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INDUSTRIALIZAÇÃO
O QUE É INDÚSTRIA?
 Conjunto

de atividades produtivas
que se caracterizam pela
transformação de matérias-primas,
de modo manual ou com auxilio de
máquinas e ferramentas, no sentido
de fabricar mercadorias
A IMPORTÂNCIA DAS INDÚSTRIAS
Tem grande importância para economia dos países
desenvolvidos e emergentes pois:
Contribui em torno de 30% do PIB
Desenvolve a economia pois gera empregos direta
e indiretamente
Gera impostos fortalecendo as contra públicas
Desenvolve o comércio local
Produz novas tecnologias
Pode avaliar o nível de desenvolvimento de um
país.
Todos os setores da economia dependem do setor
industrial
IMPACTOS NEGATIVOS DA
INDÚSTRIAS


Contribui para a degradação
do meio ambiente



As indústrias Multinacionais
podem interferir na economia
de um país através do seu
domínio econômico e político.



Provoca mudanças no
consumo, fazendo com que as
pessoas passem a adquirir o
que for de interesse das
indústrias.
MODOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL


INDÚSTRIA ARTESANAL

É a produção de caráter
familiar na qual o artesão
possui os meios de produção
(sendo o proprietário da oficina
e das ferramentas) e trabalha
com a família em sua própria
casa, realizando todas as
etapas, desde o preparo da
matéria-prima até o
acabamento final , ou seja, não
havendo divisão do trabalho ou
especialização para a confecção
de algum produto.
INDÚSTRIA MANUFATUREIRA (SEC.
XVII E XVIII)


A manufatura resultou da
ampliação do consumo , que levou o
artesão a aumentar a produção e o
comerciante a dedicar-se à produção
industrial.



O manufatureiro distribuía a
matéria-prima e o artesão
trabalhava em casa, recebendo
pagamento combinado. Esse
comerciante passou a produzir.



Primeiro, contratou artesãos para
dar acabamento aos tecidos; em
seguida tingir; depois tecer e,
finalmente, fiar. Surgiram fábricas
com assalariados sem controle sobre
o produto de seu trabalho.



A produtividade aumentou por
causa da divisão social, isto é, cada
trabalhador realizava uma etapa da
produção
INDÚSTRIA MAQUINOFATUREIRA
(SEC. XVIII)


Introduziu definitivamente o sistema
de fábrica, em substituição á produção
manufatureira. Os trabalhadores
passam a ser reunidos em um só lugar:
a fábrica



Na maquinofatura, o trabalhador
estava subordinado ao regime de
funcionamento da máquina e à gerência
direta do empresário. A produtividade
multiplicou com a mecanização da mãode-obra, o produto final barateou e o
desemprego cresceu.
1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEC. XVIII
(1750)
Area de ocorrência: Inglaterra
 Fonte de energia: carvão
 Utilização de máquinas a vapor
 Indústria principal: Têxtil
 Introdução dos teares mecânicos e da
maquina a vapor, ferrovias e navios a
vapor
 Eram localizadas próximas as reservas de
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
SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
(SEGUNDA METADE DO SECULO XIX)

Área de ocorrência: EUA
 Fonte de energia: petróleo
 Marcada pela invenção da eletricidade
 Expansão dos mercados, necessidade de novas
fontes de matérias-primas
 Expansão das indústrias de base: Metalúrgia,
siderúrgicas, automobilísticas, petrolíferas etc.
 Linha de montagem e especialização do trabalho
 Maior divisão do trabalho
 Colonialismo europeu

TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
(1970 AOS DIAS ATUAIS)

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

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







 

Área de ocorrência: países ricos (EUA, Japão e Europa)
Modernização da atividade industrial, maciços
investimentos em pesquisa
Revolução tecnológica, concentrada nas telecomunicações,
informática e nos transportes
Uso de energias alternativas não poluentes: eólica, solar,
nuclear etc.
Introdução de novos materiais: fibra óptica, ligas metálicas
etc.
Desenvolvimento de novos segmentos fabris: informática,
microeletrônica, biotecnologia, química fina
Robotização da produção
Especialização e qualificação da mão-de-obra
Produção flexível
TIPOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO
Clássica :
É aquela que surgiu na Inglaterra no séc. XVIII,
formada pelos países que iniciaram o processo de
industrialização e detém o domínio de tecnologia
avançada.
Ex.: Países Europeus, EUA e Japão no séc. XIX.


