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A Favelização e a
Segregação Sócio
Espacial
A cidade: centro e periferia
A cidade é a mais profunda e radical intervenção humana
sobre a superfície do planeta.
A ocupação, o fluxo e os usos
do espaço geográfico determinam a
valorização
ou a desvalorização das
diferentes localizações.
Pode ser resultado de uma
aglomeração espontânea, como a vila
de São Paulo
de Piratininga.
Pode ser planejada, como Belo
Horizonte, inaugurada em 12 de
dezembro de 1897, para substituir
Ouro Preto.
Atributos paisagísticos e
climáticos das áreas elevadas
serviram de
berço para bairros
residenciais sofisticados.
4 A segregação socioespacial e a exclusão social
Segundo o minidicionário da língua portuguesa, favela quer dizer “conjunto
de casebres desprovidos de recursos higiênicos” (Olinto, 2001).
Imagem: Favela dos Trilhos - 2009 – Goiânia / autor: Cauan Kaizen / Creative Commons Atribuição-Partilha
nos Termos da Mesma Licença 3.0 Unported
A ORIGEM DA PALAVRA FAVELA
A palavra favela, que consagrou as habitações da periferia do Rio de Janeiro e, depois, de todo Brasil,
tem sua origem numa planta da caatinga existente no Arraial de Canudos. A origem do termo se
encontra no episódio histórico conhecido por Guerra de Canudos. A cidadela de Canudos foi construída
junto a alguns morros, entre eles o Morro da Favela, assim batizado em virtude de uma planta
(chamada de favela) que encobria a região. Alguns dos soldados que foram para a guerra, ao
regressarem ao Rio de Janeiro em 1897, deixaram de receber o soldo, instalando-se em construções
provisórias erguidas sobre o Morro da Providência. O local passou então a ser designado popularmente
Morro da Favela, em referência à “favela” original. O nome favela ficou conhecido na década de 1920,
as habitações improvisadas, sem infraestrutura, que ocupavam os morros passaram a ser chamadas de
favelas. Com a destruição do arraial de resistência de Antônio Conselheiro, em Canudos, muitos dos
beatos migraram para o Rio de Janeiro em navios oferecidos pelo poder público, como forma de
desativar o foco de resistência.
SANTOS, I. M. M. dos. Sobre o Nordeste. Disponível em:
http://www.onordeste.com/onordeste/sobreonordeste/index.php
Data de acesso: 23.05.12
Imagem: Cnidoscolus phyllacanthus seed / autor: João Medeirps / Creative Commons Attribution 2.0 Generic
OUTRA VERSÃO PARA A ORIGEM DAS FAVELAS
Com o declínio do mercado negreiro, ex-escravos e outras
parcelas da população acabaram se fixando em fundos de vale e
encostas de morros, que, por estarem dentro da cidade, ficavam
mais próximos do mercado de trabalho (Campos, 2005).
Imagem:Favela/autor:FabioPozzebom/Abr/Creative
CommonsLicenseAttribution3.0Brazil
Favelização cresce 159,6% em dez anos
Aos pés do morro, dois crânios de bode e uma cabeceira de cama fazem a delimitação imaginária do que deveria
ser a parte da frente do terreno de Hailton Lopes dos Santos.
Entre os crânios, sua casa – ou o mais próximo que ele conseguiu chegar disso. Homem falante de 55 anos que diz
ser líder comunitário, presidente de clube carnavalesco, artista plástico, bonequeiro, técnico em refrigeração e em
conserto de eletrodomésticos, ele mora em um cubículo que parece mal se sustentar de pé.
Feito de tábuas de cores e formatos diferentes, mal abriga seu dono e seus quatro companheiros, os cachorros
Tobi, Pop, Cenoura e Já Morreu.
Hailton é um dos 349.920 moradores de aglomerados de baixa renda existentes no Recife/PE. Situação de 9,95%
dos habitantes de todo o estado e de 6% da população brasileira.
