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Visita de estudo ao Litoral Norte
Ocupação antrópica, problemas de ordenamento e
prevenção de riscos geológicos.
Beatriz Vieira nº2
Beatriz Machado nº3
Carolina Pimenta nº4
Filipa Pereira nº5
11ºCT4
Introdução
As zonas litorais são um recurso insubstituível e não renovável que o Homem
possui. São sistemas dinâmicos condicionados por fatores naturais e antrópicos.
Como consequência destes fatores, cerca de 30% do litoral português encontra-
se ameaçado pelo avanço das águas do mar. Além do desaparecimento de praias,
desmoronamento de arribas e a potencial destruição de várias construções e vias de
comunicação, locais de grande importância ecológica também poderão ser afetados.
É possível distinguir duas formas distintas na transição do continente para o
oceano: as praias e as arribas. Nesta saída de campo, observamos apenas zonas de
praia e as zonas de risco geológico associadas a estas. Ao contrário do que acontece
nas zonas de arriba (zonas de abrasão marinha), as praias são zonas morfológicas onde
ocorre a deposição de sedimentos e onde é possível a observação de dunas.
Com este trabalho que iremos realizar pretendemos transpor os conhecimentos
obtidos nas aulas de Geologia, que foram agora complementados pela nossa visita de
estudo ao Litoral Norte. Um dos objetivos desta aplicação “in loco” do conhecimento foi
sensibilizar os alunos para a adoção de novas atitudes/comportamentos no futuro, de
modo a preservar as defesas naturais e, por conseguinte, toda a faixa litoral.
Este relatório irá refletir o que aprendemos nas aulas complementado pela saída
de campo.
 A alternância entre regressões e
transgressões marinhas;
 A força dos movimentos
tectónicos que deformam as margens
continentais;
 A existência de correntes
marinhas variadas que modificam a
morfologia da faixa litoral.
 Ocupação desordenada da faixa
litoral;
 Diminuição da quantidade de
sedimentos que chegam ao litoral
devido à construção de barragens;
 Destruição das defesas naturais
(dunas e coberto vegetal);
 Agravamento do efeito de
estufa, o que provoca o aumento da
temperatura e a fusão de grandes
massas de gelo, aumentando o nível
médio das aguas do mar.
Fatores naturais Fatores antrópicos
Objetivos da visita
 Observar aspetos da dinâmica sedimentar na faixa litoral;
 Compreender a ação do mar na meteorização/erosão e recuo da faixa litoral;
 Inferir/aplicar conhecimentos adquiridos em contexto de sala de aula;
 Reconhecer as zonas litorais como áreas muito vulneráveis;
 Identificar riscos geológicos associados à dinâmica sedimentar na faixa litoral;
 Relacionar o recuo da linha de costa como resultado da ação de múltiplos
fatores, naturais e antropogénicos, designadamente para defender o litoral;
 Sensibilizar para a conservação/preservação dos recursos geológicos;
 Identificar situações-problema relacionadas com aspetos de ordenamento do
território e risco geológico;
 Sensibilizar para a adoção de atitudes e comportamentos que visem a
preservação das defesas naturais na faixa litoral;
 Promover o convívio entre alunos e entre alunos e professores.
Praia da Fragosa e praia do Esteiro (Aver-o-mar)
Na primeira fase desta visita visitamos a Praia do Esteiro. Aqui podemos
observar areia branca com alguns afloramentos rochosos e, além disso, um rio cujo leito
se apresentava meandrificado.
Neste local os afloramentos rochosos funcionam como um esporão natural que
previne a erosão da costa a norte e da praia onde se situam. No entanto, a sul a erosão
aumenta devido à ação das correntes marítimas e das marés (Fig.1).
Figura 1 - Afloramentos rochosos
O rio esteiro (Fig.2) apresenta meandros devido a um processo contínuo de
erosão e deposição nas suas margens externa e interna, respetivamente. Isto acontece
devido às variações de energia e transporte de cargas fluviais ao longo das diversas
estações do ano visto que o rio se encontra ao nível 0 (nível do mar), ou seja, situa-se
numa planície aluvial e a sua meandrizagem é uma forma de dissipação de energia em
períodos de elevação do caudal. Foi construído um muro de gabião que funciona como
um enrocamento para que o canal do rio não se desvie e para não agredir a areia a
norte do rio (Fig.3).
