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GRUPO I
Leia o texto que se segue com atenção.
Vésperas de partida
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Foi uma das coisas que descobri recentemente sobre Fernão de Magalhães – que para muitos historiadores
ele é o maior navegador de todos os tempos. Descobri outras, quase sempre surpreendentes. Quando, em
1989, a NASA1
enviou uma sonda a explorar o planeta Vénus, penetrando efetivamente na sua atmosfera,
batizou-a em honra desse maior navegador de todos os tempos: a sonda Magellan. Também descobri que
uma das crateras da Lua se chama Magalhães. E que aquelas duas galáxias que atravessam a noite do
hemisfério sul – das poucas, aliás, que o ser humano consegue avistar a olho nu – se chamam Nuvens de
Magalhães.
Outras coisas já eu tinha descoberto há mais tempo. Por exemplo, que o Pacífico se chama assim porque,
quandoa Armada dasMolucas – era este onome da expediçãode Magalhães –atravessouomaior oceanoda
Terra, teve asorte de não apanharnenhumadassuas tempestadesdescomunais. E, assim, o capitán-general
achou lógicobatizaro «mardo sul»,avistadopoucosanosantespor Núñezde Balboa,comum topónimo2
tão
equívoco.
Sabiatambémque Magalhãesera responsávelpelo nome desse mítico lugar nenhum, dessa dissolvência da
medidahumana,que é o fimdo continente americano. Quando desembarcou em Puerto San Julián, avistou
na areiapegadasde humanosque lhe pareciamexcessivamente grandes para a média europeia. E em vez da
habitual e pouco fantasiosa solução toponímica de atribuir o nome do santo correspondente ao dia da
«descoberta» – o Novo Mundo abunda em baías de Santa Helena, aguadas de São Brás, cidades de São
Francisco, cabos de Santa Maria, para não falar das províncias do Natal e das ilhas da Páscoa –, neste caso, a
terra dos patagões passou a chamar-se Patagónia. […]
Nos últimos tempos tenho andado particularmente obcecado com esta personagem. Por motivos
profissionais, claro; mas como geralmente me acontece, a profissão e a vida misturam-se sem grandes
distinções. Durante os últimos meses andei a ler, a pesquisar, a tentar compreender melhor a época e o
mundo de Magalhães. A interiorizar. E nos próximos meses irei pelo meu mundo, com as ferramentas da
minha época, a viajar e a escrever sobre Magalhães. A «exteriorizar».
Com o pesode tanta Geografiae tanta História a carregar pela minha viagem fora, como vou conseguir fazer
uma viageme escrever um livro à altura de tudo isto? É com uma pontinha de preocupação que ponho uma
vezmaisa mochilaàscostas,saio de casa, deixoacidade.Em que me metodestavez?Sorrio:afinal,a mesma
pergunta, as mesmas dúvidas, essa mesma pontinha de preocupação de todas as outras vezes, de todas as
outras viagens.Porenquantopreocupo-meapenascomamesmacoisa de sempre:emvencer a inércia3
e dar
o primeiro passo.
GonçaloCadilhe, Nos Passos de Magalhães, 4.ª ed., Alfragide,
Oficina do Livro, 2010 (texto adaptado)
NOTAS E VOCABULÁRIO
1 NASA – National Aeronautics and Space Administration, organismo do governo dos Estados Unidos da América que tem
a seu cargo a exploração espacial civil.
2 topónimo – nome próprio de um lugar.
3 inércia – falta de atividade,de ação ou de iniciativa.
Respondaaositensque se seguem,de acordocom as orientaçõesdadas.
1. Asafirmaçõesapresentadasde (A) a(G) referem-se ainformaçõesdotexto.
Escrevaa sequênciade letrasque corresponde àordempelaqual essasinformaçõesaparecemnotexto.
Comece a sequênciapelaletra (E).
(A) A Armada dasMolucas atravessouoOceanoPacífico semsersurpreendidapelassuas violentastempestades.
(B) A época e a biografiade Magalhãestêmsido,nosúltimostempos,umaobsessãoparaoautor.
(C) Fernãode Magalhãesfoi oresponsável pelonomedaregiãosituadanosconfinsdocontinente americano.
(D) Uma das preocupaçõesque acompanhaoautor nas vésperasde umaviagemé tomara iniciativade partir.
(E) Certasinformaçõesque oautorrecolheusobre Fernãode Magalhãescausaram-lhe surpresa.
(F) As Nuvensde Magalhãessãoduasgaláxiasque,dohemisfériosul,se observamàvistadesarmada.
