SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 60
Baixar para ler offline
BIOSSEGURANÇA
 LABORATORIAL




 Profº Adriana Sierra
DEFINIÇÃO

• Biossegurança é a ciência voltada para a
  prevenção, controle, minimização e
  eliminação de riscos na prática de
  diferentes tecnologias, seja em instituições
  de saúde ou aplicadas ao meio ambiente .

• Deve proteger a saúde humana, animal, o
  meio ambiente, os materiais e qualidade de
  trabalho .
BIOSSEGURANÇA
• Situação: Existem Tecnologias
  disponíveis para eliminar ou minimizar os
  riscos.

• Problema: Comportamento dos
  profissionais e falta de vacinação

• Anos 70, profissionais de saúde possuem
  mais casos de infecções como Hep e TB
  do que os de outras atividades
BIOSSEGURANÇA
• Inglaterra: TB cinco vezes maior

• Dinamarca: Hep sete vezes maior

• “De nada adianta usar luvas de boa
  qualidade e atender ao telefone ou abrir a
  porta usando as mesmas luvas, pois
  outras pessoas tocarão nesses objetos
  sem proteção alguma”
APLICAÇÕES
• Laboratórios de ensino e pesquisa.

• Hospitais.

• Consultórios e outras instituições de
  saúde.

• Biotérios.
SIMBOLOGIA


                  Proibido a entrada de pessoas




Risco Biológico      Material nocivo ou irritante
SIMBOLOGIA



Material corrosivo


                     Material radioativo


 Material tóxico
SIMBOLOGIA


                           Proteção
Proteção obrigatória     obrigatória para
     para os pés             as mãos




Uso obrigatório de     Uso obrigatório de
 máscara integral      óculos de proteção
SIMBOLOGIA



  Explosivo      Inflamável




Proibido fumar   Extintor
BOAS PRÁTICAS: ÁREA
• Ambiente amplo
                 FÍSICA
• Paredes, teto e chão de materiais de fácil limpeza e
  antiderrapante
• Iluminação, Água e voltagem dos aparelhos
• Bancadas fixas, impermeáveis e resistentes
• Mobília de fácil limpeza
• Portas fechadas e/ou do tipo “vai e vem”
• Objetos pessoais, alimentação e estocagem em áreas
  próprias
• Autoclave em local próprio
• Piso antiderrapante, impermeável, resistente a produtos
  químicos e de fácil limpeza.
• Refeitório ou copa: situar-se fora da área técnica de trabalho
• Ventilação: Manutenção dos filtros dos condicionadores de ar
  e capelas.
BOAS PRÁTICAS: ÁREA
      FÍSICA
BOAS PRÁTICAS: ROTULAGEM
BOAS PRÁTICAS:
           ROTULAGEM
                  – Inflamabilidade (vermelho)
 – Riscos à Saúde (azul)
4 - Letal                  4 - Abaixo de 23ºC
3 - Muito Perigoso         3 - Abaixo de 38ºC
2 - Perigoso               2 - Abaixo de 93ºC
1 - Risco Leve             1 - Acima de 93ºC
0 - Material Normal        0 - Não queima
                            – Reatividade (amarelo)
 – Riscos Específicos      4 - Pode explodir
   (branco)                3 - Pode explodir com
                           choque mecânico ou
OX - Oxidante              calor
ACID - Ácido               2 - Reação química
ALK - Álcali (Base)        violenta
COR - Corrosivo            1 - Instável se aquecido
BOAS PRÁTICAS:
  UNIFORMES
BOAS PRÁTICAS:
  UNIFORMES
BOAS PRÁTICAS: CABELOS E
        ROSTO
BOAS PRÁTICAS: CABELOS
BOAS PRÁTICAS: ADEREÇOS
BOAS PRÁTICAS: CALÇADOS
BOAS PRÁTICAS: UNHAS
BOAS PRÁTICAS:
  ALIMENTOS
BOAS PRÁTICAS: CIGARRO
BOAS PRÁTICAS: PRAGAS
BOAS PRÁTICAS: ANIMAIS E
       PLANTAS
BOAS PRÁTICAS: PIPETAS
BOAS PRÁTICAS: AGULHAS
BOAS PRÁTICAS: LAVAGEM DAS
           MÃOS
BOAS PRÁTICAS: ATENÇÃO
BOAS PRÁTICAS: LIXO
BOAS PRÁTICAS: CASOS
BOAS PRÁTICAS: CASOS
BOAS PRÁTICAS: CASOS
ANÁLISE DOS RISCOS

