2. A COMIDA
A culinária do Rio Grande do Sul tem como
tradição a carne de charque, o churrasco e as
influências sofridas pela Imigração italiana no
Brasil e alemã ocorrida durante o século XIX.
Da mistura entre a comida
indígena, portuguesa e espanhola e do homem
do campo surge a chamada cozinha
da Campanha e, com características mais
urbana, a cozinha da região missioneira. São
muito populares pratos como o churrasco,
o arroz de carreteiro e o galeto ao Primo
Canto, além de receitas mais contemporâneas,
como o bauru gaúcho.
GALETO AO PRIMO CANTO,
6. HISTÓRIA
Na época do Descobrimento do Brasil, a região que hoje forma o Rio Grande do Sul era habitada
pelos índios minuanos, charruas e caaguaras, que viveram há 12 mil anos a.C. Eram bons ceramistas e, na caça, usavam
as boleadeiras, até hoje um dos instrumentos do peão gaúcho.
Essas tribos viveram muito tempo sem contato com os brancos colonizadores. As disputas
entre Portugal e Espanha sobre os limites de suas possessões na América fizeram com que a região só fosse ocupada
no século XVII. Os padres jesuítas espanhóis foram os primeiros a se estabelecer no local.
7. O Rio Grande do Sul pode ser dividido em quatro regiões culturais,. O estado pode ser decomposto, portanto, nas
seguintes regiões: região cultural 1 (individualizada pela presença das etnias nativa, portuguesa, espanhola, africana e
açoriana); região cultural 2 (formada pela presença de alemães); região cultural 3 (marcada pela etnia italiana) e a região
cultural 4 (conformada pela presença de etnias mistas).
Atualmente, a população autodeclara-se da seguinte maneira quanto à raça: 82,3% como brancos, 11,4% como pardos,
5,9% como pretose 0,4% como amarelos ou indígenas.
HISTÓRIA