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Nesse módulo serão brevemente
abordadas as seguintes questões :
 Por que é necessário dominar
conhecimentos teóricos para o
planejamento da aula?
O que é ensinar?
O que é língua?
O que significa saber português?
Como você usa a leitura e a
escrita no exercício da docência?
Bom aprendizado !
Segundo Franco (2012,155), a prática pedagógica convive com decisões que
antecedem a prática de sala de aula, tais como: que enfoque epistemológico
utilizar? Quais serão os materiais didáticos de suporte? Que métodos priorizar?
Percebe-se haver decisões que extrapolam/transcendem a sala de aula.
.
Tratam-se de ingredientes estruturantes das práticas pedagógicas. Tais práticas só podem ser
percebidas e compreendidas na perspectiva da totalidade. Logo, percebe-se que há
necessidade de que as práticas pedagógicas explicitem sua intencionalidade e dialoguem
com os coletivos sobre os quais atua. Enfim,a teoria instrumentaliza o olhar e a prática
coletiva decodifica a teoria.
Para Selma Garrido (2012:105), teoria e prática vão se fundindo como amálgama para a
tessitura da teoria didática. *
O Sistema de Ensino Dom
Bosco valoriza a autonomia
do professor e a
criatividade dos alunos.
Mais de 15 mil professores
recebem acompanhamento
permanente da consultoria
educacional.
Diante desse quadro,fica claro que
é imprescindível a relação teoria-
prática em qualquer ato
pedagógico. Quanto ao professor
de português, tal ação contribuirá
para que ele não se torne um mero
usuário inconsciente e passivo da
língua, um docente que apenas “dá
aula”,seguidor dos livros didáticos
e da gramática
normativa,desprovido, assim, da
reflexão crítico-teórica do seu
fazer pedagógico.Sem a
observância de tais aspectos, a aula
torna-se um encontro lúdico, um
evento sem funcionalidade alguma.
A aula é ensino-aprendizagem!
Oliveira(2010,29), ressalta que ensinar não é uma simples
e irreal transferência de conhecimentos,concepção de ensino que
coloca os estudantes numa situação de seres passivos e meras
marionetes dos professores.O autor concebe o ato de ensinar como
ato de facilitar o aprendizado. Nesse contexto, o estudante é visto
pelo professor como ser ativo e responsável pela construção do
seu conhecimento, ao passo que o professor passa a ser visto pelo
aluno como o mediador do processo de aprendizagem, e não como
aquele que detém os conhecimentos a serem distribuídos.
O professor ajuda a criar
uma atmosfera afetiva
positiva para facilitar a
aprendizagem – isso
significa que o professor
não assume a posição do
“sabe-tudo”,situação que
colabora para menosprezar
o aluno e criar um
ambiente hostil em classe;
Assim, o conceito de ensino se articula com a prática pedagógica da seguinte forma:
O professor é um eterno
estudante: preocupa-se em
se atualizar
constantemente , com o
intuito de fornecer
informações importantes a
seus alunos e repensar
suas crenças teóricas.
O professor recomenda a
leitura de textos e livros que
contribuem para a construção
do conhecimento dos
estudantes. Isso implica dizer
que ele faz análises críticas
das gramáticas normativas e
dos livros didáticos adotados
pela escola, e seleciona
cuidadosamente textos
literários adequados ao perfil
dos seus alunos
Ensinar é o ato facilitador
do aprendizado dos
estudantes, o que significa
que o professor precisa
realizar ações concretas
resultantes de um
planejamento que pressupõe
alguns princípios teóricos.
Ensinar requer um método.
Entretanto, embora seja
uma palavra muito
pronunciada, método não é
um termo cuja definição
venha facilmente à mente
de estudantes e professores.
Conforme Richard e
Rodgers(1994), método é
o conjunto de princípios
teóricos, princípios
organizacionais e ações
práticas que norteiam a
estruturação de um
curso, o planejamento
das aulas, a avaliação da
aprendizagem e a escolha
de materiais didáticos. O
conceito de método é
composto de três partes:
a abordagem, o projeto e
o procedimento.
AABORDAGEM é o
sustentáculo do método.
Ela é formada por uma
teoria de língua que
aponta para uma forma de
conceber a íngua e por
uma teoria da
aprendizagem.É com base
nela que o professor toma
decisões pedagógicas,
seleciona materiais
didáticos e avalia políticas
educacionais.
