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O GÓTICO
Fernando Veloso
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Origens e contexto histórico
 O termo “Gótico” provém da denominação de
uma tribo bárbara - Godos - que, habitava na
região do Baixo Danúbio.
 Pouco se sabe acerca deste povo, uma vez que não
escreviam, sendo-lhe no entanto atribuída, no
século IV (em 476 D.C.), a queda do Império
Romano, pelo enfraquecimento do poder central
em Roma, conseguido através de sucessivos
ataques.
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 Povo nómada, vivia sobretudo de saques e da
invasão de terras férteis;
 Os Bárbaros foram, posteriormente, sendo
“romanizados”, espalhando-se pela Europa do
século V, diluindo-se e fazendo a sua adaptação,
na miscigenação com as comunidades cristãs,
pouco a pouco, à cultura românica, o que
proporcionou um clima de estabilidade, também
conseguido através do recuo dos Árabes e da
consequente diminuição das guerras – este foi
exactamente o berço do estilo Românico.
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 Apenas no século XVI surge o termo que
vem designar a “Arte das Catedrais”:
 Em 1550, o crítico de arte Vasari refere-se à
arte Gótica ou Ogival, na sua obra Le Vite
de' più Eccellenti Pittori, Scultori e
Architettori, de forma pejorativa, e como
sendo esta um insulto estilístico, afirmando
que os seus artistas não haviam seguido a
Arte Clássica, produzindo por isso obras
artisticamente nulas.
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“O gótico era uma arte imbuída da volta do
refinamento e da civilização na Europa e o
fim do bárbaro obscurantismo medieval. A
palavra gótico, que faz referência aos godos
ou povos bárbaros do norte, foi escolhida
pelos italianos do renascimento para
descrever essas descomunais construções
que, na sua opinião, escapavam aos critérios
bem proporcionados da arquitectura.”
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 Século XII, fortalecimento da actividade
mercantil, o que por si só permite o
aparecimento de um novo estrato na
sociedade – a Burguesia.
 Os novos ricos tentavam assemelhar-se e
aproximar-se em aspecto da classe nobre,
como?
- copiando peças,
- usando tecidos caros no seu vestuário,
- ostentando jóias e metais preciosos,
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 Nasce aqui o conceito de moda, até aí
descurado, tanto no aspecto feminino como
masculino (o vestuário assemelhava-se, não
havendo nuances que diferenciassem
períodos ou formas, tornando-se a partir daí
uma forma individual de expressão).
 Em permanente “luta” pelo protagonismo
com a nobreza, a burguesia introduziu,
desta forma, o gosto pela novidade.
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Acrescentado a estes factos:
- o surgimento das primeiras Universidades;
- a derrota do feudalismo;
- consequente retorno da monarquia.
Resultado…
Aparece uma arte que inicialmente se designou de
Opus Francigenum e apenas mais tarde foi chamada
de Gótico,
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 Era um movimento artístico de transição entre o
românico e o estilo renascentista, apresentando
concepções arquitectónicas inovadoras que
prometem o fim da obscuridade nas Igrejas.
 Os habitantes de cada região sentem a necessidade
de demonstrar sua emancipação.
 A catedral será o símbolo da sua vitória. Aí se
realizarão não apenas os actos religiosos, mas as
actividades comunitárias de todo o grupo: será a
casa do povo.
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 A catedral será o símbolo da sua vitória. Aí
se realizarão não apenas os actos religiosos,
mas as actividades comunitárias de todo o
grupo: será a casa do povo;
 Não mais cheia de esculturas e desenhos
tenebrosos, mas alta, imponente, iluminada;
 As suas torres pontiagudas tentam atingir as
nuvens.
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 O povo está livre do medo do fim do mundo
e é animado por um novo sopro de fé;
 As paredes dos seus templos devem deixar
entrar a luz do sol em múltiplas cores que
lembrem a presença divina.
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 Comércio em expansão;
 Aproximação das cidades a nível físico e
estético, permitindo a troca de ideias;
 Economia em alta, proporciona a origem de
um novo mundo cosmopolita alimentado
pelo turbilhão das cidades e que vai
participar no movimento artístico em
ascensão
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 Já se podia encontrar a partir de 1127 um pouco por
toda a Europa, Catedrais góticas;
 A primeira foi construída em França – a Basílica
de Saint-Denis;
 Em quatro séculos de vigência (XII a XVI) em
toda a Europa, e sempre na tentativa da
aproximação dos fiéis à Igreja através da
grandiosidade das suas catedrais, o Gótico foi
reflexo de alterações sucessivas que se vão
diferenciar quatro fases distintas deste estilo;
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 Os elementos arquitectónicos foram sendo
aperfeiçoados;
 Acreditava-se chegar a Deus não apenas
pela fé, mas também pela razão, por um
esforço do pensamento.
 Tal conceito pode ser aplicado na
arquitectura e explica a imponência das
construções complexas e requintadas, ricas
em pormenores.
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 A arte gótica nasceu com as cidades,
produto de uma sociedade dinâmica, em
permanente evolução.
 Os habitantes das cidades tiveram grande
participação nas construções góticas e esta
participação era movida por dois motivos: o
sentido religioso e o orgulho cívico, pois a
rivalidade entre as metrópoles era intensa,
sendo disputado o protagonismo das
mesmas entre os seus habitantes
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ARQUITECTURA
- Simbolismo teológico: fruto do mais puro
pensamento escolástico(1): as paredes eram a base
espiritual da Igreja, os pilares representavam os
santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para
Deus ;
- Valor doutrinal: o vitral, considerado “o livro de
imagens”, conta ao povo analfabeto a historia de
vida de Jesus Cristo e dos Anjos;
(1) Linha filosófica medieval de acentos notadamente cristãos, surgida da necessidade de responder às
exigências da Fé, ensinada pela Igreja, considerada como a guardiã dos valores espirituais e dos
elementos da cristandade
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 A arquitectura é multidisciplinar, tendo
como base:
- a matemática,
- as ciências,
- as artes,
- a tecnologia,
- as ciências sociais,
- a política,
- a história,
- a filosofia, etc.
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 Sendo uma actividade complexa, é difícil
concebê-la de forma precisa, pois a palavra
tem diversas interpretações e a actividade,
diversas divisões.
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1ª Fase: Gótico Primitivo
 Primeira fase do estilo gótico.
 Características e elementos arquitectónicos
semelhantes aos da arquitectura românica.
Como o gótico primitivo era aparentemente
idêntico nos seus traços arquitectónicos,
contínuas dificuldades nas construções
góticas, muito escuras.
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 Devido ao peso das abóbadas, era difícil edificar
catedrais, igrejas e abadias altas e majestosas.
 Durante este período verificou-se que os arcos não
eram pontiagudos, mas sim arredondados,
conhecidos como meia esfera.
 No decorrer do século XII (1100 a 1200), a
arquitectura gótica registou poucas
transformações, ficando assim conhecido como o
período de transição.
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2ª Fase: Gótico Lanceloado
 O período conhecido como Gótico
Lanceloado ficou marcado pelas drásticas
mudanças na arquitectura e estilo gótico em
toda a Europa.
 Durante este período surgiram inovações e
desenvolvimentos nos componentes
arquitectónicos, aperfeiçoando as
construções que adoptaram este estilo.
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 As características mais relevantes desta fase foram:
- os arcos ogivais, que se tornaram mais
aguçados e elevados;
- a verticalidade evidenciou-se com o uso
constante da segmentação das abóbadas;
- os vitrais passam a ser o método de
iluminação das construções e as fachadas são
salientadas pelas decorações.
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3ª Fase: Gótico Irradiante
 Este período ocorreu durante 1300 e 1400,
distinguindo-se fundamentalmente pelas
drásticas mudanças nos arcos ogivais.
 O arco ogival muda a sua forma, passando
de agudo para um triângulo equilátero.
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 Apareceram ainda algumas mudanças ao
nível dos componentes arquitectónicos…
por exemplo:
- as nervuras que passaram a ser criadas
por elementos circulares;
- a verticalidade fez-se sentir com maior
intensidade;
- as fachadas dos edifícios continuaram a
ter decorações faustosas.
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4º Fase: Gótico Flamejante
 Apareceu em 1400, arrastando-se até 1500.
 As características mais marcantes foram:
- os arcos ogivais, que passaram a ser formados
por um triângulo obtuso, tornando-se menos
bicudo e salientando o horizontalidade.
- nas rosáceas e vitrais são aplicadas curvas
decorativas que evocam a sensação de
chamas.
