O documento discute as diferentes concepções de infância ao longo da história e propõe uma visão de respeito à diversidade e autonomia da criança. Aborda teorias sobre o desenvolvimento infantil de autores como Piaget, Freud e Vygotsky. Defende que a infância não deve ser vista como reprodução da infância dos adultos e que as crianças devem ser ouvidas e compreendidas em sua singularidade.
O documento discute a concepção de infância em Merleau-Ponty e como ele via o brincar e o brinquedo como elementos culturais essenciais para o desenvolvimento infantil. Merleau-Ponty acreditava que as crianças desenvolvem percepções ativas do mundo através de experiências corporais como brincadeiras, em vez de serem vistas como recipientes passivos. Ele também argumentou que as crianças criam sua própria cultura por meio do brincar.
Este documento discute a importância do diálogo na relação entre profissionais de saúde mental e usuários, conforme proposto por Paulo Freire. Argumenta-se que uma relação dialógica deve ser baseada no respeito aos direitos e cidadania do usuário. Também aborda como as conversações dialógico-terapêuticas podem promover o empoderamento do usuário no processo de cuidados em saúde mental.
O documento discute a concepção de Paulo Freire sobre a educação da infância. Segundo Freire, as crianças devem ser educadas através do diálogo com o mundo e os outros, reconhecendo seu próprio inacabamento e lutando contra qualquer forma de opressão. Um projeto educacional freiriano trataria as crianças como sujeitos capazes de construir sua história com autonomia, amorosidade e esperança, contribuindo para a construção da paz.
O documento discute os saberes e pilares necessários para a educação do futuro segundo Edgar Morin e Jacques Delors. Morin defende ensinar a condição humana, as cegueiras do conhecimento e o conhecimento pertinente. Delors propõe quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Ambos enfatizam a necessidade de uma educação holística e contextualizada.
1. O documento discute os sete saberes necessários à educação do futuro segundo Edgar Morin, como ensinar a condição humana, enfrentar as incertezas e ensinar a compreensão.
2. Também aborda os pilares da educação segundo o Relatório Delors: aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a viver juntos.
3. Estes saberes e pilares visam preparar os estudantes para a vida através do desenvolvimento pessoal e das competências para lidar com a sociedade e o mundo do trabalho
O documento discute as obras de Edgar Morin e Jacques Delors sobre os saberes necessários para a educação do futuro. Morin destaca a condição humana, o enfrentamento da incerteza e a compreensão. Delors defende os pilares de aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a viver juntos.
Este documento discute as contribuições do feminismo para uma cultura de paz através da revolução das mentalidades e da desconstrução de conceitos binários. Argumenta que ensinar requer questionar certezas, permitir a dúvida e praticar o autoconhecimento. Defende que a educação deve promover a autonomia, a esperança e a mudança social através do diálogo e da reflexão crítica.
Cmei fotos atividades 1º semestre de 2009 por simone helen drumondSimoneHelenDrumond
O documento descreve as atividades e objetivos de uma creche municipal em Manaus. Ele fornece informações sobre as professoras responsáveis por cada turma, a importância da educação infantil, e os princípios pedagógicos adotados na creche, como estimular o desenvolvimento das crianças por meio de brincadeiras e atividades lúdicas.
O documento discute a concepção de infância em Merleau-Ponty e como ele via o brincar e o brinquedo como elementos culturais essenciais para o desenvolvimento infantil. Merleau-Ponty acreditava que as crianças desenvolvem percepções ativas do mundo através de experiências corporais como brincadeiras, em vez de serem vistas como recipientes passivos. Ele também argumentou que as crianças criam sua própria cultura por meio do brincar.
Este documento discute a importância do diálogo na relação entre profissionais de saúde mental e usuários, conforme proposto por Paulo Freire. Argumenta-se que uma relação dialógica deve ser baseada no respeito aos direitos e cidadania do usuário. Também aborda como as conversações dialógico-terapêuticas podem promover o empoderamento do usuário no processo de cuidados em saúde mental.
O documento discute a concepção de Paulo Freire sobre a educação da infância. Segundo Freire, as crianças devem ser educadas através do diálogo com o mundo e os outros, reconhecendo seu próprio inacabamento e lutando contra qualquer forma de opressão. Um projeto educacional freiriano trataria as crianças como sujeitos capazes de construir sua história com autonomia, amorosidade e esperança, contribuindo para a construção da paz.
O documento discute os saberes e pilares necessários para a educação do futuro segundo Edgar Morin e Jacques Delors. Morin defende ensinar a condição humana, as cegueiras do conhecimento e o conhecimento pertinente. Delors propõe quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Ambos enfatizam a necessidade de uma educação holística e contextualizada.
1. O documento discute os sete saberes necessários à educação do futuro segundo Edgar Morin, como ensinar a condição humana, enfrentar as incertezas e ensinar a compreensão.
2. Também aborda os pilares da educação segundo o Relatório Delors: aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a viver juntos.
3. Estes saberes e pilares visam preparar os estudantes para a vida através do desenvolvimento pessoal e das competências para lidar com a sociedade e o mundo do trabalho
O documento discute as obras de Edgar Morin e Jacques Delors sobre os saberes necessários para a educação do futuro. Morin destaca a condição humana, o enfrentamento da incerteza e a compreensão. Delors defende os pilares de aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a viver juntos.
Este documento discute as contribuições do feminismo para uma cultura de paz através da revolução das mentalidades e da desconstrução de conceitos binários. Argumenta que ensinar requer questionar certezas, permitir a dúvida e praticar o autoconhecimento. Defende que a educação deve promover a autonomia, a esperança e a mudança social através do diálogo e da reflexão crítica.
