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ESCOLA ESTADUAL EMÍLIO DE MENEZES – ENSINO
      FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL
     INGRID CRISTINA DE SOUZA AGACCE 1° F.D.

          Kimberly Soares da Silva 1° F.D.

            Karen da Silva Reis 1° F.D.




QUANDO A EDUCAÇÃO SE DÁ ATRAVÉS DO MITO




                   ARAPONGAS
                       2012
ESCOLA ESTADUAL EMÍLIO DE MENEZES – ENSINO
      FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

     INGRID CRISTINA DE SOUZA AGACCE 1° F.D.

          Kimberly Soares da Silva 1° F.D.


             Karen da Silva Reis 1°F.D.




QUANDO A EDUCAÇÃO SE DÁ ATRAVÉS DO MITO
                          Trabalho apresentado a Disciplina de
                          Filosofia, da Professora Leila, da Escola
                          Estadual Emílio de Menezes – Ensino
                          Fundamental, Médio e Normal.




                   ARAPONGAS
                       2012
INTRODUÇÃO


      O ser humano na busca sempre desvendar o mistério de sua existência tenta
compreender esta realidade através dos mitos que lhe são apresentados desde seu
nascimento; ou pelo menos, convencer-se de que o existir não é um acaso. As
interrogações pertinentes estão sempre em sua vida: De onde viemos? Quem
somos? Para onde vamos? Esses questionamentos permeiam o mito da origem
humana.
O QUE É MITO?




         Desde os primórdios da humanidade estamos em meio e contribuímos com
as evoluções. As descobertas, as criações e invenções sempre foram uma
constante na vida das pessoas. Parece que isso é uma prova que o ser humano
quer buscar algo que ao mesmo tempo parece estar ao seu alcance pela sua
inteligência e em contrapartida através das suas busca anseia pelo não desvendado
como se fosse a resposta sobre as indagações a respeito do mistério de estar e
permanecer vivo. O desconhecido interpela, incita, provoca a ação em favor de uma
resposta que seja adequada às inspirações mais íntimas que cada ser traz em seu
interior. Onde está a origem da vida, então? Qual o significado que ela tem para
cada pessoa?


         Daí a importância de que todos aqueles que são compromissados com a
educação façam o esforço de trabalhar a partir da sua formação, para que as
diversas matizes a respeito da significação do sentido da vida seja abarcado de
maneira a valorizar o que todas a Tradições Religiosas dizem.
O mito é fantasia, porém é concretude. Mito é a extensão do anseio, do desejo do
ser humano de explicar e ser explicado, de entender e de ser entendido.


         Para ELÍADE (P.17 1972), “... conhecer os mitos é aprender o sentido da
origem das coisas... Aprendem-se não somente como as coisas vieram à existência,
mas também onde encontrá-las e como fazer com que reapareçam quando
desaparecerem”.Daí a importância de procurar conhecer o sentido de diferentes
mitos, e de aplicá-los no cotidiano abrindo oportunidade para que o respeito entre o
diferente seja estabelecido e caminhe para uma permanência sempre maior e eficaz;
e para que todos sejam privilegiados da fonte de enriquecimento que as diversas
tradições religiosas existentes têm a oferecer a partir das suas estruturas, doutrinas,
ritos.


         O mito, segundo a ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA DO BRASIL, “constitui uma
realidade antropológica fundamental, pois ele não só representa uma explicação
sobre as origens do homem e do mundo em que se vive, como traduz por símbolos
ricos de significado o modo como um povo ou civilização entende e interpreta a
existência.” (p. 85, 1997) O ser humano anseia por desvendar o seu fim último,
indaga-se de onde veio, o que faz aqui neste mundo e para onde vai, essas
perguntas são pertinentes durante sua breve vida. Sua busca é em prol do seu
desenvolvimento cultural, social, psicológico. Começa neste mundo e vai para além
desta vida, fecho de sua crença e procura. E o interessante é que cada pessoa
busca do seu jeito, segundo a crença na qual foi iniciado ou na qual fez a opção. O
que importa é o sentido da vida, almejado, ansiado por todos independente da
condição étnica, social ou cultural.