Também observamos “mantas” que têm a finalidade de fazer a água escorrer
protegendo a areia em profundidade.
Figura 3 - Muro de gabião
Figura 4 - Mantas no muro de gabião
Figura 2 – Rio Esteiro
Cerca de três semanas antes da nossa
visita, os passadiços teriam sido arrancados
devido a fortes tempestades que aumentaram a
energia das correntes marítimas e dos ventos, o
que prova que em marés vivas o mar em conjunto
com o vento podem atingir locais inesperados. Em
situações excessivas pode até atingir edifícios. Na
saída de campo, pudemos verificar a presença de
novos passadiços (Fig.7).
Partimos desta para uma longa caminhada pelos passadiços do litoral.
Praia do Quião (Aver-o-mar)
Nesta praia também verificamos a existência de alguns afloramentos rochosos.
Esta defesa natural faz com que a erosão seja maior a sul desta o que leva à formação
de areia branca de dimensão fina a média.
No Quião norte pratica-se a tradicional apanha de sargaço que é estendido ao
sol para secar antes de ser amontoado, para fazer as medas de sargaço (Fig.8). Estas
são depois utilizadas para fertilizar o solo, nomeadamente em masseiras. As masseiras
Figura 5 - Moinho novo Figura 6 - Moinho antigo
Figura 7 - Novos passadiços
são uma forma de agricultura que consiste em fazer uma cova larga e retangular nas
dunas, que irá funcionar como uma estufa para os produtos ai cultivados.
Praia da aguçadoura
Nesta zona observamos a existência de um outro rio meandrificado, a Ribeira da
Barranha (Fig.9). Aqui houve uma implementação de um muro de gabião de modo a
proteger a areia do seu desgaste por parte da ribeira, nas margens externas dos
meandros (fases de erosão).
Figura 8 - Meadas de sargaço
Figura 9 – Ribeira da Barranha
Praia da Barranha
Antes de chegarmos ao campo da Aguçadoura para almoçarmos pudemos
observar as dunas (Fig. 10). Estas são defesas naturais que previnem o avanço do mar
e uma consequente erosão. Registamos a presença de um pisoteio (Fig.11), o que
destrói estas barreiras diminuindo a existência de vegetação. Isto irá facilitar a ação
erosiva tanto do mar como do vento devido a formação de cortes eólicos. Uma das
consequências do aumento da ação erosiva será o avanço do mar e portanto um recuo
da linha de costa.
Figura 10 - Dunas
Figura 11 - Corte eólico
Ofir
Neste local pudemos observar a falta de
ordenamento de território dado a proximidade das
construções antrópicas e o oceano (Fig.12). Uma das
medidas de proteção ou de prevenção aqui aplicadas para
que não houvesse um recuo maior da linha de costa foi a
implementação dos esporões a norte e a sul das torres de
Ofir (Fig.13) e a implementação de enrocamentos e de
cilindros geossintéticos (Fig.14). No entanto as medidas
utilizadas não são as melhores, conduzindo muitas vezes a
situações nefastas para o litoral, para além de não
favorecem a estética do local. Estas construções apenas
garantem uma proteção local e reduzida no tempo e em
particular do caso dos esporões, apenas servem para
atenuar a ação erosiva a Norte, continuando a costa a ser
erodida a Sul deste local (Fig.15). Neste caso, existe maior deposição de sedimentos
junto as torres de Ofir.
Figura 12 - Torre de Ofir
(construção antrópica)
Figura 14 - cilindros de geossintéticos
Figura 13 - esporão
Nesta praia
presenciamos também a
existência de dunas (Fig.16).
Estas desempenham um
importante papel não só para
a proteção da praia e das
construções à beira-mar,
como também para a defesa
do estuário do rio Cávado.
Porem, estas defesas
naturais estão a ser
destruídas pelo pisoteio e pelas casas que foram construídas em cima destas.
Verificamos por isso também, a existência de pouca vegetação dunar e a consequente
existência de cortes eólicos, que ira agravar a ação abrasiva do mar e do vento (Fig.17).
Figura 15 - comparação entre a quantidade de sedimentos a Norte e Sul do esporão, respetivamente
Figura 16 - Dunas
Figura 17 - Corte eólico
Esposende
Na última paragem da nossa visita vimos a restinga de Ofir (Fig.18). Esta forma
de acumulação de areia protege a costa do avanço do mar e o estuário do rio, conferindo
maior segurança a atividades piscatórias que se pratiquem no local. Devido à sua
importância foram construídos molhes (cilindros de geossintéticos) de modo a reduzir a
erosão da restinga, que se encontrava fortemente ameaçada.
