SlideShare uma empresa Scribd logo
Urbanização Brasileira e
Desigualdades SócioAmbientais
Professora Carolina Corrêa
Objetivos:
Caracterizar a dinâmica da urbanização
brasileira;
Entender a megalópole em formação e a
metropolização;
Identificar e compreender diferentes
desigualdades sócio ambientais.
No Brasil, o final do século XIX e o
século XX foram marcados pelo processo
de crescimento urbano.

Por quê?
No
início
do
século
XX
investimentos estrangeiros criaram
infra-estruturas
como
bondes,
produção
de
energia,
bancos,
abastecimento de água, escolas,
hospitais, entre outros.
Quais as conseqüências disto?
Com este crescimento, a partir da
metade do século XX as cidades adquirem
um importante papel na organização do
espaço geográfico brasileiro.
Brasil: proporção da população urbana em
relação a rural.
Os mapas apresentam o número de cidades
médias (entre 100.000 e 500.000 habitantes).

(Revista VEJA, 01/09/2010. Adaptado.)
Os especialistas no estudo das cidades
identificam uma hierarquia urbana entre as
cidades brasileiras:
Metrópole Nacional/Global: SP e RJ;
Metrópole
Regional/Nacional:
POA,
Curitiba, BH, SSA, FOR, Recife e Brasília;
Capitais Regionais:
Florianópolis, Londrina, Ribeirão Preto, João
Pessoa, Rio Branco, Porto Velho.
Capitais Regionais
Metrópole Regional
Metrópoles Nacional
No decorrer do séc. XX com a
passagem do período técnico científico para
o período técnico científico informacional
o setor terciário da economia tornou-se o
motor da organização do espaço mundial
destacando 4 tipos de atividades:
Empresas de intermediação financeiras;
Empresas de publicidade e marketing;
Empresas de consultoria, auditoria e
seguros;
Núcleos de pesquisa em ciência e
tecnologia.
Estas atividades mostram sua força na
determinação de cidades globais.
Regiões Metropolitanas do
Brasil
O termo metrópole vem do grego e quer
dizer “cidade mãe”.
Em geografia o termo metrópole abrange
todo o espaço em conurbação e não apenas
a cidade mãe.
Metrópole, refere-se a cidades com:
Acentuado crescimento urbano;
Concentração de atividades e serviços;
Fluxo de veículos entre as cidades
conurbadas; etc.
As regiões metropolitanas brasileiras
foram criadas por lei aprovada no
Congresso Nacional em 1973, que as
definiu como “um conjunto de municípios
contíguos
e
integrados
socioeconomicamente a uma cidade
central, com serviços públicos e infraestrutura comum.”
Os Estados poderão, mediante lei
complementar,
instituir
regiões
metropolitanas, aglomerações urbanas e
microrregiões,
constituídas
por
agrupamentos de municípios limítrofes, para
integrar a organização, o planejamento e a
execução de funções públicas de interesse
comum.
(Artigo 25, parágrafo 3º da Constituinte de
1988).
Para o IBGE a determinação de uma
região
metropolitana
depende
do
contingente populacional e da estrutura
produtiva.
Este contingente é de no mínimo 800
mil habitantes no município principal.
No Brasil foram definidas 22 regiões
metropolitanas.
Regiões metropolitanas do Brasil

Belém
Grande São Luis
Fortaleza
Natal
Recife
Maceió
Salvador
Ride (Região integrada de
desenvolvimento de Brasília)
Goiânia
Belo Horizonte
Vale do aço
Grande Vitória
Rio de Janeiro
São Paulo/Baixada Santista
Campinas
Maringá
Londrina
Curitiba
Norte-nordeste catarinense
Vale do Itajaí
Florianópolis
Porto Alegre
A Hierarquia
Urbana
brasileira
elaborada pelo IBGE, abrange variáveis
como tamanho e importância das cidades:
Metrópoles nacionais: encontram-se
no primeiro nível da gestão territorial,
constituindo foco para centros localizados
em todos os pontos do país. São metrópoles
nacionais Rio de Janeiro e São Paulo.
Metrópoles regionais: constituem o
segundo nível da gestão territorial, e
exercem influência na macrorregião onde se
encontram. São metrópoles regionais
Belém,
Belo
Horizonte,
Curitiba,
Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre,
Recife e Salvador.
Capitais regionais: constituem o
terceiro nível da gestão territorial, e
exercem influência no estado e em estados
próximos.
Com
o
intenso
crescimento
populacional das cidades brasileiras os
problemas urbanos se agravaram.
Que problemas são estes?
Megalópole Brasileira
Uma megalópole é uma extensa
região urbanizada, pluri-polarizada por
metrópoles conurbadas. Correspondem às
mais importantes e maiores aglomerações
urbanas da atualidade.
Exemplo: BOSWASH
A Megalópole brasileira em formação