      O mito colabora quando se trata também da religiosidade das pessoas, ele
está incutido na mente humana, é fato indispensável na existência humana.


      Diante das diversas maneiras de como o viver e a vida se apresentam, como
o ser humano conduz sua reflexão? Como ele interpreta a realidade que o cerca
mesmo sem entender, ou ter alusões lógicas sobre suas dúvidas e anseios?




O PAPEL DO MITO PARA O SER HUMANO


      O ser humano na busca incessante em desvendar o mistério de sua
existência tenta compreender esta realidade através dos mitos que lhe são
apresentados desde seu nascimento; ou pelo menos, convencer-se de que o existir
não é um acaso. As interrogações pertinentes estão sempre em seu percalço: De
onde viemos? Quem somos? Para onde vamos? Esses questionamentos permeiam
o mito da origem humana; que para Campbell (p.05, 1990) todas as pessoas
procuram “uma experiência de estar vivos, de modo que nossas experiências de
vida no plano puramente físico, tenham ressonância no interior de nosso ser e de
nossa realidade mais íntimos, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar
vivos...” portanto, estar vivo é estar em sintonia com o interior de si próprio e, assim,
procurar fazer o melhor fisicamente para que interiormente sinta-se bem e em paz.
Realizando-se isso, ter-se-á uma experiência de vida, onde os significados
estarão se movimentado de maneira a construir o que se almeja enquanto resposta
para a existência.


      Sendo o ser humano repleto de questionamento a respeito de tudo que o
cerca, cabe a ele se envolver na complexidade de sua vida, não em suas
complicações, buscando as inúmeras alternativas que enobrecem e valorizam sua
existência. Pois, conhecendo a existência da diversidade de culturas e que há uma
infinidade de mitos através dos quais a pessoas se apóiam e ele se direciona para
um itinerário que remete a compreensão e o prepara para que se adapte ao mundo
em que vive de maneira pessoal e coletiva.




QUANDO A EDUCAÇÃO SE DÁ ATRAVÉS DO MITO




      Ao mesmo tempo em que o gênero humano evoluiu, transformando a
natureza através do trabalho, o ser humano também desenvolveu idéias, valores e
crenças sobre o seu modo de vida. As pessoas não só trabalham, também refletem
e representam o mundo em que vivem. Esse fato faz com que o ser humano se
preocupe em transmitir suas experiências cotidianas a seus semelhantes. Aquilo que
se aprende na prática é veiculado para outras pessoas, o que possibilita que o
conhecimento humano sobre a natureza não se perca, mas que se acumule de
geração em geração. Os mais velhos ensinam aos mais jovens os segredos da
sobrevivência e as formas possíveis de entender o mundo em que vivemos. Nasce
assim a educação: maneiras de transmitir e assegurar a outras pessoas o
conhecimento de crenças, técnicas e hábitos que um grupo social já desenvolveu a
partir de suas experiências de sobrevivência.
Com isso podemos afirmar que a educação também é dimensão essencial na
evolução do ser humano, pois em cada conquista rumo à civilização também se faz
presente a necessidade de transmissão aos semelhantes. A educação nasce como
meio de garantir a outras pessoas aquilo que um determinado grupo aprendeu.
A princípio, a educação é informal, nasce de modo espontâneo, sem necessidade de
professores ou escolas, está em todo lugar e atinge a todos em meio a suas
atividades cotidianas. Onde se sabe, faz e ensina; outro não sabe, observa e
aprende.


       Nas palavras do antropólogo Carlos Rodrigues Brandão, a educação aparece
numa sociedade indígena quando: “as meninas aprendem com as companheiras de
idade, com as mães, as avós, as irmãs mais velhas, os velhos sábios da tribo, com
esta ou aquela especialista em algum tipo de magia ou artesanato. Os meninos
aprendem entre jogos e brincadeiras de seus grupos de idade, aprendem com os
pais, os irmãos-da-mãe, os avôs, os guerreiros, com algum xamã (mago, feiticeiro),
com os velhos em volta das fogueiras. Todos os agentes desta educação de aldeia
criam de parte a parte situações, que direta ou indiretamente, forçam iniciativas de
aprendizagem e treinamento. Elas existem misturadas com a vida em momentos de
trabalho, lazer, de camaradagem ou de amor. Quase sempre não são impostas, e
não é raro que sejam os aprendizes os que tomam a seu cargo procurar pessoas e
situações de troca que lhes possam trazer algum aprendizado.