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A Catedral
• O objectivo inicial da Catedral era o de ser
constituir uma moradia para os Bispos e a sua
assembleia religiosa.
• Com as rivalidades entre as metrópoles, que
desejavam sobressair pela grandiosidade dos
seus monumentos, estas construções ocupavam
cerca de 30 artesãos especialistas, estando estes
sob a supervisão de um mestre construtor – por
aqui se deduz que não mais seria este um
trabalho desprovido de arte e técnicas bem
definidas. www.veloso.simplesite.com
 De uma forma geral, podemos afirmar que
as inovações ao nível da arquitectura gótica
se destacam pelas seguintes características:
-verticalidade dos edifícios, em substituição do
horizontalidade do românico, conseguida através
de altos pilares e pináculos (agulhas);
-paredes mais leves e finas;
-aumento da luminosidade pela especial
distribuição de luz nos espaços;
-predominância de janelas;www.veloso.simplesite.com
- contrafortes em menor número;
- torres ornadas por rosáceas;
- utilização dos arcobotantes para desviar o
peso das coberturas;
- elaborado sistema de abóbadas, pela
presença de arcos ogivais;
- torres sineiras: telhados piramidais.
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PRINCIPAIS CARACTERISTICAS
Verticalidade (fachada da
Catedral de Notre Dame,
Paris)
Paredes mais leves, logo…
Contrafortes de menor
dimensão
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Mais vitrais = Mais luz
(Toulouse, igreja dominicana, séc.XII)
As catedrais passam a ter
mais do que uma porta de
entrada
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Igreja de Santa Maria de Belém Catedral Lincoln, retro-coro
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Arco ogival (formado pelo
ângulo de dois arcos que
se cortam, transmite as
pressões das abóbadas
para as laterais )
Abóbadas de ogivas
entrecruzadas (baseia-se
no cruzamento de dois
arcos ogivais, que formam
quatro elementos
triangulares )
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Como elementos
sustentadores temos os
pilares com colunas
adossadas, destinadas a
suportar a pressão das
diferentes nervuras das
abóbadas.
Catedral de Reims Toulouse, igreja dominicana
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Os contrafortes, situados
do lado de fora do
edifício, recebiam os
pesos das zonas
superiores e permitiam
paredes finas,
possibilitando a abertura
de grandes janelas, para
colocação dos vitrais.
Como exemplo temos a
Sainte Chappele, em
Paris.
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Século XV
Surge o estilo flamejante (“flamboyant”),
características:
- decoração excessiva;
- aparecimento de novos tipos de arcos (cimácio);
- simplificação dos suportes;
- complexidade das nervuras das abóbadas
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Escultura
Definição
 A escultura é uma arte que representa imagens
plásticas em relevo total ou parcial;
 Podemos trabalhar os materiais de diversas
formas, como a cinzelagem, fundição, a moldagem
ou a aglomeração de partículas para criação de um
objecto;
 Aqui podemos encontrar vários tipos de materiais,
dos quais a cera ou a madeira. Tradicionalmente, o
principal objectivo foi representar o corpo
humano, ou a divindade antropomórfica, mas por
vezes não representava coisa alguma.www.veloso.simplesite.com
Técnicas, formas e materiais utilizados
 Na história, permaneceram obras dos
artistas que usaram materiais mais firmes e
duradouros possíveis…
- a pedra (mármore, pedra calcário, granito),
- metais (bronze, ouro, prata)
…ou então utilizavam técnicas para melhorar
a permanência de certos materiais…
- argila,
- terracota
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…ou aplicaram materiais de origem orgânica mais
nobres
- madeiras duráveis, como ébano, jacarandá,
- materiais como o marfim e o âmbar.
Geralmente, pode-se esculpir em quase tudo que
consiga manter por algumas horas a forma planeada,
como (manteiga, gelo, gesso e até areia molhada),
mas essas obras fugazes não podem ser apreciadas
por um público que não seja contemporâneo).
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Escultura na Europa
 A escultura Ocidental tem origem na Grécia clássica
desde os seus primeiros artífices, a partir do século
X a.C.;
 Em mármore ou bronze, até ao auge da era de
Péricles (século V a.C.);
 Foi a partir daí que os escultores começaram a
receber o devido reconhecimento individual e
artístico;
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 A partir dos gregos, os romanos aceitaram a cultura
clássica e continuaram a produzir esculturas, até ao
fim do império, numa escala colossal e numa
quantidade impressionante, espalhando o trabalho
em mármore por todo o império.
 Com o fim do império e a idade das trevas, poucas
obras góticas se construíram.
 Basicamente trabalhavam na decoração das igrejas,
como é o exemplo da Catedral de Chartres, em
França
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Escultura no Gótico
 A escultura gótica teve o seu início Idade Média
(século XII e meados do século XVI);
 evoluiu a partir da escultura românica e dissolveu-
se na escultura do Renascimento;
 Durante séculos foi vista como uma escultura
irregular e crespa, sendo-lhe atribuído o nome de
gótica, pois sempre se acreditou que provinha da
cultura dos godos (uma tribo bárbara que semeou
a destruição e que se relaciona com o negativismo
e obscuridade), estes foram os supostos
responsáveis pela queda do império.
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 Esta arte instrui-se paralelamente à arquitectura
das igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos
e portais das catedrais;
 Distinguiu-se por um calculado naturalismo,
procurando expor a beleza do ideal divino;
 As estátuas eram alongadas e não continham
movimento, com predominância na verticalidade o
que praticamente a fazia desaparecer;
 A repulsa à frontalidade é encarado um aspecto
inovador na época, e a rotação das figuras dá-nos a
sensação de movimento, quebrando a exactidão
formal;
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 As figuras vão ganhando naturalidade e
dinamismo, os moldes tornam-se arredondados, a
expressão do rosto salienta-se e surgem as
primeiras cenas de diálogo nos portais.
 Em Portugal, destacam-se:
- túmulo de D. Pedro e D. Inês de Castro (Mosteiro de
Alcobaça, Século XIV);
- os túmulos reais do Mosteiro da Batalha, século XVI;
- os túmulos das Sés de Lisboa, Braga e Évora,
séculos XIV-XV
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 A história da escultura gótica possui ainda muitas
incertezas e pontos tenebrosos, e o seu estudo
ainda não está finalizado;
 Temos mais dificuldade em determinar a
cronologia, a genealogia, a distribuição e a
propagação geográfica com exactidão de vários
monumentos e obras de arte medievais devido aos
vandalismos ocorridos:
- Reforma Protestante,
- Revolução Francesa.
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 Acrescentando isso ao facto de o gótico ter sido
apenas reapreciado na segunda metade do século
XIX;
 Devido ao pouco conhecimento foram feitas
demasiadas restaurações impróprias, nos
monumentos que subsistiram;
 É surpreendente que diante de tantas dificuldades
ainda se possa descobrir uma imensa acumulação
de escultura dispersa pela Europa, prova da
intensa actividade dos artistas desse período.
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Os períodos da escultura Gótica
Gótico primitivo ou Baixo Gótico
 Grande multiplicação de representações sacras que
aconteceu durante a fase final do Românico, entre
os séculos XI e XII.
 Assim como no Românico, a principal iconografia
dos primeiro exemplos góticos do séc. XII foi
deixada na decoração dos tímpanos sobre as
entradas principais das igrejas e catedrais, gerados
como uma introdução visual e uma preparação
espiritual para o culto que ia acontecer no interior;
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 As mais evidentes inovações do Gótico
primitivo foram:
- aplicação de esculturas às arquivoltas e às
colunas laterais dos portais;
- uma crescente tendência a uma disposição
das cenas menos compacta, mais aberta e
lógica;
- um prolongamento nas proporções das
figuras, acompanhando o maior verticalidade
dos edifícios.
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 Sobre a entrada principal havia sistematicamente uma
cena com o Cristo, amiúde o Juízo Final, o Cristo em
Majestade ou a Crucificação;
 Nas arquivoltas à sua volta, havia figuras de santos e
anjos;
 Nas colunas e frisos abaixo:
- apóstolos e outras figuras do Antigo Testamento
ou ocasionalmente alegorias como a das Virgens
Prudentes e as Virgens Tolas,
- personificações das Artes Liberais,
- ou personagens históricas mais recentes como
algum campeão da fé ou um patrono devoto.
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Se a igreja possuísse entradas secundárias:
 os tímpanos poderiam ser decorados com algumas
cenas da vida da Virgem Maria, e com algum
evento da vida do santo padroeiro da igreja;
 as imagens da iconografia fachadista gótica eram
cuidadosamente seleccionadas para formarem um
programa coeso e didáctico, ilustrando a evolução
da fé;
 por fim apresentando a sua consequência teológica
na censura enigmático dos maus e na divinação
dos bons no Reino do Céus.
