1. FUNDAÇÃO DE CAMPINA GRANDE (IMAGENS ANTIGAS E ATUAIS)
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES)
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Solon de Lucena
Série: 2º “D” C/H: 1h/a Turno: Tarde
Data: 07/06/2017
Professor Supervisor: Rafael da Silva Abreu
Bolsistas: Aline de Souza Silva
Beatriz Dos Santos Batista
Diego Emmanuel Aquino Marinheiro
Olivia Maria Paulino Belmino de Souza
Ruhama Souto Santana Figueiredo
2. • As origens da data de criação de Campina Grande
geram uma série de controvérsias.
Acredita-se que o povoado teria sido fundado por
Teodósio de Oliveira Lêdo, capitão-mor dos Sertões,
em 1º de dezembro de 1697, conforme alguns
historiadores, a partir de um aldeamento dos Índios
Ariús, escravizados da região das Piranhas e Piancó,
no “sítio da Campina Grande”.
Os indígenas foram fixados nas proximidades do
riacho das Piabas, onde logo foram surgindo casebres
de taipa, constituindo o primeiro arruamento, que
atualmente é a rua Vila Nova da Rainha.
3. POVOADO
O aldeamento logo se converteria em povoado, dada a sua
posição geográfica, e a sua ligação entre o Litoral e o Alto
Sertão, com terras adequadas à cultura de vários cereais
indispensáveis à vida dos colonos, ganhando importância
como entreposto comercial. Ao noroeste dessa rua sugiram
novas moradias, (hoje avenida Floriano Peixoto). Há
informações que, quando o povoado foi iniciado havia afora
a capital, João Pessoa, apenas as localidades de Cabedelo,
Baía da Traição, Alhandra e Jacoca, no litoral; Monte-mor,
Taipu e Pilar, na região da Várzea; Boqueirão, no Cariri;
Piranhas e, possivelmente, Piancó, no Sertão. A ação de
Teodósio teve grande importância política e histórica, tendo o
fato, inclusive, merecido menção na carta de maio de 1699
do Capitão-mor da Paraíba ao rei de Portugal.
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5. • No local havia um antigo mercado que foi desapropriado pelo Estado
para a construção da Escola. “Para o pátio em frente ao mesmo foi
mudada a feira que ainda se realizava na alpendrada” (FILHO: 2005, p.
40). O Grupo Escolar “Solon de Lucena” foi fundado em 1924. Esta
edificação, de arquitetura neoclássica abrigou a Reitoria da
Universidade Estadual da Paraíba. O evento de inauguração foi
presidido pelo Dr. Álvaro de Carvalho, Secretário Geral do Estado, que
representou o Governo da Paraíba. A sua denominação porém, deu-se
em 1926 após o passamento do político paraibano Solon Barbosa de
Lucena, atendendo aos reclames da municipalidade local.
6. A feira surgiu no aldeamento do povo Ariú, grupo
pertencente a nação dos Kariri, que permaneceu em
nossa localidade com a finalidade de pastorear o
gado dos Oliveira Ledo. Este local, onde aportou
Theodósio e seus índios trazidos do interior da
província, era o Sítio Barrocas, mais precisamente no
início da Rua Vila Nova da Rainha com o Açude
Velho, viela considerada porta de penetração para o
Sertão e Cariri desde os primórdios. Por se tratar de
uma rota estratégica, aglomeravam-se tropeiros e
boiadeiros, donde se destacava o comércio, à base
da troca, do principal produto da época, a farinha de
mandioca. Desde então, fixara-se ali, a feira livre de
Campina Grande, tradicionalmente realizada aos
domingos. Somente em 1839, atendendo ao pedido
de D. João Perdigão, bispo de Olinda-PE, em visita
ao interior da Paraíba, é que teve sua realização
transferida para o sábado, mantendo-se neste dia até
hoje.
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10. “Grande festa nordestina
Forró a cada segundo
Vamos fazer em Campina
O maior São João do
Mundo”
(Ronaldo Cunha Lima)
Clubes como Caçadores, Gresse, Campestre, Campinense
Clube e até mesmo o velho Ypiranga, fizeram eventos juninos
antológicos, além é claro, do São João de rua, das
Quadrilhas juninas e dos movimentos culturais em geral, que
traziam uma grande animação a cidade. O evento São João
em Campina tomou um novo rumo a partir de 1983,
aproveitando-se o espaço de um "Palhoção", criado pelo ex-
prefeito Enivaldo Ribeiro, no local em que hoje se encontra o
Parque do Povo.
11. Hino de Campina Grande PB
■ Venturosa Campina querida,
Ó cidade que amo e venero!
O teu povo o progresso expande,
És na terra o bem que mais quero!
O teu céu sempre azul cor de anil,
Tuas serras de verde vestidas
Salpicadas com o ouro do sol,
Ou com a hóstia dos brancos luares!
■ Eterno poema
De amor à beleza,
Ó recanto abençoado do Brasil!
Onde o Cruzeiro do Sul resplandece.
Capital do trabalho e da paz!
■ Oficina de ilustres varões,
Canaã de leais forasteiros,
És memória de índios valentes.
E singelos e alegres tropeiros!
Tua glória revive, Campina,
Na imagem dos homens audazes,
Aguerridos heróis de legendas
Que marcaram as tuas fronteiras!
■ Eterno poema
De amor à beleza,
Ó recanto abençoado do Brasil!
Onde o Cruzeiro do Sul resplandece,
Capital do trabalho e da paz!
■ Disponível em: <https://www.letras.mus.br/hinos-de-cidades/588177/>Acesso dia 02 de Junho de 2017
12. Referências:
■ Disponível em: <http://www.achetudoeregiao.com.br/pb/campina_grande/historia.htm>Acesso
dia 02 de Junho de 2017
■ Retalhos de Campina Grande- Disponível em:
<http://cgretalhos.blogspot.com.br/2012/01/#.WTH0DWjyvIV>Acesso dia 02 de Junho de 2017
■ Disponível em: <http://cgretalhos.blogspot.com.br/2009/08/parque-do-povo-sendo-construido-o-
sao.html#.WTH2aGjyvIU>Acesso dia 02 de Junho de 2017