       Vemos que a educação nasce como processo comunitário de ensinar e
aprender, ligado com a necessidade de cada grupo social. Essas formas primárias
de socialização estão presentes não só nas sociedades do passado, nem só nas
sociedades indígenas, mas também fazem parte da nossa sociedade urbano-
industrial, pois, nos dias de hoje, mesmo existindo uma instituição especializada em
educar “a escola”, vemos também a existência de toda uma rede de relações
educativas informais na família, no trabalho ou no lazer.
Podemos também afirmar que essa educação se dá através do mito. O que isso
significa?


       Podemos definir simplificadamente o mito como conjunto de estórias, lendas,
crenças, religiões ou ritos que compõe a vida de qualquer povo. Os mitos carregam
mensagens que se traduzem nos costumes e na tradição de um povo, são uma
maneira possível de explicar um modo de vida. Se a filosofia ou a ciência explicam o
mundo através da razão, um mito o explica pela fé (crença sem necessidade de
provas).


      Podemos afirmar que o ser humano se caracterizou sempre por entender o
mundo através das provas que o raciocínio lógico lhe oferece. Antes de explicá-lo
racionalmente, o ser humano sente o meio em que vive (tem medo, coragem,
ansiedade); o mito fez com que o ser humano procurasse entender o mundo através
do sentimento e buscando a ordem das coisas. Por isso o mito é educativo: traz
mensagens ou normas que podem criar um tipo de comportamento no indivíduo
necessário para a vida em grupo.


      Por exemplo, há um mito muito difundido entre alguns índios do Brasil, no
qual a origem da noite é atribuída à atitude que um grupo que, não obedecendo às
tradições de seu povo, quebrou um coco proibido. Dali fugiu a noite, escurecendo
toda a mata. Os deuses sentindo piedade dos demais índios devolveram-lhes a
claridade do dia, mas com a condição de que agora seria sempre intercalado com
um período noturno, para que todos se lembrassem do ocorrido.
Não nos preocupando em saber se realmente a existência da noite pode ser
explicada por esse mito ou pela idéia cientifica do movimento do globo terrestre, o
que importa é saber que esse mito acaba sendo educativo, porque ele fixa uma
norma social: os perigos que podem aparecer quando não se respeitam certas
tradições ou cuidado que devemos ter com o desconhecido...


      É importante salientar que o mito não é algo do passado apenas; em nossa
sociedade urbano-industrial também vivemos ligado aos mitos: o carnaval ou o
futebol são, por exemplo, atividades que nos fornecem mitos que dão origem a
modelos e padrões de comportamentos sociais. Em relação ao passado, a diferença
é que não possuímos apenas a consciência mítica, temos também a consciência
filosófica e a consciência cientifica, formas racionais de explicar o mundo. Na época
das primeiras civilizações, o conhecimento humano ainda estava nas primeiras
etapas de desenvolvimento e por isso existia a consciência mítica: esta era a única
forma possível de pensar. Será apenas um desenvolvimento da civilização grega
clássica (aproximadamente 300 a.C) eu o ser humano ocidental começa a entender
aquilo que ocorre no mundo, não só pela emoção, mas racionalmente. É nesse
momento que nasce a filosofia.
CONCLUSÃO


      Portanto, não há humanidade sem o mito, sem ser ou estar inserida num mito.
O mito enquanto fato da vida diária da humanidade traz e sempre trará desafios a
serem desvendados e trabalhados na educação das pessoas.


      O mito que envolve o que parece ser inatingível sob o olhar humano é o
segredo que motiva e apela para a busca da felicidade e conseqüentemente do
sentido da vida humana.
REFERÊNCIAS


BRASIL. Elizandra dos Santos. O mito como contribuição na educação humana.
Disponível em: http://www.gper.com.br Acesso em 05 Mar 2012.

CAMPBELL, Joseph. O Poder do Mi to. São Paulo: ed. Palas Athena.1990.