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Alto Gótico
 Ano 1200, a sua linguagem original já estava a ser
alterada pelo sucessivo interesse no naturalismo,
 Os primeiros grandes mestres a deixarem os seus
nomes na história da escultura gótica foram
Nicolas de Verdum e Rainer de Huy, artistas
oriundos do Vale do Meuse - dedicavam-se a
trabalhos de ourivesaria e bronze.
 Nas catedrais de Reims, Amiens e Notre-Dame de
Paris o estilo gótico já estava livre da influência
românica, e as suas estátuas são de um
naturalismo muitíssimo avançado.
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 As estátuas já são autónomas das colunas;
 Posturas mais dinâmicas nos membros e um
tratamento de volumes anatómicos que em muitos
casos já não são mais ocultos pelo vestuário.
 O humanismo ensinado nas escolas de filosofia
redefinia princípios fundamentais da fé, o que
possibilitava:
- a absorção de elementos da Antiguidade Clássica na
arte,
- amainar a rigorosa ética que conduzira o pensamento
moral nos séculos anteriores,
- o deslocamento do interesse do sobrenatural para o
mundano e para o humano.www.veloso.simplesite.com
 Estudo mais detalhado da natureza, procurando
reproduzir:
- os efeitos de luz e sombra,
- as texturas dos tecidos,
- as nuances subtis de expressão,
- o frescor da juventude e as marcas da velhice.
Parece que todos os objectos se tornavam
condutores de beleza e dignos de representação.
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Gótico internacional
 Compreende o período de meados do século
XIV a meados do século XV, com seu pico
por volta de 1400.
 A escultura desse período já não é
monumental, salvo casos raros, e concentra-
se em peças portáteis e nos retábulos e
altares.
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 A classe média crescia e organizava-se, e
começava a gerir vastos sectores dos
negócios públicos.
 O sistema feudal caía e era gradualmente
substituído por um modelo económico
proto-capitalista dominado por valores da
burguesia, a qual se tornou na verdade a
frente cultural do período e assumiu um
papel de destaque no patronato das artes.
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O individualismo que
representou essa nova
economia
Nascimento de uma
nova cultura urbana,
que se afastava de
valores tradicionais
organizando outros
mais dinâmicos
Reflexo nas artes de modo a
privilegiar:
- os aspectos realistas,
- os interesses profanos,
- as escolhas privadas,
Grande trânsito entre as classes sociais
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Gótico tardio
 Fase final do estilo, sem ser de declínio;
 A transição foi suave e progressiva, e foi quando o
Gótico produziu algumas de suas mais opulentas e
complexas obras.
 A fase delimita-se aproximadamente entre meados
do século XV e meados do século XVI;
 Expressivas diferenças na sociedade europeia do
período, que podem contribuir para explicar a
transformação artística.
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 Desenvolvimento de um gosto pelo complexo e pelo ultra-
sofisticado, notado na maneira destacada nos grandes
retábulos passando a ser um grande painel narrativo;
 A própria estrutura dos retábulos, que encaixilhavam as
cenas em estruturas arquitectónicas rebuscadas, que
muitas vezes lembravam uma fachada de igreja;
 O Gótico encerrou o seu ciclo com uma observação
profana, a crise derrotista desencadeada pela Reforma
Protestante;
 Os reformistas, além de terem posto um fim à unidade do
Cristianismo, propuseram novos conceitos religiosos que
afectaram os modos representativos;
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 Na verdade, inclinaram-se para a
condenação da representação sacra e
desencadearam diversos episódios de
destruição em massa de imagens sagradas,
que despojaram inúmeros templos
convertidos ao Protestantismo de
inestimáveis tesouros artísticos.
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- busca da beleza ideal;
- tendência para o naturalismo;
- figuras centrais: Cristo e a Virgem;
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS
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Tendências
- Idealismo (séculos XII-XIII), com figuras estilizadas e
ausência de expressividade dos respectivos rostos (serenidade
inexpressiva);
- Hieratismo das estátuas-coluna: ausência de movimento e de
proporção anatómica;
- Naturalismo (2ª metade do século XIII a meados do XIV), em
que a estatuária ganha vida e movimento, acentua-se a
expressão do rosto e surgem detalhes mais minuciosos
conferindo um carácter mais humano às personagens divinas
representadas;
- Realismo (2ª metade do século XIV e durante o século XV),
época do triunfo da curva e contra-curva, ondulação excessiva,
preocupação absoluta de representação do real.
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Estátuas - coluna
A partir do século XIV torna-se
muito abundante a escultura de
vulto redondo, estatuária de
devoção associada às práticas
da piedade individual e
destinada a capelas ou
oratórios privados. É sobretudo
constituída por imagens da
Virgem, de santos e crucifixos,
e executada em materiais
diversos, como a pedra,
madeira, marfim, etc.
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Escultura funerária Relevo escultórico
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PINTURA
 História
A pintura gótica, uma das expressões da arte
gótica, teve o seu início apenas em 1200 ou
quase cinquenta anos após o inicio da escultura
e da Arquitectura góticas. A transição do
românico para o gótico é muito incerta.
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 Objectivo:
Transmitir não apenas as cenas tradicionais que marcam a
religião, mas a leveza e a pureza da religiosidade, com o
nítido objectivo de emocionar o espectador.
 Características:
O naturalismo e o simbolismo, com base nestes utilizou-se
principalmente de cores claras. A linguagem das cores era
completamente definida: o azul, por exemplo, era a cor da
Virgem Maria, e o marrom, a de São João Batista.
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O naturalismo e o simbolismo, com base neste
utilizou-se principalmente de cores claras. A
linguagem das cores era completamente definida:
o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e
o marrom, a de São João Batista.
Beijo de Judas, Giotto
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- Essa marca, que aparece pela primeira vez na obra dos
artistas italianos de fins do século XII, marcou o estilo na
pintura europeia até ao término do século XV.
- O período gótico arrastou-se por mais de duzentos
anos, surgindo na Itália e propagando-se para o resto da
Europa.
A Anunciação Gentile, de Fabriano, Pinacoteca do Vaticano
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 Durante o período gótico, a pintura era exercida em
quatro ofícios principais:
- frescos,
- painéis,
- iluminuras,
- vitrais
Os frescos continuaram a ser o principal oficio
pictográfico nas paredes de igrejas no Sul da Europa,
como uma continuação de antigos costumes cristãos e
românicos.
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 A pintura de painéis começou em Itália no
século XV, ultrapassando assim o uso dos
vitrais.
 A iluminura de manuscritos, por sua vez,
representa o mais completo registo da pintura
gótica, dando um registo de estilos em locais
onde não escapou nenhum outro trabalho.
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VITRAIS
 Resultado directo da melhor
distribuição do peso dos
edifícios
 Janelas para iluminar o interior
das catedrais e torná-las mais
imponentes
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 Embora seja de origens mais antigas, o estilo
Gótico trouxe a possibilidade de rasgar amplas
janelas nas paredes dos edifícios, desenvolvendo a
arte do vitral ;
 As cores eram essencialmente o vermelho e o azul,
mas também branco, púrpura, amarelo e verde;
 A escolha das cores era feita tomando em
consideração o movimento do sol:
- as imagens de cores predominantemente frias
colocadas nas paredes viradas a Oeste e a Norte,
- aquelas que exibiam cores quentes,
ornamentavam as janelas apontadas para Leste e
para Sul.
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 A luz era considerada uma manifestação
divina, razão pela qual as representações
projectadas no interior dos edifícios através
dos vitrais produziam uma forte impressão
mística, uma vez que a luz entrava coada
pelos vidros coloridos;
 As figuras e cenas mais recriadas nos vitrais
diziam respeito a temas religiosos, como a
vida de Cristo, da Virgem ou dos Santos, ou
ainda actividades características dos
diferentes ofícios;
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 O seu período de maior esplendor coincidiu com a
edificação das grandes catedrais góticas,
patrocinada pelas riquezas do alto clero, de reis,
nobres e dádivas do povo;
 Uma vez o trabalho concluído numa catedral, os
artesãos que nele participaram deslocavam-se para
outras paragens em busca de novo estaleiro de
construção.
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Rosácia de Sainte-Chapelle, França
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 Os trabalhos de vidro da catedral de
Chartres são altamente reconhecidos como o
exemplo o mais fino da Alta Era Gótica.
Muitas das mais de 170 janelas originais
permanecem intactas.