Tardia :
Formada por países subdesenvolvidos que só
iniciaram sua industrialização na segunda
metade do séc. XX após a 2ª Guerra Mundial.
Ex.: Brasil, Argentina , México , China, Tigres
Asiáticos etc

AS INDUSTRIAS DE
TRANSFORMAÇÃO SÃO DIVIDIDAS
EM
 INDÚSTRIAS

DE BENS DE PRODUÇÃO

 INDÚSTRIAS

DE BENS DE CAPITAL

 INDÚSTRIAS

DE BENS DE CONSUMO
INDÚSTRIAS DE BASE OU BENS DE PRODUÇÃO


São aquelas que fornecem bens,
equipamentos e matérias-primas
que alimentam outras indústrias



Transformam matérias-primas ou
energia em produtos que vão ser
usados pelas indústrias de bens
de capital ou de consumo.



Localizam-se perto das fontes
fornecedoras ou dos portos e
ferrovias, onde fica fácil a
recepção das matérias e a saída
da produção.



Ex: as siderúrgicas, as
metalúrgicas, petroquímicas,
material de construção etc.
INDÚSTRIAS DE BENS DE CAPITAL






Esse tipo de indústria
produz máquinas e
equipamentos que serão
utilizados pelas indústrias
leves ou pesadas.
Essas indústrias localizamse principalmente perto de
seus consumidores, nos
centros industriais.
Ex.: Maquinarias ,
autopeças, motores,
componentes eletrônicos etc.
INDÚSTRIAS DE BENS DE CONSUMO


Produzem produtos para o
consumo em geral. Dividem-se
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Bens duráveis
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Bens Não duráveis
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

Abrigam a maior parte dos
trabalhadores e atingem um
amplo mercado consumidor. Por
isso, encontram-se nas cidades
médias ou em centros urbanos.
Indústria tradicionais
INDÚSTRIAS MODERNAS
OS FATORES LOCACIONAIS


São as vantagens que um determinado lugar oferece para a
instalação de indústrias



Matérias-primas: minerais e agrícolas



Energia: petróleo , gás, eletricidade etc.



Tecnologia: parques tecnológicos , universidades, centros de pesquisa
e desenvolvimento(P&D)



Mão de Obra: pouco qualificada (baixa remuneração) ou muito
qualificada ( alta remuneração)



Mercado consumidor: relacionado a quantidade de pessoas e
disponibilidade de renda.



Logística: disponibilidade e custos de transporte e armazenagem



Rede de telecomunicações: telefonia , internet, etc.



Complementaridade: proximidade de indústrias afins



Incentivos fiscais: redução ou isenção de impostos concedida pelo
Estado
A DESCONCENTRAÇÃO DA
ATIVIDADE INDUSTRIAL


Saída de indústrias dos grandes centros econômicos
tradicionais onde os custos de produção sejam
menores , devido principalmente:



A possibilidade de pagamentos de salários mais baixos.
Preços dos terrenos mais baixos.
Aonde a infra-estrutura não esteja saturada.
Onde não haja grandes congestionamentos
Facilidade de obter matéris-primas