Cmei fotos atividades 1º semestre de 2009 por simone helen drumondSimoneHelenDrumond
O documento descreve as atividades e objetivos de uma creche municipal em Manaus. Ele fornece informações sobre as professoras responsáveis por cada turma, a importância da educação infantil, e os princípios pedagógicos adotados na creche, como estimular o desenvolvimento das crianças por meio de brincadeiras e atividades lúdicas.
Os sete saberes necessários à educação do futuro . Edgar MorinDjalma Caetano
Morin defende que a educação dos educadores deve ser complexa para lidar com a complexidade da realidade. Ele sugere sete saberes fundamentais: 1) reconhecer os erros e ilusões do conhecimento, 2) buscar conhecimentos pertinentes que unam as partes em um todo, 3) ensinar sobre a condição humana em um mundo globalizado, 4) cultivar um sentimento de pertencimento à Terra, 5) enfrentar as incertezas da história, 6) ensinar a compreensão mútua, 7) desenvolver uma ética que una liber
Morin propõe sete saberes necessários para a educação do futuro: 1) considerar erros e ilusões no conhecimento; 2) construir conhecimento pertinente; 3) reconhecer a condição humana dual; 4) ensinar a identidade terrena; 5) enfrentar incertezas no conhecimento; 6) ensinar a compreensão através do diálogo; 7) discutir ética. Os saberes visam integrar disciplinas e reformar currículos de modo a formar professores capazes de pensamento complexo.
Eloiza schumacher palestra-valores_cotidiano_escolaVerinha Regina
O documento discute a importância de ensinar valores como tolerância, cooperação e respeito na escola através da criação de contextos de aprendizagem que problematizem situações do cotidiano. Defende que educar vai além de transmitir informações e requer ações intencionais dos professores para desenvolver crianças autônomas, solidárias e preparadas para problemas. Também discute eixos de ação como autonomia, identidade e competência simbólica que podem ser trabalhados por meio de atividades lúdicas e criativas.
1) O documento discute caminhos para uma educação de qualidade no século 21 frente aos novos desafios de um mundo globalizado e mediado por tecnologias.
2) Apresenta os Sete Saberes de Edgar Morin e os Quatro Pilares de Jacques Delors como referenciais para repensar a educação, focando no desenvolvimento holístico do aluno.
3) Defende que a educação deve ensinar a condição humana, os limites do conhecimento, o conhecimento pertinente e a identidade terrena para formar cidadãos con
Este documento discute como crianças surdas representam papéis sociais no brincar imaginário utilizando a língua de sinais. A brincadeira é importante para o desenvolvimento infantil e permite que as crianças explorem papéis de adultos. Crianças surdas que usam a língua de sinais desenvolvem essa linguagem ao brincar e representar papéis sociais. A família deve apoiar o uso da língua de sinais para promover o desenvolvimento da criança surda.
O documento discute a importância de uma educação holística que desenvolva o ser humano de forma integral. Aborda os quatro pilares da educação de Delors - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser - e defende uma educação que una as disciplinas, promova o autoconhecimento e a compreensão mútua.
O documento discute os quatro pilares da educação segundo o relatório da UNESCO de 1996: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Também aborda os ensinamentos de Edgar Morin sobre a educação considerar a condição humana e a compreensão mútuas entre as pessoas.
Este documento discute como a educação se desenvolveu de forma informal através dos mitos entre os grupos humanos. Explica que os mitos transmitiam conhecimentos e valores entre as gerações de forma espontânea, sem a necessidade de escolas. Também discute como os mitos continham mensagens que orientavam os comportamentos das pessoas de acordo com as tradições daquela sociedade.
Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro - Edgar Morincrisdefensor
Morin sistematiza sete saberes necessários à educação do futuro: conhecimento pertinente, ensinar a condição humana, ensinar a identidade terrena, enfrentar as incertezas, ensinar a compreensão e a ética do gênero humano. É necessário situar o homem no universo, não separando-o dele, aprender a lidar com a incerteza e desenvolver a empatia e cidadania terrestre.
O documento discute os sete saberes necessários à educação do futuro segundo Edgar Morin, que incluem ensinar a condição humana, as cegueiras do conhecimento, os princípios do conhecimento pertinente e a identidade terrena. Também aborda os quatro pilares da educação de acordo com o Relatório Delors: aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a viver juntos. Por fim, apresenta ações e estratégias para incorporar as TICs na prática educativa.
Ensinar a Compreensão - Edgar Morin, 2000Eduardo Costa
Este documento discute a importância da compreensão entre as pessoas e como a educação pode ensinar a compreensão. A compreensão é vista como uma condição para a solidariedade humana. Há obstáculos à compreensão, como o egocentrismo, que precisam ser superados. A ética da compreensão prega entender os outros antes de condená-los. Uma educação para a compreensão planetária é necessária.
Este documento discute como as crianças brincam por meio da imaginação, imitação e invenção. A pesquisa observou como uma turma de 1a série brinca e quais experiências culturais apresentam. Teóricos como Benjamin e Vigotsky argumentam que as crianças não apenas imitam os adultos, mas reelaboram experiências criativamente em seus brinquedos. O brincar permite que as crianças construam seu próprio mundo.
Ensinar a Identidade Terrena - Edgar Morin, 2000Eduardo Costa
Síntese do saber "Ensinar a Identidade Terrena" que Edgar Morin propõe como necessário à Educação do Futuro, organizada pelo Prof. Dr. Eduardo Costa
transpsicomotricidade@gmail.com
www.facebook.com/DrEduardoCosta
O documento discute as características apropriadas de livros, histórias e contos para diferentes faixas etárias de crianças, desde bebês até crianças de 7 anos. Ele descreve como os textos, ilustrações e materiais devem ser adaptados de acordo com as habilidades cognitivas e interesses típicos de cada fase do desenvolvimento infantil.