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O Gótico em Portugal
As permanências românicas
- O gótico, mais do que uma negação da arquitectura românica,
parece, em alguns pontos, representar uma continuação.
- A maioria das construções góticas não é realizada de base mas
fundada sobre igrejas pré-românicas ou românicas.
- Exemplo: tramos, contrafortes.
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O Gótico em Portugal
O seu desenvolvimento tardio:
situação de guerra que ainda se vivia no século XII,
pela exiguidade de recursos que o reino dispunha na
altura para poder investir numa arte tão cara e
sofisticada
pelo forte enraizamento da arte românica nas tradições
arquitectónicas do nosso território
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O Gótico em Portugal
Primeiras construções
- a mando dos abades das ordens militares, com amplos poderes
administrativos, judiciais e fiscais, surgem: as igrejas monásticas
que serviam aos seus mosteiros e conventos.
Comparativamente o gótico internacional de origem francesa, o
gótico português apresentou sempre dimensões mais modestas
com estruturas volumétricas mais simples, janelas mais pequenas e
uma decoração menos rica e exuberante.
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O Gótico em Portugal – Primeiras construções
Igreja de Santa Maria do
Olival, em Tomar
Sé de Évora
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O Gótico em Portugal – Primeiras construções
Sé de Lisboa
Igreja de S. Francisco do
Porto
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O Gótico em Portugal – Primeiras construções
- Com a construção Mosteiro da Batalha
inicia-se o segundo ciclo da
arquitectura gótica portuguesa. Isto
porque, em primeiro lugar, levou à
adopção definitiva deste estilo por
todo o país e, em segundo lugar,
porque foi neste estaleiro que, pela
primeira vez, se construiu o gótico
flamejante em Portugal.
- Este estaleiro foi a grande escola da
arquitectura portuguesa, influenciando
todas as construções que se fizeram
nos séculos XV e XVI, no nosso país.
Aqui trabalharam os melhores
arquitectos e escultores de todo o
reino.
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MOSTEIRO DE SANTA MARIA DA
VITÓRIA - BATALHA
Nasce do voto feito por D. João I a
Santa Maria da Vitória, no sentido de
comemorar o sucesso sobre as tropas
castelhanas, na batalha de Aljubarrota.
Projecto de legitimação de uma nova
dinastia, a dinastia de Avis: daí a
dimensão da obra, sinal de capacidade
financeira e de poder de realização.
Arquitectos: Afonso Domingues e
Huguet. O primeiro concebeu a
estrutura inicial da igreja (excepto as
abóbadas da capela-mor, do transepto
e da nave central) num gótico radiante,
enquanto Huguet, que terá introduzido
o gótico flamejante em Portugal, levou
a cabo a construção da fachada
principal da igreja, a abóbada da Sala
do Capítulo e a Capela do Fundador.
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Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica
- Planta
Em cruz latina, revela o
apego à tradição do
gótico mendicante
português. Trata-se de
um templo de 3 naves,
com transepto e cinco
capelas na cabeceira,
todas elas precedidas de
um tramo recto
(ligeiramente prolongado
na capela-mor);
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Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica
- Dimensões
A igreja, que possui 80 m de comprimento 22 m de largura e um
vão máximo na flecha de 32,5 m, denuncia um sistema
proporcional relativamente simples.
A diferença de altura entre as naves laterais e a nave central é
baseada numa «razão» proporcional de 3:2, aliás corrente no
gótico. Esta «razão» foi adoptada para determinar a relação entre
a largura do templo e o seu comprimento, da porta axial até ao
arco triunfal, e, mais tarde, para determinar a dimensão da Capela
do Fundador que, assim, se constitui num quadrado que
«preenche» três vezes o corpo da igreja (cabeceira excluída).
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Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica
- Cobertura
Com oito tramos, marcados por arcada longitudinal este traçado
remete todo o projecto inicial para uma condição de
continuidade relativamente à tradição portuguesa, havendo
apenas que solucionar os trâmites relativos ao abobadamento. Os
pilares das naves são de grande espessura, sendo cada coluna
adossada, sem qualquer marcação de gola ou cornija. A cobertura
das três naves e o transepto é estruturalmente idêntica.
O uso de abóbadas na nave central obrigou à utilização de
arcobotantes, que descarregam o seu peso nos estribos do flanco
exterior do templo, ao nível da cobertura das laterais. As
abóbadas das capelas da cabeceira são cobertas por abóbada de
ogivas.
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Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica
- Alçado
Em termos de alçado, as diferenças
existentes são consequência do
abobadamento geral das naves da igreja.
A iluminação é feita por janelões
apontados a partir dos flancos colaterais
e por um clerestório que corre ao longo
da parede superior da nave central, onde
se rasgam janelões apontados ao eixo
dos arcos.
Vitral da Capela do Fundador
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Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica
Áreas
- Capela-mor
A Capela-mor parece ser de
acabamento posterior, podendo
igualmente considerar-se duas as fases
de trabalho das capelas colaterais. Na
zona das dependências claustrais é
possível que os trabalhos tivessem
avançado mais rapidamente do que no
corpo do templo.
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Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica
- Sala do Capítulo
Túmulo do Soldado Desconhecido,
de planta quadrada, coberta por uma
abóbada de estrela de um só voo.
Esta abóbada é, efectivamente, uma
obra de notável técnica construtiva
gótica, sendo formada por dezasseis
nervuras radiais, oito lançadas das
paredes, as restantes lançadas das
chaves secundárias exteriores,
convergindo para uma grande chave
central de decoração vegetalista,
desenvolvida em duas coroas.
A face exterior desta sala, é formada
por um portal central.
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Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica
- Capela do Fundador
Um dos mais importantes edifícios
adjacentes ao mosteiro e que marca o
seu carácter «real». Situada à direita do
templo, encostada ao flanco exterior
da nave sul, por onde se faz a entrada.
Pelo exterior, impõe-se como uma
massa homogénea acentuando a
horizontalidade do frontispício do
templo. No interior, a luz irrompe dos
janelões da fachada e das frestas de
dois lumes existentes em cada face do
octógono central.
A abóbada deste corpo central é
estrelada, com oito braços principais.
Nas paredes rasgam-se arcos sólidos
que albergam os túmulos dos
príncipes de Avis: D. Pedro, sua
mulher e D. Fernando.
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Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica
- Panteão de D. Duarte
Planeado tendo em conta uma
leitura rigorosa do testamento de
D. João I, optando aquele
monarca por criar o seu próprio
espaço funerário. Assim, D.
Duarte deu inicio à edificação de
uma rotunda atrás da cabeceira.
Nas capelas foi dado um
acabamento posterior e mais
cuidado à que se destinava a
receber o mausoléu de D. João II
e D. Leonor, tendo as obras sido
patrocinadas pela rainha.
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Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica
- Refeitório
O Refeitório é coberto por abóbadas
de berço quebrado de quatro tramos
marcados por arcos torais e apoiada
em mísulas sobre friso circundante.
- Claustro Real
O Claustro Real é de um só piso
com sete tramos por ala. Tem
galerias cobertas por abóbadas de
cruzaria de ogivas com cadeia
longitudinal. No cunhal, foi
edificado um torreão octogonal de
remate piramidal
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Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica
- Claustro D. Afonso V
A importância do estaleiro da Batalha
deu origem a outros estaleiros quase
sempre fruto do recrutamento de
oficiais ou mestres secundários que
fizeram ali o seu tirocínio.
- Gótico de Avis
Pelo exterior, o Mosteiro denuncia,
igualmente, a intervenção de duas
empreitadas. O portal sul do templo,
claramente desenhado ainda por
Afonso Domingues, denuncia esta
simplicidade de processos. Este portal
revela apego aos traçados
«portugueses»: dois contrafortes,
enquadram um vão de quatro
arquivoltas. Os colunelos são providos
de capiteis com decoração vegetalista.
