) durante a leitura para que se produzam as modificações de conhecimentos. 6- MATERIAL UTILIZADO NAS ATIVIDADES: - data show; - computador; - piadas; - tirinhas humorísticas; - charges; - paródias (vídeos ); - letras das paródias; - notícias sobre Bullying ( casos ) - papel A4; - lápis de cor; - caneta hidrocolor.
  • 7. ANEXOS Atividade 1: HOJE É um perigo! Cuidado Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor um amigo da época da escola, que não encontrava há séculos. Feliz com o reencontro me aproximei já falando alto: - Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!! E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o Oswaldo me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado. - Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma frequentar o mercado. Eu sem entender nada perguntei: - Mas o que que eu fiz? - HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homossexual. Nessa hora antes mesmo de eu me defender o Oswaldo interferiu tentando argumentar: - Que isso doutor, o "Marcão quatro-olhos" aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!! - Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim? - Isso doutor, é coisa de criança! E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo: - Então você tá detido também. Aí foi minha vez de intervir: - Mas meu Deus, o que foi que ele fez? - BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola. Oswaldo então se desesperou: - Que isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem amigo que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes prum churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo! E nessa hora eu vi o "Jairzinho Pé-de-pato" chegando perto da gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o Oswaldo algemado já chegou falando: - Que isso, negão, que que tu aprontou aí? E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje estamos respondendo processo por HOMOFOBIA, BULLYING e RACISMO.
  • 9. Atividade 4: Cyberbullying: alunos do Colégio Militar em Manaus difamam, xingam e constrangem colegas. Para praticar as agressões virtuais (cyberbullying), os alunos ‘elegem’ os colegas que serão ofendidos gratuitamente. Quando um nome é citado na rede social ask.fm, logo uma série de comentários a respeito do escolhido começa a ser postado Manaus, 12 de Novembro de 2012 ANDRÉ ALVES E ANA CAROLINA BARBOSA Alunos do Colégio Militar de Manaus (CMM) se reuniram em uma rede social na internet para promover xingamentos, insultar e constranger colegas de sala com descrições públicas sobre a prática de sexo oral e ofensas a características físicas. As citações estão disponíveis na rede mundial de computadores e qualquer pessoa pode ter acesso.
  • 10. Para praticar as agressões virtuais (cyberbullying), os alunos „elegem‟ os colegas que serão ofendidos gratuitamente. Quando um nome é citado na rede social ask.fm, logo uma série de comentários a respeito do escolhido começa a ser postado. “Gostosa, safada, se amarra numa p... grande e grossa”, diz um dos comentários logo que o nome de uma estudante é citado. “O Almeida (sobrenome fictício) tem aquele nariz de papagaio amarelo”, descreve postagem a respeito de um estudante. “Agora ela ta chupando o p... do Mário (nome fictício)” é o que diz outro comentário sobre uma aluna do colégio, ao qual acritica.com teve acesso. A exemplo do constrangimento ao qual foram submetidas as atrizes Carolina Dieckmann (brasileira) e Scarlett Johansson (americana), com o vazamento de fotos íntimas na web recentemente, alunos do Colégio Militar de Manaus (CMM), embora não tenham as imagens expostas na internet, têm os nomes citados em frases obscenas em público diariamente de forma grosseira e desrespeitosa, segundo informações de alunos. A 'brincadeira' acontece na rede social 'ask.fm', na qual são criados perfis e, a partir de perguntas, os demais praticantes interagem com os outros. As perguntas, neste caso, envolvem a intimidade das meninas e meninos, em sua maioria, com idade abaixo de 18 anos, confirmou um aluno da instituição que preferiu ter a identidade preservada. Características No canal do site de relacionamentos ao qual o acrítica.comteve acesso, alunos comentavam sobre o desempenho sexual das meninas e meninos, muitos do segundo ano; tipo físico e, em algumas situações, atribuem qualidades às pessoas. De acordo com um aluno, que procurou o acrítica.com para fazer a denúncia, a direção da escola teve acesso à informação e recebeu alguns pais de alunos para falar sobre o assunto, mas, até o momento, os responsáveis não receberam qualquer punição. Conforme o estudante, o grupo existe desde o dia 2 de novembro. Os membros, embora não se identifiquem, afirmam que o grupo é composto por 19 pessoas. “Parece que já identificaram os IPs dos donos da página, mas até agora não fizeram nada”, disse o aluno. Nas cópias de algumas conversas as quais o portal teve acesso, o grupo de alunos afirma não temer punições. A partir de um dos perfis, um dos membros do grupo, sob ameaça de denúncia à polícia, diz: “não temos medo, camarada. Já falei: somos treze do primeiro e outros seis divididos entre o primeiro e o segundo (anos do ensino médio)”. Em um comunicado assinado pelo tenente coronel Flávio Alves de Oliveira, comandante do Corpo de Alunos da instituição, em novembro deste ano, e cuja cópia foi entregue ao acritica.com, ele informa que está tomando providências para identificar os responsáveis para a adoção de providências. O portal identificou, via rede social Facebook, algumas das alunas citadas nos comentários no "Ask.fm". Contudo, nenhuma delas quis se pronunciar a respeito do fato.
  • 11. A direção da escola confirmou que está ciente da situação e instaurou um procedimento interno há cerca de duas semanas para apurar o caso e adotar as medidas cabíveis. A informação é do major Marcos Luiz da Silva. O quê é? Como denunciar? O cyberbullying é praticado a partir de tecnologias de informação para hostilizar e ridicularizar pessoas na web. Recentemente, o Senado Federal aprovou um Projeto de Lei o qual torna crime esta prática, com pena prevista de até quatro anos de prisão. Segundo informações da assessoria da Polícia Civil, este tipo de crime pode ser denunciado à Delegacia Interativa, implantada em julho deste ano em Manaus e que, embora não tenha sede própria, está em funcionamento na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil (avenida Pedro Teixeira, Dom Pedro, Zona Centro-Oeste). Responde pela especializada o delegado Irineu Brandão. Fonte: http://acritica.uol.com.br/manaus/Alunos-Colegio-Militar-Manaus- cyberbullying-Amazonia-Amazonas-Manaus_0_808719161.html
  • 12. REFERÊCIAS: BRITO, Eliana Vianna. Estratégias da Leitura: a formação do leitor no ensino fundamental. In.: p.21-49. Prática de leitura. In: Parâmetros Curriculares Nacional de Língua portuguesa. p.53-64. Pró- Letramento: programa de formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do ensino fundamental: alfabetização e linguagem. Ed. Revisada e Ampliada. Secretária de Educação Básica- Brasília: Ministério da Educação, 2007.p39-46.