Fonte: http://marcosbau.com/geobrasil-2/1434-2/
As Cidades e as
Desigualdades SócioEspaciais
Observando
as
cidades
que
aspectos negativos podemos salientar?
Avanço do espaço de consumo e recuo
de espaços de lazer;
O favelamento;
Uso do solo ditado pelo capitalismo;
Internalização da vida urbana;
Violência;
Circulação interna, etc.
A segregação espacial urbana, faz com
que haja uma cidade formal (com infraestrutura ?) e uma cidade informal carente
de todos os serviços.
O geógrafo Roberto Lobato Corrêa fala
em auto segregação e segregação imposta.

Qual seria a diferença entre as duas?
O que esta imagens representam?
Pessoas ficam mais em casa e fazem até
compras pelo computador.
Os espaços de confraternização como
praças e bosques tem sido substituídos
pelos espaços de consumo.
As Favelas e os Cortiços
A origem do termo favela no Brasil
surge no episódio histórico conhecido por
Guerra de Canudos.
Esse
processo
de
favelamento
acentuou-se a partir de 1950 com a
industrialização, crise no campo e
crescimento da população.
Em 1991 havia 3188 favelas no Brasil.
Em 2000 já eram 3905, ou seja, aumentou
22, 4%. Cerca de 40% delas estão no
estado de SP.
A maioria se localiza
em barrancos e áreas
de
risco,
sem
infraestrutura básica,
deixando à mostra a
desigualdade
socioeconômica
da
qual é resultado.

Juca Martins/Olhar Imagem

Apesar de serem muito comum nas grandes cidades,
as favelas também existem em municípios menores.
A favela precisa ser integrada à cidade.
São
necessários
projetos
para
valorizar:
o esporte;
a cultura;
a educaçã.;
Além disso, é preciso qualificar
profissionalmente os jovens e promover sua
inserção no mercado de trabalho, e criar
infra-estruturas.
Os Problemas Urbanos
As grandes
cidades brasileiras
enfrentam
diversos
problemas de
ordem social e
ambiental

Os principais são:
moradia,
enchentes, lixo,
poluição do ar e
das águas,
violência,
aumento da
temperatura,
mobilidade
urbana. Etc.
A questão da moradia
O
acelerado
processo
de
urbanização,
sem
planejamento
(micracefalia urbana), foi marcado pelo
surgimento e o crescimento das favela,
cortiços e loteamentos periféricos
O que caracteriza as favelas não é a
precariedade das habitações ou a carência de
infraestrutura. As favelas se definem como áreas
de ocupação gradual, ou seja, aglomerados de
habitações erguidas ao longo de certo tempo em
terrenos de terceiros.
Já os cortiços
são habitações
coletivas, também conhecidas como casas
de cômodos.
Os moradores usam o mesmo
banheiro, o mesmo tanque e fazem sua
alimentação dentro do próprio quarto (que
nem sempre tem ventilação)
Cortiços
no
RJ, início do
séc. XX.

Prédios antigos e
abandonados dos
grandes
centros,
funcionam
como
cortiços.
Em junho de 2001 foi aprovado o
Estatuto da Cidade. Cabe a cada cidade
elaborar seu plano diretor.

O que é o Plano Diretor?
O Plano Diretor está definido no
Estatuto das Cidades como instrumento
básico para orientar a política de
desenvolvimento e de ordenamento da
expansão urbana do município.
Funções do Plano Diretor:
1. Garantir o atendimento das necessidades
da cidade;
2. Garantir uma melhor qualidade de vida na
cidade;
3.Preservar e restaurar os sistemas
ambientais;
4. Promover a regularização fundiária;
5. Consolidar os princípios da reforma
urbana.
Poluição e escassez das
águas
Nas cidades as redes coletoras de
esgoto são insuficientes;
Destruição e ocupação da mata ciliar;
A escassez de água potável;
Necessidade de mais ETEs.
Emissários submarinos.
Resíduos sólidos
O destino final de 76% do lixo no Brasil
é os lixões, 23% vai para os aterros e 1%
para usinas e incineradores.
A composição média de um lixo domiciliar
no Brasil
 65% matéria orgânica
 25% papel
 4% metal
 3% vidro
 3% plástico
Fonte: instituto virtual de educação para
reciclagem, 2000.
Poluição sonora e visual
De acordo com a Organização Mundial
da Saúde (OMS), a audição humana
suporta o índice de até 55 dB (decibéis).
Um cruzamento de avenidas chega a emitir
83 dB, uma britadeira e um avião a jato 170
dB.
Não só o excesso de barulho, mas
também o excesso de informação causam
níveis elevados de estresse.
Saturação das vias de
transporte
Maior número de automóveis;
Falta de planejamento viário;
Poluição gerada pela descarga
automóveis;
Como podemos solucionar?