Enciclopédia Britânica do Brasil. Publicações Ltda. Rio de Janeiro, São Paulo, v.
10, 1997.

QUANDO A EDUCAÇÃO SE DÁ ATRAVÉS DO MITO. Disponível
em:http://www.cfnp.com.br/. Acesso em 05 Mar 2012.

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  • 1. ESCOLA ESTADUAL EMÍLIO DE MENEZES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL INGRID CRISTINA DE SOUZA AGACCE 1° F.D. Kimberly Soares da Silva 1° F.D. Karen da Silva Reis 1° F.D. QUANDO A EDUCAÇÃO SE DÁ ATRAVÉS DO MITO ARAPONGAS 2012
  • 2. ESCOLA ESTADUAL EMÍLIO DE MENEZES – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL INGRID CRISTINA DE SOUZA AGACCE 1° F.D. Kimberly Soares da Silva 1° F.D. Karen da Silva Reis 1°F.D. QUANDO A EDUCAÇÃO SE DÁ ATRAVÉS DO MITO Trabalho apresentado a Disciplina de Filosofia, da Professora Leila, da Escola Estadual Emílio de Menezes – Ensino Fundamental, Médio e Normal. ARAPONGAS 2012
  • 3. INTRODUÇÃO O ser humano na busca sempre desvendar o mistério de sua existência tenta compreender esta realidade através dos mitos que lhe são apresentados desde seu nascimento; ou pelo menos, convencer-se de que o existir não é um acaso. As interrogações pertinentes estão sempre em sua vida: De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos? Esses questionamentos permeiam o mito da origem humana.
  • 4. O QUE É MITO? Desde os primórdios da humanidade estamos em meio e contribuímos com as evoluções. As descobertas, as criações e invenções sempre foram uma constante na vida das pessoas. Parece que isso é uma prova que o ser humano quer buscar algo que ao mesmo tempo parece estar ao seu alcance pela sua inteligência e em contrapartida através das suas busca anseia pelo não desvendado como se fosse a resposta sobre as indagações a respeito do mistério de estar e permanecer vivo. O desconhecido interpela, incita, provoca a ação em favor de uma resposta que seja adequada às inspirações mais íntimas que cada ser traz em seu interior. Onde está a origem da vida, então? Qual o significado que ela tem para cada pessoa? Daí a importância de que todos aqueles que são compromissados com a educação façam o esforço de trabalhar a partir da sua formação, para que as diversas matizes a respeito da significação do sentido da vida seja abarcado de maneira a valorizar o que todas a Tradições Religiosas dizem. O mito é fantasia, porém é concretude. Mito é a extensão do anseio, do desejo do ser humano de explicar e ser explicado, de entender e de ser entendido. Para ELÍADE (P.17 1972), “... conhecer os mitos é aprender o sentido da origem das coisas... Aprendem-se não somente como as coisas vieram à existência, mas também onde encontrá-las e como fazer com que reapareçam quando desaparecerem”.Daí a importância de procurar conhecer o sentido de diferentes mitos, e de aplicá-los no cotidiano abrindo oportunidade para que o respeito entre o diferente seja estabelecido e caminhe para uma permanência sempre maior e eficaz; e para que todos sejam privilegiados da fonte de enriquecimento que as diversas tradições religiosas existentes têm a oferecer a partir das suas estruturas, doutrinas, ritos. O mito, segundo a ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA DO BRASIL, “constitui uma realidade antropológica fundamental, pois ele não só representa uma explicação sobre as origens do homem e do mundo em que se vive, como traduz por símbolos
  • 5. ricos de significado o modo como um povo ou civilização entende e interpreta a existência.” (p. 85, 1997) O ser humano anseia por desvendar o seu fim último, indaga-se de onde veio, o que faz aqui neste mundo e para onde vai, essas perguntas são pertinentes durante sua breve vida. Sua busca é em prol do seu desenvolvimento cultural, social, psicológico. Começa neste mundo e vai para além desta vida, fecho de sua crença e procura. E o interessante é que cada pessoa busca do seu jeito, segundo a crença na qual foi iniciado ou na qual fez a opção. O que importa é o sentido da vida, almejado, ansiado por todos independente da condição étnica, social ou cultural. O mito colabora quando se trata também da religiosidade das pessoas, ele está incutido na mente humana, é