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As origens e evolução da arquitetura gótica

  • 2. Origens e contexto histórico  O termo “Gótico” provém da denominação de uma tribo bárbara - Godos - que, habitava na região do Baixo Danúbio.  Pouco se sabe acerca deste povo, uma vez que não escreviam, sendo-lhe no entanto atribuída, no século IV (em 476 D.C.), a queda do Império Romano, pelo enfraquecimento do poder central em Roma, conseguido através de sucessivos ataques. www.veloso.simplesite.com
  • 3.  Povo nómada, vivia sobretudo de saques e da invasão de terras férteis;  Os Bárbaros foram, posteriormente, sendo “romanizados”, espalhando-se pela Europa do século V, diluindo-se e fazendo a sua adaptação, na miscigenação com as comunidades cristãs, pouco a pouco, à cultura românica, o que proporcionou um clima de estabilidade, também conseguido através do recuo dos Árabes e da consequente diminuição das guerras – este foi exactamente o berço do estilo Românico. www.veloso.simplesite.com
  • 4.  Apenas no século XVI surge o termo que vem designar a “Arte das Catedrais”:  Em 1550, o crítico de arte Vasari refere-se à arte Gótica ou Ogival, na sua obra Le Vite de' più Eccellenti Pittori, Scultori e Architettori, de forma pejorativa, e como sendo esta um insulto estilístico, afirmando que os seus artistas não haviam seguido a Arte Clássica, produzindo por isso obras artisticamente nulas. www.veloso.simplesite.com
  • 5. “O gótico era uma arte imbuída da volta do refinamento e da civilização na Europa e o fim do bárbaro obscurantismo medieval. A palavra gótico, que faz referência aos godos ou povos bárbaros do norte, foi escolhida pelos italianos do renascimento para descrever essas descomunais construções que, na sua opinião, escapavam aos critérios bem proporcionados da arquitectura.” www.veloso.simplesite.com
  • 6.  Século XII, fortalecimento da actividade mercantil, o que por si só permite o aparecimento de um novo estrato na sociedade – a Burguesia.  Os novos ricos tentavam assemelhar-se e aproximar-se em aspecto da classe nobre, como? - copiando peças, - usando tecidos caros no seu vestuário, - ostentando jóias e metais preciosos, www.veloso.simplesite.com
  • 7.  Nasce aqui o conceito de moda, até aí descurado, tanto no aspecto feminino como masculino (o vestuário assemelhava-se, não havendo nuances que diferenciassem períodos ou formas, tornando-se a partir daí uma forma individual de expressão).  Em permanente “luta” pelo protagonismo com a nobreza, a burguesia introduziu, desta forma, o gosto pela novidade. www.veloso.simplesite.com
  • 8. Acrescentado a estes factos: - o surgimento das primeiras Universidades; - a derrota do feudalismo; - consequente retorno da monarquia. Resultado… Aparece uma arte que inicialmente se designou de Opus Francigenum e apenas mais tarde foi chamada de Gótico, www.veloso.simplesite.com
  • 9.  Era um movimento artístico de transição entre o românico e o estilo renascentista, apresentando concepções arquitectónicas inovadoras que prometem o fim da obscuridade nas Igrejas.  Os habitantes de cada região sentem a necessidade de demonstrar sua emancipação.  A catedral será o símbolo da sua vitória. Aí se realizarão não apenas os actos religiosos, mas as actividades comunitárias de todo o grupo: será a casa do povo. www.veloso.simplesite.com
  • 10.  A catedral será o símbolo da sua vitória. Aí se realizarão não apenas os actos religiosos, mas as actividades comunitárias de todo o grupo: será a casa do povo;  Não mais cheia de esculturas e desenhos tenebrosos, mas alta, imponente, iluminada;  As suas torres pontiagudas tentam atingir as nuvens. www.veloso.simplesite.com
  • 11.  O povo está livre do medo do fim do mundo e é animado por um novo sopro de fé;  As paredes dos seus templos devem deixar entrar a luz do sol em múltiplas cores que lembrem a presença divina. www.veloso.simplesite.com
  • 12.  Comércio em expansão;  Aproximação das cidades a nível físico e estético, permitindo a troca de ideias;  Economia em alta, proporciona a origem de um novo mundo cosmopolita alimentado pelo turbilhão das cidades e que vai participar no movimento artístico em ascensão www.veloso.simplesite.com
  • 13.  Já se podia encontrar a partir de 1127 um pouco por toda a Europa, Catedrais góticas;  A primeira foi construída em França – a Basílica de Saint-Denis;  Em quatro séculos de vigência (XII a XVI) em toda a Europa, e sempre na tentativa da aproximação dos fiéis à Igreja através da grandiosidade das suas catedrais, o Gótico foi reflexo de alterações sucessivas que se vão diferenciar quatro fases distintas deste estilo; www.veloso.simplesite.com
  • 14.  Os elementos arquitectónicos foram sendo aperfeiçoados;  Acreditava-se chegar a Deus não apenas pela fé, mas também pela razão, por um esforço do pensamento.  Tal conceito pode ser aplicado na arquitectura e explica a imponência das construções complexas e requintadas, ricas em pormenores. www.veloso.simplesite.com
  • 15.  A arte gótica nasceu com as cidades, produto de uma sociedade dinâmica, em permanente evolução.  Os habitantes das cidades tiveram grande participação nas construções góticas e esta participação era movida por dois motivos: o sentido religioso e o orgulho cívico, pois a rivalidade entre as metrópoles era intensa, sendo disputado o protagonismo das mesmas entre os seus habitantes www.veloso.simplesite.com
  • 16. ARQUITECTURA - Simbolismo teológico: fruto do mais puro pensamento escolástico(1): as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus ; - Valor doutrinal: o vitral, considerado “o livro de imagens”, conta ao povo analfabeto a historia de vida de Jesus Cristo e dos Anjos; (1) Linha filosófica medieval de acentos notadamente cristãos, surgida da necessidade de responder às exigências da Fé, ensinada pela Igreja, considerada como a guardiã dos valores espirituais e dos elementos da cristandade www.veloso.simplesite.com
  • 17.  A arquitectura é multidisciplinar, tendo como base: - a matemática, - as ciências, - as artes, - a tecnologia, - as ciências sociais, - a política, - a história, - a filosofia, etc. www.veloso.simplesite.com
  • 18.  Sendo uma actividade complexa, é difícil concebê-la de forma precisa, pois a palavra tem diversas interpretações e a actividade, diversas divisões. www.veloso.simplesite.com
  • 19. 1ª Fase: Gótico Primitivo  Primeira fase do estilo gótico.  Características e elementos arquitectónicos semelhantes aos da arquitectura românica. Como o gótico primitivo era aparentemente idêntico nos seus traços arquitectónicos, contínuas dificuldades nas construções góticas, muito escuras. www.veloso.simplesite.com
  • 20.  Devido ao peso das abóbadas, era difícil edificar catedrais, igrejas e abadias altas e majestosas.  Durante este período verificou-se que os arcos não eram pontiagudos, mas sim arredondados, conhecidos como meia esfera.  No decorrer do século XII (1100 a 1200), a arquitectura gótica registou poucas transformações, ficando assim conhecido como o período de transição. www.veloso.simplesite.com
  • 21. 2ª Fase: Gótico Lanceloado  O período conhecido como Gótico Lanceloado ficou marcado pelas drásticas mudanças na arquitectura e estilo gótico em toda a Europa.  Durante este período surgiram inovações e desenvolvimentos nos componentes arquitectónicos, aperfeiçoando as construções que adoptaram este estilo. www.veloso.simplesite.com
  • 22.  As características mais relevantes desta fase foram: - os arcos ogivais, que se tornaram mais aguçados e elevados; - a verticalidade evidenciou-se com o uso constante da segmentação das abóbadas; - os vitrais passam a ser o método de iluminação das construções e as fachadas são salientadas pelas decorações. www.veloso.simplesite.com
  • 23. 3ª Fase: Gótico Irradiante  Este período ocorreu durante 1300 e 1400, distinguindo-se fundamentalmente pelas drásticas mudanças nos arcos ogivais.  O arco ogival muda a sua forma, passando de agudo para um triângulo equilátero. www.veloso.simplesite.com
  • 24.  Apareceram ainda algumas mudanças ao nível dos componentes arquitectónicos… por exemplo: - as nervuras que passaram a ser criadas por elementos circulares; - a verticalidade fez-se sentir com maior intensidade; - as fachadas dos edifícios continuaram a ter decorações faustosas. www.veloso.simplesite.com
  • 25. 4º Fase: Gótico Flamejante  Apareceu em 1400, arrastando-se até 1500.  As características mais marcantes foram: - os arcos ogivais, que passaram a ser formados por um triângulo obtuso, tornando-se menos bicudo e salientando o horizontalidade. - nas rosáceas e vitrais são aplicadas curvas decorativas que evocam a sensação de chamas. www.veloso.simplesite.com