(G) Uma sonda espacial enviadaaVénuse uma dascrateras da Lua receberamo nome de Magalhães.
2. Para responderacada item(2.1. a 2.5.), selecione aopçãoque permite obterumaafirmaçãoadequadaaosentido
do texto.
Escrevao númerodo iteme a letraque identificaaopçãoescolhida.
2.1. As expressões«ele» (linha2),«o capitán-general» (linha10) e «lhe» (linha15) referem-se
(A) uma a Fernãode Magalhãese duas a Núñezde Balboa.
(B) a Núñezde Balboa.
(C) a Fernãode Magalhães.
(D) umaa Núñezde Balboae duas a Fernãode Magalhães.
2.2. Na linha6, o travessãoé usadopara
(A) introduzirdiscursodireto.
(B) delimitarinformaçãocomplementar.
(C) destacar váriosexemplos.
(D) assinalarumcorte no discursodireto.
2.3. Da leituradosegundoparágrafo(linhas8a 12), pode afirmar-se que
(A) a Armadadas Molucas eracapitaneadapor Núñezde Balboa.
(B) Fernãode Magalhãesfoi o primeironavegadoraavistaro «maioroceanoda Terra».
(C) Núñezde Balboafoi o responsável peladesignação«Pacífico».
(D) o Pacíficorecebeude Magalhãesumadesignaçãoinadequadaàssuascaracterísticas.
2.4. Com base nas informações doterceiroparágrafo(linhas13a 19), pode concluir-se que
(A) a atribuiçãode nomesde santoserauma forma criativae pouco frequentede batizarlugaresnoNovoMundo.
(B) PuertoSanJuliáné o nome de um lugarlocalizadonacosta da Patagónia.
(C) Patagóniaé um topónimoanterioràchegadade Fernãode Magalhães.
(D) o nome da regiãosituadanofimdo continente americanofoi inspiradopelosantododiada sua descoberta.
2.5. A «pontinhade preocupação» (linhas26e 28) que o autor confessaterdeve-se aofactode
(A) sentirincertezaquantoàcapacidade de concretizaro seuprojeto.
(B) viajarpelaprimeiravezparamuitolonge de casae da sua cidade.
(C) considerarque esteve muitotemposemfazerqualquerviagem.
(D) sersempre vencidopelainérciaquandodáo primeiropasso.
GRUPO II
Leiao texto.Em caso de necessidade,consulteovocabulário apresentado.
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Não tinhanome:erao Papagaio,e parecia-me, porque falava, um ser maravilhoso. Depois, e a chegada desse
outro eu recordo, meu pai trouxe das Áfricas um papagaio cinzento. O papagaio por excelência passou a
chamar-se o Papagaio Verde, e vivia de gaiola pendurada numa das varandas em que, por um tapume de
madeira,estavadivididaa varanda das traseiras da minha casa, cabendo uma parte à cozinha e outra à sala de
jantar. Uma das reivindicações políticas da minha infância foi a troca de uma situação injusta que confinava o
Papagaio Verde à «varanda da cozinha». Na da sala de jantar, a que era mais próxima da rua, vivia o Papagaio
Cinzento.Este,menosesplendorosoe menoscorpulento,menosvaidosotambémdassuascoresbaças, morreu
depoisdoVerde,ave grande,vistosa,transbordante de presunçãoe dignidade;e,apesarde tertidomuitomais
do que o Verde o dom da palavra (usando-o, todavia, com menos humor involuntário), não o recordo tão
distintamente como a imagem do outro, à qual a sua viera sobrepor-se à maneira de um negativo1
, uma
sombra, um apagado duplo, na imprecisão focal da memória a desfocar-se por ele. De resto, o Cinzento era
sujeito retraído e friorento, que ficava encolhido a resmonear2
o reportório variado, sem manifestar por
alguémqualquerpredileção afetiva; tinha apenas de simpático o olhar nostálgico, melancólico, e a mansidão
muito dócil do resignado e acorrentado escravo.
O Verde,pelocontrário,eraexuberante, de amizades apaixonadas e de ódios vesgos, sem continuidade nem
obstinação. Minto: essas amizades e ódios, não continuados nem firmes, faziam parte do seu carácter
expansivo e espetacular. Mas, com o andar do tempo, começaram a refinar numa aversão coletiva, azeda e
ruidosa, ou concretizada num bico de respeito, que, traiçoeiramente, na frente de uma adejada revoada3
verde,se apoderavacerce4
de umdedo,umacanela,uma madeixa de cabelo. A contrapartida deste crescente
pessimismo em relação ao género humano (no qual ele incluía, com um desprezo que raiava o absurdo, o
Cinzento) foi umadedicadae veemente5
amizade por mim. No mundo hostil dos adultos que me cercavam de
solicitude6
e clausura7
, o Papagaio Verde, afinal, não me revelou apenas o que era carácter: ensinou-me
também o que a amizade é.