O PROJETO se constitui
no delineamento
organizacional da
disciplina. No projeto, são
explicitados aspectos
importantes do método:os
objetivos da disciplina;o
conteúdo programático;os
tipos de atividades a ser
usadas em sala de aula; e
os papéis que alunos,
professor e materiais
didáticos desempenham no
processo de ensino e
aprendizagem.
O PROCEDIMENTO é o
conjunto de ações práticas que
implementam o projeto, elemento
organizacional do método que, por
sua vez, é delineado pelos
princípios teóricos explicitados
pela abordagem.No procedimento,
encontram-se explicitadas as
técnicas didáticas, as práticas
docentes e os comportamentos
esperados. O procedimento
esclarece como o professor
usa as atividades e
o material didático e como
avalia a aprendizagem dos seus
alunos.
Abordagem
Teoria da língua
Teoria da
Aprendizagem
Projeto
Objetivos
Conteúdo programático
Tipos de atividades
Papéis do aluno
Papéis do professor
Papéis dos materiais didáticos
Procedimento
Técnicas
Comportamentos
O esquema gráfico abaixo, baseado em Richard e Rogers( 1994,28), ilustra a
composição do método:
Ao planejar suas aulas,
você considera o método
de ensino ? Leva em conta
a abordagem, o projeto e o
procedimento ?
Você considera importante
levar em consideração todos
esses aspectos no
planejamento pedagógico ?
Por quê ?
De acordo com BAKHTIN (2003) ,
a língua não se confunde com a
linguagem.Ela é apenas uma
parte dela,essencial, é verdade.
É, ao mesmo tempo, um produto
social da faculdade da linguagem
e um conjunto de convenções
necessárias, adotadas por um
corpo social para possibilitar o
exercício de tal faculdade pelos
indivíduos. A forma como o
professor vê a língua determina
a maneira como ele ensina
português. Ela tem implicações
diretas no planejamento das aulas,
na escolha do material didático,
na forma de avaliar a produção
dos alunos e nos reconhecimento
dos dialetos trazidos por seus
alunos para a sala de aula, por
exemplo.
Duas teorias polarizam as
discussões acerca do conceito de
língua :
a concepção estruturalista e
a concepção interacionista.
A concepção estruturalista
considera que a língua é um
sistema formado por estruturas
gramaticais inter-relacionadas.
Essa visão, por si só, não causaria
nenhum problema ao ensino de
línguas se não fosse um princípio
teórico específico: ela exclui de
sua análise o uso linguístico e,
consequentemente, o sujeito
usuário da língua e as variações
linguísticas que a existência de
sujeitos diferentes
provoca.Oliveira(2010.32).
Como podemos vislumbrar um ensino de línguas
que desconsidera o sujeito,o uso da língua e as
variações linguísticas? Sem sujeito não há
linguagem nem uso da língua.
As variações linguísticas estão em toda parte.
A bem dizer de Oliveira(2010:40), saber português significa não apenas ter o
domínio inconsciente das estruturas gramaticais, das regras que regem essas
estruturas e do léxico, mas também ter o domínio de normas socioculturais de
comportamento que nos possibilita interagirmos uns com os outros.Em relação
ao ensino, Bagno (2000) e Castilho(1998), entre outros, defendem o ensino de
uma pluralidade de variedades linguísticas, tanto na modalidade oral como na
escrita, com uma diversificação de gêneros textuais que possibilite ao aluno
produzir seu próprio conhecimento linguístico.
Dessa forma, procurando-se ou não
eleger-se uma variedade linguística
padrão do Português brasileiro, as
opiniões convergem para o fato de que o
ensino do Português deve privilegiar o
texto, e de gêneros mais diversos
possíveis. Consequentemente, os textos
da mídia, que são inúmeros, têm um
lugar de destaque.
Como percebemos, podemos refletir
acerca dos seguintes aspectos:
Repensar a formação do professor de
Língua Portuguesa é uma tarefa à qual
devemos nos aplicar com esforço
renovado, especialmente diante do
fracasso da escola brasileira em
ensinar leitura e produção de textos.
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ressignificar os
fundamentos teóricos
referentes aos
processos de conhecer,
aprender e ensinar para
o desenvolvimento da
compreensão e
transformação da
realidade educativa.