dos
Violência
Na maioria das vezes a violência aparece
associada a superpopulação e a pobreza,
fatores que colaboram para o caos social.
Mas a ONU aponta outros fatores:
Precariedade de investimentos na área social
(educação , lazer e cultura);
Desemprego;
Tráfico de drogas;
Famílias desestruturadas;
Impunidade.
De acordo com o estudo Mapa da
Violência dos Municípios Brasileiros, de
2008, capitais como Recife (PE), Vitória
(ES) e Maceió (AL) aparecem entre os
mais violentos com mais de 80 homicídios
para cada 100 mil habitantes.
12 - Porto Alegre (RS) 39,5
14 – Salvador (BA) 36,2
Movimentos sociais urbanos
Dentro dos movimentos sociais da
atualidade podemos citar:
Os ecológicos
Os de defesa da mulher e da criança
contra a violência a que estão submetidas
Proteção a criança de rua ou criança
carente
Os que reivindicam escola pública de
melhor qualidade
Dos sem teto, entre outros.
Até a década de 1970, quando o poder
público ou o proprietário tentava desalojar
os sem teto, estes organizavam um
movimento de resistência.
Depois deste período esse movimento
se organizou para reivindicar junto as
prefeituras a regularização da posse das
áreas ocupadas.
A ocupação de terrenos pelos sem teto
se dá de duas formas:
Individual = uma pessoa ou família se aloja
num terreno e aí constrói seu barraco.
Coletiva = grupos escolhem o lugar para o
assentamento, combinam o dia e a hora
para a ocupação e o fazem com grande
rapidez.
Autogestão do Espaço Urbano
Orçamento Participativo (OP) é um
mecanismo governamental de democracia
participativa que permite aos cidadãos
influenciar ou decidir sobre os orçamentos
públicos, geralmente o orçamento de
investimentos de prefeituras municipais,
através de processos da participação da
comunidade.
Esses processos costumam contar com
assembléias abertas e periódicas e etapas
de negociação direta com o governo.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Conceitos demográficos
Conceitos demográficosConceitos demográficos
Conceitos demográficosProfessor
 
Problemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanosProblemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanos
Fatima Freitas
 
Aula industrialização
Aula   industrializaçãoAula   industrialização
Aula industrialização
Omar Fürst
 
Desenvolvimento e subdesenvolvimento
Desenvolvimento e subdesenvolvimentoDesenvolvimento e subdesenvolvimento
Desenvolvimento e subdesenvolvimento
Abner de Paula
 
GLOBALIZAÇÃO - Geografia
GLOBALIZAÇÃO - GeografiaGLOBALIZAÇÃO - Geografia
GLOBALIZAÇÃO - Geografia
Amanda Silveira
 
Globalização 2
Globalização   2Globalização   2
Globalização 2Professor
 
Industrialização+brasileira 1
Industrialização+brasileira 1Industrialização+brasileira 1
Industrialização+brasileira 1eunamahcado
 
Urbanização brasileira
Urbanização brasileiraUrbanização brasileira
Urbanização brasileira
Abner de Paula
 
População brasileira
População brasileiraPopulação brasileira
População brasileira
Prof. Francesco Torres
 
Nova ordem mundial.
Nova ordem mundial.Nova ordem mundial.
Nova ordem mundial.
Camila Brito
 
Desigualdade segregação espacial 1
Desigualdade segregação espacial 1Desigualdade segregação espacial 1
Desigualdade segregação espacial 1orlandoguedess
 
O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)
O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)
O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)
Nefer19
 
Globalização
Globalização Globalização
Globalização
juniorcaraubas
 
Slide GlobalizaçãO
Slide GlobalizaçãOSlide GlobalizaçãO
Slide GlobalizaçãOrsaloes
 
Desenvolvimento socioeconômico no Brasil
Desenvolvimento socioeconômico no BrasilDesenvolvimento socioeconômico no Brasil
Desenvolvimento socioeconômico no Brasil
Vitor Vieira Vasconcelos
 