No Recife de 1991, 108.025 pessoas moravam nos chamados aglomerados subnormais, nomenclatura usada para
designar favelas, invasões, comunidades de baixa renda, palafitas e outros tipos de assentamentos irregulares.
Em 2000, esse número aumentou para 134.790, uma diferença de 24,7%. O boom ocorreu na década que se
seguiria, com um crescimento de 159,6 em dez anos.
NOGUEIRA, J. Recife favelizado: falta de planejamento na pauta de 2012. in: Diário de Pernambuco, 22/12/2011.
Disponível em: http://blogs.diariodepernambuco.com.br/politica/?tag=favela
Mas o que impulsiona o surgimento das
favelas?
FATORES CONDICIONANTES PARA O CRESCIMENTO DAS CIDADES E O
SURGIMENTO DAS FAVELAS
ÊXODO
RURAL
Mecanização
da agricultura
Falta de
incentivo
/apoio ao
homem do
campo
Problemas
climáticos
(secas,
geadas)
Falta de
infraestrutura
no campo
(escola,
hospitais, etc)
FALTA DE
PERSPECTIVA
CRESCIMENTO
DAS
CIDADES
FALTA DE
PLANEJAMENTO
SURGIMENTO
DAS
FAVELAS
O crescimento acelerado das cidades, quando não é
acompanhado com o devido planejamento, faz surgir
inúmeros problemas. Dentre eles, a favelização.
Imagem:RocinhaFavela/autor:paulaledieu/Creative
CommonsAtribuição2.0Genérica.
Exclusão social e violência urbana
Pobreza e exclusão expressam ideias diferentes.
Pobreza: falta de acesso à
satisfação das necessidades
consideradas mínimas para se ter
uma vida digna e adequada na
sociedade
em que se vive.
Exclusão social: não está associada à ideia
de pobreza originalmente. Trata-se de um
termo que surgiu na luta de segmentos da
sociedade francesa contra a injustiça social
ou contra a falta de igualdade plena de
direitos.
O aumento da pobreza implica reforço desse processo, uma
vez que os direitos do cidadão não estão garantidos.
O processo de globalização agrava as diferenças econômicas e sociais. Na busca por lucros
crescentes, empresas transnacionais fazem exigências em outros países para que lhes sejam
oferecidos mão de obra, infraestrutura
e meios de comunicação mais baratos.
4 A segregação socioespacial e a exclusão social
Exclusão social e violência urbana
Proporção de municípios com incidência de pobreza acima de 50% e índice Gini
acima de 40% − Brasil e grandes regiões (2003)
Uma das principais preocupações da população nas grandes
metrópoles é a segurança.
A violência é resultado da
segmentação
socioespacial e da
diferença de renda.
4 A segregação socioespacial e a exclusão social
O que é planejamento?
O planejamento é uma intervenção do Estado
na cidade. Existe para alterar e dirigir a cidade
na forma considerada necessária e desejável
pela sociedade (CLARK, 1990).
Qual instrumento, no Brasil, que trata da
política urbana e do planejamento urbano?
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL E A POLÍTICA URBANA
A Constituição Federal do Brasil, nos Art. 182 e 183, trata da questão da política
urbana:
“Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus
habitantes.
§ 1° O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com
mais de vinte mil habitantes, é instrumento básico da política de desenvolvimento e
expansão urbana;
§ A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências
fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
De acordo com o Art. 182 da Constituição do Brasil, fica claro que a responsabilidade
pela política urbana no Brasil é do poder municipal, ou seja, cabe ao município prover
meios que tornem a cidade um espaço de convivência melhor. Vale salientar que tal
situação é alcançada quando a cidade atende a requisitos básicos que envolvem a sua
função social. Dentre esses requisitos, podemos destacar:
• habitação (moradia digna para todos, envolvendo água, luz e saneamento);
• circulação (questão relacionada ao transporte público de qualidade);
• lazer (praças, parques. Afinal, uma pessoa sem lazer é uma pessoa estressada,
fato que poderá gerar violência);
• trabalho (a cidade que não oferece trabalho formal aos seus habitantes sofrerá
com problemas de mendicância, aumento do consumo do álcool e das drogas e,
por fim, o aumento da violência).
