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Til
      José de Alencar
INTRODUÇÃO
“Viva para si mesmo e você vai
viver em vão; viva para os outros
    e você vai viver de novo.”
                      - Bob Marley
Cronograma:
• José de Alencar           • Tema e contexto
• Romance regionalista        • Desfecho
  • Aspectos                  • Curiosidades
• Formato                     • Recapitulação
  • O folhetim                • Conclusão
• Enredo                      • Dúvidas
• Análise                     • Questão
  • Estrutura da obra         • Agradecimento
  • Personagens
  • Personagens dinâmicas
  • Tempo
  • Narrador
  • Espaço
  • Estilo
  • Verossimilhança
José de Alencar:
        Vida;

        Obras;

        Características de sua
       escrita;

       Críticas.
Romance Regionalista:
•   Questões sociais a respeito de determinadas regiões do Brasil
•   Características de cada região
•   Linguajar típico
•   Personagens que vivem longe das cidades.
Aspectos:
            Social: diferenças de
            classes (escravos,
            capangas, pobres e ricos).
            Comportamental:
            namoro de época,
            educação e segredos de
            família.
            Cultural: costumes da
            região.
            Linguístico: vocabulário
            regional e as falas do
            caipira e do escravo.
Formato
          Til seguiu o formato
          de Folhetim, gênero
          característico do
          século XIX.

          Foi publicado
          inicialmente no jornal
          “A República” entre
          Novembro de 1871 e
          Março de 1872.
O folhetim

• Narrativa periódica presente em jornais e
  revistas
• Deve prender a atenção
• Narrativa ágil
Enredo:
• Besita desejada por Luís Galvão e Jão Fera
• Casamento de Besita com Ribeiro
• Nascimento de Berta e morte de Besita
• Envolvimento: Berta, Miguel, Afonso e Linda
• Berta altruísta: a galinha, Zana e Brás
• Jão Fera contratado por Barroso (Ribeiro) para matar
  Luís Galvão
• Berta impede Jão de matar Luís
•   Jão perseguido; queixada
•   Atentado contra Luís – Jão o salva
•   Jão Fera se entrega, depois foge
•   Barroso tenta matar Berta, que é salva por Jão
•   Jão se entrega à polícia, mas logo foge
•   Berta sabe da verdade
•   Jão Fera passa a trabalhar na terra
•   Berta abre mão de seu amor, Miguel
•   Miguel parte com a família de Luís para São Paulo
ANÁLISE DA OBRA
Estrutura da obra:
Personagens:

• Planas - Não são aprofundadas, não têm iniciativa, não
  têm ação significativa no romance: Linda, Miguel, D.
  Ermelinda, Besita e D. Tudinha.

• Esféricas – Imprevisíveis, aprofundadas
  psicologicamente: Berta e Jão Fera.
• Berta, Inhá ou Til
• Miguel
• Linda
• Afonso
• Jão Fera ou Bugre
• Brás
• Outros: Zana, Barroso (ou Ribeiro), Luís Galvão e as
esposa, D. Ermelinda
Personagens dinâmicos:
Tempo:
  O tempo predominante é o
  PSICOLÓGICO. O narrador
  utiliza disfarces físicos e
  mudanças de nomes em seus
  personagens.

  De acordo com a chegada de
  cada personagem na trama, o
  tempo é manejado pelo
  narrador, que torna o tempo
  passado sempre presente.
Narrador:
   A narração do romance é
   feita em terceira pessoa.
   O narrador é onisciente: ele
   conhece, sabe todos os
   pensamentos e planos do
   personagem, revelando-os
   ao leitor.

   Ele não faz parte da história
   mas não é um simples
   narrador.
“Só Berta o poderia conseguir. A fascinação que exercia
  sobre o idiota era uma sorte de encanto e magia. Sua
  vontade movia aquele corpo, como se fosse o espírito
    que o animava. Brás sentia e pensava unicamente
   pela alma dela, que lhe transmitia as impressões no
   olhar carinhoso, na voz suave, no sorriso fagueiro.”
O espaço:
     Tudo ocorre em Santa Bárbara,
     lugar próximo a Campinas no
     estado de São Paulo.
     O romance faz referência
     também à cidade de Itu; à Vila
     de Piracicaba e à fazenda do
     Limoeiro. A floresta, o bar à
     beira da estrada, o Bacorinho e
     o lugar chamado Ave-Maria
     são recursos particulares
     dentro do romance.
Estilo:
• Carregado de sentimentalismo, com muitas descrições
  e uso exagerado de adjetivos. Há o uso de neologismos
  e palavras regionais.
  “Ela, pequena, esbelta, ligeira, buliçosa, saltitava sobre a relva,
   gárrula e cintilante do prazer de pular e correr; saciando-se na
     delícia inefável de se difundir pela criação e sentir-se flor no
                   regaço daquela natureza luxuriante.
 Ele, alto, ágil, de talhe robusto e bem conformado (...) seguia de
   perto a gentil companheira, que folgava pelo campo, a volutear
    e fazendo-lhe mil negaças, como a borboleta que zomba dos
                esforços inúteis da criança para a colher.”
   BULIÇOSA = inquieta, ativa           REGAÇO = abrigo
   GÁRRULA = que canta muito            VOLUTEAR = rodopiar
   INEFÁVEL = indizível                 NEGAÇA = sedução, engano
Verossimilhança:

       • Valorização do interior do
       país.

       • História do Brasil -
       fazendeiros, capangas,
       escravos, lavouras de cana e
       café.
Tema e contexto:
Til foi publicado em um
momento (1872) em que
surgiam discussões sobre a
exploração do chamado
“elemento servil”, no qual
a literatura buscava
fundamentar-se.
Para Alencar, o gênero
romance deveria construir
uma “fotografia da
sociedade”.
                         ELEMENTO SERVIL = a razão não predomina, apenas
                         sentimentos momentâneos, esporádicos.
Movimento literário
Características do Romantismo presentes na obra:

•   valorização dos elementos da cultura em formação
•   enaltecimento da pátria
•   idealização da natureza
•   subjetivismo
•   beleza da natureza x realidade regional
Desfecho:


“Não, Miguel. Lá
todos são felizes. Meu
lugar é aqui, onde
todos sofrem.”
Curiosidades:
• Atitude altruísta de Berta (abrir mão da pessoa
  amada) – tema comum na atualidade.
  Observa-se na canção “Você me Bagunça” do grupo
  Teatro Mágico.

       “Se perder sem se podar e se importar comigo
            Aprender você sem te prender comigo.”
• Nominação da obra – devido ao sinal gráfico (~)

  “Continuaram as cenas da escola; e repetiram-se as visagens e gaifonas à
      vista do til; porém desta vez em maior escala, pela liberdade em que
                           estava o parvalhão do rapaz.
                               [...] – Eu sou til!”

• Berta comparada à flor

Manhã: "Eram dois, ele e ela, ambos na flor da beleza e mocidade."

Poente: "Era a flor da caridade, alma soror."

Essência: “Como as flores que nascem nos despenhadeiros e algares, onde
não penetram os esplendores da natureza, a alma de Berta fora criada para
perfumar os abismos da miséria, que se cavam nas almas, subvertidas pela
desgraça.”
                                                    SÓROR = feminino de frei
                                                    ALGAR = caverna
• Berta comparada à flor


Manhã: "Eram dois, ele e ela, ambos na flor da beleza e mocidade."

Poente: "Era a flor da caridade, alma soror."

Essência: “Como as flores que nascem nos despenhadeiros e algares,
   onde não penetram os esplendores da natureza, a alma de Berta
   fora criada para perfumar os abismos da miséria, que se cavam
   nas almas, subvertidas pela desgraça.”


                                                SÓROR = feminino de frei
                                                ALGAR = caverna
• Intertextualidade com as tragédias gregas ao narrar a
“Ave-Maria”, muitas mortes e muitos órfãos.

Tragédia grega: se caracteriza pela sua seriedade e
dignidade, frequentemente envolvendo um conflito entre
uma personagem e algum poder de instância maior.
Til x Iracema
       Em ambos, a personagem protagonista é
                uma mulher.

      Til, a protagonista é ótima representação de
heroína romântica: sofredora, corajosa, decidida,
mas ao mesmo tempo dócil, meiga e sonhadora.
      Porém, o que chama mais atenção na
menina não é sua beleza (como em Iracema), mas
sim sua caridade, seus valores e sua dedicação
para com os excluídos.
A nova mulher Alencariana
       No Romantismo, a figura feminina é uma
subversão da tradição da passividade, e as personagens
femininas são ambíguas, com dualidades de caráter, que
as fazem equilibrar a antítese entre a mulher anjo e a
mulher demônio (ambas idealizadas).

      Berta desfaz o modelo tradicional, e inova o
comportamento feminino porque decide ficar sozinha e
não se casar, o que mostra uma mulher que segue as
próprias escolhas e faz o próprio destino (diferente do
que ocorreu com Besita, sua mãe).
RECAPITULAÇÃO
CONCLUSÃO
DÚVIDAS?
Questão
       No Romance Til, expoente do Romantismo, muitos
personagens são idealizados em coragem, beleza e força.
Como exemplo de personagem com força e
habilidades físicas excepcionais do romance está:

a) Luis Galvão, dono da fazenda, que luta contra os que o
tentam assassinar numa emboscada e os vence.
b) Berta que não sofre danos ao fugir de uma manada de
porcos selvagens, por correr velozmente.
c) Miguel, excelente caçador e famoso pela força.
d) Bugre ou Jão Fera, homem enorme, contratado como
capanga para executar mortes e trabalhos afins.
AGRADECEMOS A
ATENÇÃO DE TODOS!

