O texto argumenta que o termo "excluídos" não é apropriado para se referir aos moradores de favelas e bairros pobres, já que eles nunca estiveram incluídos entre as classes mais abastadas. A desigualdade social é resultado do sistema econômico capitalista, que concentra riqueza e dificulta a ascensão dos mais pobres, e não de decisões pessoais de excluir certos grupos.
1) O documento discute os conceitos de acarretamento e pressuposição na semântica da língua portuguesa. 2) O acarretamento ocorre quando a verdade de uma sentença garante a verdade de outra, enquanto a pressuposição infere informações implícitas na sentença. 3) Exemplos ilustram como identificar acarretamentos e distinguir pressuposições de outros nexos semânticos.
O documento discute diferentes tipos de ambiguidade na linguagem, incluindo ambiguidade lexical, sintática, semântica e de escopo. A ambiguidade ocorre quando uma palavra, frase ou imagem pode ter mais de um significado possível. Isso pode causar confusão ou interpretações múltiplas. Exemplos demonstram como a escolha das palavras e estrutura das frases podem introduzir ambiguidade.
O documento discute as preposições no português. Explica que preposições ligam dois termos e estabelecem uma relação entre eles. Fornece exemplos de preposições puras e como elas podem se combinar ou se contrair com artigos e pronomes. Finalmente, explica o fenômeno da crase, quando as preposições "a", "de" e "em" se ligam aos artigos "a" e "o".
O documento discute o uso e funções do diminutivo na língua portuguesa. Apresenta como o diminutivo pode ser usado para expressar afetividade ou amenizar situações, mas também pode ter carga negativa ou depreciativa. Argumenta que é importante ensinar sobre essas nuances do diminutivo para a compreensão de textos.
O documento discute as variações linguísticas, que são variantes da língua criadas pelos falantes e influenciadas por fatores históricos, sociais e culturais. Exemplifica variações no Brasil, como linguagem regional, e lista tipos como variações históricas, geográficas e sociais.
O documento descreve os principais elementos e tipos de contos literários, incluindo a presença de um único conflito, poucos personagens e tempo/espaço reduzidos. Ele também discute os tipos de contos de ação, personagens, cenário, ideia e efeitos emocionais, além de comparar contos, fábulas e apólogos. Finalmente, lista alguns dos principais contistas mundiais e brasileiros.
1. O documento contém 14 questões sobre morfologia e formação de palavras em português. As questões abordam tópicos como radicais, desinências, processos morfológicos como derivação e composição.
2. As alternativas contêm palavras analisadas quanto a esses aspectos morfológicos, e o estudante deve identificar qual alternativa está correta de acordo com a análise proposta.
3. No final há um gabarito com as respostas corretas para cada uma das 14 questões.
A canção "Teresinha", de Chico Buarque, aproxima-se das canções de amigo medievais por apresentar características comuns como a presença de um eu lírico feminino, a expressão de um amor realizado e a referência a eventos cotidianos. O autor justifica sua escolha fornecendo exemplos do texto.
1) O documento discute os conceitos de acarretamento e pressuposição na semântica da língua portuguesa. 2) O acarretamento ocorre quando a verdade de uma sentença garante a verdade de outra, enquanto a pressuposição infere informações implícitas na sentença. 3) Exemplos ilustram como identificar acarretamentos e distinguir pressuposições de outros nexos semânticos.
O documento discute diferentes tipos de ambiguidade na linguagem, incluindo ambiguidade lexical, sintática, semântica e de escopo. A ambiguidade ocorre quando uma palavra, frase ou imagem pode ter mais de um significado possível. Isso pode causar confusão ou interpretações múltiplas. Exemplos demonstram como a escolha das palavras e estrutura das frases podem introduzir ambiguidade.
O documento discute as preposições no português. Explica que preposições ligam dois termos e estabelecem uma relação entre eles. Fornece exemplos de preposições puras e como elas podem se combinar ou se contrair com artigos e pronomes. Finalmente, explica o fenômeno da crase, quando as preposições "a", "de" e "em" se ligam aos artigos "a" e "o".
O documento discute o uso e funções do diminutivo na língua portuguesa. Apresenta como o diminutivo pode ser usado para expressar afetividade ou amenizar situações, mas também pode ter carga negativa ou depreciativa. Argumenta que é importante ensinar sobre essas nuances do diminutivo para a compreensão de textos.
O documento discute as variações linguísticas, que são variantes da língua criadas pelos falantes e influenciadas por fatores históricos, sociais e culturais. Exemplifica variações no Brasil, como linguagem regional, e lista tipos como variações históricas, geográficas e sociais.
O documento descreve os principais elementos e tipos de contos literários, incluindo a presença de um único conflito, poucos personagens e tempo/espaço reduzidos. Ele também discute os tipos de contos de ação, personagens, cenário, ideia e efeitos emocionais, além de comparar contos, fábulas e apólogos. Finalmente, lista alguns dos principais contistas mundiais e brasileiros.
1. O documento contém 14 questões sobre morfologia e formação de palavras em português. As questões abordam tópicos como radicais, desinências, processos morfológicos como derivação e composição.
2. As alternativas contêm palavras analisadas quanto a esses aspectos morfológicos, e o estudante deve identificar qual alternativa está correta de acordo com a análise proposta.
3. No final há um gabarito com as respostas corretas para cada uma das 14 questões.
A canção "Teresinha", de Chico Buarque, aproxima-se das canções de amigo medievais por apresentar características comuns como a presença de um eu lírico feminino, a expressão de um amor realizado e a referência a eventos cotidianos. O autor justifica sua escolha fornecendo exemplos do texto.