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
IDH - Índice de Desenvolvimento HumanoIDH - Índice de Desenvolvimento Humano
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
Idalina Leite
 

Mais procurados (20)

Conceitos demográficos
Conceitos demográficosConceitos demográficos
Conceitos demográficos
 
Problemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanosProblemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanos
 
Aula industrialização
Aula   industrializaçãoAula   industrialização
Aula industrialização
 
Desenvolvimento e subdesenvolvimento
Desenvolvimento e subdesenvolvimentoDesenvolvimento e subdesenvolvimento
Desenvolvimento e subdesenvolvimento
 
GLOBALIZAÇÃO - Geografia
GLOBALIZAÇÃO - GeografiaGLOBALIZAÇÃO - Geografia
GLOBALIZAÇÃO - Geografia
 
Globalização 2
Globalização   2Globalização   2
Globalização 2
 
Fuso
FusoFuso
Fuso
 
Industrialização+brasileira 1
Industrialização+brasileira 1Industrialização+brasileira 1
Industrialização+brasileira 1
 
Urbanização brasileira
Urbanização brasileiraUrbanização brasileira
Urbanização brasileira
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
População brasileira
População brasileiraPopulação brasileira
População brasileira
 
Nova ordem mundial.
Nova ordem mundial.Nova ordem mundial.
Nova ordem mundial.
 
Desigualdade segregação espacial 1
Desigualdade segregação espacial 1Desigualdade segregação espacial 1
Desigualdade segregação espacial 1
 
Industrialização
IndustrializaçãoIndustrialização
Industrialização
 
O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)
O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)
O Processo de Industrialização do Brasil - 7º Ano (2017)
 
Globalização
Globalização Globalização
Globalização
 
Slide GlobalizaçãO
Slide GlobalizaçãOSlide GlobalizaçãO
Slide GlobalizaçãO
 
Desenvolvimento socioeconômico no Brasil
Desenvolvimento socioeconômico no BrasilDesenvolvimento socioeconômico no Brasil
Desenvolvimento socioeconômico no Brasil
 
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
IDH - Índice de Desenvolvimento HumanoIDH - Índice de Desenvolvimento Humano
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
 
Dinamica globalizacao
Dinamica globalizacaoDinamica globalizacao
Dinamica globalizacao
 

Semelhante a Urbanização brasileira

Urbanização brasileira
Urbanização brasileiraUrbanização brasileira
Urbanização brasileira
Suely Takahashi
 
Urbanização brasileira
Urbanização brasileiraUrbanização brasileira
Urbanização brasileira
Carolina Corrêa
 
Favelização
FavelizaçãoFavelização
Favelização
Artur Lara
 
Urbanização, rede urbana e metrópoles
Urbanização, rede urbana e metrópolesUrbanização, rede urbana e metrópoles
Urbanização, rede urbana e metrópolesProfessor
 
Cpm 3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Cpm   3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana Cpm   3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Cpm 3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Jakson Raphael Pereira Barbosa
 
Urbanização
UrbanizaçãoUrbanização
Urbanização
Mari Luci Fonseca
 
Aula 14- 8º GEO -As diferenças e desigualdades das grandes cidades latino-ame...
Aula 14- 8º GEO -As diferenças e desigualdades das grandes cidades latino-ame...Aula 14- 8º GEO -As diferenças e desigualdades das grandes cidades latino-ame...
Aula 14- 8º GEO -As diferenças e desigualdades das grandes cidades latino-ame...
GilbertoaraujoAraujo
 
Artigo Livro CJB Felix Rigoli
Artigo Livro CJB Felix RigoliArtigo Livro CJB Felix Rigoli
Artigo Livro CJB Felix RigoliFelix Rigoli
 
Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...
Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...
Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...Petianos
 
Urbanizaçãobrasileira i
Urbanizaçãobrasileira iUrbanizaçãobrasileira i
Urbanizaçãobrasileira iMarcia Labres
 
Estudo de sobrevivência de centralidades rurais de Triunfo - RS
Estudo de sobrevivência de centralidades rurais de Triunfo - RSEstudo de sobrevivência de centralidades rurais de Triunfo - RS
Estudo de sobrevivência de centralidades rurais de Triunfo - RS
douglassmartini
 
PLANEJAMENTO URBANO E O DIREITO A VIDA: Algumas provocações para o debate
PLANEJAMENTO URBANO E O DIREITO A VIDA: Algumas provocações para o debatePLANEJAMENTO URBANO E O DIREITO A VIDA: Algumas provocações para o debate
PLANEJAMENTO URBANO E O DIREITO A VIDA: Algumas provocações para o debateUFPB
 