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Til - José de Alencar

  • 1. Til José de Alencar
  • 3. “Viva para si mesmo e você vai viver em vão; viva para os outros e você vai viver de novo.” - Bob Marley
  • 4. Cronograma: • José de Alencar • Tema e contexto • Romance regionalista • Desfecho • Aspectos • Curiosidades • Formato • Recapitulação • O folhetim • Conclusão • Enredo • Dúvidas • Análise • Questão • Estrutura da obra • Agradecimento • Personagens • Personagens dinâmicas • Tempo • Narrador • Espaço • Estilo • Verossimilhança
  • 5. José de Alencar:  Vida;  Obras;  Características de sua escrita; Críticas.
  • 6. Romance Regionalista: • Questões sociais a respeito de determinadas regiões do Brasil • Características de cada região • Linguajar típico • Personagens que vivem longe das cidades.
  • 7. Aspectos: Social: diferenças de classes (escravos, capangas, pobres e ricos). Comportamental: namoro de época, educação e segredos de família. Cultural: costumes da região. Linguístico: vocabulário regional e as falas do caipira e do escravo.
  • 8. Formato Til seguiu o formato de Folhetim, gênero característico do século XIX. Foi publicado inicialmente no jornal “A República” entre Novembro de 1871 e Março de 1872.
  • 9. O folhetim • Narrativa periódica presente em jornais e revistas • Deve prender a atenção • Narrativa ágil
  • 10. Enredo: • Besita desejada por Luís Galvão e Jão Fera • Casamento de Besita com Ribeiro • Nascimento de Berta e morte de Besita • Envolvimento: Berta, Miguel, Afonso e Linda • Berta altruísta: a galinha, Zana e Brás • Jão Fera contratado por Barroso (Ribeiro) para matar Luís Galvão • Berta impede Jão de matar Luís
  • 11. Jão perseguido; queixada • Atentado contra Luís – Jão o salva • Jão Fera se entrega, depois foge • Barroso tenta matar Berta, que é salva por Jão • Jão se entrega à polícia, mas logo foge • Berta sabe da verdade • Jão Fera passa a trabalhar na terra • Berta abre mão de seu amor, Miguel • Miguel parte com a família de Luís para São Paulo
  • 12.
  • 15. Personagens: • Planas - Não são aprofundadas, não têm iniciativa, não têm ação significativa no romance: Linda, Miguel, D. Ermelinda, Besita e D. Tudinha. • Esféricas – Imprevisíveis, aprofundadas psicologicamente: Berta e Jão Fera.
  • 16. • Berta, Inhá ou Til • Miguel • Linda • Afonso • Jão Fera ou Bugre • Brás • Outros: Zana, Barroso (ou Ribeiro), Luís Galvão e as esposa, D. Ermelinda
  • 18. Tempo: O tempo predominante é o PSICOLÓGICO. O narrador utiliza disfarces físicos e mudanças de nomes em seus personagens. De acordo com a chegada de cada personagem na trama, o tempo é manejado pelo narrador, que torna o tempo passado sempre presente.
  • 19. Narrador: A narração do romance é feita em terceira pessoa. O narrador é onisciente: ele conhece, sabe todos os pensamentos e planos do personagem, revelando-os ao leitor. Ele não faz parte da história mas não é um simples narrador.
  • 20. “Só Berta o poderia conseguir. A fascinação que exercia sobre o idiota era uma sorte de encanto e magia. Sua vontade movia aquele corpo, como se fosse o espírito que o animava. Brás sentia e pensava unicamente pela alma dela, que lhe transmitia as impressões no olhar carinhoso, na voz suave, no sorriso fagueiro.”
  • 21. O espaço: Tudo ocorre em Santa Bárbara, lugar próximo a Campinas no estado de São Paulo. O romance faz referência também à cidade de Itu; à Vila de Piracicaba e à fazenda do Limoeiro. A floresta, o bar à beira da estrada, o Bacorinho e o lugar chamado Ave-Maria são recursos particulares dentro do romance.
  • 22. Estilo: • Carregado de sentimentalismo, com muitas descrições e uso exagerado de adjetivos. Há o uso de neologismos e palavras regionais. “Ela, pequena, esbelta, ligeira, buliçosa, saltitava sobre a relva, gárrula e cintilante do prazer de pular e correr; saciando-se na delícia inefável de se difundir pela criação e sentir-se flor no regaço daquela natureza luxuriante. Ele, alto, ágil, de talhe robusto e bem conformado (...) seguia de perto a gentil companheira, que folgava pelo campo, a volutear e fazendo-lhe mil negaças, como a borboleta que zomba dos esforços inúteis da criança para a colher.” BULIÇOSA = inquieta, ativa REGAÇO = abrigo GÁRRULA = que canta muito VOLUTEAR = rodopiar INEFÁVEL = indizível NEGAÇA = sedução, engano