• Riscos Ambientais:
  probabilidade de
  ocorrer um dano físico,
  econômico e/ou social

  – Físicos
  – Químicos
  – Ergonômicos
  – Biológicos
  – Acidentes
RISCOS FÍSICOS

“Riscos provocados por algum tipo de energia”

• Equipamentos que geram calor ou chamas

• Equipamentos de baixa temperatura (frio)

• Radiação:Raio X

• Ruídos e vibrações
RISCOS FÍSICOS:
  AUTOCLAVE
RISCOS QUÍMICOS

•   Contaminantes do ar (poeira)
•   Fumos, névoas, neblinas, gases, vapores
•   Substâncias tóxicas (inalação, absorção ou ingestão)
•   Substâncias explosivas e inflamáveis
•   Substâncias irritantes e nocivas
•   Substâncias oxidantes
•   Substâncias corrosivas
•   Substâncias cancerígenas
RISCOS ERGONÔMICOS
“Elementos físicos e organizacionais que
  interferem no conforto e saúde”

•   Postura inadequada no trabalho
•   Iluminação e ventilação inadequadas
•   Jornada de trabalho prolongada, monotonia
•   Esforços físicos intensos repetitivos
•   Assédio moral (efeito psicológico)
•   Lesões: calor localizado, choques, dores,
    dormência, formigamentos, fisgadas, inchaços,
    pele avermelhada, e perda de força muscular.
RISCOS DE ACIDENTES
• Primário: é a própria fonte de risco, quando por
  si só já é um risco
  Ex. material perfuro-cortante

• Secundário: é a própria fonte de riscos + a
  condição insegura ligada ao humano
  Ex. material perfuro-cortante descartado em
  lixos comuns
ACIDENTES: Causas
            associadas
• Fatores sociais
• Ausência/precária capacitação e treinamento do
  pessoal
• Mal planejamento do trabalho
• Supervisão inadequada ou inapta
• Não observância das normas de biossegurança
• Práticas de trabalho inadequada e manutenção
  incorreta
• Mal uso de EPI e EPC
• Uso de materiais de origem desconhecida e
  origem duvidosa
• Higiene pessoal e jornada excessiva de trabalho
RISCOS DE ACIDENTES
• Equipamentos de vidro
• Equipamentos e instrumentos perfuro-
  cortantes ou defeituosos
• Iluminação inadequada
• Equipamentos que utilizam gases
• Equipamentos de engrenagem, sistema
  de trituração e emissão de ultra som
• Eletricidade, incêndio e explosão
RISCOS BIOLÓGICOS
“Amostras provenientes de seres vivos”
• Plantas
• Animais
• Bactérias
• Fungos
• Protozoários
• Insetos
• Amostras biológicas de animais e seres
  humanos como sangue, urina, escarro, fezes,
  secreções...)
ANÁLISE DE RISCOS
          AMBIENTAIS
Mapa de Risco
• Representação gráfica dos riscos à saúde
  identificados pela CIPA de cada um dos
  diversos locais de trabalho de uma
  empresa.
MAPA DE RISCOS
• Conhecer o processo
• Identificar os riscos
• Identificar as medidas preventivas
• Identificar os indicadores de saúde
• Conhecer os levantamentos ambientais já
  realizados no local
• Elaborar o mapa de risco sobre a planta e
  fixar em placa em local visível
7 biossegurança laboratorial
7 biossegurança laboratorial
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA
• Requisitos crescentes de segurança para
  o manuseio dos agentes biológicos,
  terminando no maior grau de contenção e
  complexidade do nível de proteção.
• O nível de Biossegurança exigido para um
  ensaio será determinado pelo agente
  biológico de maior classe de risco
  envolvido no ensaio.
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
             1
• Nível de contenção laboratorial que se
  aplica aos laboratórios de ensino básico,
  onde são manipulados os microrganismos
  pertencentes a classe de risco 1.
• Não é requerida nenhuma característica
  de desenho estrutural, além de um bom
  planejamento espacial e funcional e a
  adoção de Boas Práticas Laboratoriais.
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
             1
• Lactobacilos