PLANO DIRETOR
Documento obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes, devendo
ser aprovado pela câmara municipal, reflete os anseios da sociedade e tem
inciativa do prefeito.
Espera-se que o PLANO DIRETOR aponte meios para o desenvolvimento
economicamente viável , socialmente justo e ambientalmente equilibrado.
ESTATUTO DA CIDADE
O Estatuto da Cidade (Lei 10.257 de 10 de julho de 2001) regulamenta a
questão da política urbana no Brasil expressa na constituição brasileira, nos
seus Art. 182 e 183. Tem como princípios básicos o planejamento
participativo e a função social da propriedade.
A PARTICIPAÇÃO POPULAR
A mobilização da sociedade, por meio das associações de moradores de
bairros, dos sindicatos, associações ambientalistas, movimentos estudantis,
de defesa dos direitos humanos e de defesa dos direitos dos consumidores,
poderá auxiliar na modificação da realidade dos grandes centros urbanos,
uma vez que se torna cada vez mais difícil o poder público resolver todos os
problemas que atingem o espaço urbano.
GEOGRAFIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A favelização das cidades
A URBANIZAÇÃO DAS FAVELAS
Com o intuito de fazer cumprir o que determina a lei e resgatar a cidadania de pessoas
que sobrevivem à margem da sociedade, os governos federal, estadual e municipal
vêm tentando, por meio de convênios, amenizar a situação de quem vive nas favelas.
Para tanto, lançam programas de urbanização desses espaços. Como exemplo,
podemos citar a urbanização do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro/RJ, das
Comunidades do V8 e V9 em Olinda/PE e a remoção de pessoas que viviam em
palafitas na comunidade de Brasília Teimosa, para conjuntos habitacionais, com o
posterior ordenamento da orla.
Imagem: Chegando na Estação da Baiana do Teleférico no
Complexo do Alemão / autor: ATigre / Creative Commons
Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 3.0
Unported
PONTOS QUE DEVEM SER DISCUTIDOS ANTES DO
PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DE UMA FAVELA:
• Quais os anseios da comunidade?
• Qual a vocação da comunidade (com o que a comunidade trabalha)?
• Vale a pena relocar a comunidade para uma área distante de seu local de
origem?
• Caso haja a necessidade de relocar a comunidade, esse novo local será
perto do trabalho que a comunidade costumava exercer?
• Se não for possível a comunidade continuar com o mesmo tipo de
trabalho exercido anteriormente, como qualificá-la para um novo
exercício?
Tais repostas serão encontradas com base no diálogo entre comunidade, seus
representantes (associações) e o governo.
Quem vive nas favelas?
GEOGRAFIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A favelização das cidades
É comum escutarmos piadas preconceituosas a respeito de quem vive em
favelas. O preconceito, muitas vezes, além do viés social e econômico, vem
encoberto com uma máscara de preconceito racial. Será que são verdades as
afirmativas seguintes?
• Todo mundo que mora na favela é traficante ou ladrão.
• Favelado não tem cultura.
• Favelado é tudo mal educado.
• Só podia ser negro e favelado para fazer o que não presta.
• Lugar de negro e favelado é na cadeia, pois lugar de bandido é na cadeia.
ASSISTA AO SEGUINTE VIDEO
Vídeo: “A minha alma” – O Rappa.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=vF1Ad3hr
dzY
O vídeo “A Minha Alma”, da banda o Rappa, retrata o dia a dia de um grupo
de garotos que são negros, pobres e moram na favela. O grupo, sem muita
pretensão, dirigia-se à praia para divertir-se quando foi abordado por
policiais. Será que, se o grupo tivesse uma outra formação: composto por
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sido tratado da mesma forma?