Conclusão
No final desta visita podemos comprovar o que havíamos já estudado nas aulas
de geologia. Esta incidiu apenas sobre a faixa litoral em praia (acumulação de
sedimentos) que já nos permitiu ter a ideia da grande necessidade de “intervir na
evolução da costa” (ou nas suas consequências). É urgente tomar medidas para que
estes problemas não se agravem.
Foi possível evidenciar a fragilidade destes locais que sabemos da geologia
teórica serem mais frágeis que as arribas. Observamos dunas litorais- estruturas
naturais que impedem o avanço do mar e, por serem importantes, não devem ser
pisoteadas (destruindo a biodiversidade e dificultando o seu papel). São vários os
fenómenos naturais que levam à evolução da costa, no entanto, o Homem tem também
grande culpa nisto. É nessa parte que devemos intervir tentando minimizar estragos. É
possível prevenir a erosão costeira através das dragagens, dos enrocamentos,
Figura 18- Restinga
paredões, quebra-mares, os molhes e os esporões, de modo a promover a proteção
destas áreas (muitas vezes fortemente habitadas). Porém, devemos ter em
consideração que estas estruturas podem “arrastar” o problema, além de serem obras
com elevados custos que não favorecem a estética da paisagem, como podemos ver
em Ofir, por exemplo. Estas constituem uma proteção apenas local e momentânea. Uma
alternativa passa por colocar sedimentos (alimentação artificial da praia).
De modo a diminuir a erosão e combater a artificialidade no litoral português
(causada pela instalação de estruturas como esporões e paredões) elaborou-se os
POOC (plano de ordenamento da orla costeira) que tem como principais objetivos:
 Ordenar os diferentes usos e atividades específicas da orla costeira;
 Classificar as praias e regulamentar o uso balnear;
 Valorizar e qualificar as praias consideradas estratégicas por motivos
ambientais e turísticos;
 Enquadrar o desenvolvimento das atividades específicas da orla costeira;
 Assegurar a defesa e conservação da natureza.
Bibliografia
Manual de geologia 11ºano;
Guião, fornecido pelo professor, da visita ao litoral norte;
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Trabalho: Visita ao litoral norte

  • 1. Visita de estudo ao Litoral Norte Ocupação antrópica, problemas de ordenamento e prevenção de riscos geológicos. Beatriz Vieira nº2 Beatriz Machado nº3 Carolina Pimenta nº4 Filipa Pereira nº5 11ºCT4
  • 2. Introdução As zonas litorais são um recurso insubstituível e não renovável que o Homem possui. São sistemas dinâmicos condicionados por fatores naturais e antrópicos. Como consequência destes fatores, cerca de 30% do litoral português encontra- se ameaçado pelo avanço das águas do mar. Além do desaparecimento de praias, desmoronamento de arribas e a potencial destruição de várias construções e vias de comunicação, locais de grande importância ecológica também poderão ser afetados. É possível distinguir duas formas distintas na transição do continente para o oceano: as praias e as arribas. Nesta saída de campo, observamos apenas zonas de praia e as zonas de risco geológico associadas a estas. Ao contrário do que acontece nas zonas de arriba (zonas de abrasão marinha), as praias são zonas morfológicas onde ocorre a deposição de sedimentos e onde é possível a observação de dunas. Com este trabalho que iremos realizar pretendemos transpor os conhecimentos obtidos nas aulas de Geologia, que foram agora complementados pela nossa visita de estudo ao Litoral Norte. Um dos objetivos desta aplicação “in loco” do conhecimento foi sensibilizar os alunos para a adoção de novas atitudes/comportamentos no futuro, de modo a preservar as defesas naturais e, por conseguinte, toda a faixa litoral. Este relatório irá refletir o que aprendemos nas aulas complementado pela saída de campo.  A alternância entre regressões e transgressões marinhas;  A força dos movimentos tectónicos que deformam as margens continentais;  A existência de correntes marinhas variadas que modificam a morfologia da faixa litoral.  Ocupação desordenada da faixa litoral;  Diminuição da quantidade de sedimentos que chegam ao litoral devido à construção de barragens;  Destruição das defesas naturais (dunas e coberto vegetal);  Agravamento do efeito de estufa, o que provoca o aumento da temperatura e a fusão de grandes massas de gelo, aumentando o nível médio das aguas do mar. Fatores naturais Fatores antrópicos
