2. Seminários do Programa de Pós-
Graduação em Economia Política
Mundial
Seminário: Antropoceno e Economia
Política Mundial
Palestrante: Leonardo Freire de Mello
18 de junho (terça-feira), 12:00 a 14:00
Sala S001 (térreo) no prédio Alfa 2
4. Referência Básica
Nierdele, P. A.;
Radomsky, G. F. W.
Introdução às teorias
do desenvolvimento.
Porto Alegre: Editora
UFGRS. 2016.
5. Teorias sociológicas do desenvolvimento
Max Weber
• Desenvolvimento como racionalização da ação social
• Eficiência do uso do tempo e recursos
Nolbert Elias
• Controle dos impulsos biológicos individuais e
redirecionamento para finalidades socialmente
aceitáveis
• Desenvolvimento da “moral civilizada”
Weber, Max. "Wirtschaft und Gesellschaft (Economia e Sociedade)." Tübingen: Mohr (1922).
Elias, Norbert. Über den Prozeß der Zivilisation (O Processo Civilizatório). Bände in Kassette.
Frankfurt a. M: Suhrkamp Verlag, 1976.
7. David Ricardo (1772-1823)
Investimentos Mais oferta de
empregos
Economia de
pleno emprego
Aumento dos
salários
Crescimento
populacional
Maior demanda
por alimentosExpansão
agricola para
terras menos
férteis
Aumento no
preço dos
alimentos
Aumento dos
salários
Diminuição do
lucro
Inovações
aumentam
produtividade
Esgotamento das
possibilidades de
inovação
Estado
estacionário
Ricardo, David. On the Principles of Political Economy and Taxation. London: John
Murray, 1821. Third edition. First published: 1817.
8. Atividade
Com base na história da
humanidade nos séculos XIX, XX
e XI, argumente sobre em que
medida as preocupações e
previsões de David Ricardo
continuam válidas atualmente.
9. David Ricardo
• Ainda não estamos em economia de pleno emprego em
nível mundial
• Redução nas taxas de crescimento populacional nos
países desenvolvidos
Mas ainda não nos países sub-desenvolvidos
• Modernização agrícola produziu alimentos
potencialmente para todos os seres humanos
Nem todos podem comprar
Demanda por carne continua aumentando
• Questão mais ampla:
Até quando a inovação produtiva conseguirá adiar os
limites dos recursos naturais?
10. Novos aspectos após teorias de David Ricardo
Fertilizantes e outras tecnologias agrícolas
Criação de novos produtos de consumo
Obsolescência programada
Expansão do mercado de serviços
• Entretenimento, Saúde, Educação, Segurança
• Sem um limite material definido
13. Joseph Schumpeter
O cerne do Capitalismo não é
como ele administra as estruturas
existentes
Destruição Criadora:
• Renovação constante de estruturas
sociais, produção e produtos
SCHUMPETER, J. Capitalism, Socialism and Democracy. New York:
Harper & Row, 1942
14. Conceito de Destruição Criadora
Baseado na teoria de Karl Marx
• Capitalismo destrói estruturas anteriores para criar sua nova
estrutura
Primeiro uso por Werner Sombart (sociólogo)
Conceituação, teorização e popularização por
Joseph Schumpeter
Distinção
Marx: destruição criadora também
destruiria o Capitalismo
Schumpeter: destruição criadora traz
possibilidade de desenvolvimento sem
limite definido para o capitalismo
Harvey, D. (2010). The Enigma of Capital and the Crises of Capitalism. London: Profile Books. p. 46.