Urbanismo na periferia do mundo globalizado
Urbanismo na periferia do mundo globalizadoUrbanismo na periferia do mundo globalizado
Urbanismo na periferia do mundo globalizadoAlexandre Balthazar
 
Pastoral urbana aula 01
Pastoral urbana aula 01Pastoral urbana aula 01
Pastoral urbana aula 01itqturma201
 
Urbanizaçãobrasileira i
Urbanizaçãobrasileira iUrbanizaçãobrasileira i
Urbanizaçãobrasileira iMichele Lima
 
Urbanização mundial e brasileira
Urbanização mundial e brasileiraUrbanização mundial e brasileira
Urbanização mundial e brasileira
mahmoudpoa
 

Semelhante a Urbanização brasileira (20)

Urbanização brasileira
Urbanização brasileiraUrbanização brasileira
Urbanização brasileira
 
Urbanização brasileira
Urbanização brasileiraUrbanização brasileira
Urbanização brasileira
 
Favelização
FavelizaçãoFavelização
Favelização
 
Urbanização, rede urbana e metrópoles
Urbanização, rede urbana e metrópolesUrbanização, rede urbana e metrópoles
Urbanização, rede urbana e metrópoles
 
Cpm 3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Cpm   3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana Cpm   3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
Cpm 3 ano - geo - urbanização brasileira e rede urbana
 
Urbanização
UrbanizaçãoUrbanização
Urbanização
 
Aula 14- 8º GEO -As diferenças e desigualdades das grandes cidades latino-ame...
Aula 14- 8º GEO -As diferenças e desigualdades das grandes cidades latino-ame...Aula 14- 8º GEO -As diferenças e desigualdades das grandes cidades latino-ame...
Aula 14- 8º GEO -As diferenças e desigualdades das grandes cidades latino-ame...
 
Artigo Livro CJB Felix Rigoli
Artigo Livro CJB Felix RigoliArtigo Livro CJB Felix Rigoli
Artigo Livro CJB Felix Rigoli
 
Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...
Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...
Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...
 
Urbanizaçãobrasileira i
Urbanizaçãobrasileira iUrbanizaçãobrasileira i
Urbanizaçãobrasileira i
 
Estudo de sobrevivência de centralidades rurais de Triunfo - RS
Estudo de sobrevivência de centralidades rurais de Triunfo - RSEstudo de sobrevivência de centralidades rurais de Triunfo - RS
Estudo de sobrevivência de centralidades rurais de Triunfo - RS
 
PLANEJAMENTO URBANO E O DIREITO A VIDA: Algumas provocações para o debate
PLANEJAMENTO URBANO E O DIREITO A VIDA: Algumas provocações para o debatePLANEJAMENTO URBANO E O DIREITO A VIDA: Algumas provocações para o debate
PLANEJAMENTO URBANO E O DIREITO A VIDA: Algumas provocações para o debate
 
Urbanismo na periferia do mundo globalizado
Urbanismo na periferia do mundo globalizadoUrbanismo na periferia do mundo globalizado
Urbanismo na periferia do mundo globalizado
 
Urbana
UrbanaUrbana
Urbana
 
Tópicos 15 produção e consumo (2)
Tópicos 15 produção e consumo (2)Tópicos 15 produção e consumo (2)
Tópicos 15 produção e consumo (2)
 
Pastoral urbana aula 01
Pastoral urbana aula 01Pastoral urbana aula 01
Pastoral urbana aula 01
 
Urbanizaçãobrasileira i
Urbanizaçãobrasileira iUrbanizaçãobrasileira i
Urbanizaçãobrasileira i
 
Urbanização mundial e brasileira
Urbanização mundial e brasileiraUrbanização mundial e brasileira
Urbanização mundial e brasileira
 
Slide romina
Slide   rominaSlide   romina
Slide romina
 
Geografia – meio urbano 01 – 2013
Geografia – meio urbano 01 – 2013 Geografia – meio urbano 01 – 2013
Geografia – meio urbano 01 – 2013
 

Mais de karolpoa

Aula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticos
Aula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticosAula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticos
Aula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticoskarolpoa
 
Rochas metamórficas
Rochas metamórficasRochas metamórficas
Rochas metamórficaskarolpoa
 
Os ventos e a circulação geral da atmosfera
Os ventos e a circulação geral da atmosferaOs ventos e a circulação geral da atmosfera
Os ventos e a circulação geral da atmosferakarolpoa
 