fato indispensável na existência humana. Diante das diversas maneiras de como o viver e a vida se apresentam, como o ser humano conduz sua reflexão? Como ele interpreta a realidade que o cerca mesmo sem entender, ou ter alusões lógicas sobre suas dúvidas e anseios? O PAPEL DO MITO PARA O SER HUMANO O ser humano na busca incessante em desvendar o mistério de sua existência tenta compreender esta realidade através dos mitos que lhe são apresentados desde seu nascimento; ou pelo menos, convencer-se de que o existir não é um acaso. As interrogações pertinentes estão sempre em seu percalço: De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos? Esses questionamentos permeiam o mito da origem humana; que para Campbell (p.05, 1990) todas as pessoas procuram “uma experiência de estar vivos, de modo que nossas experiências de vida no plano puramente físico, tenham ressonância no interior de nosso ser e de nossa realidade mais íntimos, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar vivos...” portanto, estar vivo é estar em sintonia com o interior de si próprio e, assim, procurar fazer o melhor fisicamente para que interiormente sinta-se bem e em paz.
  • 6. Realizando-se isso, ter-se-á uma experiência de vida, onde os significados estarão se movimentado de maneira a construir o que se almeja enquanto resposta para a existência. Sendo o ser humano repleto de questionamento a respeito de tudo que o cerca, cabe a ele se envolver na complexidade de sua vida, não em suas complicações, buscando as inúmeras alternativas que enobrecem e valorizam sua existência. Pois, conhecendo a existência da diversidade de culturas e que há uma infinidade de mitos através dos quais a pessoas se apóiam e ele se direciona para um itinerário que remete a compreensão e o prepara para que se adapte ao mundo em que vive de maneira pessoal e coletiva. QUANDO A EDUCAÇÃO SE DÁ ATRAVÉS DO MITO Ao mesmo tempo em que o gênero humano evoluiu, transformando a natureza através do trabalho, o ser humano também desenvolveu idéias, valores e crenças sobre o seu modo de vida. As pessoas não só trabalham, também refletem e representam o mundo em que vivem. Esse fato faz com que o ser humano se preocupe em transmitir suas experiências cotidianas a seus semelhantes. Aquilo que se aprende na prática é veiculado para outras pessoas, o que possibilita que o conhecimento humano sobre a natureza não se perca, mas que se acumule de geração em geração. Os mais velhos ensinam aos mais jovens os segredos da sobrevivência e as formas possíveis de entender o mundo em que vivemos. Nasce assim a educação: maneiras de transmitir e assegurar a outras pessoas o conhecimento de crenças, técnicas e hábitos que um grupo social já desenvolveu a partir de suas experiências de sobrevivência.
  • 7. Com isso podemos afirmar que a educação também é dimensão essencial na evolução do ser humano, pois em cada conquista rumo à civilização também se faz presente a necessidade de transmissão aos semelhantes. A educação nasce como meio de garantir a outras pessoas aquilo que um determinado grupo aprendeu. A princípio, a educação é informal, nasce de modo espontâneo, sem necessidade de professores ou escolas, está em todo lugar e atinge a todos em meio a suas atividades cotidianas. Onde se sabe, faz e ensina; outro não sabe, observa e aprende. Nas palavras do antropólogo Carlos Rodrigues Brandão, a educação aparece numa sociedade indígena quando: “as meninas aprendem com as companheiras de idade, com as mães, as avós, as irmãs mais velhas, os velhos sábios da tribo, com esta ou aquela especialista em algum tipo de magia ou artesanato. Os meninos aprendem entre jogos e brincadeiras de seus grupos de idade, aprendem com os pais, os irmãos-da-mãe, os avôs, os guerreiros, com algum xamã (mago, feiticeiro), com os velhos em volta das fogueiras. Todos os agentes desta educação de aldeia criam de parte a parte situações, que direta ou indiretamente, forçam iniciativas de aprendizagem e treinamento. Elas existem misturadas com a vida em momentos de trabalho, lazer, de camaradagem ou de amor. Quase sempre não são impostas, e não é raro que sejam os aprendizes