O documento discute sete saberes necessários para a educação do futuro segundo Edgar Morin: 1) Os erros e ilusões do conhecimento, como a tendência humana ao erro e a necessidade de ensinar sobre a natureza do conhecimento; 2) A complexidade do conhecimento e a importância de contextualizar as informações; 3) O desenvolvimento da "inteligência geral" capaz de lidar com problemas de forma multidimensional e global.
3. Morin. Edgar. Sete Saberes NecessáRios. Paulo DelorosoAndrea Cortelazzi
O documento discute sete saberes necessários para a educação do futuro: 1) as cegueiras do conhecimento e a importância de ensinar sobre erros e ilusões; 2) a necessidade de um conhecimento contextualizado e pertinente; 3) ensinar sobre a condição humana de forma integral.
1) O documento discute a importância de ensinar a condição humana de forma integral, abordando suas múltiplas dimensões físicas, biológicas, psíquicas, culturais e históricas.
2) Também defende que a educação deve ensinar sobre as incertezas do conhecimento reveladas pelas ciências e preparar para lidar com o imprevisto.
3) Outro ponto é a necessidade de ensinar a compreensão mútua, combater a incompreensão e promover a paz.
Edgar Morin identifica sete saberes essenciais para a educação do futuro: 1) entender os erros e ilusões do conhecimento, 2) aplicar conhecimentos de forma pertinente, 3) ensinar a condição humana complexa, 4) reconhecer a identidade terrena compartilhada, 5) lidar com incertezas, 6) promover a compreensão mútua, 7) desenvolver uma ética planetária.
O documento discute a importância da infância para o desenvolvimento das crianças. Ao longo da história, as crianças eram negligenciadas e sua infância não era valorizada. Recentemente, passou-se a enfatizar a infância como uma fase importante para o crescimento físico, motor e intelectual das crianças. O documento também destaca teóricos que contribuíram para uma nova compreensão da infância.
Este documento trata de:
1) A elaboração de um instrumento diagnóstico para avaliar as aprendizagens dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática no ano letivo de 2015.
2) A discussão sobre os conceitos de criança e infância, considerando suas pluralidades e como produtos das relações socioculturais.
3) A reflexão sobre a importância do lúdico no desenvolvimento infantil e sua presença no processo educativo da criança.
Os sete saberes necessários à educação do futuro . Edgar MorinDjalma Caetano
Morin defende que a educação dos educadores deve ser complexa para lidar com a complexidade da realidade. Ele sugere sete saberes fundamentais: 1) reconhecer os erros e ilusões do conhecimento, 2) buscar conhecimentos pertinentes que unam as partes em um todo, 3) ensinar sobre a condição humana em um mundo globalizado, 4) cultivar um sentimento de pertencimento à Terra, 5) enfrentar as incertezas da história, 6) ensinar a compreensão mútua, 7) desenvolver uma ética que una liber
Morin propõe sete saberes necessários para a educação do futuro: 1) considerar erros e ilusões no conhecimento; 2) construir conhecimento pertinente; 3) reconhecer a condição humana dual; 4) ensinar a identidade terrena; 5) enfrentar incertezas no conhecimento; 6) ensinar a compreensão através do diálogo; 7) discutir ética. Os saberes visam integrar disciplinas e reformar currículos de modo a formar professores capazes de pensamento complexo.
Eloiza schumacher palestra-valores_cotidiano_escolaVerinha Regina
O documento discute a importância de ensinar valores como tolerância, cooperação e respeito na escola através da criação de contextos de aprendizagem que problematizem situações do cotidiano. Defende que educar vai além de transmitir informações e requer ações intencionais dos professores para desenvolver crianças autônomas, solidárias e preparadas para problemas. Também discute eixos de ação como autonomia, identidade e competência simbólica que podem ser trabalhados por meio de atividades lúdicas e criativas.
1) O documento discute caminhos para uma educação de qualidade no século 21 frente aos novos desafios de um mundo globalizado e mediado por tecnologias.
2) Apresenta os Sete Saberes de Edgar Morin e os Quatro Pilares de Jacques Delors como referenciais para repensar a educação, focando no desenvolvimento holístico do aluno.
3) Defende que a educação deve ensinar a condição humana, os limites do conhecimento, o conhecimento pertinente e a identidade terrena para formar cidadãos con
Este documento discute como crianças surdas representam papéis sociais no brincar imaginário utilizando a língua de sinais. A brincadeira é importante para o desenvolvimento infantil e permite que as crianças explorem papéis de adultos. Crianças surdas que usam a língua de sinais desenvolvem essa linguagem ao brincar e representar papéis sociais. A família deve apoiar o uso da língua de sinais para promover o desenvolvimento da criança surda.
O documento discute a importância de uma educação holística que desenvolva o ser humano de forma integral. Aborda os quatro pilares da educação de Delors - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser - e defende uma educação que una as disciplinas, promova o autoconhecimento e a compreensão mútua.
O documento discute os quatro pilares da educação segundo o relatório da UNESCO de 1996: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Também aborda os ensinamentos de Edgar Morin sobre a educação considerar a condição humana e a compreensão mútuas entre as pessoas.
Este documento discute como a educação se desenvolveu de forma informal através dos mitos entre os grupos humanos. Explica que os mitos transmitiam conhecimentos e valores entre as gerações de forma espontânea, sem a necessidade de escolas. Também discute como os mitos continham mensagens que orientavam os comportamentos das pessoas de acordo com as tradições daquela sociedade.
Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro - Edgar Morincrisdefensor
Morin sistematiza sete saberes necessários à educação do futuro: conhecimento pertinente, ensinar a condição humana, ensinar a identidade terrena, enfrentar as incertezas, ensinar a compreensão e a ética do gênero humano. É necessário situar o homem no universo, não separando-o dele, aprender a lidar com a incerteza e desenvolver a empatia e cidadania terrestre.
O documento discute os sete saberes necessários à educação do futuro segundo Edgar Morin, que incluem ensinar a condição humana, as cegueiras do conhecimento, os princípios do conhecimento pertinente e a identidade terrena. Também aborda os quatro pilares da educação de acordo com o Relatório Delors: aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a viver juntos. Por fim, apresenta ações e estratégias para incorporar as TICs na prática educativa.
Ensinar a Compreensão - Edgar Morin, 2000Eduardo Costa
Este documento discute a importância da compreensão entre as pessoas e como a educação pode ensinar a compreensão. A compreensão é vista como uma condição para a solidariedade humana. Há obstáculos à compreensão, como o egocentrismo, que precisam ser superados. A ética da compreensão prega entender os outros antes de condená-los. Uma educação para a compreensão planetária é necessária.
Este documento discute como as crianças brincam por meio da imaginação, imitação e invenção. A pesquisa observou como uma turma de 1a série brinca e quais experiências culturais apresentam. Teóricos como Benjamin e Vigotsky argumentam que as crianças não apenas imitam os adultos, mas reelaboram experiências criativamente em seus brinquedos. O brincar permite que as crianças construam seu próprio mundo.
Ensinar a Identidade Terrena - Edgar Morin, 2000Eduardo Costa
Síntese do saber "Ensinar a Identidade Terrena" que Edgar Morin propõe como necessário à Educação do Futuro, organizada pelo Prof. Dr. Eduardo Costa
transpsicomotricidade@gmail.com
www.facebook.com/DrEduardoCosta
O documento discute as características apropriadas de livros, histórias e contos para diferentes faixas etárias de crianças, desde bebês até crianças de 7 anos. Ele descreve como os textos, ilustrações e materiais devem ser adaptados de acordo com as habilidades cognitivas e interesses típicos de cada fase do desenvolvimento infantil.
O documento discute sete saberes necessários para a educação do futuro segundo Edgar Morin: 1) Os erros e ilusões do conhecimento, como a tendência humana ao erro e a necessidade de ensinar sobre a natureza do conhecimento; 2) A complexidade do conhecimento e a importância de contextualizar as informações; 3) O desenvolvimento da "inteligência geral" capaz de lidar com problemas de forma multidimensional e global.
3. Morin. Edgar. Sete Saberes NecessáRios. Paulo DelorosoAndrea Cortelazzi
O documento discute sete saberes necessários para a educação do futuro: 1) as cegueiras do conhecimento e a importância de ensinar sobre erros e ilusões; 2) a necessidade de um conhecimento contextualizado e pertinente; 3) ensinar sobre a condição humana de forma integral.
1) O documento discute a importância de ensinar a condição humana de forma integral, abordando suas múltiplas dimensões físicas, biológicas, psíquicas, culturais e históricas.
2) Também defende que a educação deve ensinar sobre as incertezas do conhecimento reveladas pelas ciências e preparar para lidar com o imprevisto.
3) Outro ponto é a necessidade de ensinar a compreensão mútua, combater a incompreensão e promover a paz.
Edgar Morin identifica sete saberes essenciais para a educação do futuro: 1) entender os erros e ilusões do conhecimento, 2) aplicar conhecimentos de forma pertinente, 3) ensinar a condição humana complexa, 4) reconhecer a identidade terrena compartilhada, 5) lidar com incertezas, 6) promover a compreensão mútua, 7) desenvolver uma ética planetária.
O documento discute a importância da infância para o desenvolvimento das crianças. Ao longo da história, as crianças eram negligenciadas e sua infância não era valorizada. Recentemente, passou-se a enfatizar a infância como uma fase importante para o crescimento físico, motor e intelectual das crianças. O documento também destaca teóricos que contribuíram para uma nova compreensão da infância.
Este documento trata de:
1) A elaboração de um instrumento diagnóstico para avaliar as aprendizagens dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática no ano letivo de 2015.
2) A discussão sobre os conceitos de criança e infância, considerando suas pluralidades e como produtos das relações socioculturais.
3) A reflexão sobre a importância do lúdico no desenvolvimento infantil e sua presença no processo educativo da criança.
Concepção de infância ao longo da históriaLílian Reis
O documento descreve a evolução histórica da concepção de infância ao longo dos séculos XVI a XIX. Naquele período, as crianças passaram de serem vistas como inferiores e sem identidade própria para serem percebidas como seres inocentes que precisam ser educados e protegidos. O documento também discute como a noção de infância depende do contexto social e está sujeita a mudanças ao longo do tempo.
Este documento discute a importância do brincar na vida e desenvolvimento da criança. Primeiramente, apresenta uma breve história da concepção de criança ao longo dos séculos, desde ser vista como um adulto em miniatura até ganhar direitos próprios. Em seguida, destaca que ser criança é viver em um mundo de fantasia e descobertas através do brincar, que é fundamental para a aprendizagem. Por fim, ressalta a educação infantil como responsável pelo desenvolvimento pleno das crianças.
Sabemos que a criança traz um conhecimento prévio do lar,portanto seu primeiro contato com o jardim de infância,é algo novo e cheio de expectativas,para isso o professor através da brincadeira lúdica ,deve proporcionar aos seus alunos a descoberta do aprender brincando.
[1] O documento discute as interações entre crianças e entre crianças e adultos, com foco no comportamento do adulto, no brincar e na socialização das crianças. [2] Analisou textos sobre como os adultos percebem as crianças e a importância de ouvir suas perspectivas. [3] Concluiu que o apoio do adulto é essencial para criar um ambiente que promova o desenvolvimento social, emocional e de aprendizagem das crianças.