  • 3. Objetivos da visita  Observar aspetos da dinâmica sedimentar na faixa litoral;  Compreender a ação do mar na meteorização/erosão e recuo da faixa litoral;  Inferir/aplicar conhecimentos adquiridos em contexto de sala de aula;  Reconhecer as zonas litorais como áreas muito vulneráveis;  Identificar riscos geológicos associados à dinâmica sedimentar na faixa litoral;  Relacionar o recuo da linha de costa como resultado da ação de múltiplos fatores, naturais e antropogénicos, designadamente para defender o litoral;  Sensibilizar para a conservação/preservação dos recursos geológicos;  Identificar situações-problema relacionadas com aspetos de ordenamento do território e risco geológico;  Sensibilizar para a adoção de atitudes e comportamentos que visem a preservação das defesas naturais na faixa litoral;  Promover o convívio entre alunos e entre alunos e professores. Praia da Fragosa e praia do Esteiro (Aver-o-mar) Na primeira fase desta visita visitamos a Praia do Esteiro. Aqui podemos observar areia branca com alguns afloramentos rochosos e, além disso, um rio cujo leito se apresentava meandrificado. Neste local os afloramentos rochosos funcionam como um esporão natural que previne a erosão da costa a norte e da praia onde se situam. No entanto, a sul a erosão aumenta devido à ação das correntes marítimas e das marés (Fig.1). Figura 1 - Afloramentos rochosos
  • 4. O rio esteiro (Fig.2) apresenta meandros devido a um processo contínuo de erosão e deposição nas suas margens externa e interna, respetivamente. Isto acontece devido às variações de energia e transporte de cargas fluviais ao longo das diversas estações do ano visto que o rio se encontra ao nível 0 (nível do mar), ou seja, situa-se numa planície aluvial e a sua meandrizagem é uma forma de dissipação de energia em períodos de elevação do caudal. Foi construído um muro de gabião que funciona como um enrocamento para que o canal do rio não se desvie e para não agredir a areia a norte do rio (Fig.3). Também observamos “mantas” que têm a finalidade de fazer a água escorrer protegendo a areia em profundidade. Figura 3 - Muro de gabião Figura 4 - Mantas no muro de gabião Figura 2 – Rio Esteiro
  • 5. Cerca de três semanas antes da nossa visita, os passadiços teriam sido arrancados devido a fortes tempestades que aumentaram a energia das correntes marítimas e dos ventos, o que prova que em marés vivas o mar em conjunto com o vento podem atingir locais inesperados. Em situações excessivas pode até atingir edifícios. Na saída de campo, pudemos verificar a presença de novos passadiços (Fig.7). Partimos desta para uma longa caminhada pelos passadiços do litoral. Praia do Quião (Aver-o-mar) Nesta praia também verificamos a existência de alguns afloramentos rochosos. Esta defesa natural faz com que a erosão seja maior a sul desta o que leva à formação de areia branca de dimensão fina a média. No Quião norte pratica-se a tradicional apanha de sargaço que é estendido ao sol para secar antes de ser amontoado, para fazer as medas de sargaço (Fig.8). Estas são depois utilizadas para fertilizar o solo, nomeadamente em masseiras. As masseiras Figura 5 - Moinho novo Figura 6 - Moinho antigo Figura 7 - Novos passadiços
  • 6. são uma forma de agricultura que consiste em fazer uma cova larga e retangular nas dunas, que irá funcionar como uma estufa para os produtos ai cultivados. Praia da aguçadoura Nesta zona observamos a existência de um outro rio meandrificado, a Ribeira da Barranha (Fig.9). Aqui houve uma implementação de um muro de gabião de modo a proteger a areia do seu desgaste por parte da ribeira, nas margens externas dos meandros (fases de erosão). Figura 8 - Meadas de sargaço Figura 9 – Ribeira da Barranha
  • 7. Praia da Barranha Antes de chegarmos ao campo da Aguçadoura para almoçarmos pudemos observar as dunas (Fig. 10). Estas são defesas naturais que previnem o avanço do mar e uma consequente erosão. Registamos a presença de um pisoteio (Fig.11), o que destrói estas barreiras diminuindo a existência de vegetação. Isto irá facilitar a ação erosiva tanto do mar como do vento devido a formação de cortes eólicos. Uma das consequências do aumento da ação erosiva será o avanço do mar e portanto um recuo da linha de costa. Figura 10 - Dunas Figura 11 - Corte eólico