• Microorganismos não patogênicos
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
             2
• Diz respeito ao laboratório em contenção, onde
  são manipulados microrganismos da classe de
  risco 2.
• Se aplica aos laboratórios clínicos ou
  hospitalares de níveis primários de diagnóstico,
  sendo necessário, além da adoção das boas
  práticas, o uso de barreiras físicas primárias
  (cabine de segurança biológica e equipamentos
  de proteção individual) e secundárias (desenho
  estrutural e organização do laboratório ).
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
                2
•   Chlamydia trachomatis
•   Escherichia coli e outros coliformes fecais
•   Helicobacter pylori
•   Staphylococcus aureus
•   Protozoários intestinais
•   Diversos fungos
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
                3
• Destinado ao trabalho com microrganismos da
  classe de risco 3 ou para manipulação de grandes
  volumes e altas concentrações de organismos da
  classe de risco 2.
• Para este nível de contenção são requeridos além
  dos itens referidos no nível 2, desenho e construção
  laboratoriais especiais.
• Deve ser mantido controle rígido quanto a operação,
  inspeção e manutenção das instalações e
  equipamentos e o pessoal técnico deve receber
  treinamento específico sobre procedimentos de
  segurança para a manipulação destes
  microrganismos.
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
             3
• M. tuberculosis.

• HIV.
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
             4
• Laboratório de contenção máxima, destina-se a
  manipulação de microrganismos da classe de
  risco 4.
• Onde há o mais alto nível de contenção, além
  de representar uma unidade geográfica e
  funcionalmente independente de outras áreas.
• Esses laboratórios requerem, além dos
  requisitos físicos e operacionais dos níveis de
  contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção
  (instalações, desenho e equipamentos de
  proteção) e procedimentos especiais de
  segurança.
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA
             4
• Vírus

• Vírus Ébola

• Vírus da Gripe H1N1
NORMAS PARA O TRABALHO NO
    LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
•   1-Somente deverão ser autorizadas a entrar no laboratório pessoas
    que tenham sido informadas sobre os possíveis riscos e satisfaçam
    os requisitos que se exigem para o acesso;

•   2-Toda amostra deve ser considerada potencialmente contaminada;

•   3-O laboratório deve ser mantido limpo e em ordem, devendo ser
    dele retirados quaisquer materiais que não tenham relação com o
    trabalho;

•   4-Não se deve colocar na bancada de trabalho do laboratório:
    bolsas, material escolar, livros, utensílios pessoais, outros;

•   5-É preciso retirar todos os acessórios pessoais (brincos, anéis,
    relógios, pulseiras etc.);
NORMAS PARA O TRABALHO NO
       LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
•   6-Deve-se desinfetar as bancadas de trabalho com álcool a 70º antes e depois
    do trabalho prático;

•   7-Lavar cuidadosamente as mãos antes (após a desinfecção da bancada) e
    depois do trabalho prático. Se for portador de algum ferimento nas mãos,
    procurar não tocar no material ou fazer uso de luvas próprias.

•   8-Usar obrigatoriamente jaleco no laboratório (protege o vestuário de
    contaminação e de manchas provocadas pelos reagentes).

•   9-Usar sapatos fechados e confortáveis.

•   10-Não comer, beber, fumar ou aplicar comésticos no laboratório.

•   11-Não levar à boca o material de trabalho (lápis, canetas, etc) e evitar colocar
    as mãos na boca, nos olhos e no nariz.
NORMAS PARA O TRABALHO NO
      LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
•   12-Sempre que for necessário proteja os olhos e o rosto, de respingos ou
    impactos usando óculos de segurança e/ou máscaras.

•   13-Observar a postura adequada sem se debruçar na bancada.

•   14-Em qualquer tipo de acidente (derramamento de cultura, ferimento etc.)
    deve-se comunicar imediatamente o fato ao professor ou técnico presente

•   15-Evitar o uso de barba e proteger os cabelos da chama do bico de Bunsen e
    de contaminação microbiana, mantendo-os presos.

•   16-Todo material contaminado (pipeta, bastão, lâminas, lamínulas etc.) deve ser
    colocado em recipiente adequado (Becker ou provetas com desinfetante)

•   17-JAMAIS DEIXE SOBRE A BANCADA OU SOBRE A PIA LÂMINAS, PLACAS
    E INSTRUMENTOS INFECTADOS;
NORMAS PARA O TRABALHO NO
    LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
•   18-Os tubos de ensaio e as placas de Petri com os meios de cultura,
    inclusive aqueles com crescimento de microrganismos SÓ PODERÃO SER
    ABERTOS NAS PROXIMIDADES DA CHAMA DO BICO DE BUNSEN.

