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GENEROS
JORNALISTICOS
NO BRASIL
A COLUNA
ARNALDO JACOB
ATILA CEZAR
GRAZIELY MOESSA
IVAN DE JESUS
DEFINIÇÃO
A definição de coluna na imprensa brasileira
dá margem a ambigüidades. Há uma
tendência geral para chamar de coluna toda
seção fixa.
Assim sendo, a coluna abrange, segundo essa
noção, o comentário, a crônica e até mesmo
a resenha.
A HISTÓRIA
Historicamente, a coluna originou-se dentro da
antiga diagramação vertical, em que as
matérias eram dispostas de cima para baixo,
passando, se necessário, à coluna vizinha.
Hoje, com a diagramação horizontal, a coluna
já não mais ocupa o espaço disposto
verticalmente e se alarga pelo espaço
fronteiriço. Por isso, é comum o uso da palavra
seção para denominar a coluna.
A HISTÓRIA
A coluna surgiu na imprensa norte-americana,
em meados do século XIX, quando os jornais
deixaram
de ser doutrinários e adquiriam feição
informativa.
O público começou a desejar matérias que
escapassem do anonimato redatorial e
tivessem personalidade. Isso deu lugar ao
aparecimento de seções sob a
responsabilidade de jornalistas conhecidos,
superando a frieza e a impessoalidade do
corpo do jornal, e originando espaços dotados
de valor informativo e de vigor pessoal.
CARACTERÍSTICAS
As colunas mantêm um título ou cabeçalho
constante.
São diagramadas geralmente numa posição
fixa e sempre na mesma página o que facilita
a sua localização imediata pelos leitores.
A ESTRUTURA
Do ponto de vista estrutural, a coluna é um
complexo de mini-informações.
Fatos relatados com muita brevidade.
Comentários rápidos sobre situações
emergentes. Ponto de vista apreendido de
personalidades do mundo noticioso.
Trata-se de uma colcha de retalhos, com
unidades informativas e opinativas que se
articulam.
O FURO
A coluna cumpre hoje uma função que foi
peculiar ao jornalismo impresso antes do
aparecimento do rádio e da televisão: o furo.
Procura trazer fatos, idéias e julgamentos em
primeira mão, antecipando-se à sua
apropriação pelas outras seções dos jornais,
quando não funciona como fonte de
informação.
OS BASTIDORES
A coluna tem como espaço
privilegiado os bastidores da
notícia, descobrindo fatos que
estão por acontecer, pinçando
opiniões que ainda não se expressaram, ou exercendo um
trabalho sutil de orientação da opinião pública.
TIPOS DE COLUNA
Existe quatro tipos de coluna:
•Coluna padrão
•Coluna miscelânea
•Coluna de mexericos
•Coluna sobre política
A COLUNA PADRÃO
•Dedicada aos assuntos editoriais
de menor importância,
reservando a cada um pouco mais
de um parágrafo, o que implica
um tratamento superficial, apenas
sugerindo tendências ou propondo padrões de julgamento;
A COLUNA DE MISCELANEA
•Combinação de prosa e verso,
foge ao padrão tipográfico
convencional, misturando tipos;
não se prende a nenhum assunto,
incluindo uma grande variedade de temas e atribuindo uma
certa dose de humor e sarcasmo aos assuntos tratados;
A COLUNA DE MEXERICO
•Centralizada em pessoas,
principalmente as figuras da alta
sociedade, as personalidades
famosas, ou mesmo, no caso dos
pequenos jornais, às pessoas de destaque na comunidade.
Divulga confidências, indiscrições, faz elogios, impõe sanções
comportamentais. Inicialmente voltado para o high society,
esse tipo de coluna subdivide-se depois por ramos de
atividades: cinema, teatro, música, esporte, economia;
A COLUNA DE POLITICA
•Variante da coluna de mexericos,
mas sem adotar a sua "tagarelice",
situa o leitor no mundo do poder,
mostrando-o na sua intimidade.
VALOR
Você só “vale” se sair na coluna
Aparentemente a coluna tem
caráter informativo, registrando
apenas o que está ocorrendo na
sociedade. Mas, na prática, é uma
seção que emite juízos de valor, com sutileza ou de modo
ostensivo. O próprio ato de selecionar os fatos e os
personagens a merecerem registro já revela o seu caráter
opinativo.
