3. Definição de Ciência, Tecnologia e Sociedade
Modelo linear e circular de desenvolvimento científico,
tecnológico, econômico e social
Participação popular nas políticas de C&T
Controvérsias e Paradigmas Científicos
Robert Merton – Ethos Científico
Eric Hobsbawn - Incertezas científicas, empoderamento
humano, reflexões éticas
Tamás Szmerecsányi – Aspectos econômicos das
revoluções industriais
O que vimos até o momento
4. O que vimos até o momento
Desenvolvimento Sustentável
Políticas Públicas em Ciência e Tecnologia
Manuel Castells – Sociedade em Rede
Redes Digitais e Privacidade
Pierre Bourdieu – Os usos sociais da ciência
Bruno Latour – Ciência em Ação
Bioética
Hugh Lacey – Valores e Atividade Científica
5. Inovação e Progresso Técnico
Inovação
produtiva
Maior produção Melhor qualidade
Limite de Consumo
Novos Produtos
Substituição de
produtos
Crescimento Contínuo da Produção
KUZNETS, S. Secular Movements in Production and Prices. Mifflin, Boston: Houghton, 1930
6. Joseph Schumpeter
O cerne do Capitalismo não é como ele
administra as estruturas existentes
Destruição Criadora:
• Renovação constante de estruturas sociais,
produção e produtos
SCHUMPETER, J. Capitalism, Socialism and Democracy. New York: Harper & Row, 1942
7. Diferentes focos
J. Schumpeter
• Grandes inovações Ciclos de Desenvolvimento
A.P. Usher
• Acumulação contínua de diversos pequenos progressos
técnicos, de repente registradas como um todo
USHER, A. A History of Mechanical Inventions, 2ª ed. Cambridge, Mass: Harvard University Press, 1954
8. O que direciona a inovação?
Sinal de mercado
• A demanda por certos equipamentos leva a
maiores inovações após um lapso de tempo
• Demonstração estatística com:
o Equipamentos ferroviários
o Construção civil
o Refinação de petróleo
Schmookler, J. 1966. Invention and economic growth. Harvard University Press. 322p.
9. O que direciona a inovação?
Escassez de mão-de-obra
HABAKKUK, H.J. 1962. American and British Technology in the 19th Century.
Cambridge University Press, 222p.
Escassez de recursos naturais
Inovação Inovação
Redução dos Custos
Investimento
intensivo
de capital
10. O que direciona a inovação?
Exemplo dos EUA
• Maior escassez de mão de obra em relação ao Reino Unido
• Mas maior disponibilidade de recursos naturais
Inovações se direcionaram mais para redução de
mão-de-obra
HABAKKUK, H.J. 1962. American and British Technology in the 19th Century.
Cambridge University Press, 222p.
11. O que direciona a inovação?
Escassez de mão-de-obra
Hayami, Y. and Ruttan, V.W., 1971. Agricultural development: an international perspective.
Baltimore, Md/London: The Johns Hopkins Press
Escassez de terras
Inovação em mecanização Inovação em Biotecnologia
Redução dos Custos
Exemplo da agricultura em diferentes países
12. Difusão Tecnológica
A data de aparecimento de uma descoberta científica
ou tecnológica diz muito pouco sobre a sua difusão e
impacto na socieadade
Velocidade
de difusão
Custo de acesso e implantação
vs.
Lucratividade da substituição tecnológica
Mansfield, E., 1961. Technical change and the rate of imitation.
Econometrica: Journal of the Econometric Society, pp.741-766.
13. Difusão Tecnológica
Fatores que estimulam a difusão tecnológica
• Migração de mão-de-obra especializada
• Adaptações a nichos de Mercado
o Exemplo da lavadora de roupas “Grande Inhame” na
China
FEFFER, J. 2008. The Big Yam: a review of brand new China . Foreign Policy in Focus. http://fpif.org/the_big_yam/
Hall, A.R., 1967. Early modern technology, to 1600. Technology in Western Civilization, 1, pp.88-94.
Gille, B., 1963. Technological Developments in Europe: 1100-1400. The Evolution of Science: Readings from the History of Mankind, pp.168-219
14. Difusão Tecnológica
Barreiras para difusão tecnológica
• Capital para implantação
• Escala de produção
o Ex: Agronegócio X Agricultura Familiar (Hugh Lacey)
• Condições naturais
o Mecanização agrícola em áreas declivosas
o Belts Americanos vs. Cerrado Brasileiro
• Condições sociais
o Desconfiança de novas tecnologias
David, P.A., 1966. The mechanization of reaping in the ante-bellum Midwest. Industrialization in two systems: Essays in Honor of Alexander
Gerschenkron, Wiley, New York.
David, P.A., 1971. The landscape and the machine: technical interrelatedness, land tenure and the mechanization of the corn harvest in Victorian
Britain. In: MacCloskey (ed), Essays on a Mature Economy: Britain after 1840. Methuen, London.
15. Conceito de Destruição Criadora
Baseado na teoria de Karl Marx
• Capitalismo destrói estruturas anteriores para criar sua nova
estrutura
Primeiro uso por Werner Sombart (sociólogo)
Conceituação, teorização e popularização por Joseph
Schumpeter
Distinção Marx: destruição criadora também
destruiria o Capitalismo
Schumpeter: destruição criadora traz
possibilidade de desenvolvimento sem
limite definido para o capitalismo
Harvey, D. (2010). The Enigma of Capital and the Crises of Capitalism. London: Profile Books. p. 46.
16. Inovação Disruptiva
Inovação sustentável (ou incremental)
• Pequenas inovações sucessivas, melhorando a qualidade
do mesmo produto, mas mantendo os mesmos fabricantes
Inovação disruptiva
• Grandes inovações, substituindo produtos e fabricantes
Auto-disrupção
• Grandes fabricantes tentam fazer inovações disruptivas
antes que um concorrente menor as faça
• Ex: IBM produzindo computadores portáteis
Christensen, C. and Raynor, M., 2013. The innovator's solution: Creating and
sustaining successful growth. Harvard Business Review Press.
17. Economia Criativa
Indústria Criativa
• Ramos produtivos em que a criatividade e inovação estão em
cada produto final
• Várias áreas, principalmente mídias digitais e design
• Formulação de políticas públicas para estimular a indústria
criativa
Economia Criativa
• Tendência para todo o sistema econômico (e não só a
indústria criativa)
• Valores imaginativos passam a ser mais imporantes que
terras, capital e trabalho
Howkins, J., 2002. The creative economy: How people make money from ideas. Penguin UK
18. Aceitação de Inovações Tecnológicas
Câmara de ar
para bicicletas
Mulheres:
apoio, devido a
redução das
vibrações
Engenheiros:
oposição, pois
soluções de pneus
sólidos pareciam mais
simples e promissoras
Ciclistas profissionais:
desconfiança, até os
resultados nas
competições
BIJKER, W. (1995) Of bicycles, bakelites and bulbs: toward a theory of socio-technical change. Cambridge (mass.) MIT Press