Este documento apresenta o projeto de estágio a ser desenvolvido na Associação Projeto Benjamin, com foco na contação de histórias para crianças. O estágio terá duração de 9 dias, com atividades de observação, pesquisa bibliográfica, regência e elaboração de relatórios. O objetivo é utilizar a literatura infantil para promover o desenvolvimento das crianças de forma lúdica e prazerosa.
O documento discute a importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento infantil de acordo com teóricos como Piaget, Vygotsky e Wallon. Ele fornece sugestões de atividades lúdicas e orientações sobre como organizar espaços e tempos para brincadeiras na educação infantil.
PNAIC 2015 - Texto 01 Concepção de infância, criança e educaçãoElieneDias
O documento discute as concepções de infância e criança ao longo da história, destacando três perspectivas: a criança como ser genérico, a infância como fase da vida e a criança a partir de como vive suas infâncias. Também aborda como essas concepções variaram entre a Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e nos séculos XIX-XXI.
Este trabalho tem por objetivo discutir e propor uma reflexão sobre o tema brincar. Partindo de uma análise bibliográfica, procurei apontar importantes argumentos sobre o tema e a partir de uma pesquisa de campo com análise de dados, confrontar a teoria e a prática, o discurso e a realidade. Inicialmente, fez-se necessário conhecer um pouco da história da infância e como esta mesma história
tem produzido, em diferentes tempos e espaços, diferentes conceitos sobre a criança. Num segundo momento, a brincadeira aparece como algo essencial no desenvolvimento da criança e assim como o conceito de infância, o brinquedo
também apresenta sua dimensão histórica e cultural. Logo após, a brincadeira assume sua forma específica de ser um fator social que pressupõe uma aprendizagem e uma importante experiência de cultura e que ao longo dos anos,
vem se modificando. E por último, apresento o brincar dentro do tempo e do espaço escolar através do olhar do adulto e da própria criança.
LUZIA MARIA RODRIGUES
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO - UFRRJ
O documento discute a importância da imaginação, fantasia e experiências na educação infantil de acordo com teóricos como Froebel e Dewey. Defende que as crianças devem ser engajadas em atividades significativas que integrem pensamento, sentimento e percepção, ao invés de atividades desconectadas com fins de preparação para o futuro.
O documento discute a história da infância e da aprendizagem desde a Grécia Antiga até a Idade Moderna. A infância foi construída socialmente ao longo dos séculos como uma fase distinta da vida adulta. A escolarização passou a ser vista como preparação para a vida produtiva e novas disciplinas surgiram para estudar o desenvolvimento infantil e problemas de aprendizagem.
O documento discute as teorias de vários pensadores fundamentais da educação, como Comenius, Rousseau, Wallon, Piaget, Vygotsky, Dewey, Rogers, Freire e Ausubel. Estes teóricos defenderam ideias progressistas sobre como a educação deve respeitar o desenvolvimento natural da criança, enfatizar a aprendizagem significativa por meio da experiência, e promover a igualdade de oportunidades para todos os alunos.
Este documento discute a importância da ludicidade na Educação Infantil. Apresenta a problemática central da pesquisa: qual a percepção dos diretores, coordenadores e professores sobre atividades lúdicas. O objetivo é identificar e analisar as percepções destes profissionais. A seguir, discute a concepção de criança ao longo da história e a evolução da Educação Infantil, enfatizando a importância do brincar no desenvolvimento infantil.
O documento discute a relação entre brincar e desenvolvimento infantil segundo professoras de educação infantil. A brincadeira é essencial para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo das crianças, permitindo que elas aprendam sobre o mundo por meio da representação simbólica. As professoras observam que existem diferenças de gênero nos tipos de brincadeira, com meninos e meninas geralmente representando papéis estereotipados.
Texto aula 9 moura a brincadeira como encontro de todas as artesLiana Pereira Borba
O documento discute a importância da arte na educação infantil. Defende que a brincadeira é uma forma de arte que permite às crianças explorar diferentes linguagens de forma integrada, como música, dança e teatro. Também argumenta que os professores devem mediar as experiências artísticas das crianças, ampliando seu universo cultural por meio do conhecimento e apreciação de obras de arte.
O documento discute a relação entre brincar e desenvolvimento infantil segundo professoras de educação infantil. Ele explora como o brincar é essencial para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo das crianças, permitindo que elas aprendam sobre o mundo e sobre si mesmas. Também examina como o tipo de brincadeira varia de acordo com a idade e gênero das crianças.
O documento descreve o 4o Encontro do NEICA sobre a criança como protagonista, incluindo a apresentação do filme "Born Into Brothels" que mostra a vida de crianças pobres na Índia e como elas usam a fotografia para expressar seus mundos. O texto também discute a abordagem da Sociologia da Infância que vê as crianças como atores sociais e defende a autonomia conceitual da infância.
1) O documento discute o mito da caverna de Platão e como ele ilustra a necessidade constante de buscar conhecimento através da educação.
2) A educação é vista como um processo de libertação, personalização e socialização que leva ao amadurecimento humano de forma qualitativa.
3) Os processos de socialização, personalização e libertação são analisados em detalhe como formas pelas quais a educação pode promover o desenvolvimento do indivíduo.
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Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...ANDRÉA FERREIRA
Os historiadores apontam que as origens da Festa Junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa no solstício de verão, momento em que ocorre a passagem da primavera para o verão.