•   19-JAMAIS COLOQUE NO BOLSO OU DEITADOS NA BANCADA os
    tubos de ensaio com culturas;

•   20-Não pipete com a boca material infeccioso ou tóxico; proteja a ponta
    superior das pipetas com algodão antes da esterilização;

•   21-Todos os procedimentos devem ser efetuados de maneira a se evitar,
    ao máximo, a formação de aerossóis;

•   22-NUNCA coloque o tampão de algodão sobre a bancada;
NORMAS PARA O TRABALHO NO
        LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
•   23-Ouvidos têm que estar desobstruídos de qualquer tipo de equipamento sonoro;

•   24- Não pipetar produtos com a boca, usar sempre os dispositivos mecânicos.

•   25-Não levar o material usado nas aulas práticas para fora do laboratório.

•   26-Colocar o material contaminado (pipetas, espátulas, alças, fios retos, lâminas e
    lamínulas) após a sua utilização em recipientes próprios contendo desinfectante.

•   27-Os cultivos após a leitura devem ser esterilizados, portanto não os colocar na
    estufa ou despejar na pia

•   28-Ao acender o Bico de Bunsen, verificar se não há vazamento de gás ou
    substâncias inflamáveis por perto. Desligá-lo após o uso.
NORMAS PARA O TRABALHO NO
    LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA

•   29-Aquecer as alças de repicagem no bico de Bunsen ao rubro
    antes e após a sua utilização e esperar que esfrie próximo a
    chama.

•   30-No final da sessão, o local de trabalho deve ficar devidamente
    limpo e arrumado.

•   31-Verificar se o microscópio fica desligado, limpar as objetivas e
    colocar a capa protetora.

•   32-Verificar se o gás está desligado.

•   33-Trabalhar com seriedade e atenção, evitando brincadeiras e
    conversas desnecessárias.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Niveis de biossegurança 1 2 3 4
Niveis de biossegurança 1 2 3 4Niveis de biossegurança 1 2 3 4
Niveis de biossegurança 1 2 3 4Rbtconseg Tst
 
Aula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorial
Aula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorialAula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorial
Aula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorialHugo Sousa
 
Princípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdfPrincípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdfRherysonn Pantoja
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a MicrobiologiaTiago da Silva
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurançaRenatbar
 
Laboratorios
LaboratoriosLaboratorios
LaboratoriosHacker32
 
Slides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosSlides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosOberlania Alves
 
Aula residuos de serviços da saúde
Aula   residuos de serviços da saúdeAula   residuos de serviços da saúde
Aula residuos de serviços da saúdesanthdalcin
 
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.Adriana Saraiva
 
Avaliação de biossegurança
Avaliação de biossegurançaAvaliação de biossegurança
Avaliação de biossegurançaMarcos Randall
 
Biossegurança parte 1
Biossegurança parte 1Biossegurança parte 1
Biossegurança parte 1clinicansl
 

Mais procurados (20)

Niveis de biossegurança 1 2 3 4
Niveis de biossegurança 1 2 3 4Niveis de biossegurança 1 2 3 4
Niveis de biossegurança 1 2 3 4
 
Aula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorial
Aula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorialAula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorial
Aula t01 normas e boas práticas de segurança laboratorial
 
Princípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdfPrincípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdf
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
1ª aula amostras biológicas
1ª aula   amostras biológicas1ª aula   amostras biológicas
1ª aula amostras biológicas
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a Microbiologia
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurança
 
Laboratorios
LaboratoriosLaboratorios
Laboratorios
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Aula 6 POP
Aula 6   POPAula 6   POP
Aula 6 POP
 
Riscos ocupacionais estrategias para evita los
Riscos ocupacionais estrategias para evita losRiscos ocupacionais estrategias para evita los
Riscos ocupacionais estrategias para evita los
 
Boas praticas laboratoriais
Boas praticas laboratoriaisBoas praticas laboratoriais
Boas praticas laboratoriais
 
Slides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosSlides Primeiros Socorros
Slides Primeiros Socorros
 
Aula residuos de serviços da saúde
Aula   residuos de serviços da saúdeAula   residuos de serviços da saúde
Aula residuos de serviços da saúde
 
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
Aula 2 coleta de material para exames laboratoriais.
 