O documento discute os principais aspectos da parágrafação como: a organização das ideias em parágrafos com um tema central; o recuo à esquerda e linha em branco entre os blocos; e a ausência de regras rígidas, devendo-se priorizar a unidade, coerência e clareza. Também apresenta exemplos de sequências tipológicas em uma carta pessoal com diferentes tipos de parágrafos como descritivo, narrativo, expositivo e injuntivo.
O documento discute os pronomes, classificando-os em diferentes categorias e explicando suas funções gramaticais. É apresentada uma tabela com os pronomes pessoais do caso reto e oblíquo, e são dados exemplos de seu uso correto. Também são explicados os pronomes de tratamento e como variam de acordo com a posição social.
O documento explica o que são preposições e conjunções. As preposições ligam termos ou orações e indicam relações como destino, modo, lugar, tempo, causa e outros. Exemplos de preposições são "de", "com" e "em". As conjunções conectam orações ou termos da mesma função, indicando relações como adversidade, conclusão e coordenação. Exemplos de conjunções são "mas", "pois" e "e". O texto também diferencia preposições essenciais e acidentais.
O documento fornece instruções detalhadas sobre o uso correto da crase em português. Explica quando usar a crase antes de substantivos e artigos femininos, apresenta métodos práticos e exemplos para lembrar as regras, e discute casos especiais e exceções à regra geral.
O documento descreve os principais níveis de análise da língua portuguesa: morfológico, que estuda a formação e flexão de palavras; sintático, que analisa os constituintes e ordenação das frases; e semântico, que examina o significado e evolução do sentido das palavras.
O documento lista 50 erros comuns da língua portuguesa, incluindo erros de concordância, regência verbal, uso de preposições e outros. Alguns exemplos são: usar "mal" em vez de "mau", "houveram" em vez de "houve", "existe" no singular, preposição "com" em vez de objeto direto, ausência de vírgula entre sujeito e predicado, entre outros.
O documento discute as conjunções, definindo-as como palavras que ligam orações ou termos dentro de uma oração. Ele classifica as conjunções em coordenativas e subordinativas, e explica cada tipo com exemplos. Também aborda locuções conjuntivas, conjunções que podem ter diferentes classificações de acordo com o contexto, e a importância das conjunções para a estruturação de frases e textos.
O documento explica as regras para a formação do plural em substantivos, adjetivos e verbos compostos no português. Geralmente, todos os componentes variáveis flexionam para o plural. Nos substantivos compostos com preposição no meio, só o primeiro elemento varia. Nos adjetivos compostos, só o segundo componente flexiona quando são dois adjetivos, ou nenhum quando um é substantivo. Alguns casos especiais como "surdo-mudo" flexionam os dois elementos.
Este documento fornece instruções sobre o uso adequado da crase em português. Explica que a crase ocorre na fusão das vogais "a" e "a" antes de palavras femininas. Fornece exemplos de quando usar crase com preposições como "a", artigos como "a", e pronomes demonstrativos como "aquela". Também discute casos especiais com palavras como "casa", "terra", e expressões de tempo e lugar.
O documento discute ortoépia e prosódia, tratando da pronúncia correta das palavras em português. Apresenta exemplos de pronúncias errôneas versus corretas e discute regras como a entonação de vogais, a articulação de consoantes e a acentuação tônica. Também fornece listas de palavras para exercitar a aplicação dessas normas de pronúncia.
O documento discute os conceitos de métrica poética, incluindo sílabas métricas versus sílabas gramaticais, escansão de versos, classificação de versos de acordo com o número de sílabas, e tipos de rimas (pobre, rica e rara). Explica como a métrica é usada para analisar a estrutura dos poemas.
1. A oração em latim possui seis casos gramaticais: nominativo, vocativo, genitivo, acusativo, dativo e ablativo.
2. Cada caso indica uma função sintática específica: o nominativo indica o sujeito, o vocativo o vocativo, o genitivo o adjunto adnominal e complemento nominal regidos por "de", etc.
3. Cada elemento da oração, como sujeito, objeto direto e indireto, podem ir para casos diferentes dependendo da preposição ou verbo.
Este documento explica a diferença entre os termos "por que", "porque", "por quê" e "porquê" em português. Detalha quando usar cada um corretamente e fornece exemplos. Inclui também exercícios de fixação para ajudar a entender o uso apropriado dos termos.
O documento apresenta uma música sobre a importância da coerência e coesão em um texto. A letra da música ensina sobre usar conjunções corretamente para ligar orações de forma harmônica e fazer o texto ter sentido. Ela promete prestar mais atenção aos conectivos para melhor conectar as ideias quando escrever.
O documento discute as relações hierárquicas entre palavras, especificamente hiponímia e hiperonímia. Apresenta exemplos de hipónimos e hiperónimos de palavras como "avião" e "animal". Também fornece exercícios pedindo ao leitor para identificar hipónimos e hiperónimos em listas de palavras e definir palavras-chave em definições.
O documento descreve o Arcadismo, escola literária surgida na Europa no século 18 que se caracterizou por buscar a simplicidade, a inspiração na natureza e na Antiguidade Clássica. O texto explica as origens do nome Arcadismo, proveniente da região grega de Arcádia, idealizada como inspiração poética, e apresenta alguns dos principais autores do Arcadismo no Brasil, como Cláudio Manuel da Costa.