  • 26. A Catedral • O objectivo inicial da Catedral era o de ser constituir uma moradia para os Bispos e a sua assembleia religiosa. • Com as rivalidades entre as metrópoles, que desejavam sobressair pela grandiosidade dos seus monumentos, estas construções ocupavam cerca de 30 artesãos especialistas, estando estes sob a supervisão de um mestre construtor – por aqui se deduz que não mais seria este um trabalho desprovido de arte e técnicas bem definidas. www.veloso.simplesite.com
  • 27.  De uma forma geral, podemos afirmar que as inovações ao nível da arquitectura gótica se destacam pelas seguintes características: -verticalidade dos edifícios, em substituição do horizontalidade do românico, conseguida através de altos pilares e pináculos (agulhas); -paredes mais leves e finas; -aumento da luminosidade pela especial distribuição de luz nos espaços; -predominância de janelas;www.veloso.simplesite.com
  • 28. - contrafortes em menor número; - torres ornadas por rosáceas; - utilização dos arcobotantes para desviar o peso das coberturas; - elaborado sistema de abóbadas, pela presença de arcos ogivais; - torres sineiras: telhados piramidais. www.veloso.simplesite.com
  • 29. PRINCIPAIS CARACTERISTICAS Verticalidade (fachada da Catedral de Notre Dame, Paris) Paredes mais leves, logo… Contrafortes de menor dimensão www.veloso.simplesite.com
  • 30. Mais vitrais = Mais luz (Toulouse, igreja dominicana, séc.XII) As catedrais passam a ter mais do que uma porta de entrada www.veloso.simplesite.com
  • 31. Igreja de Santa Maria de Belém Catedral Lincoln, retro-coro www.veloso.simplesite.com
  • 32. Arco ogival (formado pelo ângulo de dois arcos que se cortam, transmite as pressões das abóbadas para as laterais ) Abóbadas de ogivas entrecruzadas (baseia-se no cruzamento de dois arcos ogivais, que formam quatro elementos triangulares ) www.veloso.simplesite.com
  • 33. Como elementos sustentadores temos os pilares com colunas adossadas, destinadas a suportar a pressão das diferentes nervuras das abóbadas. Catedral de Reims Toulouse, igreja dominicana www.veloso.simplesite.com
  • 34. Os contrafortes, situados do lado de fora do edifício, recebiam os pesos das zonas superiores e permitiam paredes finas, possibilitando a abertura de grandes janelas, para colocação dos vitrais. Como exemplo temos a Sainte Chappele, em Paris. www.veloso.simplesite.com
  • 35. Século XV Surge o estilo flamejante (“flamboyant”), características: - decoração excessiva; - aparecimento de novos tipos de arcos (cimácio); - simplificação dos suportes; - complexidade das nervuras das abóbadas www.veloso.simplesite.com
  • 36. Escultura Definição  A escultura é uma arte que representa imagens plásticas em relevo total ou parcial;  Podemos trabalhar os materiais de diversas formas, como a cinzelagem, fundição, a moldagem ou a aglomeração de partículas para criação de um objecto;  Aqui podemos encontrar vários tipos de materiais, dos quais a cera ou a madeira. Tradicionalmente, o principal objectivo foi representar o corpo humano, ou a divindade antropomórfica, mas por vezes não representava coisa alguma.www.veloso.simplesite.com
  • 37. Técnicas, formas e materiais utilizados  Na história, permaneceram obras dos artistas que usaram materiais mais firmes e duradouros possíveis… - a pedra (mármore, pedra calcário, granito), - metais (bronze, ouro, prata) …ou então utilizavam técnicas para melhorar a permanência de certos materiais… - argila, - terracota www.veloso.simplesite.com
  • 38. …ou aplicaram materiais de origem orgânica mais nobres - madeiras duráveis, como ébano, jacarandá, - materiais como o marfim e o âmbar. Geralmente, pode-se esculpir em quase tudo que consiga manter por algumas horas a forma planeada, como (manteiga, gelo, gesso e até areia molhada), mas essas obras fugazes não podem ser apreciadas por um público que não seja contemporâneo). www.veloso.simplesite.com
  • 39. Escultura na Europa  A escultura Ocidental tem origem na Grécia clássica desde os seus primeiros artífices, a partir do século X a.C.;  Em mármore ou bronze, até ao auge da era de Péricles (século V a.C.);  Foi a partir daí que os escultores começaram a receber o devido reconhecimento individual e artístico; www.veloso.simplesite.com
  • 40.  A partir dos gregos, os romanos aceitaram a cultura clássica e continuaram a produzir esculturas, até ao fim do império, numa escala colossal e numa quantidade impressionante, espalhando o trabalho em mármore por todo o império.  Com o fim do império e a idade das trevas, poucas obras góticas se construíram.  Basicamente trabalhavam na decoração das igrejas, como é o exemplo da Catedral de Chartres, em França www.veloso.simplesite.com
  • 41. Escultura no Gótico  A escultura gótica teve o seu início Idade Média (século XII e meados do século XVI);  evoluiu a partir da escultura românica e dissolveu- se na escultura do Renascimento;  Durante séculos foi vista como uma escultura irregular e crespa, sendo-lhe atribuído o nome de gótica, pois sempre se acreditou que provinha da cultura dos godos (uma tribo bárbara que semeou a destruição e que se relaciona com o negativismo e obscuridade), estes foram os supostos responsáveis pela queda do império. www.veloso.simplesite.com
  • 42.  Esta arte instrui-se paralelamente à arquitectura das igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais;  Distinguiu-se por um calculado naturalismo, procurando expor a beleza do ideal divino;  As estátuas eram alongadas e não continham movimento, com predominância na verticalidade o que praticamente a fazia desaparecer;  A repulsa à frontalidade é encarado um aspecto inovador na época, e a rotação das figuras dá-nos a sensação de movimento, quebrando a exactidão formal; www.veloso.simplesite.com
  • 43.  As figuras vão ganhando naturalidade e dinamismo, os moldes tornam-se arredondados, a expressão do rosto salienta-se e surgem as primeiras cenas de diálogo nos portais.  Em Portugal, destacam-se: - túmulo de D. Pedro e D. Inês de Castro (Mosteiro de Alcobaça, Século XIV); - os túmulos reais do Mosteiro da Batalha, século XVI; - os túmulos das Sés de Lisboa, Braga e Évora, séculos XIV-XV www.veloso.simplesite.com
  • 44.  A história da escultura gótica possui ainda muitas incertezas e pontos tenebrosos, e o seu estudo ainda não está finalizado;  Temos mais dificuldade em determinar a cronologia, a genealogia, a distribuição e a propagação geográfica com exactidão de vários monumentos e obras de arte medievais devido aos vandalismos ocorridos: - Reforma Protestante, - Revolução Francesa. www.veloso.simplesite.com
  • 45.  Acrescentando isso ao facto de o gótico ter sido apenas reapreciado na segunda metade do século XIX;  Devido ao pouco conhecimento foram feitas demasiadas restaurações impróprias, nos monumentos que subsistiram;  É surpreendente que diante de tantas dificuldades ainda se possa descobrir uma imensa acumulação de escultura dispersa pela Europa, prova da intensa actividade dos artistas desse período. www.veloso.simplesite.com
  • 46. Os períodos da escultura Gótica Gótico primitivo ou Baixo Gótico  Grande multiplicação de representações sacras que aconteceu durante a fase final do Românico, entre os séculos XI e XII.  Assim como no Românico, a principal iconografia dos primeiro exemplos góticos do séc. XII foi deixada na decoração dos tímpanos sobre as entradas principais das igrejas e catedrais, gerados como uma introdução visual e uma preparação espiritual para o culto que ia acontecer no interior; www.veloso.simplesite.com
  • 47.  As mais evidentes inovações do Gótico primitivo foram: - aplicação de esculturas às arquivoltas e às colunas laterais dos portais; - uma crescente tendência a uma disposição das cenas menos compacta, mais aberta e lógica; - um prolongamento nas proporções das figuras, acompanhando o maior verticalidade dos edifícios. www.veloso.simplesite.com
  • 48.  Sobre a entrada principal havia sistematicamente uma cena com o Cristo, amiúde o Juízo Final, o Cristo em Majestade ou a Crucificação;  Nas arquivoltas à sua volta, havia figuras de santos e anjos;  Nas colunas e frisos abaixo: - apóstolos e outras figuras do Antigo Testamento ou ocasionalmente alegorias como a das Virgens Prudentes e as Virgens Tolas, - personificações das Artes Liberais, - ou personagens históricas mais recentes como algum campeão da fé ou um patrono devoto. www.veloso.simplesite.com
  • 49. Se a igreja possuísse entradas secundárias:  os tímpanos poderiam ser decorados com algumas cenas da vida da Virgem Maria, e com algum evento da vida do santo padroeiro da igreja;  as imagens da iconografia fachadista gótica eram cuidadosamente seleccionadas para formarem um programa coeso e didáctico, ilustrando a evolução da fé;  por fim apresentando a sua consequência teológica na censura enigmático dos maus e na divinação dos bons no Reino do Céus. www.veloso.simplesite.com