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Favelização

  • 1. A Favelização e a Segregação Sócio Espacial
  • 2. A cidade: centro e periferia A cidade é a mais profunda e radical intervenção humana sobre a superfície do planeta. A ocupação, o fluxo e os usos do espaço geográfico determinam a valorização ou a desvalorização das diferentes localizações. Pode ser resultado de uma aglomeração espontânea, como a vila de São Paulo de Piratininga. Pode ser planejada, como Belo Horizonte, inaugurada em 12 de dezembro de 1897, para substituir Ouro Preto. Atributos paisagísticos e climáticos das áreas elevadas serviram de berço para bairros residenciais sofisticados. 4 A segregação socioespacial e a exclusão social
  • 3.
  • 4. Segundo o minidicionário da língua portuguesa, favela quer dizer “conjunto de casebres desprovidos de recursos higiênicos” (Olinto, 2001). Imagem: Favela dos Trilhos - 2009 – Goiânia / autor: Cauan Kaizen / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 3.0 Unported
  • 5. A ORIGEM DA PALAVRA FAVELA A palavra favela, que consagrou as habitações da periferia do Rio de Janeiro e, depois, de todo Brasil, tem sua origem numa planta da caatinga existente no Arraial de Canudos. A origem do termo se encontra no episódio histórico conhecido por Guerra de Canudos. A cidadela de Canudos foi construída junto a alguns morros, entre eles o Morro da Favela, assim batizado em virtude de uma planta (chamada de favela) que encobria a região. Alguns dos soldados que foram para a guerra, ao regressarem ao Rio de Janeiro em 1897, deixaram de receber o soldo, instalando-se em construções provisórias erguidas sobre o Morro da Providência. O local passou então a ser designado popularmente Morro da Favela, em referência à “favela” original. O nome favela ficou conhecido na década de 1920, as habitações improvisadas, sem infraestrutura, que ocupavam os morros passaram a ser chamadas de favelas. Com a destruição do arraial de resistência de Antônio Conselheiro, em Canudos, muitos dos beatos migraram para o Rio de Janeiro em navios oferecidos pelo poder público, como forma de desativar o foco de resistência. SANTOS, I. M. M. dos. Sobre o Nordeste. Disponível em: http://www.onordeste.com/onordeste/sobreonordeste/index.php Data de acesso: 23.05.12 Imagem: Cnidoscolus phyllacanthus seed / autor: João Medeirps / Creative Commons Attribution 2.0 Generic
  • 6. OUTRA VERSÃO PARA A ORIGEM DAS FAVELAS Com o declínio do mercado negreiro, ex-escravos e outras parcelas da população acabaram se fixando em fundos de vale e encostas de morros, que, por estarem dentro da cidade, ficavam mais próximos do mercado de trabalho (Campos, 2005). Imagem:Favela/autor:FabioPozzebom/Abr/Creative CommonsLicenseAttribution3.0Brazil
  • 7. Favelização cresce 159,6% em dez anos Aos pés do morro, dois crânios de bode e uma cabeceira de cama fazem a delimitação imaginária do que deveria ser a parte da frente do terreno de Hailton Lopes dos Santos. Entre os crânios, sua casa – ou o mais próximo que ele conseguiu chegar disso. Homem falante de 55 anos que diz ser líder comunitário, presidente de clube carnavalesco, artista plástico, bonequeiro, técnico em refrigeração e em conserto de eletrodomésticos, ele mora em um cubículo que parece mal se sustentar de pé. Feito de tábuas de cores e formatos diferentes, mal abriga seu dono e seus quatro companheiros, os cachorros Tobi, Pop, Cenoura e Já Morreu. Hailton é um dos 349.920 moradores de aglomerados de baixa renda existentes no Recife/PE. Situação de 9,95% dos habitantes de todo o estado e de 6% da população brasileira. No Recife de 1991, 108.025 pessoas moravam nos chamados aglomerados subnormais, nomenclatura usada para designar favelas, invasões, comunidades de baixa renda, palafitas e outros tipos de assentamentos irregulares. Em 2000, esse número aumentou para 134.790, uma diferença de 24,7%. O boom ocorreu na década que se seguiria, com um crescimento de 159,6 em dez anos. NOGUEIRA, J. Recife favelizado: falta de planejamento na pauta de 2012. in: Diário de Pernambuco, 22/12/2011. Disponível em: http://blogs.diariodepernambuco.com.br/politica/?tag=favela
  • 8. Mas o que impulsiona o surgimento das favelas?