LÍNGUA PORTUGUESA | SEMANA 35 | 3ª SÉRIE | A TESE NOS GÊNEROS TEXTUAIS OPINA...JhonatanCesar6
O documento discute a tese nos gêneros textuais opinativos e fornece exemplos de possíveis teses para redações do ENEM sobre temas como violência contra a mulher, educação de surdos e acesso ao cinema no Brasil. Também apresenta exemplos de redações aplicando a análise da tese.
O documento classifica verbos em transitivos (diretos e indiretos), intransitivos e verbos de ligação. Verbos transitivos requerem complemento, enquanto intransitivos expressam sentido completo sem complemento. Verbos de ligação indicam estado ou mudança de estado do sujeito.
O documento discute os diferentes tipos de pronomes em português, definindo cada um e fornecendo exemplos. São descritos pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos, relativos, interrogativos e indefinidos. Além disso, explica a classificação dos pronomes pessoais em retos e oblíquos e apresenta pronomes de tratamento.
O documento discute diferentes tipos de argumentos que podem ser utilizados para sustentar uma tese, incluindo citações, exemplos, evidências, princípios e comparações. Exemplos de cada tipo de argumento são fornecidos para ilustrar sua aplicação.
Este documento descreve seis tipos de argumentos: argumento de autoridade, argumento por evidência, argumento por comparação, argumento por exemplificação, argumento de princípio e argumento por causa e consequência. Para cada tipo de argumento, ele explica como a conclusão é justificada com base nos dados apresentados.
O documento discute os principais aspectos da parágrafação como: a organização das ideias em parágrafos com um tema central; o recuo à esquerda e linha em branco entre os blocos; e a ausência de regras rígidas, devendo-se priorizar a unidade, coerência e clareza. Também apresenta exemplos de sequências tipológicas em uma carta pessoal com diferentes tipos de parágrafos como descritivo, narrativo, expositivo e injuntivo.
O documento discute os pronomes, classificando-os em diferentes categorias e explicando suas funções gramaticais. É apresentada uma tabela com os pronomes pessoais do caso reto e oblíquo, e são dados exemplos de seu uso correto. Também são explicados os pronomes de tratamento e como variam de acordo com a posição social.
O documento explica o que são preposições e conjunções. As preposições ligam termos ou orações e indicam relações como destino, modo, lugar, tempo, causa e outros. Exemplos de preposições são "de", "com" e "em". As conjunções conectam orações ou termos da mesma função, indicando relações como adversidade, conclusão e coordenação. Exemplos de conjunções são "mas", "pois" e "e". O texto também diferencia preposições essenciais e acidentais.
O documento fornece instruções detalhadas sobre o uso correto da crase em português. Explica quando usar a crase antes de substantivos e artigos femininos, apresenta métodos práticos e exemplos para lembrar as regras, e discute casos especiais e exceções à regra geral.
O documento descreve os principais níveis de análise da língua portuguesa: morfológico, que estuda a formação e flexão de palavras; sintático, que analisa os constituintes e ordenação das frases; e semântico, que examina o significado e evolução do sentido das palavras.
O documento lista 50 erros comuns da língua portuguesa, incluindo erros de concordância, regência verbal, uso de preposições e outros. Alguns exemplos são: usar "mal" em vez de "mau", "houveram" em vez de "houve", "existe" no singular, preposição "com" em vez de objeto direto, ausência de vírgula entre sujeito e predicado, entre outros.
O documento discute as conjunções, definindo-as como palavras que ligam orações ou termos dentro de uma oração. Ele classifica as conjunções em coordenativas e subordinativas, e explica cada tipo com exemplos. Também aborda locuções conjuntivas, conjunções que podem ter diferentes classificações de acordo com o contexto, e a importância das conjunções para a estruturação de frases e textos.
O documento explica as regras para a formação do plural em substantivos, adjetivos e verbos compostos no português. Geralmente, todos os componentes variáveis flexionam para o plural. Nos substantivos compostos com preposição no meio, só o primeiro elemento varia. Nos adjetivos compostos, só o segundo componente flexiona quando são dois adjetivos, ou nenhum quando um é substantivo. Alguns casos especiais como "surdo-mudo" flexionam os dois elementos.
Este documento fornece instruções sobre o uso adequado da crase em português. Explica que a crase ocorre na fusão das vogais "a" e "a" antes de palavras femininas. Fornece exemplos de quando usar crase com preposições como "a", artigos como "a", e pronomes demonstrativos como "aquela". Também discute casos especiais com palavras como "casa", "terra", e expressões de tempo e lugar.
O documento discute ortoépia e prosódia, tratando da pronúncia correta das palavras em português. Apresenta exemplos de pronúncias errôneas versus corretas e discute regras como a entonação de vogais, a articulação de consoantes e a acentuação tônica. Também fornece listas de palavras para exercitar a aplicação dessas normas de pronúncia.
O documento discute os conceitos de métrica poética, incluindo sílabas métricas versus sílabas gramaticais, escansão de versos, classificação de versos de acordo com o número de sílabas, e tipos de rimas (pobre, rica e rara). Explica como a métrica é usada para analisar a estrutura dos poemas.
1. A oração em latim possui seis casos gramaticais: nominativo, vocativo, genitivo, acusativo, dativo e ablativo.
2. Cada caso indica uma função sintática específica: o nominativo indica o sujeito, o vocativo o vocativo, o genitivo o adjunto adnominal e complemento nominal regidos por "de", etc.