16. Economia Circular
0
0,2
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1
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
OfertaeDemanda
Preço
Oferta Demanda
Desequilíbrio Momentâneo
Schumpeter, Joseph A. Theory of economic development. [1934] Routledge, 2017
17. 0
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OfertaeDemanda
Preço
Oferta Demanda
Retorno ao Equilíbrio
Economia Circular
Schumpeter, Joseph A. Theory of economic development. [1934] Routledge, 2017
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OfertaeDemanda
Preço
Oferta Demanda
Alteração nas Necessidades dos Consumidores
Economia Circular
Schumpeter, Joseph A. Theory of economic development. [1934] Routledge, 2017
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OfertaeDemanda
Preço
Oferta Demanda
Retorno ao Equilíbrio (adaptação às mudanças sociais)
Economia Circular
Schumpeter, Joseph A. Theory of economic development. [1934] Routledge, 2017
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OfertaeDemanda
Preço
Oferta Demanda
Inovação Produtiva
Desenvolvimento Econômico
Schumpeter, Joseph A. Theory of economic development. [1934] Routledge, 2017
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OfertaeDemanda
Preço
Oferta Demanda
Retorno ao Equilíbrio (Desenvolvimento Econômico)
Desenvolvimento Econômico
Schumpeter, Joseph A. Theory of economic development. [1934] Routledge, 2017
22. Schumpeter
Formas de Inovação Econômica:
• Novo bem (ou com novas qualidades)
• Novo método de produção
• Novo mercado
• Nova fonte de matérias primas ou bens semi-
manufaturados
• Nova organização (monopolização ou
fragmentação)
Papel do crédito como estimulador às
inovações produtivas no capitalismo
Schumpeter, Joseph A. Theory of economic development. [1934] Routledge, 2017
23. Schumpeter
Empresários
• Responsáveis por implementar as
inovações produtivas
• Função social
oA partir de características pessoais:
iniciativa e liderança
oNão é classe social
oPode ser exercido apenas por certo período
Schumpeter, Joseph A. Theory of economic development. [1934] Routledge, 2017
24. Schumpeter
Empresários
• Precisam convencer os bancos a investirem na
inovação
• Saem da zona de conforto dos padrões já
estabelecidos (racionalidade inconsciente)
• Intuição + Planejamento (racionalidade consciente)
• Reações contra a inovação produtiva:
o Impedimento legal ou político
o Condenação social (moral)
₋ Resistência de grupos ameaçados pela inovação
₋ Dificuldade para cooperação
₋ Resistência dos consumidores
Schumpeter, Joseph A. Theory of economic development. [1934] Routledge, 2017
25. Schumpeter
Psicologia do empresário
• Não-hedonista: trabalho em vez do lazer
e consumo de bens
• Ambição por ascensão social
• Prazer por criação, engenhosidade e
esforço
Schumpeter, Joseph A. Theory of economic development. [1934] Routledge, 2017
26. Diferentes focos
J. Schumpeter
• Grandes inovações Ciclos de Desenvolvimento
A.P. Usher
• Acumulação contínua de diversos pequenos
progressos técnicos, de repente registradas como
um todo
USHER, A. A History of Mechanical Inventions, 2ª ed. Cambridge, Mass: Harvard University Press, 1954
27. Evolução do capitalismo
Períodos de crise: empresas maiores adquirem as
menores
Inovações passam a requerem cada vez mais capital
Grandes corporações assumem o papel de provedoras
de capital e de inovação
• Substituem a dupla Empresário + Capitalista
• Corporatização do mercado
o redução das possibilidades de inovação
(estado estacionário do capitalismo)
o domínio das corporações sobre instituições reguladoras
(governos)
SCHUMPETER, J. Capitalism, Socialism and Democracy. New York: Harper & Row, 1942
28. Quem matou o
carro elétrico?
Estratégias das grandes
empresas automotivas e
de combustíveis para
atrasar ou paralisar o
desenvolvimento de
carros elétricos
https://youtu.be/7tcv2ZXTk_E
https://youtu.be/gWfTQAWh8Sg
29. Pós-capitalismo
• Aumento da educação privilegiaria visão
crítica ao capitalismo corporativista
• Mudança de foco dos bens materiais para
bens culturais
• Escolha democrática de representantes
políticos contrários aos valores do capitalismo
• No limite, se aproximaria do Socialismo
(Estado de Bem Estar)mas sem uma revolução
SCHUMPETER, J. Capitalism, Socialism and Democracy. New York: Harper & Row, 1942
30. Atividade
Levando em consideração as
tendências indicadas por
Schumpeter, em 1942, quanto à
evolução do capitalismo, educação
e consequentes mudanças
políticas, reflita sobre a sua
validade e/ou viabilidade após
passados mais de 75 anos.
31. Criação de bancos de desenvolvimento
Ex: BID, BNDES
Críticas às teorias de Schumpeter
Pouco foco em fatores como:
• Exploração do trabalho e desigualdades sociais (Karl Marx)
• Papel do Estado na economia (John Keynes)
o O Estado poderia ser indutor de inovações?
