Este capítulo discute a importância da filosofia do serviço de enfermagem estar alinhada com a filosofia da instituição para garantir a excelência da assistência. A filosofia deve nortear os objetivos do serviço de enfermagem que tem como meta principal a qualidade do cuidado com foco no paciente. A qualidade depende da qualidade profissional dos recursos humanos, especialmente dos enfermeiros, que precisam estar preparados e atualizados.

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Capítulo
1
Filosofia do Serviço
de Enfermagem
Atheneu – Rotinas Hospitalares para Enfermagem/Bertolino – At-0009 – Capítulo 1 – 3 Prova

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3. A gestão do Serviço de Enfermagem, centrada na assistência
ao paciente, requer que os responsáveis pelas ações do serviço se-
jam profissionais conscientes, competentes e adequadamente pre-
parados para fazer acontecer aquilo que é certo, com eficiência,
cumprindo as funções atribuídas a este setor da Instituição.
Quando imaginamos um Serviço de Enfermagem inserido em
uma instituição, pensamos neste serviço com objetivos definidos e
claros a serem alcançados.
Não podemos falar de Serviço de Enfermagem sem antes ter-
mos clara a filosofia deste Serviço, definida a partir das convicções
dos profissionais que compõem este grupo, que deverá estar em
concordância com a filosofia da instituição.
A filosofia de um Serviço de Enfermagem irá nortear os objeti-
vos a que se propõe este Serviço, que deverá ter como meta princi-
pal atingir a “Excelência da Assistência de Enfermagem”. Para
tanto deveremos considerar o paciente como ponto principal, além
dos recursos humanos e materiais desta instituição. É importante
lembrar que para se obter qualidade é necessário que a filosofia da
instituição esteja voltada para este objetivo.
Atualmente a melhoria da qualidade, mais do que um tema
para estudos e reflexões, passou a ser meta para qualquer institui-
ção, por ser uma exigência do cliente (razão de ser e fator de suces-
so em qualquer empreendimento).
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4. A abordagem da qualidade em saúde está diretamente ligada à
prestação de serviço, sendo que os estudos sobre qualidade de as-
sistência se direcionam cada vez mais para a excelência do cuida-
do, sendo os aspectos gerenciais e organizacionais os propulsores
da excelência.
Segundo Janczak1
“a qualidade é a excelência em um produto,
em especial sobre a percepção do cliente”.
Mezomo2
, em sua obra sobre Qualidade Hospitalar, ratifica a
importância do cliente na questão da melhoria da qualidade ao afir-
mar que “... queiramos ou não, a qualidade é, em última análise, de-
finida pelos clientes, ou consumidores, a partir da maior ou menor
satisfação que eles têm com a utilização dos serviços, ou produtos
da empresa”.
Se é verdade que a qualidade é defendida pelos clientes, não é
menos verdade que quem responde pela qualidade destes serviços
são as pessoas que realizam os serviços, ou seja, os Recursos Hu-
manos de uma instituição. O próprio Mezomo2
afirmou, em seu
pronunciamento sobre a questão da Qualidade no Ensino Superior,
que “a qualidade de serviço passa, necessariamente, pela qualidade
profissional das pessoas que executam estes serviços”.
Portanto, a Qualidade do Serviço de Enfermagem passa, ne-
cessariamente, pela qualidade do profissional de enfermagem,
que precisa estar preparado e sempre atualizado para atender ao
novo cliente, hoje ciente de seus direitos e do trabalho que é de-
senvolvido.
De acordo com Vaillot3
, “toda pessoa, e as enfermeiras não
constituem exceção, necessita da base dada por uma filosofia coe-
rente para integrar seus valores espirituais, profissionais, sociais e
éticos, e ordená-los a uma hierarquia saudável”.
Ora, o que é verdade para a enfermeira poderá também, indis-
cutivelmente, ser verdade para a Enfermagem. É o que Ferlic4
rea-
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5. firma quando diz: “uma filosofia para os enfermeiros guiará seu
pensamento e ação (incluindo suas orientações sociais e profissio-
nais) e, quando profundamente integrada, é única”.
O serviço de enfermagem que procura a integração de seus co-
laboradores, através de sua filosofia, obtém melhores resultados.
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