No Brasil essa descentralização ocorre principalmente
com empresas saindo da dos grandes centros para o
interior dos seus Estado e de outra regiões como a
Região Nordeste
O atual estágio desenvolvimento logístico de transportes e de
telecomunicações levou a maior integração e aumento da
interdependência entre os diversos lugares do espaço geográfico
mundial, permitindo o surgimento de indústrias globalizadas.
Desse modo, uma indústria automobilística japonesa pode conceber um
projeto num centro de P&D localizado no Japão ou nos Estados Unidos,
desenvolvê-lo num desses países, na Europa ou na China, realizar a
produção das diversas peças em uma dúzia de países de acordo com
as vantagens que ofereçam, escolher alguns deles para realizar a
montagem final e garantir suas vendas em escala mundial.
Globaliza-se , assim , não só o mercado como também a produção. O
que não é produzido em dado país ou dada região acaba sendo
procurado fora. Da mesma forma o aumento da produção exige a
ampliação do mercado, que de nacional passa a ser continental ou
mundial
TAYLORISMO, FORDISMO E
TOYOTISMO (JUST IN TIME)
TAYLORISMO








Organização científica do trabalho criada pelo
engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor.
Ele propunha uma intensificação da divisão do
trabalho, ou seja, fracionar as etapas do processo
produtivo de modo que o trabalhador
desenvolvesse tarefas ultra especializadas e
repetitivas diferenciando o trabalho intelectual
do trabalho manual.
Objetivava um controle sobre o tempo gasto em
cada tarefa e um constante esforço de
racionalização, para que a tarefa seja executada
num prazo mínimo.
Portanto, o trabalhador que produzisse mais em
menos tempo receberia prêmios como incentivos.
FORDISMO


Fordismo é um sistema de produção, criado pelo empresário norteamericano Henry Ford, cuja principal característica é a fabricação
em massa. Henry Ford criou este sistema em 1914 para sua
indústria de automóveis, projetando um sistema baseado numa
linha de montagem



O objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os
custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender
para o maior número possível de consumidores pagando salários
mais altos.



Desta forma, dentro deste sistema de produção, uma esteira
rolante conduzia o produto, no caso da Ford os automóveis, e cada
funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários
não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa
maior velocidade de produção.



Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito
capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena
tarefa dentro de sua etapa de produção.


O fordismo foi o sistema de produção que mais se
desenvolveu no século XX, sendo responsável pela produção
em massa de mercadorias das mais diversas espécies.



Durante a crise de 1929 a intervenção do Estado na economia
nos moldes do Keynesianismo foi a solução encontrada.
Esse novo arranjo assentado no combate ao desemprego e no
constante aumento dos salários.



Enquanto para os empresários o fordismo foi muito positivo,
para os trabalhadores ele gerou alguns problemas como, por
exemplo, trabalho repetitivo e desgastante, além da falta de
visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa
qualificação profissional



Na década de 1980, o fordismo entrou em declínio com o
surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente.
O Toyotismo, surgido no Japão, seguia um sistema enxuto de
produção, aumentando a produção, reduzindo custos e
garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema
produtivo.



.
TOYOTISMO


Toyotismo é um sistema de organização voltado para a produção de
mercadorias. Criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, pelo
engenheiro japonês Taiichi Ohno,



O sistema foi aplicado na fábrica da Toyota (origem do nome do
sistema).  O Toyotismo espalhou-se a partir da década de 1960 por
várias regiões do mundo e até hoje é aplicado em muitas empresas



O toyotismo tinha como elemento principal, a flexibilização da
produção. Ao contrário do modelo fordista, que produzia muito e
estocava essa produção, no toyotismo só se produzia o necessário,
reduzindo ao máximo os estoques.



Essa flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem
exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado
Just in Time.



A palavra de ordem passa a ser a a competitividade e , para aumentala, as empresas buscam racionalizar a produção, cortando custos e
implementando novos processos produtivos nas indústrias



Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a
qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra
característica do modelo japonês: a Qualidade Total.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO
TOYOTISMO


Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada. Os trabalhadores são
educados, treinados e qualificados para conhecer todos os processos de
produção, podendo atuar em várias áreas do sistema produtivo da
empresa.



Sistema flexível de mecanização, voltado para a produção somente do
necessário, evitando ao máximo o excedente. A produção deve ser
ajustada a demanda do mercado e descentralizada. 



Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de
acompanhar e controlar o processo produtivo.



Implantação do sistema de qualidade total em todas as etapas de
produção. Além da alta qualidade dos produtos, busca-se evitar ao
máximo o desperdício de matérias-primas e tempo.



Aplicação do sistema Just in Time, ou seja, produzir somente o
necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária.



Uso de pesquisas de mercado para adaptar os produtos às exigências
dos clientes.

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Industrialização

  • 2. O QUE É INDÚSTRIA?  Conjunto de atividades produtivas que se caracterizam pela transformação de matérias-primas, de modo manual ou com auxilio de máquinas e ferramentas, no sentido de fabricar mercadorias
  • 3. A IMPORTÂNCIA DAS INDÚSTRIAS Tem grande importância para economia dos países desenvolvidos e emergentes pois: Contribui em torno de 30% do PIB Desenvolve a economia pois gera empregos direta e indiretamente Gera impostos fortalecendo as contra públicas Desenvolve o comércio local Produz novas tecnologias Pode avaliar o nível de desenvolvimento de um país. Todos os setores da economia dependem do setor industrial
  • 4. IMPACTOS NEGATIVOS DA INDÚSTRIAS  Contribui para a degradação do meio ambiente  As indústrias Multinacionais podem interferir na economia de um país através do seu domínio econômico e político.  Provoca mudanças no consumo, fazendo com que as pessoas passem a adquirir o que for de interesse das indústrias.
  • 5. MODOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL  INDÚSTRIA ARTESANAL É a produção de caráter familiar na qual o artesão possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas, desde o preparo da matéria-prima até o acabamento final , ou seja, não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto.
  • 6. INDÚSTRIA MANUFATUREIRA (SEC. XVII E XVIII)  A manufatura resultou da ampliação do consumo , que levou o artesão a aumentar a produção e o comerciante a dedicar-se à produção industrial.  O manufatureiro distribuía a matéria-prima e o artesão trabalhava em casa, recebendo pagamento combinado. Esse comerciante passou a produzir.  Primeiro, contratou artesãos para dar acabamento aos tecidos; em seguida tingir; depois tecer e, finalmente, fiar. Surgiram fábricas com assalariados sem controle sobre o produto de seu trabalho.  A produtividade aumentou por causa da divisão social, isto é, cada trabalhador realizava uma etapa da produção
  • 7. INDÚSTRIA MAQUINOFATUREIRA (SEC. XVIII)  Introduziu definitivamente o sistema de fábrica, em substituição á produção manufatureira. Os trabalhadores passam a ser reunidos em um só lugar: a fábrica  Na maquinofatura, o trabalhador estava subordinado ao regime de funcionamento da máquina e à gerência direta do empresário. A produtividade multiplicou com a mecanização da mãode-obra, o produto final barateou e o desemprego cresceu.
  • 8. 1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEC. XVIII (1750) Area de ocorrência: Inglaterra  Fonte de energia: carvão  Utilização de máquinas a vapor  Indústria principal: Têxtil  Introdução dos teares mecânicos e da maquina a vapor, ferrovias e navios a vapor  Eram localizadas próximas as reservas de carvão 
  • 9.
  • 10. SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (SEGUNDA METADE DO SECULO XIX) Área de ocorrência: EUA  Fonte de energia: petróleo  Marcada pela invenção da eletricidade  Expansão dos mercados, necessidade de novas fontes de matérias-primas  Expansão das indústrias de base: Metalúrgia, siderúrgicas, automobilísticas, petrolíferas etc.  Linha de montagem e especialização do trabalho  Maior divisão do trabalho  Colonialismo europeu 
  • 11.
  • 12. TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1970 AOS DIAS ATUAIS)            Área de ocorrência: países ricos (EUA, Japão e Europa) Modernização da atividade industrial, maciços investimentos em pesquisa Revolução tecnológica, concentrada nas telecomunicações, informática e nos transportes Uso de energias alternativas não poluentes: eólica, solar, nuclear etc. Introdução de novos materiais: fibra óptica, ligas metálicas etc. Desenvolvimento de novos segmentos fabris: informática, microeletrônica, biotecnologia, química fina Robotização da produção Especialização e qualificação da mão-de-obra Produção flexível