  • 50. Alto Gótico  Ano 1200, a sua linguagem original já estava a ser alterada pelo sucessivo interesse no naturalismo,  Os primeiros grandes mestres a deixarem os seus nomes na história da escultura gótica foram Nicolas de Verdum e Rainer de Huy, artistas oriundos do Vale do Meuse - dedicavam-se a trabalhos de ourivesaria e bronze.  Nas catedrais de Reims, Amiens e Notre-Dame de Paris o estilo gótico já estava livre da influência românica, e as suas estátuas são de um naturalismo muitíssimo avançado. www.veloso.simplesite.com
  • 51.  As estátuas já são autónomas das colunas;  Posturas mais dinâmicas nos membros e um tratamento de volumes anatómicos que em muitos casos já não são mais ocultos pelo vestuário.  O humanismo ensinado nas escolas de filosofia redefinia princípios fundamentais da fé, o que possibilitava: - a absorção de elementos da Antiguidade Clássica na arte, - amainar a rigorosa ética que conduzira o pensamento moral nos séculos anteriores, - o deslocamento do interesse do sobrenatural para o mundano e para o humano.www.veloso.simplesite.com
  • 52.  Estudo mais detalhado da natureza, procurando reproduzir: - os efeitos de luz e sombra, - as texturas dos tecidos, - as nuances subtis de expressão, - o frescor da juventude e as marcas da velhice. Parece que todos os objectos se tornavam condutores de beleza e dignos de representação. www.veloso.simplesite.com
  • 53. Gótico internacional  Compreende o período de meados do século XIV a meados do século XV, com seu pico por volta de 1400.  A escultura desse período já não é monumental, salvo casos raros, e concentra- se em peças portáteis e nos retábulos e altares. www.veloso.simplesite.com
  • 54.  A classe média crescia e organizava-se, e começava a gerir vastos sectores dos negócios públicos.  O sistema feudal caía e era gradualmente substituído por um modelo económico proto-capitalista dominado por valores da burguesia, a qual se tornou na verdade a frente cultural do período e assumiu um papel de destaque no patronato das artes. www.veloso.simplesite.com
  • 55. O individualismo que representou essa nova economia Nascimento de uma nova cultura urbana, que se afastava de valores tradicionais organizando outros mais dinâmicos Reflexo nas artes de modo a privilegiar: - os aspectos realistas, - os interesses profanos, - as escolhas privadas, Grande trânsito entre as classes sociais www.veloso.simplesite.com
  • 56. Gótico tardio  Fase final do estilo, sem ser de declínio;  A transição foi suave e progressiva, e foi quando o Gótico produziu algumas de suas mais opulentas e complexas obras.  A fase delimita-se aproximadamente entre meados do século XV e meados do século XVI;  Expressivas diferenças na sociedade europeia do período, que podem contribuir para explicar a transformação artística. www.veloso.simplesite.com
  • 57.  Desenvolvimento de um gosto pelo complexo e pelo ultra- sofisticado, notado na maneira destacada nos grandes retábulos passando a ser um grande painel narrativo;  A própria estrutura dos retábulos, que encaixilhavam as cenas em estruturas arquitectónicas rebuscadas, que muitas vezes lembravam uma fachada de igreja;  O Gótico encerrou o seu ciclo com uma observação profana, a crise derrotista desencadeada pela Reforma Protestante;  Os reformistas, além de terem posto um fim à unidade do Cristianismo, propuseram novos conceitos religiosos que afectaram os modos representativos; www.veloso.simplesite.com
  • 58.  Na verdade, inclinaram-se para a condenação da representação sacra e desencadearam diversos episódios de destruição em massa de imagens sagradas, que despojaram inúmeros templos convertidos ao Protestantismo de inestimáveis tesouros artísticos. www.veloso.simplesite.com
  • 59. - busca da beleza ideal; - tendência para o naturalismo; - figuras centrais: Cristo e a Virgem; PRINCIPAIS CARACTERISTICAS www.veloso.simplesite.com
  • 60. Tendências - Idealismo (séculos XII-XIII), com figuras estilizadas e ausência de expressividade dos respectivos rostos (serenidade inexpressiva); - Hieratismo das estátuas-coluna: ausência de movimento e de proporção anatómica; - Naturalismo (2ª metade do século XIII a meados do XIV), em que a estatuária ganha vida e movimento, acentua-se a expressão do rosto e surgem detalhes mais minuciosos conferindo um carácter mais humano às personagens divinas representadas; - Realismo (2ª metade do século XIV e durante o século XV), época do triunfo da curva e contra-curva, ondulação excessiva, preocupação absoluta de representação do real. www.veloso.simplesite.com
  • 61. Estátuas - coluna A partir do século XIV torna-se muito abundante a escultura de vulto redondo, estatuária de devoção associada às práticas da piedade individual e destinada a capelas ou oratórios privados. É sobretudo constituída por imagens da Virgem, de santos e crucifixos, e executada em materiais diversos, como a pedra, madeira, marfim, etc. www.veloso.simplesite.com
  • 62. Escultura funerária Relevo escultórico www.veloso.simplesite.com
  • 63. PINTURA  História A pintura gótica, uma das expressões da arte gótica, teve o seu início apenas em 1200 ou quase cinquenta anos após o inicio da escultura e da Arquitectura góticas. A transição do românico para o gótico é muito incerta. www.veloso.simplesite.com
  • 64.  Objectivo: Transmitir não apenas as cenas tradicionais que marcam a religião, mas a leveza e a pureza da religiosidade, com o nítido objectivo de emocionar o espectador.  Características: O naturalismo e o simbolismo, com base nestes utilizou-se principalmente de cores claras. A linguagem das cores era completamente definida: o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de São João Batista. www.veloso.simplesite.com
  • 65. O naturalismo e o simbolismo, com base neste utilizou-se principalmente de cores claras. A linguagem das cores era completamente definida: o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de São João Batista. Beijo de Judas, Giotto www.veloso.simplesite.com
  • 66. - Essa marca, que aparece pela primeira vez na obra dos artistas italianos de fins do século XII, marcou o estilo na pintura europeia até ao término do século XV. - O período gótico arrastou-se por mais de duzentos anos, surgindo na Itália e propagando-se para o resto da Europa. A Anunciação Gentile, de Fabriano, Pinacoteca do Vaticano www.veloso.simplesite.com
  • 67.  Durante o período gótico, a pintura era exercida em quatro ofícios principais: - frescos, - painéis, - iluminuras, - vitrais Os frescos continuaram a ser o principal oficio pictográfico nas paredes de igrejas no Sul da Europa, como uma continuação de antigos costumes cristãos e românicos. www.veloso.simplesite.com
  • 68.  A pintura de painéis começou em Itália no século XV, ultrapassando assim o uso dos vitrais.  A iluminura de manuscritos, por sua vez, representa o mais completo registo da pintura gótica, dando um registo de estilos em locais onde não escapou nenhum outro trabalho. www.veloso.simplesite.com
  • 69. VITRAIS  Resultado directo da melhor distribuição do peso dos edifícios  Janelas para iluminar o interior das catedrais e torná-las mais imponentes Mosteiro da Batalhawww.veloso.simplesite.com
  • 70.  Embora seja de origens mais antigas, o estilo Gótico trouxe a possibilidade de rasgar amplas janelas nas paredes dos edifícios, desenvolvendo a arte do vitral ;  As cores eram essencialmente o vermelho e o azul, mas também branco, púrpura, amarelo e verde;  A escolha das cores era feita tomando em consideração o movimento do sol: - as imagens de cores predominantemente frias colocadas nas paredes viradas a Oeste e a Norte, - aquelas que exibiam cores quentes, ornamentavam as janelas apontadas para Leste e para Sul. www.veloso.simplesite.com
  • 71.  A luz era considerada uma manifestação divina, razão pela qual as representações projectadas no interior dos edifícios através dos vitrais produziam uma forte impressão mística, uma vez que a luz entrava coada pelos vidros coloridos;  As figuras e cenas mais recriadas nos vitrais diziam respeito a temas religiosos, como a vida de Cristo, da Virgem ou dos Santos, ou ainda actividades características dos diferentes ofícios; www.veloso.simplesite.com
  • 72.  O seu período de maior esplendor coincidiu com a edificação das grandes catedrais góticas, patrocinada pelas riquezas do alto clero, de reis, nobres e dádivas do povo;  Uma vez o trabalho concluído numa catedral, os artesãos que nele participaram deslocavam-se para outras paragens em busca de novo estaleiro de construção. www.veloso.simplesite.com