Avaliação de biossegurança
Avaliação de biossegurançaAvaliação de biossegurança
Avaliação de biossegurança
 
Biossegurança parte 1
Biossegurança parte 1Biossegurança parte 1
Biossegurança parte 1
 
Biossegurança 1
Biossegurança 1Biossegurança 1
Biossegurança 1
 
Controle De Microorganismos
Controle De MicroorganismosControle De Microorganismos
Controle De Microorganismos
 
Intoxicação
IntoxicaçãoIntoxicação
Intoxicação
 

Semelhante a 7 biossegurança laboratorial

biossegurança placas.pptx
biossegurança placas.pptxbiossegurança placas.pptx
biossegurança placas.pptxssuser2b53fe
 
7biosseguranalaboratorial-120813122204-phpapp02.pptx
7biosseguranalaboratorial-120813122204-phpapp02.pptx7biosseguranalaboratorial-120813122204-phpapp02.pptx
7biosseguranalaboratorial-120813122204-phpapp02.pptxMarcoReisBrugnerotto
 
K_AISA_Aula4_biosseguranca.pdf
K_AISA_Aula4_biosseguranca.pdfK_AISA_Aula4_biosseguranca.pdf
K_AISA_Aula4_biosseguranca.pdfKatiaRegina87
 
Cartilha laboratorio55 atualizada 28 11 2016 (1)
Cartilha laboratorio55  atualizada 28 11 2016 (1)Cartilha laboratorio55  atualizada 28 11 2016 (1)
Cartilha laboratorio55 atualizada 28 11 2016 (1)Rbtconseg Tst
 
laboratorios-11,l0604065424-phpapp01.pptx
laboratorios-11,l0604065424-phpapp01.pptxlaboratorios-11,l0604065424-phpapp01.pptx
laboratorios-11,l0604065424-phpapp01.pptxTatiane Fernandes
 
Manual Biosseguranca Praticas Corretas
Manual Biosseguranca Praticas CorretasManual Biosseguranca Praticas Corretas
Manual Biosseguranca Praticas CorretasRodrigo Nunes
 
Normas biosseguranca
Normas biossegurancaNormas biosseguranca
Normas biossegurancadiogoina
 
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...Conceicao Cavalcante
 
Procedimentos em caso de acidentes
Procedimentos em caso de acidentesProcedimentos em caso de acidentes
Procedimentos em caso de acidentesamaiarolim
 
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptxFormação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptxHerminioMendes3
 
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptxFormação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptxHerminioMendes3
 
Manual de virologia
Manual de virologiaManual de virologia
Manual de virologiaLuis Cueto
 
Clinicas de analise
Clinicas de analiseClinicas de analise
Clinicas de analiseTuany Caldas
 

Semelhante a 7 biossegurança laboratorial (20)

biossegurança placas.pptx
biossegurança placas.pptxbiossegurança placas.pptx
biossegurança placas.pptx
 
7biosseguranalaboratorial-120813122204-phpapp02.pptx
7biosseguranalaboratorial-120813122204-phpapp02.pptx7biosseguranalaboratorial-120813122204-phpapp02.pptx
7biosseguranalaboratorial-120813122204-phpapp02.pptx
 
biossegurança placas.pptx
biossegurança placas.pptxbiossegurança placas.pptx
biossegurança placas.pptx
 
K_AISA_Aula4_biosseguranca.pdf
K_AISA_Aula4_biosseguranca.pdfK_AISA_Aula4_biosseguranca.pdf
K_AISA_Aula4_biosseguranca.pdf
 
Cartilha laboratorio55 atualizada 28 11 2016 (1)
Cartilha laboratorio55  atualizada 28 11 2016 (1)Cartilha laboratorio55  atualizada 28 11 2016 (1)
Cartilha laboratorio55 atualizada 28 11 2016 (1)
 
laboratorios-11,l0604065424-phpapp01.pptx
laboratorios-11,l0604065424-phpapp01.pptxlaboratorios-11,l0604065424-phpapp01.pptx
laboratorios-11,l0604065424-phpapp01.pptx
 
(Fonte md) treinamento em biosseguranca site
(Fonte md) treinamento em biosseguranca site(Fonte md) treinamento em biosseguranca site
(Fonte md) treinamento em biosseguranca site
 
Manual Biosseguranca Praticas Corretas
Manual Biosseguranca Praticas CorretasManual Biosseguranca Praticas Corretas
Manual Biosseguranca Praticas Corretas
 
Normas biosseguranca
Normas biossegurancaNormas biosseguranca
Normas biosseguranca
 
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos como medidas de prevenção e c...
 