  • 23. Verossimilhança: • Valorização do interior do país. • História do Brasil - fazendeiros, capangas, escravos, lavouras de cana e café.
  • 24. Tema e contexto: Til foi publicado em um momento (1872) em que surgiam discussões sobre a exploração do chamado “elemento servil”, no qual a literatura buscava fundamentar-se. Para Alencar, o gênero romance deveria construir uma “fotografia da sociedade”. ELEMENTO SERVIL = a razão não predomina, apenas sentimentos momentâneos, esporádicos.
  • 25. Movimento literário Características do Romantismo presentes na obra: • valorização dos elementos da cultura em formação • enaltecimento da pátria • idealização da natureza • subjetivismo • beleza da natureza x realidade regional
  • 26. Desfecho: “Não, Miguel. Lá todos são felizes. Meu lugar é aqui, onde todos sofrem.”
  • 27. Curiosidades: • Atitude altruísta de Berta (abrir mão da pessoa amada) – tema comum na atualidade. Observa-se na canção “Você me Bagunça” do grupo Teatro Mágico. “Se perder sem se podar e se importar comigo Aprender você sem te prender comigo.”
  • 28. • Nominação da obra – devido ao sinal gráfico (~) “Continuaram as cenas da escola; e repetiram-se as visagens e gaifonas à vista do til; porém desta vez em maior escala, pela liberdade em que estava o parvalhão do rapaz. [...] – Eu sou til!” • Berta comparada à flor Manhã: "Eram dois, ele e ela, ambos na flor da beleza e mocidade." Poente: "Era a flor da caridade, alma soror." Essência: “Como as flores que nascem nos despenhadeiros e algares, onde não penetram os esplendores da natureza, a alma de Berta fora criada para perfumar os abismos da miséria, que se cavam nas almas, subvertidas pela desgraça.” SÓROR = feminino de frei ALGAR = caverna
  • 29. • Berta comparada à flor Manhã: "Eram dois, ele e ela, ambos na flor da beleza e mocidade." Poente: "Era a flor da caridade, alma soror." Essência: “Como as flores que nascem nos despenhadeiros e algares, onde não penetram os esplendores da natureza, a alma de Berta fora criada para perfumar os abismos da miséria, que se cavam nas almas, subvertidas pela desgraça.” SÓROR = feminino de frei ALGAR = caverna
  • 30. • Intertextualidade com as tragédias gregas ao narrar a “Ave-Maria”, muitas mortes e muitos órfãos. Tragédia grega: se caracteriza pela sua seriedade e dignidade, frequentemente envolvendo um conflito entre uma personagem e algum poder de instância maior.
  • 31. Til x Iracema Em ambos, a personagem protagonista é uma mulher. Til, a protagonista é ótima representação de heroína romântica: sofredora, corajosa, decidida, mas ao mesmo tempo dócil, meiga e sonhadora. Porém, o que chama mais atenção na menina não é sua beleza (como em Iracema), mas sim sua caridade, seus valores e sua dedicação para com os excluídos.
  • 32. A nova mulher Alencariana No Romantismo, a figura feminina é uma subversão da tradição da passividade, e as personagens femininas são ambíguas, com dualidades de caráter, que as fazem equilibrar a antítese entre a mulher anjo e a mulher demônio (ambas idealizadas). Berta desfaz o modelo tradicional, e inova o comportamento feminino porque decide ficar sozinha e não se casar, o que mostra uma mulher que segue as próprias escolhas e faz o próprio destino (diferente do que ocorreu com Besita, sua mãe).
  • 36. Questão No Romance Til, expoente do Romantismo, muitos personagens são idealizados em coragem, beleza e força. Como exemplo de personagem com força e habilidades físicas excepcionais do romance está: a) Luis Galvão, dono da fazenda, que luta contra os que o tentam assassinar numa emboscada e os vence. b) Berta que não sofre danos ao fugir de uma manada de porcos selvagens, por correr velozmente. c) Miguel, excelente caçador e famoso pela força. d) Bugre ou Jão Fera, homem enorme, contratado como capanga para executar mortes e trabalhos afins.