Semana de Mentoria em UX Design: Estratégias para Tempos de Incerteza

| Semana de Mentoria em UX Design1
Semana de Mentoria em UX Design
UX e negócios:
Tendo a conversa

Quem sou
Diretor de Estratégia e UX na Try
Consultoria e professor na ESPM e FIAP.
Mestre em Comunicação e Semiótica
pela PUC-SP. Atuo há quinze anos com
Conteúdo, Arquitetura de Informação e
Experiência do Usuário.

O que está acontecendo 
com as startups e equipes
de design agora?

Mesa 
dos adultos
Problemas
maiores

Estratégia Experiência
Branding Growth
• Instabilidade e insegurança

• Demissões em massa e
reduções de jornada
(mesmo em grandes
empresas e unicórnios)

• Grandes forças
macroambientais atacando
modelos de negócio
“O ano perdido”

A divisão entre on e off já
não existia. Agora, há uma
redistribuição das tarefas.
A barreira entre o que entendemos como on e off já se
dissolvera. Agora, ela está sendo reconfigurada de
maneira agressiva.

Todos os negócios
agora são outros
negócios
Todas as premissas  
com que começamos o ano  
foram suspensas

“Conforme nos dirigimos a um período
sem precedentes de incerteza e de mudança,
nunca foi mais vital para um negócio entregar
suas ofertas a consumidores da forma que eles
querem, especialmente com varejos encerrando
serviços nas lojas físicas.”
- Tim Reay, Head of Grocery
Wunderman Thompson Commerce

As experiências precisam
ser revistas à luz dos tempos
• O que é cômodo?

• O que é relevante?

• O que é seguro?

• O que é ganho?
Questionamentos que acontecem
normalmente aos poucos e ajustes sociais
que se movem lentamente acelerados pela
pandemia.

Estamos em território abissal.

A maior parte das corporações  
se perguntam até quando elas têm
oxigênio para aguentar.
Mergulho
profundo

Fórmula
de lucro
Processo  
de alocação  
de recursos
Ações estratégicas
Estratégia  
de verdade
Estratégia
deliberada
Estratégia
emergente

Os artefatos de design de experiência e nossos timings
precisam ser revistos. Nossa conversa precisa chegar
cedo aos essenciais e expandi-los com a senilidade que
nos compete. A hora é agora.
O fim da ingenuidade
de UX?

Qual é a
“uma coisa”
que a empresa
precisa fazer?

Qual você acha
que é nossa principal
métrica aqui?
Corridas por dia.
Sem corridas não
entra dinheiro.

Isso o Analytics
não mostra
Um outro tipo de análise se torna
necessária - a que sai dos
dashboards do Google e que
pesa todo esforço e resultado.
“A queda em vendas parece coincidir com a
decisão de reduzir o orçamento de propaganda”

Corridas diárias
porque
• uma relação ecossistêmica que confirma o serviço

• confirma a validade do fluxo

• revalida a proposta de valor

• gera receita
Dashboards de Analytics trazem mais dados,
mas precisamos chegar à essência na conversa

Os cálices sagrados
Subir a conversa. Falar de ROI, receita e margem.
Lutar pela aquisição e combater o churn.  
Entender como cada uma dessas coisas funciona  
em um fluxo de caixa.

Usar isso como sua agenda política,  
alavancando as decisões de design.

O que importa ao usuário
Encarar o monstro
de duas cabeças
de uma vez só
O que importa ao negócio

Combatendo a fadiga
do designer
No mercado há um relato que sempre reaparece -

designers cansados de lutar contra a corrente.  
Lindas ideias que são colocadas em pauta  
mas nunca colocadas em prática.

Alguns projetos não vão para a frente  
não porque os pares não reconhecem seu valor -
mas porque a empresa não tem as competências
necessárias para atacá-los.
Olhar para dentro
- da empresa

O oxigênio
que resta.
Também
o mergulhador.
E o equipamento.

Bons produtos
emergem
• de ativos empresariais

• de pessoas, processos e ferramentas

• de uma história autêntica
Melhores práticas de design sozinhas
não garantem o sucesso

Ativos empresariais
O que a empresa possui: base, informações, rede…
Pessoas, processos e ferramentas
Quem e como?
História
Por que acreditamos que algumas empresas estão ajudando  
em plena pandemia e outras não?

Isso o design muitas
vezes deixa de fora
Entendemos o usuário,  
mas deixamos de fora  
o entendimento profundo  
da empresa e de tudo que ela
pode ou não pode fazer.  
Isso vai além de dinheiro e
sistemas.
“Este é departamento de ficar à frente do
tempo… Você quer o bureau de pensar fora da
caixa."

Estamos pensando em
fechar uma parceria com
Rappi para entregas.
Mas vocês já não têm uma
grande força de vendas
espalhada por todo país e
logística dedicada a eles?

Estamos querendo usar
nossa força de vendas
para fazer entregas
geradas no ecommerce.
E como vocês vão garantir
a segurança da força de
vendas e dos seus
consumidores?

A conversa
o que precisa  
o negócio + o que
ele pode fazer

A conversa
o que precisa  
o negócio + o que
ele pode fazer
+ o que deve fazer

O designer
que muda
como técnico como gerente
como pessoa
de negócios
Olhando para as
entregas, sabendo que
talvez não exista espaço
para algumas delas
Cuidando das pessoas,
ciente de que a pressão
nunca foi tão grande
Falando em termos mais
claros que nunca,
articulando criatividade
em um sistema finito e
limitado

Dúvidas? Comentários? :)

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