1. INFÂNCIA, CRIANÇA E DIVERSIDADE: PROPOSTA E ANÁLISE
Aretusa Santos – UFJF –
aretusasantos@yahoo.com.br
Bianca Recker Lauro – UFJF –
biancalauro@terra.com.br
Se a presença enigmática da infância é a presença de algo radical e
irredutivelmente outro, ter-se-á de pensá-la na medida em que
sempre nos escapa: na medida em que inquieta o que sabemos (e
inquieta a soberba de nossa vontade de saber), na medida em que
suspende o que podemos (e a arrogância da nossa vontade de
poder) e na medida em que coloca em questão os lugares que
construímos para ela (e a presunção da nossa vontade de abarcá-la).
Aí esta a vertigem: no como a alteridade da infância nos leva a uma
região em que não comandam as medidas do nosso saber e do
nosso poder. (Larrosa, 1998b, p. 232)
Falar sobre a infância é falar sobre algo indecifrável, enigmático. Talvez
seria correto dizer que é a fase da vida onde somos crianças e por onde se inicia
nosso aprendizado e nossas descobertas. Mas a infância se revela algo mais
complexo, talvez por isso vários pensadores desde a antigüidade vêm tentando
entender e compreender o que Larrosa (1998a, p. 67) caracterizou como “seres
estranhos dos quais nada se sabe, esses seres selvagens que não entendem nossa
língua”.
A infância, para este autor, é algo que buscamos explicar, nomear e
intervir. Sabemos o que são as crianças e procuramos falar a sua língua para que
possam nos entender. Mas a infância acaba por nos dar o troco, ela está muito além
de qualquer captura, ela inquieta nossos saberes, questiona o poder de nossas
práticas e nos instiga e fascina a cada dia.
Várias concepções de infância foram surgindo no decorrer de vários
estudos.
Ghiraldelli (2002) faz referência a duas concepções de infância. A da
criança caracterizada como inocente, o que segundo Rousseau seria a criança
imersa na inocência e na pureza. E a da infância como sendo um período com uma
série de características, mas nunca de inocência e bondade como essenciais. De
acordo com este autor, Nabokov é um bom exemplo contra a visão rousseauniana,
sendo que para ele não havia nada de inocente, puro e bondoso na infância.
Do início dos anos 60 temos a obra do historiador Philippe Ariès,
História social da infância e da família, que traça uma evolução histórica das
2. 2
concepções de infância a partir das formas de falar e sentir dos adultos em relação
ao que fazer com as crianças. O sentimento de família, infância, sentimento de
classes, dentre outros, surgem como as manifestações da intolerância diante da
diversidade, existindo uma preocupação de uniformidade.
Para Ariès (1981) houve um período da história em que não havia
sentimentos pela infância. Nas suas palavras,
Na sociedade medieval, que tomamos como ponto de partida, o sentimento de
infância não existia – o que não quer dizer que as crianças não fossem
negligenciadas, abandonadas ou desprezadas. O sentimento da infância não significa
o mesmo que afeição pelas crianças: corresponde à consciência da particularidade
infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto,
mesmo jovem. Essa consciência não existia. Por essa razão, assim que a criança
tinha condições de viver sem a solicitude constante de sua mãe ou de sua ama, ela
ingressava na sociedade dos adultos e não se distinguia mais destes. (p. 156)
Com o tempo surgem dois tipos de sentimentos de infância: “Um novo
sentimento da infância havia surgido, em que a criança, por sua ingenuidade,
gentileza e graça, se tornava uma fonte de distração e de relaxamento para o adulto,
um sentimento que Ariès (1981, p. 158) chama de “paparicação”. Sentimento ao
qual a criança era vista como uma coisa “engraçadinha” que servia como distração
para os adultos.
Outro sentimento que surge foi o de se penetrar na mente da criança
para melhor adaptar ao seu nível os métodos de educação.
É entre os moralistas e os educadores do século XVII que vemos formar-se esse
outro sentimento da infância [...] que inspirou toda a educação até o século XX, tanto
na cidade como no campo, na burguesia como no povo. O apego à infância e à sua
particularidade não se exprimia mais através da distração e da brincadeira, mas
através do interesse psicológico e da preocupação moral. A criança não era nem
divertida nem agradável. (Ariès, 1981, p. 162)
Outro autor, Damazio (1991), explicita em sua obra as teorias que
explicitam a forma como a criança adquire o conhecimento:
• Empirismo: todo conhecimento é uma decorrência da experiência concreta. Para
o empirismo a criança é um ser incompleto, um vazio inicial, já que sua mente é
como uma página em branco que deve ser preenchida ao sabor dos fatores
exteriores.
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• Racionalismo: a compreensão do mundo só é viável pela razão humana e graças
a ela. A criança, nessa ótica, é um adulto pré-formado, a criança será o resultado
de sua própria razão, que já nasce com ela e que precisa ser desenvolvida.
Essas duas teorias reforçam um vício do pensamento moderno: a idéia
de que a criança é um ser passivo da ação externa, ambiental e outro onde ela é
vista como um adulto preestabelecido que se deve cultivar. Nessas duas
concepções a criança não passa de um mero objeto do mundo.
Segundo Damazio (1991), modernamente nos deparamos com 3
teóricos e suas abordagens teóricas:
• Watson: Behaviorista. O homem é plenamente adaptável e condicionado pelo
meio em que vive. A criança é tida como um ser moldável e adaptável.
• Piaget: Construtivismo. O homem é o sujeito da ação sobre o meio. O
desenvolvimento da criança é que propicia seu aprendizado.
• Freud: Psicanálise. Todo indivíduo é resultado da síntese de três fatores o id
(nosso inconsciente) o ego (nossa consciência) e o superego (valores culturais).
A formação será vivida pela criança segundo 2 mecanismos a projeção de seu
mundo interior no mundo concreto, exterior; e a introjeção das experiências com
fatos do mundo circundante sobre sua interioridade, isto é, sua mente.