Procedimentos em caso de acidentes
Procedimentos em caso de acidentesProcedimentos em caso de acidentes
Procedimentos em caso de acidentes
 
Programa de biossegurança
Programa de biossegurançaPrograma de biossegurança
Programa de biossegurança
 
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptxFormação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptx
 
Aula 1_Biosseg_2020_Nelma.pptx
Aula 1_Biosseg_2020_Nelma.pptxAula 1_Biosseg_2020_Nelma.pptx
Aula 1_Biosseg_2020_Nelma.pptx
 
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptxFormação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptx
 
Biossegurança 2
Biossegurança 2Biossegurança 2
Biossegurança 2
 
Epi
EpiEpi
Epi
 
Gerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduosGerenciamento de resíduos
Gerenciamento de resíduos
 
Manual de virologia
Manual de virologiaManual de virologia
Manual de virologia
 
Clinicas de analise
Clinicas de analiseClinicas de analise
Clinicas de analise
 

7 biossegurança laboratorial

  • 2. DEFINIÇÃO • Biossegurança é a ciência voltada para a prevenção, controle, minimização e eliminação de riscos na prática de diferentes tecnologias, seja em instituições de saúde ou aplicadas ao meio ambiente . • Deve proteger a saúde humana, animal, o meio ambiente, os materiais e qualidade de trabalho .
  • 3. BIOSSEGURANÇA • Situação: Existem Tecnologias disponíveis para eliminar ou minimizar os riscos. • Problema: Comportamento dos profissionais e falta de vacinação • Anos 70, profissionais de saúde possuem mais casos de infecções como Hep e TB do que os de outras atividades
  • 4. BIOSSEGURANÇA • Inglaterra: TB cinco vezes maior • Dinamarca: Hep sete vezes maior • “De nada adianta usar luvas de boa qualidade e atender ao telefone ou abrir a porta usando as mesmas luvas, pois outras pessoas tocarão nesses objetos sem proteção alguma”
  • 5. APLICAÇÕES • Laboratórios de ensino e pesquisa. • Hospitais. • Consultórios e outras instituições de saúde. • Biotérios.
  • 6. SIMBOLOGIA Proibido a entrada de pessoas Risco Biológico Material nocivo ou irritante
  • 7. SIMBOLOGIA Material corrosivo Material radioativo Material tóxico
  • 8. SIMBOLOGIA Proteção Proteção obrigatória obrigatória para para os pés as mãos Uso obrigatório de Uso obrigatório de máscara integral óculos de proteção
  • 9. SIMBOLOGIA Explosivo Inflamável Proibido fumar Extintor
  • 10. BOAS PRÁTICAS: ÁREA • Ambiente amplo FÍSICA • Paredes, teto e chão de materiais de fácil limpeza e antiderrapante • Iluminação, Água e voltagem dos aparelhos • Bancadas fixas, impermeáveis e resistentes • Mobília de fácil limpeza • Portas fechadas e/ou do tipo “vai e vem” • Objetos pessoais, alimentação e estocagem em áreas próprias • Autoclave em local próprio • Piso antiderrapante, impermeável, resistente a produtos químicos e de fácil limpeza. • Refeitório ou copa: situar-se fora da área técnica de trabalho • Ventilação: Manutenção dos filtros dos condicionadores de ar e capelas.
  • 13. BOAS PRÁTICAS: ROTULAGEM – Inflamabilidade (vermelho) – Riscos à Saúde (azul) 4 - Letal 4 - Abaixo de 23ºC 3 - Muito Perigoso 3 - Abaixo de 38ºC 2 - Perigoso 2 - Abaixo de 93ºC 1 - Risco Leve 1 - Acima de 93ºC 0 - Material Normal 0 - Não queima – Reatividade (amarelo) – Riscos Específicos 4 - Pode explodir (branco) 3 - Pode explodir com choque mecânico ou OX - Oxidante calor ACID - Ácido 2 - Reação química ALK - Álcali (Base) violenta COR - Corrosivo 1 - Instável se aquecido
  • 14. BOAS PRÁTICAS: UNIFORMES
  • 15. BOAS PRÁTICAS: UNIFORMES
  • 21. BOAS PRÁTICAS: ALIMENTOS
  • 33. ANÁLISE DOS RISCOS • Riscos Ambientais: probabilidade de ocorrer um dano físico, econômico e/ou social – Físicos – Químicos – Ergonômicos – Biológicos – Acidentes
  • 34. RISCOS FÍSICOS “Riscos provocados por algum tipo de energia” • Equipamentos que geram calor ou chamas • Equipamentos de baixa temperatura (frio) • Radiação:Raio X • Ruídos e vibrações
  • 35. RISCOS FÍSICOS: AUTOCLAVE
  • 36. RISCOS QUÍMICOS • Contaminantes do ar (poeira) • Fumos, névoas, neblinas, gases, vapores • Substâncias tóxicas (inalação, absorção ou ingestão) • Substâncias explosivas e inflamáveis • Substâncias irritantes e nocivas • Substâncias oxidantes • Substâncias corrosivas • Substâncias cancerígenas
