1. PROBLEMA 02 - MÓDULO 401
TURMA XXI
COORDENADOR: LUCAS DA SILVA ANDRADE
2. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
● STAHL - Psicofarmacologia, Bases científicas e
aplicações práticas - 4ªed.
● DSM-5 - Manual diagnóstico e estatístico de
doenças mentais - 5ªed.
● STAHL - Fundamentos da psicofarmacologia:
Guia de prescrição - 6ªed.
● DALGALARRONDO - Psicopatologia e
semiologia dos transtornos mentais - 3ªed.
● UpToDate: Schizophrenia in adults: Clinical
manifestations, course, assessment, and
diagnosis (2023).
● UpToDate: Neuroleptic malignant syndrome
(2023).
3. OBJETIVOS
1. Discutir a epidemiologia, etiologia,
fisiopatologia, fatores de risco, quadro clínico,
diagnóstico, diagnóstico diferencial, tratamento
e prognóstico da psicose/transtorno psicótico;
2. Conceituar as alterações psicopatológicas
associadas às psicoses (alteração de
pensamento, de juízo e de sensopercepção);
3. Discutir sobre o mecanismo de ação e efeitos
colaterais dos antipsicóticos (foco no
Haloperidol);
4. Conhecer as diferentes formas clínicas do
transtorno psicótico (atentar-se para os
diagnósticos do espectro da esquizofrenia,
transtorno psicótico breve e transtorno
esquizoafetivo);
5. Explicar a etiologia das psicoses relacionando
bases genéticas e estressores ambientais
(etiologia múltipla);
6. Explicar o manejo da síndrome neuroléptica
maligna.
4. 1 - Discutir a epidemiologia, etiologia, fisiopatologia, fatores de risco, quadro
clínico, diagnóstico, diagnóstico diferencial, tratamento e prognóstico da
psicose/transtorno psicótico;
2 - Conceituar as alterações psicopatológicas associadas às psicoses (alteração
de pensamento, de juízo e de sensopercepção);
4 - Conhecer as diferentes formas clínicas do transtorno psicótico (atentar-se
para os diagnósticos do espectro da esquizofrenia, transtorno psicótico breve e
transtorno esquizoafetivo);
5 - Explicar a etiologia das psicoses relacionando bases genéticas e estressores
ambientais (etiologia múltipla).
5. DELÍRIO → Juízo patologicamente falso da realidade; convicção ou crença inabalável, incompreensível
para o indivíduo normal. Seu conteúdo pode incluir uma variedade de temas (p. ex., persecutório, de
referência, somático, religioso, de grandeza).
ALUCINAÇÃO → São experiências semelhantes à percepção que ocorrem sem um estímulo externo.
São vívidas e claras, com toda a força e o impacto das percepções normais, não estando sob controle
voluntário.
PSICOSE → patologias, independentes da sua etiologia, que associam perda da realidade e a criação
de uma pseudo-realidade, dentro da qual observa-se um processo deteriorativo do “eu”; há uma
mudança do vetor da intencionalidade, a inversão do arco intencional da consciência. Costuma cursar
com delírios e/ou alucinações.
7. EPIDEMIOLOGIA
→ Incidência anual de 15-42/100 mil hab.
→ Prevalência de 0,5% - 1% na população.
→ Desenvolvimento mais precoce no sexo masculino; desenvolvimento mais tardio no sexo
feminino; no geral, o início dos sintomas costuma ocorrer entre os 15 a 30 anos de idade.
→ Influência familiar/genética importante.
9. FISIOPATOLOGIA
→Disfunção dopaminérgica
a. Hipoatividade dopaminérgica na via mesocortical;
b. Hiperatividade dopaminérgica na via mesolímbica.
→Disfunção glutamatérgica (receptores NMDA disfuncionais).
→ Neuroanatomicamente, observam-se alterações estruturais a longo prazo (atrofia
cortical, dilatação ventricular, diminuição do volume cerebral).
24. 3 - Discutir sobre o
mecanismo de ação e
efeitos colaterais dos
antipsicóticos (foco no
Haloperidol);
25. ANTIPSICÓTICOS
TÍPICOS → Antagonistas completos D2R, M1, H1, Ⲁ1
Mais efeitos colaterais
Haloperidol
Clorpromazina
Efeitos colaterais: distúrbios do movimento (D2), galactorreia e amenorreia (D2),
sonolência (H1), boca seca e constipação (M1), hipotensão arterial (Ⲁ1)
ATÍPICOS → Antagonistas do complexo serotonina - dopamina
Antagonismo parcial D2R
Risperidona, quetiapina, olanzapina e clozapina
* Ganho de peso
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32. 6 -Explicar o manejo da
síndrome neuroléptica
maligna.
33. Emergência neurológica grave, associada ao uso de antipsicóticos
Alteração do estado mental, rigidez, febre e disautonomia
Diagnóstico:
34. Manejo:
1. Suspender neuroléptico
2. Suspender agentes contribuidores (lítio, anticolinérgicos e serotoninérgicos)
3. Estabilização - ABC
4. Manutenção da volemia
5. Tratar a hipertermia grave de maneira agressiva
a. Resfriamento físico
b. Pode-se usar antroleno IV
6. Benzodiazepínicos, se necessário
a. Lorazepam 1-2mg IM/IV - a cada 4/6 horas
7. Relaxante muscular, se rigidez muscular severa com aumento de creatinoquinase
a. Dantrolene
8. Alguns pacientes podem necessitar de IOT e coma induzido
9. Restauração da atividade dopaminérgica
a. Bromocriptina ou amandatina VO ou por sonda nasogástrica
Obs.: É possível que não haja resposta até mesmo à terapia rápida e agressiva. Mortalidade: cerca de
10-20%