3. Cada elemento da oração, como sujeito, objeto direto e indireto, podem ir para casos diferentes dependendo da preposição ou verbo.
Este documento explica a diferença entre os termos "por que", "porque", "por quê" e "porquê" em português. Detalha quando usar cada um corretamente e fornece exemplos. Inclui também exercícios de fixação para ajudar a entender o uso apropriado dos termos.
O documento apresenta uma música sobre a importância da coerência e coesão em um texto. A letra da música ensina sobre usar conjunções corretamente para ligar orações de forma harmônica e fazer o texto ter sentido. Ela promete prestar mais atenção aos conectivos para melhor conectar as ideias quando escrever.
O documento discute as relações hierárquicas entre palavras, especificamente hiponímia e hiperonímia. Apresenta exemplos de hipónimos e hiperónimos de palavras como "avião" e "animal". Também fornece exercícios pedindo ao leitor para identificar hipónimos e hiperónimos em listas de palavras e definir palavras-chave em definições.
O documento descreve o Arcadismo, escola literária surgida na Europa no século 18 que se caracterizou por buscar a simplicidade, a inspiração na natureza e na Antiguidade Clássica. O texto explica as origens do nome Arcadismo, proveniente da região grega de Arcádia, idealizada como inspiração poética, e apresenta alguns dos principais autores do Arcadismo no Brasil, como Cláudio Manuel da Costa.
LÍNGUA PORTUGUESA | SEMANA 35 | 3ª SÉRIE | A TESE NOS GÊNEROS TEXTUAIS OPINA...JhonatanCesar6
O documento discute a tese nos gêneros textuais opinativos e fornece exemplos de possíveis teses para redações do ENEM sobre temas como violência contra a mulher, educação de surdos e acesso ao cinema no Brasil. Também apresenta exemplos de redações aplicando a análise da tese.
O documento classifica verbos em transitivos (diretos e indiretos), intransitivos e verbos de ligação. Verbos transitivos requerem complemento, enquanto intransitivos expressam sentido completo sem complemento. Verbos de ligação indicam estado ou mudança de estado do sujeito.
O documento discute os diferentes tipos de pronomes em português, definindo cada um e fornecendo exemplos. São descritos pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos, relativos, interrogativos e indefinidos. Além disso, explica a classificação dos pronomes pessoais em retos e oblíquos e apresenta pronomes de tratamento.
O documento discute diferentes tipos de argumentos que podem ser utilizados para sustentar uma tese, incluindo citações, exemplos, evidências, princípios e comparações. Exemplos de cada tipo de argumento são fornecidos para ilustrar sua aplicação.
Este documento descreve seis tipos de argumentos: argumento de autoridade, argumento por evidência, argumento por comparação, argumento por exemplificação, argumento de princípio e argumento por causa e consequência. Para cada tipo de argumento, ele explica como a conclusão é justificada com base nos dados apresentados.
O texto argumenta contra a redução da idade penal no Brasil. Afirma que medidas mais repressivas apenas geram mais violência e que o problema deve ser enfrentado por meio de investimentos em educação e oportunidades para os jovens, não por punições mais duras. Defende a aplicação correta do Estatuto da Criança e do Adolescente como forma de responsabilizar os adolescentes que cometem crimes de forma a promover sua reinserção na sociedade.
O documento fornece dicas sobre erros gramaticais comuns em redações, incluindo a diferença entre mais e mas, verbos no infinitivo, uso indevido de abreviações e expressões coloquiais.
Este documento resume diferentes tipos de argumentos, incluindo argumentos dedutivos, generalizações, previsões, analogias e argumentos baseados na autoridade de especialistas. Fornece exemplos de cada tipo de argumento.
Este documento apresenta as melhores redações de alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Luiz Aprígio em Mamanguape, Paraíba nas Olimpíadas de Língua Portuguesa de 2014. Inclui poemas, memórias e artigos de opinião sobre temas como tráfico de pessoas, violência doméstica e educação alternativa. O objetivo é mostrar o talento dos estudantes e incentivar a participação na próxima edição das Olimpíadas.
O documento discute as características do texto dissertativo, afirmando que este deve apresentar e analisar aspectos e argumentos sobre o tema proposto de forma coerente. Também ressalta a importância da coletânea de textos fornecida pelo vestibular, que fornece elementos para discussão do tema sem precisar "partir da estaca zero".
Este documento discute estratégias argumentativas e fornece exemplos de técnicas argumentativas como argumentação por exemplos, ilustrações, analogia, comparação, estatística e critérios para construção de bons argumentos como aceitabilidade, relevância, suficiência e refutabilidade. Também conta a história de um orador que fez um discurso improvisado para um público em um asilo.
O documento discute os modalizadores do discurso e como eles modificam o significado de orações ao expressar necessidade, certeza, obrigatoriedade ou possibilidade. Existem modalizadores verbais como poder, dever e precisar e estruturas sintáticas e advérbios que também transmitem modalização. É importante analisar o contexto para interpretar corretamente o sentido da modalização.
Modalizadores Linguísticos para alunos de DireitoMarcelo Spalding
Modalizadores Linguísticos para alunos de Direito - baseado no livro "Português para Convencer", de Cláudio Moreno e Túlio Martins. Pelo professor Marcelo Spalding.
Este documento discute argumentos por analogia. Explica que estes argumentos comparam duas coisas (A e B) para tirar uma conclusão sobre uma delas. Apresenta dois exemplos e a forma lógica geral deste tipo de argumento. De seguida, descreve regras para analogias válidas e o que constitui uma falsa analogia.