  • 73. Rosácia de Sainte-Chapelle, França www.veloso.simplesite.com
  • 74.  Os trabalhos de vidro da catedral de Chartres são altamente reconhecidos como o exemplo o mais fino da Alta Era Gótica. Muitas das mais de 170 janelas originais permanecem intactas. www.veloso.simplesite.com
  • 75. O Gótico em Portugal As permanências românicas - O gótico, mais do que uma negação da arquitectura românica, parece, em alguns pontos, representar uma continuação. - A maioria das construções góticas não é realizada de base mas fundada sobre igrejas pré-românicas ou românicas. - Exemplo: tramos, contrafortes. www.veloso.simplesite.com
  • 76. O Gótico em Portugal O seu desenvolvimento tardio: situação de guerra que ainda se vivia no século XII, pela exiguidade de recursos que o reino dispunha na altura para poder investir numa arte tão cara e sofisticada pelo forte enraizamento da arte românica nas tradições arquitectónicas do nosso território www.veloso.simplesite.com
  • 77. O Gótico em Portugal Primeiras construções - a mando dos abades das ordens militares, com amplos poderes administrativos, judiciais e fiscais, surgem: as igrejas monásticas que serviam aos seus mosteiros e conventos. Comparativamente o gótico internacional de origem francesa, o gótico português apresentou sempre dimensões mais modestas com estruturas volumétricas mais simples, janelas mais pequenas e uma decoração menos rica e exuberante. www.veloso.simplesite.com
  • 78. O Gótico em Portugal – Primeiras construções Igreja de Santa Maria do Olival, em Tomar Sé de Évora www.veloso.simplesite.com
  • 79. O Gótico em Portugal – Primeiras construções Sé de Lisboa Igreja de S. Francisco do Porto www.veloso.simplesite.com
  • 80. O Gótico em Portugal – Primeiras construções - Com a construção Mosteiro da Batalha inicia-se o segundo ciclo da arquitectura gótica portuguesa. Isto porque, em primeiro lugar, levou à adopção definitiva deste estilo por todo o país e, em segundo lugar, porque foi neste estaleiro que, pela primeira vez, se construiu o gótico flamejante em Portugal. - Este estaleiro foi a grande escola da arquitectura portuguesa, influenciando todas as construções que se fizeram nos séculos XV e XVI, no nosso país. Aqui trabalharam os melhores arquitectos e escultores de todo o reino. www.veloso.simplesite.com
  • 81. MOSTEIRO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA - BATALHA Nasce do voto feito por D. João I a Santa Maria da Vitória, no sentido de comemorar o sucesso sobre as tropas castelhanas, na batalha de Aljubarrota. Projecto de legitimação de uma nova dinastia, a dinastia de Avis: daí a dimensão da obra, sinal de capacidade financeira e de poder de realização. Arquitectos: Afonso Domingues e Huguet. O primeiro concebeu a estrutura inicial da igreja (excepto as abóbadas da capela-mor, do transepto e da nave central) num gótico radiante, enquanto Huguet, que terá introduzido o gótico flamejante em Portugal, levou a cabo a construção da fachada principal da igreja, a abóbada da Sala do Capítulo e a Capela do Fundador. www.veloso.simplesite.com
  • 82. Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica - Planta Em cruz latina, revela o apego à tradição do gótico mendicante português. Trata-se de um templo de 3 naves, com transepto e cinco capelas na cabeceira, todas elas precedidas de um tramo recto (ligeiramente prolongado na capela-mor); www.veloso.simplesite.com
  • 83. Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica - Dimensões A igreja, que possui 80 m de comprimento 22 m de largura e um vão máximo na flecha de 32,5 m, denuncia um sistema proporcional relativamente simples. A diferença de altura entre as naves laterais e a nave central é baseada numa «razão» proporcional de 3:2, aliás corrente no gótico. Esta «razão» foi adoptada para determinar a relação entre a largura do templo e o seu comprimento, da porta axial até ao arco triunfal, e, mais tarde, para determinar a dimensão da Capela do Fundador que, assim, se constitui num quadrado que «preenche» três vezes o corpo da igreja (cabeceira excluída). www.veloso.simplesite.com
  • 84. Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica - Cobertura Com oito tramos, marcados por arcada longitudinal este traçado remete todo o projecto inicial para uma condição de continuidade relativamente à tradição portuguesa, havendo apenas que solucionar os trâmites relativos ao abobadamento. Os pilares das naves são de grande espessura, sendo cada coluna adossada, sem qualquer marcação de gola ou cornija. A cobertura das três naves e o transepto é estruturalmente idêntica. O uso de abóbadas na nave central obrigou à utilização de arcobotantes, que descarregam o seu peso nos estribos do flanco exterior do templo, ao nível da cobertura das laterais. As abóbadas das capelas da cabeceira são cobertas por abóbada de ogivas. www.veloso.simplesite.com
  • 85. Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica - Alçado Em termos de alçado, as diferenças existentes são consequência do abobadamento geral das naves da igreja. A iluminação é feita por janelões apontados a partir dos flancos colaterais e por um clerestório que corre ao longo da parede superior da nave central, onde se rasgam janelões apontados ao eixo dos arcos. Vitral da Capela do Fundador www.veloso.simplesite.com
  • 86. Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica Áreas - Capela-mor A Capela-mor parece ser de acabamento posterior, podendo igualmente considerar-se duas as fases de trabalho das capelas colaterais. Na zona das dependências claustrais é possível que os trabalhos tivessem avançado mais rapidamente do que no corpo do templo. www.veloso.simplesite.com
  • 87. Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica - Sala do Capítulo Túmulo do Soldado Desconhecido, de planta quadrada, coberta por uma abóbada de estrela de um só voo. Esta abóbada é, efectivamente, uma obra de notável técnica construtiva gótica, sendo formada por dezasseis nervuras radiais, oito lançadas das paredes, as restantes lançadas das chaves secundárias exteriores, convergindo para uma grande chave central de decoração vegetalista, desenvolvida em duas coroas. A face exterior desta sala, é formada por um portal central. www.veloso.simplesite.com
  • 88. Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica - Capela do Fundador Um dos mais importantes edifícios adjacentes ao mosteiro e que marca o seu carácter «real». Situada à direita do templo, encostada ao flanco exterior da nave sul, por onde se faz a entrada. Pelo exterior, impõe-se como uma massa homogénea acentuando a horizontalidade do frontispício do templo. No interior, a luz irrompe dos janelões da fachada e das frestas de dois lumes existentes em cada face do octógono central. A abóbada deste corpo central é estrelada, com oito braços principais. Nas paredes rasgam-se arcos sólidos que albergam os túmulos dos príncipes de Avis: D. Pedro, sua mulher e D. Fernando. www.veloso.simplesite.com
  • 89. Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica - Panteão de D. Duarte Planeado tendo em conta uma leitura rigorosa do testamento de D. João I, optando aquele monarca por criar o seu próprio espaço funerário. Assim, D. Duarte deu inicio à edificação de uma rotunda atrás da cabeceira. Nas capelas foi dado um acabamento posterior e mais cuidado à que se destinava a receber o mausoléu de D. João II e D. Leonor, tendo as obras sido patrocinadas pela rainha. www.veloso.simplesite.com
  • 90. Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica - Refeitório O Refeitório é coberto por abóbadas de berço quebrado de quatro tramos marcados por arcos torais e apoiada em mísulas sobre friso circundante. - Claustro Real O Claustro Real é de um só piso com sete tramos por ala. Tem galerias cobertas por abóbadas de cruzaria de ogivas com cadeia longitudinal. No cunhal, foi edificado um torreão octogonal de remate piramidal www.veloso.simplesite.com
  • 91. Mosteiro da Batalha – caracterização arquitectónica - Claustro D. Afonso V A importância do estaleiro da Batalha deu origem a outros estaleiros quase sempre fruto do recrutamento de oficiais ou mestres secundários que fizeram ali o seu tirocínio. - Gótico de Avis Pelo exterior, o Mosteiro denuncia, igualmente, a intervenção de duas empreitadas. O portal sul do templo, claramente desenhado ainda por Afonso Domingues, denuncia esta simplicidade de processos. Este portal revela apego aos traçados «portugueses»: dois contrafortes, enquadram um vão de quatro arquivoltas. Os colunelos são providos de capiteis com decoração vegetalista. www.veloso.simplesite.com