  • 37. RISCOS ERGONÔMICOS “Elementos físicos e organizacionais que interferem no conforto e saúde” • Postura inadequada no trabalho • Iluminação e ventilação inadequadas • Jornada de trabalho prolongada, monotonia • Esforços físicos intensos repetitivos • Assédio moral (efeito psicológico) • Lesões: calor localizado, choques, dores, dormência, formigamentos, fisgadas, inchaços, pele avermelhada, e perda de força muscular.
  • 38. RISCOS DE ACIDENTES • Primário: é a própria fonte de risco, quando por si só já é um risco Ex. material perfuro-cortante • Secundário: é a própria fonte de riscos + a condição insegura ligada ao humano Ex. material perfuro-cortante descartado em lixos comuns
  • 39. ACIDENTES: Causas associadas • Fatores sociais • Ausência/precária capacitação e treinamento do pessoal • Mal planejamento do trabalho • Supervisão inadequada ou inapta • Não observância das normas de biossegurança • Práticas de trabalho inadequada e manutenção incorreta • Mal uso de EPI e EPC • Uso de materiais de origem desconhecida e origem duvidosa • Higiene pessoal e jornada excessiva de trabalho
  • 40. RISCOS DE ACIDENTES • Equipamentos de vidro • Equipamentos e instrumentos perfuro- cortantes ou defeituosos • Iluminação inadequada • Equipamentos que utilizam gases • Equipamentos de engrenagem, sistema de trituração e emissão de ultra som • Eletricidade, incêndio e explosão
  • 41. RISCOS BIOLÓGICOS “Amostras provenientes de seres vivos” • Plantas • Animais • Bactérias • Fungos • Protozoários • Insetos • Amostras biológicas de animais e seres humanos como sangue, urina, escarro, fezes, secreções...)
  • 42. ANÁLISE DE RISCOS AMBIENTAIS Mapa de Risco • Representação gráfica dos riscos à saúde identificados pela CIPA de cada um dos diversos locais de trabalho de uma empresa.
  • 43. MAPA DE RISCOS • Conhecer o processo • Identificar os riscos • Identificar as medidas preventivas • Identificar os indicadores de saúde • Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local • Elaborar o mapa de risco sobre a planta e fixar em placa em local visível
  • 46. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA • Requisitos crescentes de segurança para o manuseio dos agentes biológicos, terminando no maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção. • O nível de Biossegurança exigido para um ensaio será determinado pelo agente biológico de maior classe de risco envolvido no ensaio.
  • 47. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 • Nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 1. • Não é requerida nenhuma característica de desenho estrutural, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de Boas Práticas Laboratoriais.
  • 48. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 • Lactobacilos • Microorganismos não patogênicos
  • 49. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 • Diz respeito ao laboratório em contenção, onde são manipulados microrganismos da classe de risco 2. • Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias (desenho estrutural e organização do laboratório ).
  • 50. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 • Chlamydia trachomatis • Escherichia coli e outros coliformes fecais • Helicobacter pylori • Staphylococcus aureus • Protozoários intestinais • Diversos fungos
  • 51. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 • Destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações de organismos da classe de risco 2. • Para este nível de contenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais. • Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos.
  • 52. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 • M. tuberculosis. • HIV.
  • 53. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 • Laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulação de microrganismos da classe de risco 4. • Onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. • Esses laboratórios requerem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho e equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança.
  • 54. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 • Vírus • Vírus Ébola • Vírus da Gripe H1N1