1) Os argumentos com base em exemplos generalizam a partir de casos particulares para conclusões mais amplas, requerendo uma amostra representativa de exemplos para apoiar uma proposição geral.
2) Os argumentos por analogia comparam casos particulares para inferir semelhanças em aspectos desconhecidos, baseando-se em semelhanças visíveis.
3) Os argumentos de autoridade apoiam-se no testemunho de especialistas, requerendo averiguar a credibilidade e imparcialidade das fontes citadas.
Este documento discute argumentos de autoridade, definindo-os como argumentos que usam a opinião de uma autoridade como justificação. Ele fornece um exemplo, descreve a forma lógica de um argumento de autoridade, e estabelece três regras para argumentos de autoridade válidos: a autoridade deve ser reconhecida como especialista no assunto, haver consenso entre especialistas, e a autoridade deve ser imparcial.
Diferenças entre texto dissertativo argumentativo e artigo de opiniãoElaine Maia
Este documento resume as principais diferenças entre um texto dissertativo-argumentativo e um artigo de opinião. O texto dissertativo busca transmitir conhecimento de forma objetiva e não se preocupa com persuasão. Já o artigo de opinião tem o objetivo de persuadir um público-alvo específico sobre um ponto de vista. Além disso, um artigo de opinião pressupõe uma situação de comunicação social, enquanto um texto dissertativo não.
O documento descreve a estrutura e conteúdo da obra "Mensagem" de Fernando Pessoa. A obra é dividida em três partes principais que representam a fundação, expansão e futuro de Portugal. A primeira parte "Brasão" contém poemas sobre figuras históricas e míticas que simbolizam os fundamentos da nação portuguesa.
[1] O documento discute a técnica da argumentação, definindo-a como a expressão de uma convicção e explicação para persuadir o interlocutor.
[2] Apresenta os elementos fundamentais de um discurso argumentativo - orador, assunto e auditório - e estruturas comuns como tese, antítese e síntese.
[3] Fornece exemplos de argumentos comuns usados para convencer outros, como autoridade, universalidade e experiência pessoal, e princípios para uma boa organização e articulação do discurso.
O documento discute as desigualdades sociais e econômicas presentes na modernidade brasileira, enfatizando como o capitalismo globalizado marginaliza os mais pobres. A música do grupo Racionais MC's critica essa realidade e representa sujeitos políticos capazes de falar sobre questões que afetam suas vidas. Programas assistenciais são insuficientes para resolver os problemas estruturais da pobreza no país.
O texto Brazilian way of life – A racionalidade do capitalismo trata da questão política, econômica e social presente na modernidade, enfatizando a desigualdade de classes na qual estamos inseridos. A partir de uma perspectiva baseada nas composições do grupo Racionais MC’s e no texto “Ouvindo Racionais MC’s”, de Walter Garcia, traça-se um paralelo com o texto “Pobreza e cidadania”, de Vera da Silva Telles. A modernidade traz consigo a globalização do capitalismo e, enviesado nele, a população que vive na periferia. Esta tem cultura e influências características, o que também engrandece o valor de uma canção e representam, através da crítica, sujeitos políticos capazes de se pronunciar com ênfase sobre as questões que lhe dizem respeito.
Este documento discute teoricamente os conceitos de exclusão social e pobreza, e analisa a situação da proteção social em Portugal. Primeiramente, distingue exclusão social de pobreza, definindo exclusão como um processo de ruptura dos laços sociais. Em seguida, discute os principais fatores que levam à vulnerabilização e exclusão social de indivíduos e grupos. Por fim, fornece dados estatísticos sobre a proteção social portuguesa.
Este documento discute conceitos de pobreza, destacando o caso brasileiro. Apresenta definições de pobreza relativa e absoluta, e argumenta que a distinção entre elas é equivocada, já que as necessidades básicas variam entre sociedades e épocas. Também examina as causas históricas atribuídas à pobreza e a necessidade de combatê-la através de políticas sociais eficientes no Brasil.
O documento discute os desafios para enfrentar questões sociais na sociedade capitalista. Aponta que o governo tem transferido responsabilidades sociais para empresas privadas e sociedade civil. Também destaca que a lógica do capitalismo leva à concentração de renda, deixando a maioria da população à margem. Finalmente, argumenta que os profissionais que atuam com questões sociais precisam enfrentar os problemas causados pelo próprio sistema capitalista.
1. O documento discute o conceito de "jeitinho brasileiro", que é uma forma criativa de resolver problemas ou situações difíceis contornando regras existentes de forma sutil.
2. O jeitinho depende mais de fatores individuais como simpatia e habilidade interpessoal do que de atributos sociais como status ou dinheiro. Ele busca igualdade entre as pessoas envolvidas.
3. A sociedade brasileira enfatiza a igualdade radical entre todos os grupos sociais, negando qualquer diferenciação baseada em mérito ou desemp
1) O documento apresenta uma peça teatral de Chico Buarque e Paulo Pontes chamada "Gota D'Água", que discute o capitalismo radical que vem sendo implantado no Brasil e seu impacto nas classes sociais.
2) A peça argumenta que o capitalismo brasileiro tem cooptado os melhores quadros da classe média, dando-lhes novas funções, ao mesmo tempo em que intensificou o empobrecimento da maioria da população.
