O documento lista vários poemas e poetas portugueses e brasileiros. Celebra diversos dias mundiais relacionados à poesia, árvores e florestas. Apresenta trechos curtos de poemas de autores como Camões, Pessoa, Sophia de Mello Breyner Andresen e José Luís Peixoto.
Conhecer a vida e obra de um poeta surrealista português: José Ary dos Santos - Trabalho de Filipa Mendes (10ºF | Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra), no âmbito do estudo dos poetas do século XX, na disciplina de Português.
Poesia do Século XX:
. Objectivos programáticos (10ºano)
. Poetas portugueses: Florbela Espanca josé Gomes Ferreira, José Régio, Pedro Homem de Mello; Miguel Torga, António Gedeão.
Conhecer a vida e obra de um poeta surrealista português: José Ary dos Santos - Trabalho de Filipa Mendes (10ºF | Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra), no âmbito do estudo dos poetas do século XX, na disciplina de Português.
Poesia do Século XX:
. Objectivos programáticos (10ºano)
. Poetas portugueses: Florbela Espanca josé Gomes Ferreira, José Régio, Pedro Homem de Mello; Miguel Torga, António Gedeão.
Trabalho apresentado pela aluna Rita Bornes, 10ºD | 2010-2011(Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra), na disciplina de Português, no âmbito do estudo da Poesia do Século XX.
Conhecer a vida e obra de um poeta surrealista português: Mário Cesariny de Vasconcelos - Trabalho de Inês Soares (10ºD | Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra), no âmbito do estudo dos poetas do século XX, na disciplina de Português.
Trabalho apresentado pela aluna Beatriz Silva 10ºD | 2010-2011 (Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra), na disciplina de Português, no âmbito do estudo da Poesia do Século XX.
Esta é uma obra poética. Kaique Luan é brasileiro e em sua mocidade nos anos áureos da adolescência, ainda estudante do médio ensino escreveu o que pensou. Retratou suas dúvidas e revoltas psicológicas. Tem o nome artístico kL, uma abreviação de seus dois nomes de nascimento. Nasceu em 1993 e tem orgulho de ser quem é, simplesmente ele mesmo.
kL diz ser uma pessoa autêntica, é original e sincero. Ama estudar de tudo e considera que tudo é Arte da Loucura, porém se considera mais "diferente" dos que os outros de sua geração. Às vezes rural, outras urbano, antigo e moderno, kL valoriza o passado e inova para o presente e, o futuro.. Ah! este aí a Deus pertence.
Trabalho apresentado pela aluna Rute Pires, do 10ºF (10/11), do Agrupamento de Escolas de Búzio, no âmbito do estudo da poesia do século XX, na disciplina de Português.
Trabalho de pesquisa sobre Miguel Torga: Vida e Obra, apresentado à unidade Curricular de TAT, ministrada no Instituto Superior de Ciências da Informação e Administração (ISCIA), de Aveiro. Autores: Paulo Marques e Pedro Ribeiro
Trabalho apresentado pela aluna Rita Bornes, 10ºD | 2010-2011(Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra), na disciplina de Português, no âmbito do estudo da Poesia do Século XX.
Conhecer a vida e obra de um poeta surrealista português: Mário Cesariny de Vasconcelos - Trabalho de Inês Soares (10ºD | Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra), no âmbito do estudo dos poetas do século XX, na disciplina de Português.
Trabalho apresentado pela aluna Beatriz Silva 10ºD | 2010-2011 (Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra), na disciplina de Português, no âmbito do estudo da Poesia do Século XX.
Esta é uma obra poética. Kaique Luan é brasileiro e em sua mocidade nos anos áureos da adolescência, ainda estudante do médio ensino escreveu o que pensou. Retratou suas dúvidas e revoltas psicológicas. Tem o nome artístico kL, uma abreviação de seus dois nomes de nascimento. Nasceu em 1993 e tem orgulho de ser quem é, simplesmente ele mesmo.
kL diz ser uma pessoa autêntica, é original e sincero. Ama estudar de tudo e considera que tudo é Arte da Loucura, porém se considera mais "diferente" dos que os outros de sua geração. Às vezes rural, outras urbano, antigo e moderno, kL valoriza o passado e inova para o presente e, o futuro.. Ah! este aí a Deus pertence.
Trabalho apresentado pela aluna Rute Pires, do 10ºF (10/11), do Agrupamento de Escolas de Búzio, no âmbito do estudo da poesia do século XX, na disciplina de Português.
Trabalho de pesquisa sobre Miguel Torga: Vida e Obra, apresentado à unidade Curricular de TAT, ministrada no Instituto Superior de Ciências da Informação e Administração (ISCIA), de Aveiro. Autores: Paulo Marques e Pedro Ribeiro
Não se pode falar de literatura sem passarmos pela experiência de leitura. Não há como falar dos modernos sem mostrar através de seus poemas o quanto estes foram importantes na mudança de sentido que o criar poético teve a partir de 1922. Não se pode tratar literatura como um simples contar biográfico de seus autores. Ora se hoje ainda seus nomes são tratados em sala de aula é justamente pela importância de seus poemas. Esta coletânea tem por objetivo um aprofundamento no estudo sobre a linguagem dos primeiros modernos. Uma pequena mostra de quantos os poetas escolhidos foram de fundamental importância para uma nova visão da construção da poesia e de como esta foi se moldando a cada contexto apresentado.
Trabalho realizado por alunos do terceiro ano da Escola Estadual Professor João Cruz, no qual visa ressaltar a modernidade dentro da literatura do Brasil, suas influências e seus respectivos autores.