Climatologia no brasil
Climatologia no brasilClimatologia no brasil
Climatologia no brasilkarolpoa
 
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2karolpoa
 
Intemperismo e erosão
Intemperismo e erosãoIntemperismo e erosão
Intemperismo e erosãokarolpoa
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológicokarolpoa
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológicokarolpoa
 
5 fatores e elementos climáticos
5 fatores e elementos climáticos5 fatores e elementos climáticos
5 fatores e elementos climáticoskarolpoa
 
Agua nos solos
Agua nos solosAgua nos solos
Agua nos soloskarolpoa
 
Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos soloskarolpoa
 
Ciclodas rochas rochas magmaticas
Ciclodas rochas rochas magmaticasCiclodas rochas rochas magmaticas
Ciclodas rochas rochas magmaticaskarolpoa
 
3 atmosfera
3 atmosfera3 atmosfera
3 atmosferakarolpoa
 
2 paleoclimatologia
2 paleoclimatologia2 paleoclimatologia
2 paleoclimatologiakarolpoa
 
1 noções de tempo e clima
1 noções de tempo e clima1 noções de tempo e clima
1 noções de tempo e climakarolpoa
 
3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométricakarolpoa
 
Aula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicasAula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicaskarolpoa
 
Aula 2 origem dos solos
Aula 2 origem dos solosAula 2 origem dos solos
Aula 2 origem dos soloskarolpoa
 

Mais de karolpoa (20)

Aula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticos
Aula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticosAula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticos
Aula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticos
 
Rochas metamórficas
Rochas metamórficasRochas metamórficas
Rochas metamórficas
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 
Os ventos e a circulação geral da atmosfera
Os ventos e a circulação geral da atmosferaOs ventos e a circulação geral da atmosfera
Os ventos e a circulação geral da atmosfera
 
Climatologia no brasil
Climatologia no brasilClimatologia no brasil
Climatologia no brasil
 
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
 
Intemperismo e erosão
Intemperismo e erosãoIntemperismo e erosão
Intemperismo e erosão
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
 
5 fatores e elementos climáticos
5 fatores e elementos climáticos5 fatores e elementos climáticos
5 fatores e elementos climáticos
 
Agua nos solos
Agua nos solosAgua nos solos
Agua nos solos
 
Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos solos
 
Ciclodas rochas rochas magmaticas
Ciclodas rochas rochas magmaticasCiclodas rochas rochas magmaticas
Ciclodas rochas rochas magmaticas
 
3 atmosfera
3 atmosfera3 atmosfera
3 atmosfera
 
2 paleoclimatologia
2 paleoclimatologia2 paleoclimatologia
2 paleoclimatologia
 
1 noções de tempo e clima
1 noções de tempo e clima1 noções de tempo e clima
1 noções de tempo e clima
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica
 
Aula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicasAula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicas
 
Aula 2 origem dos solos
Aula 2 origem dos solosAula 2 origem dos solos
Aula 2 origem dos solos
 

Último

ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
MatildeBrites
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdfos-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
GiselaAlves15
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
IslanderAndrade
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 

Último (20)

ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdfos-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
os-lusiadas-resumo-os-lusiadas-10-ano.pdf
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 