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em problematizar, por meio das
ações sobre objetos e sobre os
conhecimentos, para que o
próprio aluno possa reconstruir
como aprendiz. A tomada de
consciência de seu próprio
processo de conhecer favorece a
melhoria do processo de
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Teoria e prática no ensino de língua portuguesa

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Teoria e prática no ensino de língua portuguesa

  • 1.
  • 2. Nesse módulo serão brevemente abordadas as seguintes questões :  Por que é necessário dominar conhecimentos teóricos para o planejamento da aula? O que é ensinar? O que é língua? O que significa saber português? Como você usa a leitura e a escrita no exercício da docência? Bom aprendizado !
  • 3. Segundo Franco (2012,155), a prática pedagógica convive com decisões que antecedem a prática de sala de aula, tais como: que enfoque epistemológico utilizar? Quais serão os materiais didáticos de suporte? Que métodos priorizar? Percebe-se haver decisões que extrapolam/transcendem a sala de aula. .
  • 4. Tratam-se de ingredientes estruturantes das práticas pedagógicas. Tais práticas só podem ser percebidas e compreendidas na perspectiva da totalidade. Logo, percebe-se que há necessidade de que as práticas pedagógicas explicitem sua intencionalidade e dialoguem com os coletivos sobre os quais atua. Enfim,a teoria instrumentaliza o olhar e a prática coletiva decodifica a teoria. Para Selma Garrido (2012:105), teoria e prática vão se fundindo como amálgama para a tessitura da teoria didática. *
  • 5.
  • 6. O Sistema de Ensino Dom Bosco valoriza a autonomia do professor e a criatividade dos alunos. Mais de 15 mil professores recebem acompanhamento permanente da consultoria educacional. Diante desse quadro,fica claro que é imprescindível a relação teoria- prática em qualquer ato pedagógico. Quanto ao professor de português, tal ação contribuirá para que ele não se torne um mero usuário inconsciente e passivo da língua, um docente que apenas “dá aula”,seguidor dos livros didáticos e da gramática normativa,desprovido, assim, da reflexão crítico-teórica do seu fazer pedagógico.Sem a observância de tais aspectos, a aula torna-se um encontro lúdico, um evento sem funcionalidade alguma. A aula é ensino-aprendizagem!
  • 7. Oliveira(2010,29), ressalta que ensinar não é uma simples e irreal transferência de conhecimentos,concepção de ensino que coloca os estudantes numa situação de seres passivos e meras marionetes dos professores.O autor concebe o ato de ensinar como ato de facilitar o aprendizado. Nesse contexto, o estudante é visto pelo professor como ser ativo e responsável pela construção do seu conhecimento, ao passo que o professor passa a ser visto pelo aluno como o mediador do processo de aprendizagem, e não como aquele que detém os conhecimentos a serem distribuídos.
  • 8. O professor ajuda a criar uma atmosfera afetiva positiva para facilitar a aprendizagem – isso significa que o professor não assume a posição do “sabe-tudo”,situação que colabora para menosprezar o aluno e criar um ambiente hostil em classe; Assim, o conceito de ensino se articula com a prática pedagógica da seguinte forma: O professor é um eterno estudante: preocupa-se em se atualizar constantemente , com o intuito de fornecer informações importantes a seus alunos e repensar suas crenças teóricas. O professor recomenda a leitura de textos e livros que contribuem para a construção do conhecimento dos estudantes. Isso implica dizer que ele faz análises críticas das gramáticas normativas e dos livros didáticos adotados pela escola, e seleciona cuidadosamente textos literários adequados ao perfil dos seus alunos
  • 9. Ensinar é o ato facilitador do aprendizado dos estudantes, o que significa que o professor precisa realizar ações concretas resultantes de um planejamento que pressupõe alguns princípios teóricos. Ensinar requer um método. Entretanto, embora seja uma palavra muito pronunciada, método não é um termo cuja definição venha facilmente à mente de estudantes e professores. Conforme Richard e Rodgers(1994), método é o conjunto de princípios teóricos, princípios organizacionais e ações práticas que norteiam a estruturação de um curso, o planejamento das aulas, a avaliação da aprendizagem e a escolha de materiais didáticos. O conceito de método é composto de três partes: a abordagem, o projeto e o procedimento.