  • 8. Ofir Neste local pudemos observar a falta de ordenamento de território dado a proximidade das construções antrópicas e o oceano (Fig.12). Uma das medidas de proteção ou de prevenção aqui aplicadas para que não houvesse um recuo maior da linha de costa foi a implementação dos esporões a norte e a sul das torres de Ofir (Fig.13) e a implementação de enrocamentos e de cilindros geossintéticos (Fig.14). No entanto as medidas utilizadas não são as melhores, conduzindo muitas vezes a situações nefastas para o litoral, para além de não favorecem a estética do local. Estas construções apenas garantem uma proteção local e reduzida no tempo e em particular do caso dos esporões, apenas servem para atenuar a ação erosiva a Norte, continuando a costa a ser erodida a Sul deste local (Fig.15). Neste caso, existe maior deposição de sedimentos junto as torres de Ofir. Figura 12 - Torre de Ofir (construção antrópica) Figura 14 - cilindros de geossintéticos Figura 13 - esporão
  • 9. Nesta praia presenciamos também a existência de dunas (Fig.16). Estas desempenham um importante papel não só para a proteção da praia e das construções à beira-mar, como também para a defesa do estuário do rio Cávado. Porem, estas defesas naturais estão a ser destruídas pelo pisoteio e pelas casas que foram construídas em cima destas. Verificamos por isso também, a existência de pouca vegetação dunar e a consequente existência de cortes eólicos, que ira agravar a ação abrasiva do mar e do vento (Fig.17). Figura 15 - comparação entre a quantidade de sedimentos a Norte e Sul do esporão, respetivamente Figura 16 - Dunas Figura 17 - Corte eólico
  • 10. Esposende Na última paragem da nossa visita vimos a restinga de Ofir (Fig.18). Esta forma de acumulação de areia protege a costa do avanço do mar e o estuário do rio, conferindo maior segurança a atividades piscatórias que se pratiquem no local. Devido à sua importância foram construídos molhes (cilindros de geossintéticos) de modo a reduzir a erosão da restinga, que se encontrava fortemente ameaçada. Conclusão No final desta visita podemos comprovar o que havíamos já estudado nas aulas de geologia. Esta incidiu apenas sobre a faixa litoral em praia (acumulação de sedimentos) que já nos permitiu ter a ideia da grande necessidade de “intervir na evolução da costa” (ou nas suas consequências). É urgente tomar medidas para que estes problemas não se agravem. Foi possível evidenciar a fragilidade destes locais que sabemos da geologia teórica serem mais frágeis que as arribas. Observamos dunas litorais- estruturas naturais que impedem o avanço do mar e, por serem importantes, não devem ser pisoteadas (destruindo a biodiversidade e dificultando o seu papel). São vários os fenómenos naturais que levam à evolução da costa, no entanto, o Homem tem também grande culpa nisto. É nessa parte que devemos intervir tentando minimizar estragos. É possível prevenir a erosão costeira através das dragagens, dos enrocamentos, Figura 18- Restinga
  • 11. paredões, quebra-mares, os molhes e os esporões, de modo a promover a proteção destas áreas (muitas vezes fortemente habitadas). Porém, devemos ter em consideração que estas estruturas podem “arrastar” o problema, além de serem obras com elevados custos que não favorecem a estética da paisagem, como podemos ver em Ofir, por exemplo. Estas constituem uma proteção apenas local e momentânea. Uma alternativa passa por colocar sedimentos (alimentação artificial da praia). De modo a diminuir a erosão e combater a artificialidade no litoral português (causada pela instalação de estruturas como esporões e paredões) elaborou-se os POOC (plano de ordenamento da orla costeira) que tem como principais objetivos:  Ordenar os diferentes usos e atividades específicas da orla costeira;  Classificar as praias e regulamentar o uso balnear;  Valorizar e qualificar as praias consideradas estratégicas por motivos ambientais e turísticos;  Enquadrar o desenvolvimento das atividades específicas da orla costeira;  Assegurar a defesa e conservação da natureza. Bibliografia Manual de geologia 11ºano; Guião, fornecido pelo professor, da visita ao litoral norte; Google.