2. DEFINIÇÃO
• Biossegurança é a ciência voltada para a
prevenção, controle, minimização e
eliminação de riscos na prática de
diferentes tecnologias, seja em instituições
de saúde ou aplicadas ao meio ambiente.
• Deve proteger a saúde humana, animal, o
meio ambiente, os materiais e qualidade de
trabalho .
3. BIOSSEGURANÇA
• Situação: Existem Tecnologias
disponíveis para eliminar ou minimizar os
riscos.
• Problema: Comportamento dos
profissionais e falta de vacinação
• Anos 70, profissionais de saúde possuem
mais casos de infecções como Hep e TB
do que os de outras atividades
4. BIOSSEGURANÇA
• Inglaterra: TB cinco vezes maior
• Dinamarca: Hep sete vezes maior
• “De nada adianta usar luvas de boa
qualidade e atender ao telefone ou abrir a
porta usando as mesmas luvas, pois
outras pessoas tocarão nesses objetos
sem proteção alguma”
5. APLICAÇÕES
• Laboratórios de ensino e pesquisa.
• Hospitais.
• Consultórios e outras instituições de
saúde.
• Biotérios.
8. Proteção obrigatória
para os pés
Proteção
obrigatória para
a
a
s
s
m
m
ã
o
s
ã
o
s
Uso obrigatório de
máscara integral
Uso obrigatório de
óculos de proteção
10. BOAS PRÁTICAS: ÁREA
FÍSICA
•
•
Ambiente amplo
Paredes, teto e chão de materiais de fácil limpeza e
antiderrapante
Iluminação, Água e voltagem dos aparelhos
Bancadas fixas, impermeáveis e resistentes
Mobília de fácil limpeza
Portas fechadas e/ou do tipo “vai e vem”
Objetos pessoais, alimentação e estocagem em áreas
próprias
Autoclave em local próprio
Piso antiderrapante, impermeável, resistente a produtos
químicos e de fácil limpeza.
Refeitório ou copa: situar-se fora da área técnica de trabalho
Ventilação: Manutenção dos filtros dos condicionadores de ar
e capelas.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
33. ANÁLISE DOS RISCOS
• Riscos Ambientais:
probabilidade de
ocorrer um dano físico,
econômico e/ou social
– Físicos
– Químicos
– Ergonômicos
– Biológicos
– Acidentes
34. RISCOS FÍSICOS
“Riscos provocados por algum tipo de energia”
• Equipamentos que geram calor ou chamas
• Equipamentos de baixa temperatura (frio)
• Radiação:Raio X
• Ruídos e vibrações
36. RISCOS QUÍMICOS
•
•
•
•
•
•
•
•
Contaminantes do ar (poeira)
Fumos, névoas, neblinas, gases, vapores
Substâncias tóxicas (inalação, absorção ou ingestão)
Substâncias explosivas e inflamáveis
Substâncias irritantes e nocivas
Substâncias oxidantes
Substâncias corrosivas
Substâncias cancerígenas
37. RISCOS ERGONÔMICOS
“Elementos físicos e organizacionais que
interferem no conforto e saúde”
• Postura inadequada no trabalho
• Iluminação e ventilação inadequadas
• Jornada de trabalho prolongada, monotonia
• Esforços físicos intensos repetitivos
• Assédio moral (efeito psicológico)
• Lesões: calor localizado, choques, dores,
dormência, formigamentos, fisgadas, inchaços,
pele avermelhada, e perda de força muscular.