• Relações entre salário e demanda
o Para Schumpeter, a oferta criaria a própria demanda
o Suposição simplificada de pleno emprego
Como lidar com países subdesenvolvidos
“menos inovadores”?
Repercursões das teorias de Schumpeter
34. Walt Whitman Rostow
Contexto Geopolítico após a Segunda Guerra
Mundial
Banco Mundial financiando países devastados
pelo Pós-Guerra – Plano Marshall
Discurso que o desenvolvimento no Capitalismo
era mais vantajoso que no Socialismo
• Foco nos países subdesenvolvidos
Teoria Econômica em oposição ao Marxismo
RIBEIRO, Flávio Diniz. Walt Whitman Rostow e a problemática do desenvolvimento: ideologia,
política e ciência na Guerra Fria. Tese (Doutorado em História Social) USP, São Paulo, 2008.
35. Etapas do desenvolvimento:
Subdesenvolvimento é uma etapa atrasada no processo
histórico de desenvolvimento e crescimento econômico
Países subdesenvolvidos chegariam ao patamar dos
desenvolvidos pelo mesmo modelo de desenvolvimento
País
Subdesenvolvido
Financiamento
Internacional
+
Intervenção
estatal
Industrialização
País
Desenvolvido
36. Walt Whitman Rostow
Cinco etapas do desenvolvimento:
ROSTOW, Walt Whitman. The Stages of Economic Growth: A Non-Communist Manifesto.
Cambridge: Cambridge, University Press, 1960
NíveldeDesenvolvimento
Tempo
Sociedades
Tradicionais
Pré-condições
para o arranco
O arranco
(take-off)
Marcha para a
maturidade
Era do consumo
em massa
37. Cinco etapas do desenvolvimento
1. Sociedades tradicionais
Poucos recursos financeiros
Baixa tecnologia
Predominantemente agrícola de subsistência
Incapacidade de produção de excedentes
Incapacidade de acumulação
ROSTOW, Walt Whitman. The Stages of Economic Growth: A Non-Communist Manifesto. Cambridge:
Cambridge, University Press, 1960
38. 2. Pré-condições para o arranco
(estágio de transição)
Mudanças sociais
internas
Pressão pela
colonização
Especialização
do trabalho
Modernização
tecnológica
Mudança dos valores sociais,
política e conhecimento
Aumento da
produtividade
Primeiros
empreendimentos
Expansão do comércio
interno e externo
39. 3. Arranco
Retirada das amarras (valores sociais) que
mantinham no estado anterior
Migração da mão de obra rural para o setor
industrial
Novo sistema político, institucional e social
4. Marcha para a maturidade
Especialização da mão de obra urbana
Diversificação dos produtos
Substituição de importações
ROSTOW, Walt Whitman. The Stages of Economic Growth: A Non-Communist Manifesto.
Cambridge: Cambridge, University Press, 1960
40. 5. Era do consumo de massa
Aumento da renda
per capita
Melhor distribuição
de renda
Expansão do mercado interno
de consumo
ROSTOW, Walt Whitman. The Stages of Economic Growth: A Non-Communist Manifesto.
Cambridge: Cambridge, University Press, 1960
41. Alocação da força de trabalho
EtapaSetor
Primário
(agricultura)
Secundário
(indústria)
Terciário
(serviços)
Sociedade
tradicional
Predominante Muito pequeno Muito pequeno
Pré-condições
para o arranco
Predominante Pequeno Muito pequeno
O arranco Declinando
Crescendo
rapidamente
Pequeno
Marcha para a
maturidade
Pequeno Estável
Crescendo
rapidamente
Era do consumo
em massa
Muito pequeno Declinando Predominante
42. Walt Whitman Rostow
Cinco etapas do desenvolvimento:
ROSTOW, Walt Whitman. The Stages of Economic Growth: A Non-Communist Manifesto.
Cambridge: Cambridge, University Press, 1960
NíveldeDesenvolvimento
Tempo
Sociedades
Tradicionais
Pré-condições
para o arranco
O arranco
(take-off)
Marcha para a
maturidade
Era do consumo
em massa
UK 1750
EUA 1800
Japão 1880
UK 1820
EUA 1850
Japão 1900
UK 1850
EUA 1920
Japão 1930
UK 1940
EUA 1930
Japão 1950
43. Quais poderiam ser as
críticas, limitações e
ressalvas à teoria de
Rostow?