  • 13.
  • 14. TIPOS DE INDUSTRIALIZAÇÃO Clássica : É aquela que surgiu na Inglaterra no séc. XVIII, formada pelos países que iniciaram o processo de industrialização e detém o domínio de tecnologia avançada. Ex.: Países Europeus, EUA e Japão no séc. XIX.  Tardia : Formada por países subdesenvolvidos que só iniciaram sua industrialização na segunda metade do séc. XX após a 2ª Guerra Mundial. Ex.: Brasil, Argentina , México , China, Tigres Asiáticos etc 
  • 15.
  • 16. AS INDUSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO SÃO DIVIDIDAS EM  INDÚSTRIAS DE BENS DE PRODUÇÃO  INDÚSTRIAS DE BENS DE CAPITAL  INDÚSTRIAS DE BENS DE CONSUMO
  • 17. INDÚSTRIAS DE BASE OU BENS DE PRODUÇÃO  São aquelas que fornecem bens, equipamentos e matérias-primas que alimentam outras indústrias  Transformam matérias-primas ou energia em produtos que vão ser usados pelas indústrias de bens de capital ou de consumo.  Localizam-se perto das fontes fornecedoras ou dos portos e ferrovias, onde fica fácil a recepção das matérias e a saída da produção.  Ex: as siderúrgicas, as metalúrgicas, petroquímicas, material de construção etc.
  • 18. INDÚSTRIAS DE BENS DE CAPITAL    Esse tipo de indústria produz máquinas e equipamentos que serão utilizados pelas indústrias leves ou pesadas. Essas indústrias localizamse principalmente perto de seus consumidores, nos centros industriais. Ex.: Maquinarias , autopeças, motores, componentes eletrônicos etc.
  • 19. INDÚSTRIAS DE BENS DE CONSUMO  Produzem produtos para o consumo em geral. Dividem-se em: Bens duráveis móveis, eletrodomésticos, automóveis, etc. Bens Semi-duráveis Vestuário, acessórios, calçados etc. Bens Não duráveis alimentos, bebidas, etc.  Abrigam a maior parte dos trabalhadores e atingem um amplo mercado consumidor. Por isso, encontram-se nas cidades médias ou em centros urbanos.
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  • 23. OS FATORES LOCACIONAIS  São as vantagens que um determinado lugar oferece para a instalação de indústrias  Matérias-primas: minerais e agrícolas  Energia: petróleo , gás, eletricidade etc.  Tecnologia: parques tecnológicos , universidades, centros de pesquisa e desenvolvimento(P&D)  Mão de Obra: pouco qualificada (baixa remuneração) ou muito qualificada ( alta remuneração)  Mercado consumidor: relacionado a quantidade de pessoas e disponibilidade de renda.  Logística: disponibilidade e custos de transporte e armazenagem  Rede de telecomunicações: telefonia , internet, etc.  Complementaridade: proximidade de indústrias afins  Incentivos fiscais: redução ou isenção de impostos concedida pelo Estado
  • 24. A DESCONCENTRAÇÃO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL  Saída de indústrias dos grandes centros econômicos tradicionais onde os custos de produção sejam menores , devido principalmente:  A possibilidade de pagamentos de salários mais baixos. Preços dos terrenos mais baixos. Aonde a infra-estrutura não esteja saturada. Onde não haja grandes congestionamentos Facilidade de obter matéris-primas      No Brasil essa descentralização ocorre principalmente com empresas saindo da dos grandes centros para o interior dos seus Estado e de outra regiões como a Região Nordeste
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  • 26. O atual estágio desenvolvimento logístico de transportes e de telecomunicações levou a maior integração e aumento da interdependência entre os diversos lugares do espaço geográfico mundial, permitindo o surgimento de indústrias globalizadas. Desse modo, uma indústria automobilística japonesa pode conceber um projeto num centro de P&D localizado no Japão ou nos Estados Unidos, desenvolvê-lo num desses países, na Europa ou na China, realizar a produção das diversas peças em uma dúzia de países de acordo com as vantagens que ofereçam, escolher alguns deles para realizar a montagem final e garantir suas vendas em escala mundial. Globaliza-se , assim , não só o mercado como também a produção. O que não é produzido em dado país ou dada região acaba sendo procurado fora. Da mesma forma o aumento da produção exige a ampliação do mercado, que de nacional passa a ser continental ou mundial