  • 55. NORMAS PARA O TRABALHO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA • 1-Somente deverão ser autorizadas a entrar no laboratório pessoas que tenham sido informadas sobre os possíveis riscos e satisfaçam os requisitos que se exigem para o acesso; • 2-Toda amostra deve ser considerada potencialmente contaminada; • 3-O laboratório deve ser mantido limpo e em ordem, devendo ser dele retirados quaisquer materiais que não tenham relação com o trabalho; • 4-Não se deve colocar na bancada de trabalho do laboratório: bolsas, material escolar, livros, utensílios pessoais, outros; • 5-É preciso retirar todos os acessórios pessoais (brincos, anéis, relógios, pulseiras etc.);
  • 56. NORMAS PARA O TRABALHO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA • 6-Deve-se desinfetar as bancadas de trabalho com álcool a 70º antes e depois do trabalho prático; • 7-Lavar cuidadosamente as mãos antes (após a desinfecção da bancada) e depois do trabalho prático. Se for portador de algum ferimento nas mãos, procurar não tocar no material ou fazer uso de luvas próprias. • 8-Usar obrigatoriamente jaleco no laboratório (protege o vestuário de contaminação e de manchas provocadas pelos reagentes). • 9-Usar sapatos fechados e confortáveis. • 10-Não comer, beber, fumar ou aplicar comésticos no laboratório. • 11-Não levar à boca o material de trabalho (lápis, canetas, etc) e evitar colocar as mãos na boca, nos olhos e no nariz.
  • 57. NORMAS PARA O TRABALHO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA • 12-Sempre que for necessário proteja os olhos e o rosto, de respingos ou impactos usando óculos de segurança e/ou máscaras. • 13-Observar a postura adequada sem se debruçar na bancada. • 14-Em qualquer tipo de acidente (derramamento de cultura, ferimento etc.) deve-se comunicar imediatamente o fato ao professor ou técnico presente • 15-Evitar o uso de barba e proteger os cabelos da chama do bico de Bunsen e de contaminação microbiana, mantendo-os presos. • 16-Todo material contaminado (pipeta, bastão, lâminas, lamínulas etc.) deve ser colocado em recipiente adequado (Becker ou provetas com desinfetante) • 17-JAMAIS DEIXE SOBRE A BANCADA OU SOBRE A PIA LÂMINAS, PLACAS E INSTRUMENTOS INFECTADOS;
  • 58. NORMAS PARA O TRABALHO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA • 18-Os tubos de ensaio e as placas de Petri com os meios de cultura, inclusive aqueles com crescimento de microrganismos SÓ PODERÃO SER ABERTOS NAS PROXIMIDADES DA CHAMA DO BICO DE BUNSEN. • 19-JAMAIS COLOQUE NO BOLSO OU DEITADOS NA BANCADA os tubos de ensaio com culturas; • 20-Não pipete com a boca material infeccioso ou tóxico; proteja a ponta superior das pipetas com algodão antes da esterilização; • 21-Todos os procedimentos devem ser efetuados de maneira a se evitar, ao máximo, a formação de aerossóis; • 22-NUNCA coloque o tampão de algodão sobre a bancada;
  • 59. NORMAS PARA O TRABALHO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA • 23-Ouvidos têm que estar desobstruídos de qualquer tipo de equipamento sonoro; • 24- Não pipetar produtos com a boca, usar sempre os dispositivos mecânicos. • 25-Não levar o material usado nas aulas práticas para fora do laboratório. • 26-Colocar o material contaminado (pipetas, espátulas, alças, fios retos, lâminas e lamínulas) após a sua utilização em recipientes próprios contendo desinfectante. • 27-Os cultivos após a leitura devem ser esterilizados, portanto não os colocar na estufa ou despejar na pia • 28-Ao acender o Bico de Bunsen, verificar se não há vazamento de gás ou substâncias inflamáveis por perto. Desligá-lo após o uso.
  • 60. NORMAS PARA O TRABALHO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA • 29-Aquecer as alças de repicagem no bico de Bunsen ao rubro antes e após a sua utilização e esperar que esfrie próximo a chama. • 30-No final da sessão, o local de trabalho deve ficar devidamente limpo e arrumado. • 31-Verificar se o microscópio fica desligado, limpar as objetivas e colocar a capa protetora. • 32-Verificar se o gás está desligado. • 33-Trabalhar com seriedade e atenção, evitando brincadeiras e conversas desnecessárias.