44. Críticas à teoria de Rostow
Supõe uma trajetória única de desenvolvimento
Desvalorização da cultura dos países
subdesenvolvidos
Transferência tecnológica (industrialização) sem
levar em conta os conhecimentos locais
tradicionais
Não inclui relações econômicas entre países
Após os anos 1970, críticas devido ao
endividamento dos países em desenvolvimento,
sem alcançar o nível dos países desenvolvidos
RIBEIRO, Flávio Diniz. Walt Whitman Rostow e a problemática do desenvolvimento: ideologia, política e ciência na Guerra
Fria. Tese (Doutorado em História Social) USP, São Paulo, 2008.
46. CEPAL
(Comissão Econômica para a América Latina e Caribe)
Porque a estratégia dos estágios de
desenvolvimento de Rostow não tornou os países
latino-americanos desenvolvidos?
Desenvolvimento na América Latina acentuou as
desigualdades sociais internas
Subdesenvolvimento não é uma etapa para o
desenvolvimento
Subdesenvolvimento é fruto de relações desiguais
entre países centrais e periféricos
BIELSCHOWSKY, Ricardo. Cinquenta anos de pensamento na CEPAL: uma resenha. In: ______ (Org.).
Cinquenta anos de pensamento na CEPAL. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 13-68.
48. Raúl Frederico Prébisch
Lei das vantagens comparativas de David Ricardo
• Liberação comercial entre países traria benefícios para todos
Crítica devido às relações desiguais entre os países
• Os países centrais se beneficiariam mais do que os periféricos
Países Centrais
Países Periféricos
Investimento
Pagamento
deDívida
Bensdealto
valoragregado
Bensdebaixo
valoragregado
Balança de pagamentos
positiva
Balança de pagamentos
negativa
Prebisch, R., & Cabañas, G. M. (1949). El desarrollo económico de la América Latina y
algunos de sus principales problemas. El trimestre económico, 16(63 (3), 347-431.
50. Yanofsk, D. For the First Time, the combined GDP of poor nations is greater than the Rich
ones. Quartz. 2013.
PIB per capita (paridade de poder de compra)
Economias avançadas
Economias em desenvolvimento e emergentes
51. OXFAM (2015) Wealth: Having It All and Wanting More.
http://www.oxfam.org/sites/www.oxfam.org/files/file_attachments/ib-wealth-having-all-wanting-more-190115-en.pdf
Participaçãonariquezamundial(%)
1% mais rico
99% mais pobre
53. Credit Suisse Research Institute, Global Wealth Report 2015, October 2015
População adulta mundial e distribuição da riqueza total por grupo, 2015
% de adultos % da riqueza
55. Celso Furtado
Países desenvolvidos
Desenvolvimento
tecnológico
Acumulação de
capital
Alteração do
perfil de demanda
Países subdesenvolvidos
Desenvolvimento
tecnológico
Acumulação de
capital
Alteração do
perfil de demanda
FURTADO, Celso. Um Projeto para o Brasil, 4.a ed., Rio de Janeiro, Saga, 1968
56. Celso Furtado
Países desenvolvidos:
• Lucro em grande parte reinvestido em produção
Países subdesenvolvidos
• Elite industrial usa lucro para consumo de bens supérfluos
importados dos países desenvolvidos
• Dinheiro retorna aos países desenvolvidos pela importação
• Sobra pouco dinheiro para reinvestimento
• Controle do Estado pela elite mantém a estrutura de
dependência
Furtado, C., 1974. O mito do desenvolvimento econômico. Ed. Paz Terra
59. Albert Hirschman
Não há uma receita única de
desenvolvimento
• Contextos sociais distintos definem
diferentes trajetórias de desenvolvimento
Desenvolvimento deve ser sequencial
• Não se consegue fazer uma revolução que
mude todos os valores sociais de uma só vez
HIRSCHMAN, Albert Otto. The rise and decline of development economics. In: Essays in Trespassing
Economics to Politics and Beyond. Cambridge University Press. 1981.
PINTO, Aníbal. Albert Otto Hirschman. Journeys toward progress. Studies of economic policy making in
Latin America. El Trimestre Económico, México, v. 31, n. 1, p. 166-168, 1964
60. Albert Hirschman
Reconhece que existem relações
desiguais entre centro e periferia
Mas para um país periférico, é melhor ter
um pequeno desenvolvimento
(crescimento financiado antes do
endividamento) do que desenvolvimento
nenhum
HIRSCHMAN, Albert Otto. The rise and decline of development economics. In: Essays in Trespassing
Economics to Politics and Beyond. Cambridge University Press. 1981.