Urbanização brasileira

  • 1. Urbanização Brasileira e Desigualdades SócioAmbientais Professora Carolina Corrêa
  • 2. Objetivos: Caracterizar a dinâmica da urbanização brasileira; Entender a megalópole em formação e a metropolização; Identificar e compreender diferentes desigualdades sócio ambientais.
  • 3. No Brasil, o final do século XIX e o século XX foram marcados pelo processo de crescimento urbano. Por quê?
  • 5.
  • 6. Com este crescimento, a partir da metade do século XX as cidades adquirem um importante papel na organização do espaço geográfico brasileiro.
  • 7. Brasil: proporção da população urbana em relação a rural.
  • 8. Os mapas apresentam o número de cidades médias (entre 100.000 e 500.000 habitantes). (Revista VEJA, 01/09/2010. Adaptado.)
  • 9. Os especialistas no estudo das cidades identificam uma hierarquia urbana entre as cidades brasileiras: Metrópole Nacional/Global: SP e RJ; Metrópole Regional/Nacional: POA, Curitiba, BH, SSA, FOR, Recife e Brasília; Capitais Regionais: Florianópolis, Londrina, Ribeirão Preto, João Pessoa, Rio Branco, Porto Velho.
  • 11. No decorrer do séc. XX com a passagem do período técnico científico para o período técnico científico informacional o setor terciário da economia tornou-se o motor da organização do espaço mundial destacando 4 tipos de atividades:
  • 12. Empresas de intermediação financeiras; Empresas de publicidade e marketing; Empresas de consultoria, auditoria e seguros; Núcleos de pesquisa em ciência e tecnologia. Estas atividades mostram sua força na determinação de cidades globais.
  • 13. Regiões Metropolitanas do Brasil O termo metrópole vem do grego e quer dizer “cidade mãe”. Em geografia o termo metrópole abrange todo o espaço em conurbação e não apenas a cidade mãe.
  • 14. Metrópole, refere-se a cidades com: Acentuado crescimento urbano; Concentração de atividades e serviços; Fluxo de veículos entre as cidades conurbadas; etc.
  • 15. As regiões metropolitanas brasileiras foram criadas por lei aprovada no Congresso Nacional em 1973, que as definiu como “um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infraestrutura comum.”
  • 16. Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. (Artigo 25, parágrafo 3º da Constituinte de 1988).
  • 17. Para o IBGE a determinação de uma região metropolitana depende do contingente populacional e da estrutura produtiva. Este contingente é de no mínimo 800 mil habitantes no município principal. No Brasil foram definidas 22 regiões metropolitanas.
  • 18. Regiões metropolitanas do Brasil Belém Grande São Luis Fortaleza Natal Recife Maceió Salvador Ride (Região integrada de desenvolvimento de Brasília) Goiânia Belo Horizonte Vale do aço Grande Vitória Rio de Janeiro São Paulo/Baixada Santista Campinas Maringá Londrina Curitiba Norte-nordeste catarinense Vale do Itajaí Florianópolis Porto Alegre
  • 19. A Hierarquia Urbana brasileira elaborada pelo IBGE, abrange variáveis como tamanho e importância das cidades: Metrópoles nacionais: encontram-se no primeiro nível da gestão territorial, constituindo foco para centros localizados em todos os pontos do país. São metrópoles nacionais Rio de Janeiro e São Paulo.
  • 20. Metrópoles regionais: constituem o segundo nível da gestão territorial, e exercem influência na macrorregião onde se encontram. São metrópoles regionais Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife e Salvador. Capitais regionais: constituem o terceiro nível da gestão territorial, e exercem influência no estado e em estados próximos.
  • 21. Com o intenso crescimento populacional das cidades brasileiras os problemas urbanos se agravaram. Que problemas são estes?
  • 22. Megalópole Brasileira Uma megalópole é uma extensa região urbanizada, pluri-polarizada por metrópoles conurbadas. Correspondem às mais importantes e maiores aglomerações urbanas da atualidade. Exemplo: BOSWASH
  • 23. A Megalópole brasileira em formação Fonte: http://marcosbau.com/geobrasil-2/1434-2/
  • 24. As Cidades e as Desigualdades SócioEspaciais
  • 26. Avanço do espaço de consumo e recuo de espaços de lazer; O favelamento; Uso do solo ditado pelo capitalismo; Internalização da vida urbana; Violência; Circulação interna, etc.
  • 27. A segregação espacial urbana, faz com que haja uma cidade formal (com infraestrutura ?) e uma cidade informal carente de todos os serviços.
  • 28. O geógrafo Roberto Lobato Corrêa fala em auto segregação e segregação imposta. Qual seria a diferença entre as duas?
  • 29. O que esta imagens representam?
  • 30. Pessoas ficam mais em casa e fazem até compras pelo computador.
  • 31. Os espaços de confraternização como praças e bosques tem sido substituídos pelos espaços de consumo.
  • 32. As Favelas e os Cortiços A origem do termo favela no Brasil surge no episódio histórico conhecido por Guerra de Canudos.
  • 33. Esse processo de favelamento acentuou-se a partir de 1950 com a industrialização, crise no campo e crescimento da população. Em 1991 havia 3188 favelas no Brasil. Em 2000 já eram 3905, ou seja, aumentou 22, 4%. Cerca de 40% delas estão no estado de SP.