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  • 29. TAYLORISMO     Organização científica do trabalho criada pelo engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor. Ele propunha uma intensificação da divisão do trabalho, ou seja, fracionar as etapas do processo produtivo de modo que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultra especializadas e repetitivas diferenciando o trabalho intelectual do trabalho manual. Objetivava um controle sobre o tempo gasto em cada tarefa e um constante esforço de racionalização, para que a tarefa seja executada num prazo mínimo. Portanto, o trabalhador que produzisse mais em menos tempo receberia prêmios como incentivos.
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  • 31. FORDISMO  Fordismo é um sistema de produção, criado pelo empresário norteamericano Henry Ford, cuja principal característica é a fabricação em massa. Henry Ford criou este sistema em 1914 para sua indústria de automóveis, projetando um sistema baseado numa linha de montagem  O objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior número possível de consumidores pagando salários mais altos.  Desta forma, dentro deste sistema de produção, uma esteira rolante conduzia o produto, no caso da Ford os automóveis, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção.  Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção.
  • 32.  O fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas espécies.  Durante a crise de 1929 a intervenção do Estado na economia nos moldes do Keynesianismo foi a solução encontrada. Esse novo arranjo assentado no combate ao desemprego e no constante aumento dos salários.  Enquanto para os empresários o fordismo foi muito positivo, para os trabalhadores ele gerou alguns problemas como, por exemplo, trabalho repetitivo e desgastante, além da falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional  Na década de 1980, o fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente. O Toyotismo, surgido no Japão, seguia um sistema enxuto de produção, aumentando a produção, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.  .
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  • 35. TOYOTISMO  Toyotismo é um sistema de organização voltado para a produção de mercadorias. Criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, pelo engenheiro japonês Taiichi Ohno,  O sistema foi aplicado na fábrica da Toyota (origem do nome do sistema).  O Toyotismo espalhou-se a partir da década de 1960 por várias regiões do mundo e até hoje é aplicado em muitas empresas  O toyotismo tinha como elemento principal, a flexibilização da produção. Ao contrário do modelo fordista, que produzia muito e estocava essa produção, no toyotismo só se produzia o necessário, reduzindo ao máximo os estoques.  Essa flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado Just in Time.  A palavra de ordem passa a ser a a competitividade e , para aumentala, as empresas buscam racionalizar a produção, cortando custos e implementando novos processos produtivos nas indústrias  Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total.
  • 36. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO TOYOTISMO  Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada. Os trabalhadores são educados, treinados e qualificados para conhecer todos os processos de produção, podendo atuar em várias áreas do sistema produtivo da empresa.  Sistema flexível de mecanização, voltado para a produção somente do necessário, evitando ao máximo o excedente. A produção deve ser ajustada a demanda do mercado e descentralizada.   Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de acompanhar e controlar o processo produtivo.  Implantação do sistema de qualidade total em todas as etapas de produção. Além da alta qualidade dos produtos, busca-se evitar ao máximo o desperdício de matérias-primas e tempo.  Aplicação do sistema Just in Time, ou seja, produzir somente o necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária.  Uso de pesquisas de mercado para adaptar os produtos às exigências dos clientes.