  • 10. AABORDAGEM é o sustentáculo do método. Ela é formada por uma teoria de língua que aponta para uma forma de conceber a íngua e por uma teoria da aprendizagem.É com base nela que o professor toma decisões pedagógicas, seleciona materiais didáticos e avalia políticas educacionais. O PROJETO se constitui no delineamento organizacional da disciplina. No projeto, são explicitados aspectos importantes do método:os objetivos da disciplina;o conteúdo programático;os tipos de atividades a ser usadas em sala de aula; e os papéis que alunos, professor e materiais didáticos desempenham no processo de ensino e aprendizagem. O PROCEDIMENTO é o conjunto de ações práticas que implementam o projeto, elemento organizacional do método que, por sua vez, é delineado pelos princípios teóricos explicitados pela abordagem.No procedimento, encontram-se explicitadas as técnicas didáticas, as práticas docentes e os comportamentos esperados. O procedimento esclarece como o professor usa as atividades e o material didático e como avalia a aprendizagem dos seus alunos.
  • 11. Abordagem Teoria da língua Teoria da Aprendizagem Projeto Objetivos Conteúdo programático Tipos de atividades Papéis do aluno Papéis do professor Papéis dos materiais didáticos Procedimento Técnicas Comportamentos O esquema gráfico abaixo, baseado em Richard e Rogers( 1994,28), ilustra a composição do método:
  • 12. Ao planejar suas aulas, você considera o método de ensino ? Leva em conta a abordagem, o projeto e o procedimento ? Você considera importante levar em consideração todos esses aspectos no planejamento pedagógico ? Por quê ?
  • 13. De acordo com BAKHTIN (2003) , a língua não se confunde com a linguagem.Ela é apenas uma parte dela,essencial, é verdade. É, ao mesmo tempo, um produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas por um corpo social para possibilitar o exercício de tal faculdade pelos indivíduos. A forma como o professor vê a língua determina a maneira como ele ensina português. Ela tem implicações diretas no planejamento das aulas, na escolha do material didático, na forma de avaliar a produção dos alunos e nos reconhecimento dos dialetos trazidos por seus alunos para a sala de aula, por exemplo. Duas teorias polarizam as discussões acerca do conceito de língua : a concepção estruturalista e a concepção interacionista. A concepção estruturalista considera que a língua é um sistema formado por estruturas gramaticais inter-relacionadas. Essa visão, por si só, não causaria nenhum problema ao ensino de línguas se não fosse um princípio teórico específico: ela exclui de sua análise o uso linguístico e, consequentemente, o sujeito usuário da língua e as variações linguísticas que a existência de sujeitos diferentes provoca.Oliveira(2010.32).
  • 14. Como podemos vislumbrar um ensino de línguas que desconsidera o sujeito,o uso da língua e as variações linguísticas? Sem sujeito não há linguagem nem uso da língua. As variações linguísticas estão em toda parte.
  • 15. A bem dizer de Oliveira(2010:40), saber português significa não apenas ter o domínio inconsciente das estruturas gramaticais, das regras que regem essas estruturas e do léxico, mas também ter o domínio de normas socioculturais de comportamento que nos possibilita interagirmos uns com os outros.Em relação ao ensino, Bagno (2000) e Castilho(1998), entre outros, defendem o ensino de uma pluralidade de variedades linguísticas, tanto na modalidade oral como na escrita, com uma diversificação de gêneros textuais que possibilite ao aluno produzir seu próprio conhecimento linguístico.
  • 16. Dessa forma, procurando-se ou não eleger-se uma variedade linguística padrão do Português brasileiro, as opiniões convergem para o fato de que o ensino do Português deve privilegiar o texto, e de gêneros mais diversos possíveis. Consequentemente, os textos da mídia, que são inúmeros, têm um lugar de destaque.
  • 17. Como percebemos, podemos refletir acerca dos seguintes aspectos: Repensar a formação do professor de Língua Portuguesa é uma tarefa à qual devemos nos aplicar com esforço renovado, especialmente diante do fracasso da escola brasileira em ensinar leitura e produção de textos. É preciso ressignificar os fundamentos teóricos referentes aos processos de conhecer, aprender e ensinar para o desenvolvimento da compreensão e transformação da realidade educativa.
  • 18. O método de ensino consiste em problematizar, por meio das ações sobre objetos e sobre os conhecimentos, para que o próprio aluno possa reconstruir como aprendiz. A tomada de consciência de seu próprio processo de conhecer favorece a melhoria do processo de aprendizagem e desenvolvimento. A afetividade e a motivação são valorizadas na elaboração dos conceitos. A ênfase no ensino é o “aprender a aprender”