3) Antes, a economia brasileira relegava a classe média à marginalidade, estim
O documento discute o problema da habitação sob o capitalismo no Brasil. Primeiro, explica como o capitalismo separou o trabalhador de seus meios de produção e como a habitação passou a ser uma mercadoria adquirida pelo salário. Segundo, destaca que o capitalismo não consegue oferecer habitação a todos devido à vinculação da habitação à terra e propriedade privada da terra, além do longo período de produção da habitação. Isso leva a deficiências na oferta de habitação popular.
1) O documento discute o conceito de "classe média" e como ele influencia as percepções sociais e a reprodução das desigualdades.
2) Analisa a classe média como categoria objetiva que oferece oportunidades, e como categoria subjetiva que cria ilusões de mobilidade social.
3) Apresenta uma tipologia de classes sociais para analisar as atitudes e orientações subjetivas em relação às desigualdades em quatro países.
Capitalismo, Desigualdade e Pobreza na América Latina - Luis Estenssoro - Uni...Luis E R Estenssoro
Capitalismo, Desigualdade e Pobreza na América Latina - Tese de Doutorado de Luis Estenssoro - Universidade de São Paulo (USP), Brasil -
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-23102003-072125/
1 - O documento discute a estratificação social no capitalismo e como o sistema capitalista divide as pessoas em classes sociais.
2 - Argumenta que o capitalismo insere ideologias que transformam os trabalhadores em "zelotas" que defendem o sistema, mesmo quando isso não beneficia suas próprias vidas.
3 - Discute como o capitalismo enxerga cada indivíduo de forma fragmentada dependendo de como podem ser explorados para extrair valor, em vez de ver todos como seres humanos iguais.
O documento discute os desafios e obstáculos enfrentados por sociólogos ao estudar a alta burguesia. A timidez social dos próprios sociólogos e a assimetria de poder entre eles e os membros da alta burguesia dificultam o acesso e a condução de pesquisas nesse meio. Além disso, a ausência de financiamento e o clima político pós-1968 também desestimularam estudos sobre as classes dominantes.
Atividade parcial Disciplina: Serviço Social Contemporâneo II Professora: Da...LOCIMAR MASSALAI
O documento discute os impactos da mundialização do capital no serviço social. A mundialização do capital leva a políticas públicas de focalização, descentralização, desfinanciamento e regressão dos direitos trabalhistas, exigindo redimensionamentos dos profissionais de serviço social. O documento também analisa como o capital financeiro subordina a sociedade através da mercantilização e como isto afeta a cultura, valores e ética.
O documento discute a população em situação de rua no contexto da sociedade contemporânea centrada no consumo. A exclusão social produz pessoas subjugadas sem perspectivas, enquanto o estado reduz suas funções de bem-estar social. O texto caracteriza a população de rua como heterogênea, sem moradia formal ou pertencimento, e explora as estratégias de sobrevivência desenvolvidas.
Este artigo discute a ideia comum de que as sociedades ocidentais promovem a mobilidade social ascendente através do mérito individual. O autor argumenta que (1) a sociedade não é um campo estático onde as pessoas competem igualmente, mas sim um sistema de poder que beneficia as elites, e (2) a mobilidade social depende mais da luta de classes do que do esforço individual. Embora Portugal tenha experimentado mobilidade, ela foi limitada e as elites mantiveram privilégios, enquanto muitos agora enfrentam mobilidade descendente.
Classes e rebeliões sociais no brasil publico 09.06.2014Elisio Estanque
O documento descreve as divisões sociais no Brasil, com a classe média e trabalhadora se subdividindo entre segmentos estabelecidos e emergentes. Os segmentos emergentes, principalmente jovens, têm liderado protestos recentes pedindo por reformas. Enquanto isso, os segmentos estabelecidos defendem seus privilégios e se opõem às mudanças. O descontentamento generalizado pode aumentar durante a Copa do Mundo de 2014 e levar a novas rebeliões.
1. O documento introduz o tema da violência contra as mulheres e destaca a importância de se conhecer fenômenos sociais ocultos.
2. A autora reconhece as limitações do número de páginas para analisar os dados coletados sobre violência de gênero no Brasil.
3. O texto discute como os processos de macro e micropoder se interpenetram e como a desigualdade e exploração continuam mesmo com novas dinâmicas globais.
1. O documento introduz um livro sobre violência contra mulheres e destina-se a pessoas interessadas em conhecer fenômenos sociais ocultos sobre o tema.
2. A autora reconhece que a limitação de páginas é um problema para abordar o volume de dados coletados, mas busca construir referenciais teóricos para analisá-los.
3. O feminismo apresentado tem potencial crítico para apontar caminhos rumo à democracia plena, embora seja necessário saber utilizá-lo selecionando as
Os contrates da realidade brasileira grupoPolly Pinto
O documento discute os contrastes sociais no Brasil através da análise do filme "Central do Brasil". Apresenta como essas desigualdades são reflexos da má distribuição de renda causada pelo capitalismo. A personagem Dora representa aqueles que buscam meios fáceis de enriquecer, enquanto Irene preserva valores éticos apesar das dificuldades. Conclui que é preciso entender as singularidades humanas e questionar injustiças sociais.
O documento discute a pobreza e exclusão social no Brasil, onde a riqueza é centralizada em poucos, enquanto a maioria vive na precariedade sem acesso a educação, saúde e emprego. Isso cria classes sociais desiguais e leva os mais pobres à subalternidade, dependendo de favores em vez de terem seus direitos garantidos. O estado adota políticas sociais mínimas que não promovem igualdade ou justiça.