Para Damazio (1991) a criança passa por limitações impostas pelos
adultos que as impedem de ser o que realmente são. “Fico sempre com a sensação
de que algo se perde pelo caminho. Seja o brilho dos olhos, o sorriso e a palavra
espontânea ou a criatividade fácil e corriqueira” (p. 8). Para ele, a criança precisa ser
respeitada e esse respeito pela criança começa quando reconhecemos sua
autonomia que se traduz em: “apreender o mundo, sentir seus limites, seus
potenciais, seus desejos e fantasias. Nós só podemos reconhecer essa autonomia
se tentarmos entender como funciona esse sujeito chamado (por nós) de criança”
(p.9). É preciso acabar com a visão que as pessoas têm da criança ser um ser
indefeso e dependente. A criança não é melhor ou pior que o adulto, ela é diferente
porque pensa e sente diferente. Nas suas palavras,
Toda nossa prática vai no sentido de transformar a criança no adulto e, pior, no adulto
que já somos, que idealizamos e que desejamos; ajustando-a aos nossos planos e
anseios, sob nossa ótica e aspirações, segundo nossos próprios objetivos [...] toda
criança, o que significa todo novo indivíduo (e toda uma nova geração de indivíduos),
traz em potencial uma rica gama de possibilidades renovadoras, ainda que a
sociedade opere dominantemente com padrões de repetição. Ou seja, a novidade
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sempre aparece. É por essas e por outras que não permanecemos nas cavernas.
(Damazio, 1991, p. 24-6)
A criança é uma pessoa ávida de sensações e conhecimentos. Seu
aprendizado é a marca mesma do seu estar no mundo. O grande equívoco está no
adulto que vê a criança como sua miniatura. Na criança a experiência e a expressão
são brinquedos, a invenção é prazer, viver significa descobrir: abrir portas, ir além do
espelho. A linguagem e a vida se mesclam numa relação vital e completa. (Damazio,
1991)
Para Arroyo (1994), a infância são várias, variam de criança para
criança. A infância no campo não é como na cidade, ela é mais curta, já a da cidade
pode ser desfrutada por mais tempo não é preciso sair cedo de casa para ajudar o
pai no trabalho. Assim como a da criança de favela não é igual a da criança do
condomínio fechado, elas não deixam de ser crianças, mas viverão a infância de
forma diferente, uma poderá ser livre e trará o sustento da casa desde cedo, a outra
não precisará trabalhar tão cedo, poderá ter uma infância mais longa, mas será
privada da liberdade que a criança da favela desfruta.
A concepção de aprendizagem é de um processo social em que a atividade humana
é mediadora das relações do homem com os outros homens e com a natureza.
Assim, dentro dessa perspectiva, o desenvolvimento das funções mentais superiores
na criança se dá do social, nas ações partilhadas com o outro (plano interpsíquico),
para o individual (plano intrapsíquico), processo a que Vygotsky denominou de
“processo de internalização”. (Cerisara, 2000, p. 86)
Nesse contexto é que nos questionamos: não existe mais infância? Ou
não existe mais a infância de que nós adultos recordamos?
O ser humano é um ser em construção e em constante transformação,
não somos seres imóveis, ao contrário, estamos em constante transformação,
construindo reproduzindo e reconstruindo o mundo, de modo que algumas práticas
que caracterizaram a nossa vida e infância, foram diferentes da vida de nossos
antepassados e também diferentes da vida de nossos filhos, alunos e demais
crianças. Contudo, o fato de que não encontramos nas crianças hábitos e
comportamentos iguais aos que nós praticamos na infância não significa que esta
infância não existe, ela pode existir de forma diferente da que nós tivemos.
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Assim como o adulto a criança é um ser em construção e que irá se
construindo por toda a vida. Sua aprendizagem se dará em momentos de atividades
individuais e atividades coletivas. Contudo, a fase da vida infantil reserva algumas
peculiaridades no desenvolvimento físico, motor e cognitivo: o modo de construção
do conhecimento, de percepção e ação no mundo, que faz da criança um ser
humano diferente do adulto, por isso elas devem ser educadas de um modo que
respeite suas peculiaridades, através de brincadeiras, faz-de-conta, através do
lúdico e de forma prazerosa. Seus direitos devem ser respeitados e sua integridade
preservada.
Não é possível pensar uma prática pedagógica inclusiva, que respeite
a diversidade humana se nós planejarmos e organizarmos a vida da criança de um
modo que ignore a realidade que ela é, em função do nosso desejo de que a
infância dela seja uma reprodução do que foi a nossa. Até mesmo porque, diferentes
infâncias sempre existiram, haja visto o fato de que no momento em que éramos
crianças, outras infâncias diferentes da nossa já existiam, mesmo sem nos darmos
conta: a infância da criança de poder aquisitivo baixo; a da criança de poder aquisito
médio; a criança que teve brinquedos industrializados; a que não teve brinquedos e
que por isso teve que usar da criatividade para fazer dos objetos existentes na sua
realidade, brinquedos; a infância da criança que foi agredida moralmente,
fisicamente, sexualmente etc; a infância da criança que foi amada, respeitada e
considerada. Existem e existiram várias infâncias dentre as quais podemos nos
localizar e localizar outros, que podem ter feito parte das nossas vidas ou de que só
ouvimos falar mais parte. Independente de qual foi a nossa infância e de qual foi a
infância do outro, o fato é que a diversidade é condição de existência de todo ser
humano, por isso ela sempre está presente, a diferença é o modo como lidamos
com o diverso.