38. RISCOS DE ACIDENTES
• Primário: é a própria fonte de risco, quando por
si só já é um risco
Ex. material perfuro-cortante
• Secundário: é a própria fonte de riscos + a
condição insegura ligada ao humano
Ex. material perfuro-cortante descartado em
lixos comuns
39. ACIDENTES: Causas
associadas
• Fatores sociais
• Ausência/precária capacitação e treinamento do
pessoal
• Mal planejamento do trabalho
• Supervisão inadequada ou inapta
• Não observância das normas de biossegurança
• Práticas de trabalho inadequada e manutenção
incorreta
• Mal uso de EPI e EPC
• Uso de materiais de origem desconhecida e
origem duvidosa
• Higiene pessoal e jornada excessiva de trabalho
40. RISCOS DE ACIDENTES
• Equipamentos de vidro
• Equipamentos e instrumentos perfuro-
cortantes ou defeituosos
• Iluminação inadequada
• Equipamentos que utilizam gases
• Equipamentos de engrenagem, sistema
de trituração e emissão de ultra som
• Eletricidade, incêndio e explosão
41. RISCOS BIOLÓGICOS
“Amostras provenientes de seres vivos”
• Plantas
• Animais
• Bactérias
• Fungos
• Protozoários
• Insetos
• Amostras biológicas de animais e seres
humanos como sangue, urina, escarro, fezes,
secreções...)
42. ANÁLISE DE RISCOS
AMBIENTAIS
Mapa de Risco
• Representação gráfica dos riscos à saúde
identificados pela CIPA de cada um dos
diversos locais de trabalho de uma
empresa.
43. MAPA DE RISCOS
• Conhecer o processo
• Identificar os riscos
• Identificar as medidas preventivas
• Identificar os indicadores de saúde
• Conhecer os levantamentos ambientais já
realizados no local
• Elaborar o mapa de risco sobre a planta e
fixar em placa em local visível
44.
45.
46. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
• Requisitos crescentes de segurança para
o manuseio dos agentes biológicos,
terminando no maior grau de contenção e
complexidade do nível de proteção.
• O nível de Biossegurança exigido para um
ensaio será determinado pelo agente
biológico de maior classe de risco
envolvido no ensaio.
47. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
1
• Nível de contenção laboratorial que se
aplica aos laboratórios de ensino básico,
onde são manipulados os microrganismos
pertencentes a classe de risco 1.
• Não é requerida nenhuma característica
de desenho estrutural, além de um bom
planejamento espacial e funcional e a
adoção de Boas Práticas Laboratoriais.
49. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
2
• Diz respeito ao laboratório em contenção, onde
são manipulados microrganismos da classe de
risco 2.
• Se aplica aos laboratórios clínicos ou
hospitalares de níveis primários de diagnóstico,
sendo necessário, além da adoção das boas
práticas, o uso de barreiras físicas primárias
(cabine de segurança biológica e equipamentos
de proteção individual) e secundárias (desenho
estrutural e organização do laboratório).
50. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
2
• Chlamydia trachomatis
• Escherichia coli e outros coliformes fecais
• Helicobacter pylori
• Staphylococcus aureus
• Protozoários intestinais
• Diversos fungos
51. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
3
• Destinado ao trabalho com microrganismos da
classe de risco 3 ou para manipulação de grandes
volumes e altas concentrações de organismos da
classe de risco 2.
• Para este nível de contenção são requeridos além
dos itens referidos no nível 2, desenho e construção
laboratoriais especiais.
• Deve ser mantido controle rígido quanto a operação,
inspeção e manutenção das instalações e
equipamentos e o pessoal técnico deve receber
treinamento específico sobre procedimentos de
segurança para a manipulação destes
microrganismos.
53. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
4
• Laboratório de contenção máxima, destina-se a
manipulação de microrganismos da classe de
risco 4.
• Onde há o mais alto nível de contenção, além
de representar uma unidade geográfica e
funcionalmente independente de outras áreas.
• Esses laboratórios requerem, além dos
requisitos físicos e operacionais dos níveis de
contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção
(instalações, desenho e equipamentos de
proteção) e procedimentos especiais de
segurança.