EXPLICAÇÕES
Como se explica o colunismo na imprensa?
•Vaidade
•ENSAIO
•Modelo de comportamento
VAIDADE
•O colunismo atende a uma
necessidade de satisfação
substitutiva existente no público
leitor. Já que a maioria das pessoas
está excluída do círculo reduzido dos colunáveis
(poder/estrelato), passa a sensação de participar desse
mundo, através dos colunistas. Trata-se de uma forma de
participação artificial, abstrata. Participam sem fazer parte.
Acompanham à distância.
ESNSAIO
•O colunismo tem a função de "ensaio". Insinua fatos, lança
idéias,
sugere situações, com a finalidade de
avaliar as repercussões. Isso se chama,
em linguagem jornalística, “plantar
notícia”. Da reação do público, estimulada por essas
informações sutis, depende muitas vezes a tomada de decisões
empresariais, políticas. Passado o impacto, refeito o susto, o
público as aceita com tranqüilidade. Ou se as rejeita,
fortemente, é o caso de adiá-las, transferi-las para ocasião
mais oportuna.
MODELO
Alimentando a vaidade das
pessoas importantes (do mundo
da arte, do espetáculo e da
política), o colunismo oferece ao
mesmo tempo "modelos" de
comportamento. Estimula o modismo, incrementa o consumo,
alimenta a esperança dos que pretendem ingressar no "paraíso
burguês".
A COLUNA LTDA.
•No jornalismo norte-americano,
os grandes colunistas deixaram
de ser profissionais assalariados
por uma determinada empresa e
criaram seus próprios escritórios de informação (espécies de
agências noticiosas de futilidades), que vendem as colunas
para jornais e revistas de diferentes cidades e regiões onde são
produzidas simultaneamente.
A POPULARIZAÇÃO
Se no princípio o colunismo
restringia-se ao ambiente da alta
sociedade, hoje ele se alastra para
todas as áreas cobertas pelos
jornais diários. Onde há setores que
projetam personalidades e instituições,
o colunismo se estrutura e atua.
NO BRASIL
•Os tipos de colunas mais comuns na imprensa brasileira são:
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Gêneros Jornalísticos no Brasil: A Coluna

  • 2. A COLUNA ARNALDO JACOB ATILA CEZAR GRAZIELY MOESSA IVAN DE JESUS
  • 3. DEFINIÇÃO A definição de coluna na imprensa brasileira dá margem a ambigüidades. Há uma tendência geral para chamar de coluna toda seção fixa. Assim sendo, a coluna abrange, segundo essa noção, o comentário, a crônica e até mesmo a resenha.
  • 4. A HISTÓRIA Historicamente, a coluna originou-se dentro da antiga diagramação vertical, em que as matérias eram dispostas de cima para baixo, passando, se necessário, à coluna vizinha. Hoje, com a diagramação horizontal, a coluna já não mais ocupa o espaço disposto verticalmente e se alarga pelo espaço fronteiriço. Por isso, é comum o uso da palavra seção para denominar a coluna.
  • 5. A HISTÓRIA A coluna surgiu na imprensa norte-americana, em meados do século XIX, quando os jornais deixaram de ser doutrinários e adquiriam feição informativa. O público começou a desejar matérias que escapassem do anonimato redatorial e tivessem personalidade. Isso deu lugar ao aparecimento de seções sob a responsabilidade de jornalistas conhecidos, superando a frieza e a impessoalidade do corpo do jornal, e originando espaços dotados de valor informativo e de vigor pessoal.
  • 6. CARACTERÍSTICAS As colunas mantêm um título ou cabeçalho constante. São diagramadas geralmente numa posição fixa e sempre na mesma página o que facilita a sua localização imediata pelos leitores.
  • 7. A ESTRUTURA Do ponto de vista estrutural, a coluna é um complexo de mini-informações. Fatos relatados com muita brevidade. Comentários rápidos sobre situações emergentes. Ponto de vista apreendido de personalidades do mundo noticioso. Trata-se de uma colcha de retalhos, com unidades informativas e opinativas que se articulam.
  • 8. O FURO A coluna cumpre hoje uma função que foi peculiar ao jornalismo impresso antes do aparecimento do rádio e da televisão: o furo. Procura trazer fatos, idéias e julgamentos em primeira mão, antecipando-se à sua apropriação pelas outras seções dos jornais, quando não funciona como fonte de informação.
