O documento descreve a história do Rio Grande do Sul, começando com a fundação da Colônia do Sacramento no século 17 e as disputas territoriais entre Portugal e Espanha. Também discute as influências culturais dos povos indígenas e dos colonizadores europeus na cultura do estado. Finalmente, fornece detalhes sobre a Semana Farroupilha, uma importante festa cultural do Rio Grande do Sul.
3. A história do Rio Grande do Sul inicia-se
quase duzentos anos após o descobrimento
do Brasil com a fundação de Colônia do
Sacramento (no Uruguai), quando
tardiamente os portugueses mostraram
interesse pela região. A partir daí segue-se
um longo período de guerras entre
portugueses e espanhóis pela posse da terra.
A disputa entre os dois países ibéricos só
terminaria com a definição das atuais
fronteiras do sul do país, em decorrência da
independência do Uruguai, em 1825.
4. Deste período cabe destacar a atuação dos
padres jesuítas espanhóis que em 1634
iniciaram a catequização dos índios guaranis
e introduziram o gado bovino. Desta primeira
vinda dos jesuítas, após sua expulsão em
1641, ficou espalhado pela vastidão do
pampa parte do gado que se tornou
"chimarrão", ou selvagem.
5.
6. O Brasil é rico em sua diversidade. Cada
região brasileira tem as suas características,
cada estado, suas particularidades. Muitas
dessas diferenças se devem ao fato da
colonização e não poderia ser diferente no
estado do Rio Grande do Sul. Um dos estados
mais ricos culturalmente falando quando o
assunto é diversidade.
7. A cultura do Rio Grande do Sul teve duas
influências fortes, que podemos considerá-
las principais responsáveis: a primeira é dos
povos que estavam na região antes da
chegada dos exploradores, os índios que
viviam no pampa e a segunda é da
colonização dos povos europeus que
passaram por lá. Uma mistura de colonização
portuguesa, espanhola e mestiços chegados
de outras regiões do Brasil, africanos e
bandeirantes.
8. Semana Farroupilha: Uma Grande Festa do Estado
Um dos principais eventos do estado do Rio
Grande do Sul é a Semana Farroupilha. Uma festa
da cultura gaúcha imperdível. A comemoração
acontece no mês de setembro, entre os dias 14 e
20. Nestes dias, moradores e turistas podem ver
várias homenagens que são feitas para os líderes
da Revolução Farroupilha.
É uma festa feita para lembrar da Revolução
Farroupilha, aquela que foi a mais longa da história
do nosso país. Fora quase 10 anos, que os
guerrilheiros lutavam por liberdade, igualdade e
humanidade.
Durante uma semana de festa os gaúchos saem
as ruas para comemorar e a principal bebida é o
chimarrão. O evento é feito com shows e desfiles,
em que a roupa típica gaúcha é o traje oficial, as
mulheres com vestido de prenda e os homens com
a bombacha, guaiaca, chapéu, lenço.
9. A arquitetura do RS é uma grande fonte de
cultura e história para toda região, composta
de igrejas, fortes, teatros, catedrais e até
mesmo ruínas de obras muito importantes
para o estado. Na culinária o destaque total
e especial vai para “O Churrasco”.
21. Como brincar: Em Novo Hamburgo, lomba
quer dizer ladeira. O carrinho tem esse
nome, portanto, por ser feito para brincar
nas lombas das ruas. Então é só procurar um
declive, sentar em cima do carrinho com os
pés apoiados no eixo frontal e descer a
ladeira. Se você tiver mais de um brinquedo,
pode apostar corridas com os amigos. Para
brecar, tem de virar o carrinho de lado ou
parar com o pé (sempre calçado, para não se
machucar).
22. Variações: Em outros locais é chamado de
carrinho de rolimã, por ser feito de rodinhas
desse material. Algumas pessoas fazem um
breque com um terceiro pedaço de cabo de
vassoura afixado de forma móvel na lateral.
Também há quem acople um pequeno banco
para apoiar as costas quando estiver no
carrinho.
23. Escravo de Jô- Cantiga generalizada no Rio
Grande do Sul, aparecendo como forma de jogo
ou passeio. Crianças sentadas no chão em círculo
ou ao redor de uma mesa, um objeto (pedrinha,
caixa de fósforo ou sementes). As crianças vão
entoando a cantiga, marcando os tempos fortes,
passam o objeto de uma para a outra, no sentido
dos ponteiros do relógio. Somente na parte onde
dizem 'zigue-zá"o objeto é passado na direção
contrária, retomando-se logo a seguir, à primeira
direção. Quem erra cai fora. Os últimos dois
serão os vencedores. Letra - Escravo de Jô /
Jogavam caximbó/ Tira, bota,/ Deixa o Zé
Pereira / Que se vá. / Guerreiros com
guerreiros/ Fazem zigue-zigue-zá.
29. Mas nunca deixaram de ouvirem as musicas
dele, principalmente “É disso que o velho
gosta”.
Até hoje essa música é a mais tocada no Rio
Grande do Sul.
30. Acolherar; Acolherar-se: Unir, juntar, juntar-se, associa-se.
Alambrado: aramado; cerca feita de fios de arame.
Amargo: Chimarrão, mate amargo.
Apear: Descer; apear-se do cavalo.
Bagual: Potro recentemente domado, arisco, bisonho.
Bergamota: tangerina, mexerica.
Bochinche: Desordem, briga; baile de ínfima classe.
Bolicho /e: Pequena casa de negócio; taverna,. Bodega.
Bueno: bom; está bem; perfeitamente.
Cambicho: Apego, paixão, rabicho.
Campear: Procurar pelo Campo.
Cana, canha: cachaça, aguardente.
Carreira: Corrida de cavalo, em cancha reta.
Cevar mate: Fazer o chimarrão e servi-lo às pessoas.
Charlar: Conversar, prosear.
Chasque: Mensageiro pessoa que leva recados.
Chula: Dança em torno de uma lança colocada no chão.
Com o pé no estribo: Prestes a partir.
Crioulo: Natural de um determinado lugar, aborígene.
31. De vereda: Imediatamente, logo a seguir.
Despacito: Devagar, pouco a pouco.
Entrevero: Desordem, confusão de pessoas,
mistura.
Espichar a canela: morrer.
Flete: Cavalo bom e de bela aparência;
cavalo.
Gaudério: Pessoa que viaja muito; gaúcho;
errante.
Guaiaca, rastra: Cinto largo de couro macio.
Guaipeca, cusco: cão vira-lata; cão pequeno.
Guapo : Forte, valente, bravo.
Guasca: Tira de couro cru; guapo; gaúcho;
valente.
Guri, guria: Menino, menina.
Juntar os trapos: casar