55. NORMAS PARA O TRABALHO NO
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
• 1-Somente deverão ser autorizadas a entrar no laboratório pessoas
que tenham sido informadas sobre os possíveis riscos e satisfaçam
os requisitos que se exigem para o acesso;
• 2-Toda amostra deve ser considerada potencialmente contaminada;
• 3-O laboratório deve ser mantido limpo e em ordem, devendo ser
dele retirados quaisquer materiais que não tenham relação com o
trabalho;
• 4-Não se deve colocar na bancada de trabalho do laboratório:
bolsas, material escolar, livros, utensílios pessoais, outros;
• 5-É preciso retirar todos os acessórios pessoais (brincos, anéis,
relógios, pulseiras etc.);
56. NORMAS PARA O TRABALHO NO
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
• 6-Deve-se desinfetar as bancadas de trabalho com álcool a 70º antes e depois
do trabalho prático;
• 7-Lavar cuidadosamente as mãos antes (após a desinfecção da bancada) e
depois do trabalho prático. Se for portador de algum ferimento nas mãos,
procurar não tocar no material ou fazer uso de luvas próprias.
• 8-Usar obrigatoriamente jaleco no laboratório (protege o vestuário de
contaminação e de manchas provocadas pelos reagentes).
• 9-Usar sapatos fechados e confortáveis.
• 10-Não comer, beber, fumar ou aplicar comésticos no laboratório.
• 11-Não levar à boca o material de trabalho (lápis, canetas, etc) e evitar colocar
as mãos na boca, nos olhos e no nariz.
57. NORMAS PARA O TRABALHO NO
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
• 12-Sempre que for necessário proteja os olhos e o rosto, de respingos ou
impactos usando óculos de segurança e/ou máscaras.
• 13-Observar a postura adequada sem se debruçar na bancada.
• 14-Em qualquer tipo de acidente (derramamento de cultura, ferimento etc.)
deve-se comunicar imediatamente o fato ao professor ou técnico presente
• 15-Evitar o uso de barba e proteger os cabelos da chama do bico de Bunsen e
de contaminação microbiana, mantendo-os presos.
• 16-Todo material contaminado (pipeta, bastão, lâminas, lamínulas etc.) deve ser
colocado em recipiente adequado (Becker ou provetas com desinfetante)
• 17-JAMAIS DEIXE SOBRE A BANCADA OU SOBRE A PIA LÂMINAS, PLACAS
E INSTRUMENTOS INFECTADOS;
58. NORMAS PARA O TRABALHO NO
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
• 18-Os tubos de ensaio e as placas de Petri com os meios de cultura,
inclusive aqueles com crescimento de microrganismos SÓ PODERÃO SER
ABERTOS NAS PROXIMIDADES DA CHAMA DO BICO DE BUNSEN.
• 19-JAMAIS COLOQUE NO BOLSO OU DEITADOS NA BANCADA os
tubos de ensaio com culturas;
• 20-Não pipete com a boca material infeccioso ou tóxico; proteja a ponta
superior das pipetas com algodão antes da esterilização;
• 21-Todos os procedimentos devem ser efetuados de maneira a se evitar,
ao máximo, a formação de aerossóis;
• 22-NUNCA coloque o tampão de algodão sobre a bancada;
59. NORMAS PARA O TRABALHO NO
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
• 23-Ouvidos têm que estar desobstruídos de qualquer tipo de equipamento sonoro;
• 24- Não pipetar produtos com a boca, usar sempre os dispositivos mecânicos.
• 25-Não levar o material usado nas aulas práticas para fora do laboratório.
• 26-Colocar o material contaminado (pipetas, espátulas, alças, fios retos, lâminas e
lamínulas) após a sua utilização em recipientes próprios contendo desinfectante.
• 27-Os cultivos após a leitura devem ser esterilizados, portanto não os colocar na
estufa ou despejar na pia
• 28-Ao acender o Bico de Bunsen, verificar se não há vazamento de gás ou
substâncias inflamáveis por perto. Desligá-lo após o uso.
60. NORMAS PARA O TRABALHO NO
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
• 29-Aquecer as alças de repicagem no bico de Bunsen ao rubro
antes e após a sua utilização e esperar que esfrie próximo a
chama.
• 30-No final da sessão, o local de trabalho deve ficar devidamente
limpo e arrumado.
• 31-Verificar se o microscópio fica desligado, limpar as objetivas e
colocar a capa protetora.
• 32-Verificar se o gás está desligado.
• 33-Trabalhar com seriedade e atenção, evitando brincadeiras e
conversas desnecessárias.