  • 9. FATORES CONDICIONANTES PARA O CRESCIMENTO DAS CIDADES E O SURGIMENTO DAS FAVELAS ÊXODO RURAL Mecanização da agricultura Falta de incentivo /apoio ao homem do campo Problemas climáticos (secas, geadas) Falta de infraestrutura no campo (escola, hospitais, etc) FALTA DE PERSPECTIVA CRESCIMENTO DAS CIDADES FALTA DE PLANEJAMENTO SURGIMENTO DAS FAVELAS
  • 10. O crescimento acelerado das cidades, quando não é acompanhado com o devido planejamento, faz surgir inúmeros problemas. Dentre eles, a favelização. Imagem:RocinhaFavela/autor:paulaledieu/Creative CommonsAtribuição2.0Genérica.
  • 11. Exclusão social e violência urbana Pobreza e exclusão expressam ideias diferentes. Pobreza: falta de acesso à satisfação das necessidades consideradas mínimas para se ter uma vida digna e adequada na sociedade em que se vive. Exclusão social: não está associada à ideia de pobreza originalmente. Trata-se de um termo que surgiu na luta de segmentos da sociedade francesa contra a injustiça social ou contra a falta de igualdade plena de direitos. O aumento da pobreza implica reforço desse processo, uma vez que os direitos do cidadão não estão garantidos. O processo de globalização agrava as diferenças econômicas e sociais. Na busca por lucros crescentes, empresas transnacionais fazem exigências em outros países para que lhes sejam oferecidos mão de obra, infraestrutura e meios de comunicação mais baratos. 4 A segregação socioespacial e a exclusão social
  • 12. Exclusão social e violência urbana Proporção de municípios com incidência de pobreza acima de 50% e índice Gini acima de 40% − Brasil e grandes regiões (2003) Uma das principais preocupações da população nas grandes metrópoles é a segurança. A violência é resultado da segmentação socioespacial e da diferença de renda. 4 A segregação socioespacial e a exclusão social
  • 13. O que é planejamento?
  • 14. O planejamento é uma intervenção do Estado na cidade. Existe para alterar e dirigir a cidade na forma considerada necessária e desejável pela sociedade (CLARK, 1990).
  • 15. Qual instrumento, no Brasil, que trata da política urbana e do planejamento urbano?
  • 16. A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL E A POLÍTICA URBANA A Constituição Federal do Brasil, nos Art. 182 e 183, trata da questão da política urbana: “Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. § 1° O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana; § A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
  • 17. De acordo com o Art. 182 da Constituição do Brasil, fica claro que a responsabilidade pela política urbana no Brasil é do poder municipal, ou seja, cabe ao município prover meios que tornem a cidade um espaço de convivência melhor. Vale salientar que tal situação é alcançada quando a cidade atende a requisitos básicos que envolvem a sua função social. Dentre esses requisitos, podemos destacar: • habitação (moradia digna para todos, envolvendo água, luz e saneamento); • circulação (questão relacionada ao transporte público de qualidade); • lazer (praças, parques. Afinal, uma pessoa sem lazer é uma pessoa estressada, fato que poderá gerar violência); • trabalho (a cidade que não oferece trabalho formal aos seus habitantes sofrerá com problemas de mendicância, aumento do consumo do álcool e das drogas e, por fim, o aumento da violência).