61. Source: Pew Research Center analysis of data from World Bank PovcalNet database
(Center for Global Development version available on the Harvard Dataverse Network)
and the Luxembourg Income Study Database, August 2015
População global por nível de renda
Pobres Baixa renda Renda média Renda
média-
alta
Alta
renda
63. Albert Hirschman
Estratégia de crescimento equilibrado:
• Política de desenvolvimento idealmente deveria ser
balanceada entre os diversos segmentos da economia
• Modelo utilizado pelo Plano Marshall na Europa Pós-Guerra
Países subdesenvolvidos:
• Não possuem recursos suficientes
• Governos com limitada estrutura operacional
• Melhor investir em segmentos mais promissores e contar com
o efeito de encadeamento econômico
BIANCHI, Ana Maria. Albert Hirschman na América Latina e sua trilogia sobre desenvolvimento econômico.
Economia e Sociedade, Campinas, v. 16, n. 2, p. 131-150, ago. 2007.
HIRSCHMAN, Albert Otto. 1958. The Strategy of Economic Development. New Haven, Conn.: Yale University Press.
64. Albert Hirschman
Desenvolvimento econômico é criador de
desigualdade sociais
Estado é responsável por gerir os
desequilíbrios
• Políticas de desenvolvimento: aumentam
desigualdade
• Políticas sociais: socializam o desenvolvimento
HIRSCHMAN, Albert Otto. 1958. The Strategy of Economic Development. New Haven, Conn.: Yale University Press.
HIRSCHMAN, Albert Otto. The rise and decline of development economics. In: Essays in Trespassing Economics to
Politics and Beyond. Cambridge University Press. 1981.
65. Albert Hirschman Metáfora do Túnel
Nível de Desenvolvimento Geral
Hirschman, Albert O., Rothschild, Michael. "The changing tolerance for income inequality in the course of
economic development." The Quarterly Journal of Economics 87, no. 4 (1973): 544-566.
66. Albert Hirschman Metáfora do Túnel
Nível de Desenvolvimento Geral
Túnel
Nível de
Desenvolvimento
Avançado
Hirschman, Albert O., Rothschild, Michael. "The changing tolerance for income inequality in the course of
economic development." The Quarterly Journal of Economics 87, no. 4 (1973): 544-566.
67. Perspectiva Histórica
• Doutrina Truman – Guerra Fria (1947)
Plano Marshall (1947-1951)
Banco Mundial (1945) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (1959)
• Estado desenvolvimentista (1930-1970)
Estado-empresário (indústria de base e de capital)
Protecionismo de mercado
Endividamento
• Neoliberalismo (1980-1990)
Consenso de Washington (1990)
Economia neoclássica
Privatização
• Estado Neo-desenvolvimentista (2000-2010)
Estado como regulador macroeconômico
Políticas de Financiamento
Políticas de Redistribuição de renda
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Do antigo ao novo desenvolvimentismo na América Latina. Texto para Discussão n.
274. São Paulo: FGV, nov. 2010.
68. Estado e Desenvolvimento
• Modelo asiático (Japão, Coreia do Sul, Singapura, Hong Kong)
Investimento em educação
Planificação central e programas de industrialização
Críticas quanto a autoritarismo e ambiente anti-democrático
• Modelo escandinavo
Investimento em educação
Incentivo a inovação
Políticas de sociais
• Modelo BRICS
Atração de investimentos para mercado interno
Programas de fortalecimento econômico pelo governo
CHANG, Ha-Joon. Chutando a escada: a estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: UNESP, 2004.
CHANG, Ha-Joon. How to ‘do’ a developmental state: political, organisational and human resource requirements for the
developmental state. In: EDIGHEJI, Omano (Ed.). Constructing a democratic developmental state in South Africa:
potentials and challenges. Pretoria: Human Sciences Research Council Press, 2010. cap. 4, p. 82- 96.
69. Atividade
Seria possível o Brasil diminuir a
desigualdade em relação ao nível
socioeconômico dos países
desenvolvidos, ao mesmo tempo que
diminui a sua desigualdade
socioeconômica interna?
O que seria necessário para isso?