  • 34. A maioria se localiza em barrancos e áreas de risco, sem infraestrutura básica, deixando à mostra a desigualdade socioeconômica da qual é resultado. Juca Martins/Olhar Imagem Apesar de serem muito comum nas grandes cidades, as favelas também existem em municípios menores.
  • 35. A favela precisa ser integrada à cidade. São necessários projetos para valorizar: o esporte; a cultura; a educaçã.; Além disso, é preciso qualificar profissionalmente os jovens e promover sua inserção no mercado de trabalho, e criar infra-estruturas.
  • 36. Os Problemas Urbanos As grandes cidades brasileiras enfrentam diversos problemas de ordem social e ambiental Os principais são: moradia, enchentes, lixo, poluição do ar e das águas, violência, aumento da temperatura, mobilidade urbana. Etc.
  • 37. A questão da moradia O acelerado processo de urbanização, sem planejamento (micracefalia urbana), foi marcado pelo surgimento e o crescimento das favela, cortiços e loteamentos periféricos
  • 38. O que caracteriza as favelas não é a precariedade das habitações ou a carência de infraestrutura. As favelas se definem como áreas de ocupação gradual, ou seja, aglomerados de habitações erguidas ao longo de certo tempo em terrenos de terceiros.
  • 39. Já os cortiços são habitações coletivas, também conhecidas como casas de cômodos. Os moradores usam o mesmo banheiro, o mesmo tanque e fazem sua alimentação dentro do próprio quarto (que nem sempre tem ventilação)
  • 40. Cortiços no RJ, início do séc. XX. Prédios antigos e abandonados dos grandes centros, funcionam como cortiços.
  • 41. Em junho de 2001 foi aprovado o Estatuto da Cidade. Cabe a cada cidade elaborar seu plano diretor. O que é o Plano Diretor? O Plano Diretor está definido no Estatuto das Cidades como instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município.
  • 42. Funções do Plano Diretor: 1. Garantir o atendimento das necessidades da cidade; 2. Garantir uma melhor qualidade de vida na cidade; 3.Preservar e restaurar os sistemas ambientais; 4. Promover a regularização fundiária; 5. Consolidar os princípios da reforma urbana.
  • 43. Poluição e escassez das águas Nas cidades as redes coletoras de esgoto são insuficientes; Destruição e ocupação da mata ciliar; A escassez de água potável; Necessidade de mais ETEs.
  • 45. Resíduos sólidos O destino final de 76% do lixo no Brasil é os lixões, 23% vai para os aterros e 1% para usinas e incineradores.
  • 46. A composição média de um lixo domiciliar no Brasil  65% matéria orgânica  25% papel  4% metal  3% vidro  3% plástico Fonte: instituto virtual de educação para reciclagem, 2000.
  • 47. Poluição sonora e visual De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a audição humana suporta o índice de até 55 dB (decibéis). Um cruzamento de avenidas chega a emitir 83 dB, uma britadeira e um avião a jato 170 dB. Não só o excesso de barulho, mas também o excesso de informação causam níveis elevados de estresse.
  • 48. Saturação das vias de transporte Maior número de automóveis; Falta de planejamento viário; Poluição gerada pela descarga automóveis; Como podemos solucionar? dos
  • 49. Violência Na maioria das vezes a violência aparece associada a superpopulação e a pobreza, fatores que colaboram para o caos social. Mas a ONU aponta outros fatores: Precariedade de investimentos na área social (educação , lazer e cultura); Desemprego; Tráfico de drogas; Famílias desestruturadas; Impunidade.
  • 50. De acordo com o estudo Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros, de 2008, capitais como Recife (PE), Vitória (ES) e Maceió (AL) aparecem entre os mais violentos com mais de 80 homicídios para cada 100 mil habitantes. 12 - Porto Alegre (RS) 39,5 14 – Salvador (BA) 36,2
  • 51. Movimentos sociais urbanos Dentro dos movimentos sociais da atualidade podemos citar: Os ecológicos Os de defesa da mulher e da criança contra a violência a que estão submetidas Proteção a criança de rua ou criança carente Os que reivindicam escola pública de melhor qualidade Dos sem teto, entre outros.
  • 52. Até a década de 1970, quando o poder público ou o proprietário tentava desalojar os sem teto, estes organizavam um movimento de resistência. Depois deste período esse movimento se organizou para reivindicar junto as prefeituras a regularização da posse das áreas ocupadas.
  • 53. A ocupação de terrenos pelos sem teto se dá de duas formas: Individual = uma pessoa ou família se aloja num terreno e aí constrói seu barraco. Coletiva = grupos escolhem o lugar para o assentamento, combinam o dia e a hora para a ocupação e o fazem com grande rapidez.
  • 54.
  • 55. Autogestão do Espaço Urbano Orçamento Participativo (OP) é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais, através de processos da participação da comunidade.
  • 56. Esses processos costumam contar com assembléias abertas e periódicas e etapas de negociação direta com o governo.