Respeitar a infância da criança com que lidamos, de nosso alunos,
exige a compreensão do outro, como alguém diferente de nós, que pode nos dizer o
que realmente é, e do que realmente precisa. Mas para isso, precisamos ouvi-lo e
entender que todo ser humano, independente de sua faixa etária, de sua
característica fenotípica, de sua condição econômica e de seus hábitos é um ser
único e carrega consigo todas as possibilidade da vida. Contudo, para que tal ação
seja possível, precisamos descontruir o desejo de saber, a prepotência de acreditar
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que podemos dizer ao outro tudo o que ele precisa ouvir, impondo-lhe concepções,
desejos e ações que acreditamos ser as mais corretas.
No momento em que desconsideramos a criança como um ser que já
tem percepções de mundo, desejos, vontades e que já interfere neste mundo, a
desautorizamos de interferir no mundo e de modificá-lo, porque lhe dizemos o que
fazer e neste processo ela a impedimos de construir outra coisa diferente da que já
construímos e já pensamos, é nesse momento que desautorizamos a diversidade.
Pensar a diversidade em qualquer momento da vida, mas
principalmente na infância – fase crucial para o desenvolvimento humano – é
considerar o diálogo como principal mecanismo de atuação, um diálogo que vai além
do verbo, da relação entre palavras, mas da observação da criança com quem
convivo, a sua postura nos diversos momentos de interação, os questionamentos
que traz para a escola, o que gosta de fazer e o que não gosta. Enfim, abrir-se ao
conhecimento do outro, para dessa forma, contribuir com o seu conhecimento.
Quando se pensa na efetivação de uma prática inclusiva na educação
infantil, contemplando a diversidade humana, ganha relevância a organização do
espaço escolar e a rotina de atividades. Como se caracteriza a sala da educação
infantil? Como os móveis são organizados? A criança tem acesso a tudo o que
necessita? Os brinquedos, objetos e materiais escolares estão a seu alcance? Ou
precisa pedir ajuda ao adulto?
Ter a possibilidade de transitar num determinado espaço e ter acesso a
tudo o que necessita, auxilia a construção da autonomia e do autocontrole por parte
da criança. Ao ter acesso a tudo, ela precisa construir noções de tempo e
organização da rotina escolar, precisa aprender sobre o momento em que se pode
pegar determinado objeto ou não. Uma vez que o processo de ensino e
aprendizagem na educação infantil tem como principal objetivo a construção do
conhecimento por parte da criança, a prática pedagógica considerada em sua
totalidade: espaço, organização da rotina escolar, dos móveis, do material
pedagógico, a literatura infanto-juvenil, precisa centrar-se na criança, nas suas
peculiaridades, na sua cultura, no seu modo de compreender o mundo.
A consideração das crianças como ser em desenvolvimento que já atua
no mundo, interfindo nele, em detrimento da concepção da criança como sujeitos
incompletos, que perderam a sua infância, ou como componentes acessórios ou
meios da sociedade dos adultos, implica o reconhecimento da capacidade de
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produção simbólica por parte das crianças e a constituição das suas manifestações,
representações e crenças em sistemas organizados, isto é, em culturas.
Desta forma, é possível entender que a criança mantém dimensões
relacionais construídas nas interações entre seus pares e das crianças com os
adultos, estruturando-se nessas relações formas e conteúdos representacionais
distintos, elas exprimem a cultura societal em que se inserem, mas fazem-no de
modo distinto das culturas adultas, ao mesmo tempo que veiculam formas
especificamente infantis de inteligibilidade, representação e simbolização do mundo.
Isto sugere vários argumentos, face às ações das crianças, e permitem
pensar que elas, dependem dos atributos partilhados com o meio social e cultural
que estão convivendo, eles é que vão fornecer, os elementos que irão estruturar
suas vidas sociais, capacitando as crianças à construírem significados próprios e,
contudo, habilitando-as à tornarem-se atores sociais e culturais Neste sentido, a
instituição educacional passa a ser entendida como espaço privilegiado das
sociabilidades humanas, espaço fértil das culturas como produção e produto, como
equilíbrio e conflito, como trama e textura do social. Por essa linha de pensamento,
as instituições de educação infantil passam a ser entendidas como um “mundo
social”, e as crianças como atores sociais consumidores e produtores de culturas.
Assim, conhecer as construções culturais e sociais das crianças que freqüentam
essa instituição é importante na relação de ensino-aprendizagem, uma vez que
nesse processo de conhecimento e reconhecimento mútuo, o professor tem as
condição de viabilizar formas de construção de conhecimento que respeite a criança
em suas peculiaridades e a partir dos elementos culturais de que traz para a escola,
dialogando desta forma com a diversidade de relação e de etnias que faz de nós um
povo brasileiro. Nesse sentido, as crianças precisam ser reconhecidas em seu
caráter não homogêneo, tendo respeitadas as suas diferenças, de maneira a tornar
visível a pluralidade cultural transpassada pela individualidade de cada criança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARIÉS, Philippe. A história social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC,
1981
ARROYO, Miguel González. A construção social da infância. In: Infância na ciranda
da educação: uma política pedagógica para zero a seis anos. Belo Horizonte:
CAPE, 1994, p. 11-7.
8. 8
CERISARA, Ana Beatriz. A educação infantil e as implicações pedagógicas do
modelo histórico-cultural. Cedes, ano 20, n. 35, p. 78-95, jul. 2000.
DAMAZIO, Reinaldo Luiz. O que é criança: Brasiliense, 1991.
GHIRALDELLI, Paulo Júnior. As concepções de infância e as teorias
educacionais modernas e contemporâneas. Disponível em:
www.filosofia.pro.br/textos/infancia.htm. Acesso em: 3 maio, 2002.
LARROSA, Jorge, LARA, Nuria Pérez. Imagens do outro. Rio de Janeiro: Vozes,
1998a.
______ Pedagogia profana. Porto Alegre: Contrabando, 1998b.