Alunos:
Andressa Rosa
Gabriel Nunes
Ítalo Delavechia
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Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
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Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Dia mundial da poesia vf
1. Dia Mundial da PoesiaDia Mundial da Poesia
Dia Mundial da ÁrvoreDia Mundial da Árvore
Dia Mundial da FlorestaDia Mundial da Floresta
2. Celebra a diversidade do diálogo, a livre criação de
ideias através das palavras, criatividade e inovação.
A data visa fazer uma reflexão sobre o poder da
linguagem e do desenvolvimento das habilidades
criativas de cada pessoa.
O Dia Mundial da Poesia assinala-se a 21 de março, tendo
sido criado na XXX Conferência Geral da UNESCO, em 16 de
novembro de 1999.
3. ENTRE O QUE VEJO E O QUE DIGO…
A Roman Jakobson
Octavio Paz
(1914-1998)
Escritor/Poeta/Diplomata mexicano [Nobel 1990]
7. QUADRAS (soltas)
António Fernandes Aleixo
(1899-1949)
Poeta popular português
Que importa perder a vida
Em luta contra a traição,
Se a Razão mesmo vencida,
Não deixa de ser Razão?
Deixam-me sempre confuso
As tuas palavras boas,
Por não te ver fazer uso
Dessa moral que apregoas.
P'ra mentira ser segura
E atingir profundidade,
Tem que trazer à mistura
Qualquer coisa de verdade.
Não sou esperto nem bruto,
Nem bem nem mal educado:
Sou simplesmente o produto
Do meio em que fui criado.
Mentiu com habilidade,
Fez quantas mentiras quis;
Agora fala verdade,
Ninguém crê no que ele diz.
Para não fazeres ofensas
E teres dias felizes,
Não digas tudo o que pensas,
Mas pensa tudo o que dizes.
8. LIBERDADE
Sophia de Mello Breyner Andresen
(1919-2004)
Poetisa portuguesa [Prémio Camões 1999]
O poema é
A liberdade
Um poema não se programa
Porém a disciplina
— Sílaba por sílaba —
O acompanha
Sílaba por sílaba
O poema emerge
— Como se os deuses o dessem
O fazemos
9. AUTO-RETRATO
José Carlos Ary dos Santos
(1937-1984)
Poeta português
Poeta é certo mas de cetineta
fulgurante de mais para alguns olhos
bom artesão na arte da proveta
marciso de lombardas e repolhos.
Cozido à portuguesa mais as carnes
suculentas da auto-importância
com toicinho e talento ambas partes
do meu caldo entornado na infância.
Nos olhos uma folha de hortelã
Que é verde como a esperança que amanhã
amanheça de vez a desventura.
Poeta de combate disparate
palavrão de machão no escaparate
porém morrendo aos poucos de ternura.
10. Os Lusíadas, Canto I
Luís Vaz de Camões
(1524-1580)
Poeta português
As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram.
.....
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte
11. NÃO DIGAS NADA!
Fernando Pessoa
(1888-1935)
Poeta português
Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender —
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
12. DE QUE SERVE A BONDADE
Bertold Brecht
(1898-1956)
Escritor/Dramaturgo alemão
13. SONETOS PORTUGUESES: Nº 43
Elizabeth Barrett Browning
(1806-1861)
Poetisa inglesa
Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minh'alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.
14. SE TU VIESSES VER-ME...
Florbela Espanca
(1894-1930)
Poetisa portuguesa
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
15. SÍSIFO
Miguel Torga
(1907-1995)
Escritor/Poeta/Médico português [Prémio Camões 1989]
Recomeça…
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
16. URGENTEMENTE
Eugénio de Andrade
(1923-2005)
Poeta português
É urgente o amor
É urgente um barco no mar
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Onde, com lucidez, te reconheças.
17. CÂNTICO NEGRO
José Régio
(1901-1969)
Escritor/Poeta português
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
[…]
[…]
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
18. NA HORA DE PÔR A MESA, ÉRAMOS CINCO
José Luís Peixoto
(1974- …)
Escritor/Poeta português
na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.
19. É PRECISO DIZER ROSA EM VEZ DE DIZER IDEIA
Mário Cesariny
(1923-2006)
Poeta/Pintor português
É preciso dizer rosa em vez de dizer ideia
é preciso dizer azul em vez de dizer pantera
é preciso dizer febre em vez de dizer inocência
é preciso dizer o mundo em vez de dizer um homem
É preciso dizer candelabro em vez de dizer arcano
é preciso dizer Para Sempre em vez de dizer Agora
é preciso dizer O Dia em vez de dizer Um Ano
é preciso dizer Maria em vez de dizer aurora
21. E TUDO ERA POSSÍVEL
Ruy Belo
(1933-1978)
Poeta/Ensaísta português
Na minha juventude antes de ter saído
da casa de meus pais disposto a viajar
eu conhecia já o rebentar do mar
das páginas dos livros que já tinha lido
Chegava o mês de maio era tudo florido
o rolo das manhãs punha-se a circular
e era só ouvir o sonhador falar
da vida como se ela houvesse acontecido
E tudo se passava numa outra vida
e havia para as coisas sempre uma saída
Quando foi isso? Eu próprio não o sei dizer
Só sei que tinha o poder duma criança
entre as coisas e mim havia vizinhança
e tudo era possível era só querer
22. DE QUE SÃO FEITOS OS DIAS?
Cecília Meireles
(1901-1964)
Poetisa/Escritora brasileira
De que são feitos os dias?
- De pequenos desejos,
vagarosas saudades,
silenciosas lembranças.
Entre mágoas sombrias,
momentâneos lampejos:
vagas felicidades,
inatuais esperanças.
De loucuras, de crimes,
de pecados, de glórias
- do medo que encadeia
todas essas mudanças.
Dentro deles vivemos,
dentro deles choramos,
em duros desenlaces
e em sinistras alianças...