O documento anuncia a realização do I Concurso de Redação do Colégio Militar do Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará sobre o tema "Brasil: o país que temos e o país que queremos". O concurso será dividido em grupos por série e gênero textual. Serão premiados os 18 melhores trabalhos divididos em primeiro, segundo e terceiro lugares.
O concurso de redação do CMCB convida participantes a escreverem textos de até 12 de novembro sobre o tema "Do Brasil que temos ao Brasil que queremos" nos gêneros poesia, conto, dissertação, crônica ou reportagem.
O fragmento descreve detalhadamente o surgimento de um cortiço no Rio de Janeiro no século XIX. O narrador adota uma postura objetiva e onisciente ao relatar a construção do cortiço e a chegada de seus moradores. A descrição minuciosa dos detalhes arquitetônicos e das condições de vida no local revelam características do naturalismo e realismo na literatura, como a associação dos moradores a animais e a exploração desenfreada da natureza pelo homem.
O documento descreve as diferenças entre a prosa romântica de José de Alencar e Manuel Antônio de Almeida. Alencar idealiza as personagens e foca na classe média alta, enquanto Almeida apresenta tipos caricaturais da classe média baixa de forma realista e irônica.
O documento discute o Código de Defesa da Criança e do Adolescente e propõe mudanças na maioridade penal. Há quem defenda reduzir a idade penal para 16 anos para crimes graves, enquanto outros acreditam que isso não resolverá os problemas e é preciso investir em alternativas para a juventude como esporte e cultura. A situação divide opiniões em Fortaleza.
O documento lista serviços e departamentos de uma universidade, como secretarias, biblioteca, laboratórios, cursos de graduação e pós-graduação. Ele também resume a visita de um mestrando de outra universidade, que buscava informações sobre letramento digital para sua dissertação.
O documento discute temas como a felicidade, a solidão, o amor e a busca por entendimento. Fala sobre viver intensamente e nos extremos, sobre a transformação constante de sentimentos e sobre captar o significado por trás das palavras.
2.
Titulo: antecipa ao leitora questão que será analisada
no texto ( exclusão social)
Por que considerar "excluídos" aqueles que nunca
estiveram de fato "incluídos"?
Olho: explicita a perspectiva analítica que será
defendida pelo autor. No caso, Ferreira Gullar discorda
do uso do termo “excluídos” para fazer referencia a
moradores de bairros carentes.
Exclusão social, o que é
isso?
3. O autor do olho não costuma ser o articulista e sim o
editor do jornal ou revista onde o texto será publicado.
DE ALGUM tempo para cá, a parte da sociedade que mora
em favelas e bairros pobres é qualificada como "excluída".
Ou seja, os moradores da Rocinha e do Vidigal, por
exemplo, não vivem ali porque não dispõem de recursos
para morar em Ipanema ou Leblon, e sim porque foram
excluídos da comunidade dos ricos.
4.
E eu, com minha mania de fazer perguntas
desagradáveis, indago: mas alguma vez aquele
pessoal da Rocinha morou nos bairros de classe
média alta e dos milionários? Afora um ou outro que
possa ter se arruinado socialmente ou que tenha
optado por residir ali, todos os demais foram levados
a isso por sua condição econômica ou porque ali
nasceram. Então por que considerá-los "excluídos",
se nunca estiveram "incluídos"?
5.
1º parágrafo: contextualização da questão que será
analisada. Início da análise do autor pelo uso de
termos associados a 1ª pessoa do singular.
O parágrafo termina com a explicitação de uma
pergunta retórica que define a questão central a ser
respondida pela análise argumentativa apresentada
no texto.
6.
É interessante observar como a argumentação
construída por Ferreira Gullar se apoia em sua série
de perguntas retóricas.
7. No meu pouco entendimento, excluído é quem pertenceu a uma
entidade ou a comunidade e dela foi expulso ou impedido de
nela continuar. Quem nunca pertenceu às classes remediadas ou
abastadas não pode ter sido excluído delas. Mais apropriado
seria dizer que nunca foi incluído. Ainda assim, se não me
equivoco, incorreríamos em erro. Senão, vejamos: a Rocinha, o
Vidigal, o Borel e a favela da Maré fazem parte da cidade do Rio
de Janeiro, não fazem? Seria correto afirmar, então, quer seja do
ponto de vista urbanístico, quer do demográfico e social, que o
Rio são apenas os bairros em que reside a parte mais abastada da
população? Se fizermos isso, então, sim, estaremos excluindo
parte considerável do território e da gente que constitui a cidade
do Rio e que, portanto, pertence a ela.
8.
2º Parágrafo: Ferreira Gullar começa a desenvolver sua
argumentação por meio do raciocínio: analisa o sentido
que o termo excluído tem originalmente, para
demonstrar que não é possível considerar “excluído”
quem nunca foi “incluído”.
Uma nova pergunta retórica é introduzida, para que o
leitor compreenda melhor as razões que levam o autor a
rejeitar a designação de excluídos para os moradores de
bairros pobres.
9.
A análise é retomada, para dar prosseguimento à
argumentação por raciocínio lógico iniciada neste
parágrafo.
Argumentação por raciocínio lógico: o autor do texto
busca demonstrar, por meio da criação de nexos causais
( relações de causa e efeito ) que a conclusão a que
chegou é necessária, e não fruto de uma interpretação
pessoal facilmente contestável.