  • 18. PLANO DIRETOR Documento obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes, devendo ser aprovado pela câmara municipal, reflete os anseios da sociedade e tem inciativa do prefeito. Espera-se que o PLANO DIRETOR aponte meios para o desenvolvimento economicamente viável , socialmente justo e ambientalmente equilibrado.
  • 19. ESTATUTO DA CIDADE O Estatuto da Cidade (Lei 10.257 de 10 de julho de 2001) regulamenta a questão da política urbana no Brasil expressa na constituição brasileira, nos seus Art. 182 e 183. Tem como princípios básicos o planejamento participativo e a função social da propriedade.
  • 20. A PARTICIPAÇÃO POPULAR A mobilização da sociedade, por meio das associações de moradores de bairros, dos sindicatos, associações ambientalistas, movimentos estudantis, de defesa dos direitos humanos e de defesa dos direitos dos consumidores, poderá auxiliar na modificação da realidade dos grandes centros urbanos, uma vez que se torna cada vez mais difícil o poder público resolver todos os problemas que atingem o espaço urbano. GEOGRAFIA, 7º Ano do Ensino Fundamental A favelização das cidades
  • 21. A URBANIZAÇÃO DAS FAVELAS Com o intuito de fazer cumprir o que determina a lei e resgatar a cidadania de pessoas que sobrevivem à margem da sociedade, os governos federal, estadual e municipal vêm tentando, por meio de convênios, amenizar a situação de quem vive nas favelas. Para tanto, lançam programas de urbanização desses espaços. Como exemplo, podemos citar a urbanização do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro/RJ, das Comunidades do V8 e V9 em Olinda/PE e a remoção de pessoas que viviam em palafitas na comunidade de Brasília Teimosa, para conjuntos habitacionais, com o posterior ordenamento da orla. Imagem: Chegando na Estação da Baiana do Teleférico no Complexo do Alemão / autor: ATigre / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 3.0 Unported
  • 22. PONTOS QUE DEVEM SER DISCUTIDOS ANTES DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DE UMA FAVELA: • Quais os anseios da comunidade? • Qual a vocação da comunidade (com o que a comunidade trabalha)? • Vale a pena relocar a comunidade para uma área distante de seu local de origem? • Caso haja a necessidade de relocar a comunidade, esse novo local será perto do trabalho que a comunidade costumava exercer? • Se não for possível a comunidade continuar com o mesmo tipo de trabalho exercido anteriormente, como qualificá-la para um novo exercício? Tais repostas serão encontradas com base no diálogo entre comunidade, seus representantes (associações) e o governo.
  • 23. Quem vive nas favelas? GEOGRAFIA, 7º Ano do Ensino Fundamental A favelização das cidades
  • 24. É comum escutarmos piadas preconceituosas a respeito de quem vive em favelas. O preconceito, muitas vezes, além do viés social e econômico, vem encoberto com uma máscara de preconceito racial. Será que são verdades as afirmativas seguintes? • Todo mundo que mora na favela é traficante ou ladrão. • Favelado não tem cultura. • Favelado é tudo mal educado. • Só podia ser negro e favelado para fazer o que não presta. • Lugar de negro e favelado é na cadeia, pois lugar de bandido é na cadeia.
  • 25. ASSISTA AO SEGUINTE VIDEO Vídeo: “A minha alma” – O Rappa. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=vF1Ad3hr dzY
  • 26. O vídeo “A Minha Alma”, da banda o Rappa, retrata o dia a dia de um grupo de garotos que são negros, pobres e moram na favela. O grupo, sem muita pretensão, dirigia-se à praia para divertir-se quando foi abordado por policiais. Será que, se o grupo tivesse uma outra formação: composto por garotos brancos, ricos e que morassem num bairro nobre à beira mar, teria sido tratado da mesma forma?

Notas do Editor

  1. Professor: o índice Gini mede a igualdade ou desigualdade dos países na distribuição de renda da população.