os que tomam a seu cargo procurar pessoas e situações de troca que lhes possam trazer algum aprendizado. Vemos que a educação nasce como processo comunitário de ensinar e aprender, ligado com a necessidade de cada grupo social. Essas formas primárias de socialização estão presentes não só nas sociedades do passado, nem só nas sociedades indígenas, mas também fazem parte da nossa sociedade urbano- industrial, pois, nos dias de hoje, mesmo existindo uma instituição especializada em educar “a escola”, vemos também a existência de toda uma rede de relações educativas informais na família, no trabalho ou no lazer. Podemos também afirmar que essa educação se dá através do mito. O que isso significa? Podemos definir simplificadamente o mito como conjunto de estórias, lendas, crenças, religiões ou ritos que compõe a vida de qualquer povo. Os mitos carregam
  • 8. mensagens que se traduzem nos costumes e na tradição de um povo, são uma maneira possível de explicar um modo de vida. Se a filosofia ou a ciência explicam o mundo através da razão, um mito o explica pela fé (crença sem necessidade de provas). Podemos afirmar que o ser humano se caracterizou sempre por entender o mundo através das provas que o raciocínio lógico lhe oferece. Antes de explicá-lo racionalmente, o ser humano sente o meio em que vive (tem medo, coragem, ansiedade); o mito fez com que o ser humano procurasse entender o mundo através do sentimento e buscando a ordem das coisas. Por isso o mito é educativo: traz mensagens ou normas que podem criar um tipo de comportamento no indivíduo necessário para a vida em grupo. Por exemplo, há um mito muito difundido entre alguns índios do Brasil, no qual a origem da noite é atribuída à atitude que um grupo que, não obedecendo às tradições de seu povo, quebrou um coco proibido. Dali fugiu a noite, escurecendo toda a mata. Os deuses sentindo piedade dos demais índios devolveram-lhes a claridade do dia, mas com a condição de que agora seria sempre intercalado com um período noturno, para que todos se lembrassem do ocorrido. Não nos preocupando em saber se realmente a existência da noite pode ser explicada por esse mito ou pela idéia cientifica do movimento do globo terrestre, o que importa é saber que esse mito acaba sendo educativo, porque ele fixa uma norma social: os perigos que podem aparecer quando não se respeitam certas tradições ou cuidado que devemos ter com o desconhecido... É importante salientar que o mito não é algo do passado apenas; em nossa sociedade urbano-industrial também vivemos ligado aos mitos: o carnaval ou o futebol são, por exemplo, atividades que nos fornecem mitos que dão origem a modelos e padrões de comportamentos sociais. Em relação ao passado, a diferença é que não possuímos apenas a consciência mítica, temos também a consciência filosófica e a consciência cientifica, formas racionais de explicar o mundo. Na época das primeiras civilizações, o conhecimento humano ainda estava nas primeiras etapas de desenvolvimento e por isso existia a consciência mítica: esta era a única forma possível de pensar. Será apenas um desenvolvimento da civilização grega
  • 9. clássica (aproximadamente 300 a.C) eu o ser humano ocidental começa a entender aquilo que ocorre no mundo, não só pela emoção, mas racionalmente. É nesse momento que nasce a filosofia.
  • 10. CONCLUSÃO Portanto, não há humanidade sem o mito, sem ser ou estar inserida num mito. O mito enquanto fato da vida diária da humanidade traz e sempre trará desafios a serem desvendados e trabalhados na educação das pessoas. O mito que envolve o que parece ser inatingível sob o olhar humano é o segredo que motiva e apela para a busca da felicidade e conseqüentemente do sentido da vida humana.
  • 11. REFERÊNCIAS BRASIL. Elizandra dos Santos. O mito como contribuição na educação humana. Disponível em: http://www.gper.com.br Acesso em 05 Mar 2012. CAMPBELL, Joseph. O Poder do Mi to. São Paulo: ed. Palas Athena.1990. Enciclopédia Britânica do Brasil. Publicações Ltda. Rio de Janeiro, São Paulo, v. 10, 1997. QUANDO A EDUCAÇÃO SE DÁ ATRAVÉS DO MITO. Disponível em:http://www.cfnp.com.br/. Acesso em 05 Mar 2012.