10. Consideremos agora a questão de outro ponto de vista. Nos
morros e favelas da cidade residem cerca de 1 milhão de
pessoas, que têm vida social ativa, pois
trabalham, estudam, participam de organizações comunitárias e
recreativas. A maioria delas trabalha fora de sua comunidade, no
comércio, na indústria, no serviço público, ou desenvolve
atividade informal. Logo, participa da vida econômica, cultural e
esportiva da cidade. Em que sentido, então, essa gente estaria
excluída? Não resta dúvida de que as famílias faveladas, na sua
ampla maioria, vivem em condições precárias, tanto no que se
refere ao conforto domiciliar quanto à alimentação, às condições
de higiene e saneamento, educação, saúde e segurança. Mas não
estão excluídas da preocupação dos políticos que, na época das
eleições, vão até lá em busca de votos
11.
Há, nessa comunidade, cabos eleitorais, pessoas que atuam
em associações de bairro e fazem a ligação com os centros
políticos de poder. É certo que a grande maioria dessa
gente não participa da vida política, mas isso ocorre
também com as demais pessoas, morem onde morarem.
Por todas essas razões, somos obrigados a concluir que os
pobres e favelados estão incluídos na vida
econômica, social e política da sociedade.
12.
3º parágrafo: proposição de uma nova perspectiva de
análise. Ferreira Gullar continua a recorrer a
construção de relações de causa e consequência para
convencer o leitor, baseando-se em novo argumento
por raciocínio lógico: se, nos bairros onde moram os
ditos “excluídos”, há quase 1 milhão de pessoas que
participam da vida econômica, cultural e esportiva
da cidade, então não podem ser consideradas
excluídas.
13. Uma terceira pergunta retórica aparece no texto, agora
para fazer com que o leitor chegue à mesma conclusão
do articulista sobre a participação intensa dessas pessoas
em todas as esferas da vida na cidade. A argumentação
por raciocínio lógico é retomada e inclui alguns
exemplos de aspectos que a vida dos moradores de
bairros de periferia carece de condições semelhantes às
desfrutadas por moradores de outros bairros.
14.
Essa concessão argumentativa é feita para evitar um
possível contra-argumento que procure justificar
considerá-los “excluídos” por que não vivem nas
mesmas condições das pessoas que moram em bairros
de maior prestígio.
O parágrafo termina com a afirmação da tese inicial.
15.
No entanto, isso não significa que estejam em pé de
igualdade com as pessoas das classes médias e ricas. Não
estão e, na sua grande maioria, descendem de gerações de
brasileiros que tampouco gozaram dessa igualdade. Muitos
descendem de antigos escravos e de brancos pobres
que, pela carência de meios e pela desigualdade que rege o
processo social, jamais tiveram possibilidade de ascender
econômica e socialmente. Eles não foram excluídos
simplesmente porque jamais estiveram incluídos entre os
mais ou menos privilegiados.
16.
4º parágrafo: o autor do texto expande a análise que
faz das diferenças entre moradores de bairros mais
pobres e mais ricos. Introduz, como argumento para
sustentar o raciocínio apresentado, informações de
natureza histórica. É possível observar, portanto, que
a argumentação por raciocínio lógico pode se apoiar
em exemplos.
17.
(como no 3º§) ou recorrer ao resgate de informações
históricas a serem apresentadas ao leitor como
“prova” do que se afirma. É com base nessas
informações que a tese inicial, referida no olho, é
reafirmada.
18.
Por que, então, cientistas políticos, sociólogos e jornalistas,
entre outros, falam de exclusão social? Por ignorância não
será, já que todos eles estão a par do que, bem ou mal,
tentei demonstrar aqui. Creio que, consciente ou
inconscientemente, procura-se levar a sociedade a pensar
que a desigualdade social não é consequência de fatores
objetivos, do sistema econômico, mas sim resultado da
deliberação de pessoas cruéis que empurram os mais fracos
para fora da sociedade e os condenam à miséria.
19.
5º parágrafo: introduzido pela quarta pergunta
retórica, que encaminha à reflexão do leitor do texto
para aquilo que Ferreira Gullar vai apresentar como
verdadeira razão para o uso da expressão “exclusão
social”. A análise continua a ser desenvolvida por meio
de raciocínio lógico.
20. Em vez de admitir que esse sistema, por visar acima de tudo o
lucro e ser, por definição, concentrador da riqueza, é que
dificulta, ainda que não impeça, a ascensão dos mais
pobres, procura-se fazer crer que a desigualdade é fruto de
decisões pessoais. Ignora-se que, no sistema capitalista, quem
não tem emprego também está incluído nele, como exército de
reserva de mão-de-obra, com a função de pressionar o
trabalhador e limitar-lhe as reivindicações. A eliminação da
miséria beneficia o sistema pois amplia o mercado consumidor.
O empresário pode ser, como você ou eu, bom ou mau, generoso
ou sovina, mas, como disse Marx, "o capital governa o
capitalista". O problema está no sistema, não nas pessoas.
21. 6º parágrafo: o autor identifica os fatores que mantêm a
desigualdade social observada no país. Está preparando o
terreno em termos argumentativo, para trazer ao texto a
contribuição, por meio de um argumento por citação, de
uma autoridade no estudo das relações de poder ao longo
da história da humanidade: Karl Marx. Com base nessa
citação e no raciocínio desenvolvido até este momento,
Ferreira Gullar expõe a tese principal de seu artigo:
22.
O problema da sociedade não está nas pessoas
(“excluídas”) e sim no sistema capitalista que produz tal
exclusão para favorecer o ganho de capital.