  • 9. OS BASTIDORES A coluna tem como espaço privilegiado os bastidores da notícia, descobrindo fatos que estão por acontecer, pinçando opiniões que ainda não se expressaram, ou exercendo um trabalho sutil de orientação da opinião pública.
  • 10. TIPOS DE COLUNA Existe quatro tipos de coluna: •Coluna padrão •Coluna miscelânea •Coluna de mexericos •Coluna sobre política
  • 11. A COLUNA PADRÃO •Dedicada aos assuntos editoriais de menor importância, reservando a cada um pouco mais de um parágrafo, o que implica um tratamento superficial, apenas sugerindo tendências ou propondo padrões de julgamento;
  • 12. A COLUNA DE MISCELANEA •Combinação de prosa e verso, foge ao padrão tipográfico convencional, misturando tipos; não se prende a nenhum assunto, incluindo uma grande variedade de temas e atribuindo uma certa dose de humor e sarcasmo aos assuntos tratados;
  • 13. A COLUNA DE MEXERICO •Centralizada em pessoas, principalmente as figuras da alta sociedade, as personalidades famosas, ou mesmo, no caso dos pequenos jornais, às pessoas de destaque na comunidade. Divulga confidências, indiscrições, faz elogios, impõe sanções comportamentais. Inicialmente voltado para o high society, esse tipo de coluna subdivide-se depois por ramos de atividades: cinema, teatro, música, esporte, economia;
  • 14. A COLUNA DE POLITICA •Variante da coluna de mexericos, mas sem adotar a sua "tagarelice", situa o leitor no mundo do poder, mostrando-o na sua intimidade.
  • 15. VALOR Você só “vale” se sair na coluna Aparentemente a coluna tem caráter informativo, registrando apenas o que está ocorrendo na sociedade. Mas, na prática, é uma seção que emite juízos de valor, com sutileza ou de modo ostensivo. O próprio ato de selecionar os fatos e os personagens a merecerem registro já revela o seu caráter opinativo.
  • 16. EXPLICAÇÕES Como se explica o colunismo na imprensa? •Vaidade •ENSAIO •Modelo de comportamento
  • 17. VAIDADE •O colunismo atende a uma necessidade de satisfação substitutiva existente no público leitor. Já que a maioria das pessoas está excluída do círculo reduzido dos colunáveis (poder/estrelato), passa a sensação de participar desse mundo, através dos colunistas. Trata-se de uma forma de participação artificial, abstrata. Participam sem fazer parte. Acompanham à distância.
  • 18. ESNSAIO •O colunismo tem a função de "ensaio". Insinua fatos, lança idéias, sugere situações, com a finalidade de avaliar as repercussões. Isso se chama, em linguagem jornalística, “plantar notícia”. Da reação do público, estimulada por essas informações sutis, depende muitas vezes a tomada de decisões empresariais, políticas. Passado o impacto, refeito o susto, o público as aceita com tranqüilidade. Ou se as rejeita, fortemente, é o caso de adiá-las, transferi-las para ocasião mais oportuna.
  • 19. MODELO Alimentando a vaidade das pessoas importantes (do mundo da arte, do espetáculo e da política), o colunismo oferece ao mesmo tempo "modelos" de comportamento. Estimula o modismo, incrementa o consumo, alimenta a esperança dos que pretendem ingressar no "paraíso burguês".
  • 20. A COLUNA LTDA. •No jornalismo norte-americano, os grandes colunistas deixaram de ser profissionais assalariados por uma determinada empresa e criaram seus próprios escritórios de informação (espécies de agências noticiosas de futilidades), que vendem as colunas para jornais e revistas de diferentes cidades e regiões onde são produzidas simultaneamente.
  • 21. A POPULARIZAÇÃO Se no princípio o colunismo restringia-se ao ambiente da alta sociedade, hoje ele se alastra para todas as áreas cobertas pelos jornais diários. Onde há setores que projetam personalidades e instituições, o colunismo se estrutura e atua.
  • 22. NO BRASIL •Os tipos de colunas mais comuns na imprensa brasileira são: coluna social, coluna política, coluna econômica, coluna policial, coluna esportiva, coluna de livros, coluna de cinema, coluna de televisão, coluna de música etc.