Permitindo-se sentir: Construindo a Matriz de Renascimento | Por Eliana Almeida
Trabalho o corpo contemporâneo na dança 1
1. A REPRESENTAÇÃO DO CORPO CONTEMPORÂNEO NA DANÇA DISCIPLINA: Corpo e Contemporaneidade PROF.: Ana Cristina C. Pereira CURSO DE GRADUAÇÃO DE DANÇA/UFMG 1-2011 ALUNAS: Danielle Márcia Fernandes Débora de Oliveira
2. INTRODUÇÃO As possibilidades de utilização do movimento na dança contemporânea nos diz muito sobre a relação estabelecida com o corpo na contemporaneidade. O presente trabalho propõe-se a demonstrar algumas destas possibilidades. Com esta finalidade, buscamos através da bibliografia e dos temas discutidos com o grupo, analisar trechos de espetáculos contemporâneos. A análise dos vídeos possibilitam inúmeras interpretações, dentre as quais escolhemos categorias que direcionam a análise e a compreensão do lugar que o corpo ocupa na sociedade contemporânea.
3. CORPO E CONTEMPORANEIDADE “O lugar que o corpo ocupa atualmente é uma das conseqüências do enfraquecimento dos coletivos e da configuração maior da cultura do narcisismo.” O individualismo característico da sociedade contemporânea encontra no corpo a possibilidade de sua expressão, seja através dos excessos, da idealização e culto ao corpo ou das intervenções que imprimem identidade ao indivíduo .
4. O Corpo na dança contemporânea “O possível agora é o do corpo concreto, do corpo sensório-motor portador de pensamento, como se os nós que o regulavam (e o amarravam) outrora se tivessem rompido, e o corpo tivesse entrado em expansão.” Na dança contemporânea, vivencia-se a redescoberta do corpo. A idéia de corpo é questionada, rompendo-se com idealismos. O corpo é expressivo, multicultural e utiliza de várias referências, explorando as possibilidades de movimento e o conhecimento corporal. Apresenta também características psicológicas, políticas e culturais.
5. CATEGORIA 1 Corpo Expressivo O Corpo na contemporaneidade libera-se das “amarras”, da repreensão das normas sociais ao desejo do ser e torna-se o lugar de experimentação dos prazeres.
6. NOME DA COREOGRAFIA:NÓ FICHA TÉCNICA: Coreógrafo(s):DEBORAH COLKER Bailarino(s)/ Interprete(s): Alex NeoralAna Paula Marques, Camila RibeiroDeborah Colker, Daniel Calvet, Danielle Rodrigues, Jefferson Antônio, Clébio Oliveira, Luiza Continentino, Marisa Travasso,Olívia Secchin,Rafael GomesRenata Versiani,Rico Ozon,Rodrigo Werneck,VadimHermanovich Música: Berna Ceppas e Kassin Duração: 9:32 Ano: 2005 Pais: BRASIL
7. CATEGORIA 2 Corpo como retrato de idéias Como retrato de idéias, o corpo é utilizado para transmitir uma mensagem. Ele é a matéria para a representação de uma idéia, a qual ocupa um lugar principal. Na coreografia apresentada a seguir, o artista apresenta uma posição política do corpo, representando a idéia de antropofagia presente na arte moderna brasileira, ao inserirmos elementos estrangeiros em nossa cultura.
8. NOME DA COREOGRAFIA: WAGNER RIBOT PINA MIRANDA XAVIER LE SCHWARTZ TRANSOBJETO FICHA TÉCNICA: Coreógrafo(s): Wagner Miranda Schwartz Bailarino(s)/ Interprete(s): Wagner Miranda Schwartz Música: Caetano Veloso Duração: 7:39 Ano: 2004 Pais: BRASIL
9. Corpo se (re)descobrindo Novas possibilidades são encontradas ao se disponibilizar descobri-las. Na contemporaneidade a dança é meio de experiências que esclarecem que corpo tenho, o que sou com ele e o que posso ser a partir dele. CATEGORIA 3
10. NOME DA COREOGRAFIA:Vi-Vidas FICHA TÉCNICA: Coreógrafo(s): Sônia Mota Bailarino(s)/ Interprete(s): Sônia Mota Duração: 8:51 Ano: 2006 Pais: Brasil
11. CATEGORIA 4 Corpo INSTINTIVO O corpo utiliza de suas possibilidades de expressão através do movimento fluente, continuo e que parte de um instinto interior. Os movimentos sugerem um sentido primitivo, que nos remete ao animal, ao mitológico e à sensualidade.
12. NOME DA COREOGRAFIA:FAUN FICHA TÉCNICA: Coreógrafo(s): SidiLarbiCherkaoui Bailarino(s)/ Interprete(s): James O'Hara & Daisy Phillips Música: byNitinSawhney Duração: 9:54 Ano: 2010 Pais: EUA
13. ANÁLISE do corpo instintivo O movimento é natural ao corpo, é instintivo. Funcionalidade que lhe cabe de fazer-nos sobreviver. A contemporaneidade nos sugere (re)descobrir o corpo para o (re) utilizarmos. Notamos que tal característica é intrínseca, parece-nos ao mesmo tempo o fundamento e o objetivo da sociedade contemporânea. Descobrir-se novamente, encontrar um novo sentido para continuar vivendo, reformular estéticas e padrões, pois os até aqui impostos já não são satisfatórios. Já não basta TER, é preciso FAZER e para fazer é preciso SER e para SER é preciso TER corpo.
14.
15. FONTES, Malu. Uma leitura do culto contemporâneo ao corpo. Revista do Centro de Artes, Humanidades e Letras vol. 1 (1), 2007
16. GIL, José. Movimento total – o Corpo e a Dança. 2ª. imp. São Paulo: Editora Iluminuras Ltda., 2004.Faun. http://www.youtube.com/watch?v=qKWXFoLqYeg Nó – Débora Colker http://www.youtube.com/watch?v=6Mjich74Ifg&feature=related Vi-Vidas http://www.youtube.com/watch?v=kSV1asHaQrs Wagner Ribot Pina Miranda Xavier Le Schwartz Transobjeto_ http://www.youtube.com/watch?v=ZwGpnGZOEI8
17. Imagens: Categoria 1: Corpo Expressivo http://frentedaculturasc.blogspot.com/2008_02_01_archive.html Categoria 2: Corpo Retrato de idéias http://www.icorners.com/cms/node/4137 Categoria 3: Corpo (Re)Descobrindo http://flyff.vilammo.com/forum/index.php?showtopic=18662&st=80 Categoria 4: Corpo Instintivo http://bizkiduniverse.blogspot.com/2010/08/zodiac-body-artwelcome-to-my-minds.html