Que o Papagaio Verde era brasileiro, como angolano o Cinzento, foi dos primeiros axiomas8
de biologia que
aprendi. Era sempre repetido, categórica e sacramentalmente, por meu pai ou por minha mãe, quando, em
jantaresde família,se discutiamasgraças relativasdosdoisbichos,e havia sempre um tio meu para condenar,
emnome dos perigosdapsitacose9
,aposse de serestãoexóticos,portadoresprováveise espontâneos de uma
doença estranha, mortalíssima, que eu, criança à espera de vez para a carne assada, imaginava como a
instalação crónica10
, no organismo dos adultos, daquela tendência manifesta para falarem de cor e a
despropósito, coisa que os papagaios quase não faziam.
Jorge de Sena, «Homenagem ao Papagaio Verde», Os Grão-Capitães.
Uma Sequência de Contos, Lisboa, Edições 70, 1976
VOCABULÁRIO
11 negativo – imagem inversa,na qual as partes luminosasestão representadas por manchas escuras evice-versa.
12 resmonear – resmungar.
13 adejada revoada – forte bater de asas.
14 cerce – rente.
15 veemente – intensa.
16 solicitude – cuidado;zelo.
17 clausura – condição ou estado de quem está encerrado.
18 axiomas – verdades evidentes e inquestionáveis.
19 psitacose – doença que afeta predominantemente certas aves, como os papagaios,eque pode transmitir-seao homem.
10 crónica – persistente; de longa duração.
Responda,de formacompletae bemestruturada,aositensque se seguem.
1. Indique arazão pelaqual o «Papagaio» (linha1) passaa chamar-se «PapagaioVerde» (linha3).
2. Nas linhas10 a 13, o narrador afirmaque,nasua memória,a imagemdoPapagaioCinzento«vierasobrepor-se»à
imagemdoPapagaioVerde como«umasombra,um apagadoduplo».
Explique osentidodestaspalavrasdonarrador.
3. Explicite ocontraste que se estabeleceentre osdoispapagaios,considerandoomodocomose relacionamcomas
pessoas.
Justifiqueasuarespostacom duas expressõesdotextoque evidenciemesse contraste.
4. Indique de que modose manifestao«crescente pessimismo» (linhas19e 21) do PapagaioVerde.
5. Explique osentidoque «psitacose»(linha27) tinhapara o narrador, emcriança, referindoasuaopiniãoem
relaçãoaos adultos.
6. Leia a afirmaçãoseguinte.
É evidente a preferênciadonarrador peloPapagaio Verde.
Apresente doisargumentosafavordestaopinião.
Ilustre cadaargumentocom uma expressãoretiradadotexto.
GRUPO III
Responda aos itens que se seguem, de acordo com as orientações dadas.
1. Associe cada conjuntode palavrasda colunaA a uma únicapalavrada colunaB, de modo a relacionar o elemento
que é comum às palavras de cada conjunto com a palavra cujo sentido lhe está associado.
Escreva as letras e os números correspondentes. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
2. Complete cada uma das frases seguintes com a forma do verbo apresentado entre parênteses, no tempo e no
modo indicados.
Escreva a letra que identifica cada espaço, seguida da forma verbal correta.
Pretérito imperfeito do indicativo
Antes de partirmos, eu e os meus amigos ______a)____ (colocar) sempre uma máquina fotográfica na mochila.
Pretérito perfeito composto do indicativo
Ultimamente, ______b)____ (vir) a público muitas notícias sobre a exploração espacial.
Presente do conjuntivo
Interessam-me todos os livros de viagens que ______c)____ (conter) sugestões de rotas exóticas.
Pretérito imperfeito do conjuntivo
Oxalá tu ______d)____ (poder) viajar connosco nas férias de verão.
3. Leia a frase seguinte.
Pus as bagagens no porão.
Reescreva a frase, substituindo a expressão sublinhada pela forma adequada do pronome pessoal.
Faça apenas as alterações necessárias.
4. Transcreva a expressão que desempenha a função sintática de predicativo do sujeito na frase seguinte.
Os turistas que pareciam menos cansados seguiram viagem.
5. Como classificaaoração sublinhadana frase «As informações apresentadas sobre Magalhães permitem concluir
que se trata de um grande navegador.»?
Escreva o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
(A) Oração subordinada substantiva relativa.
(B) Oração subordinada adverbial final.
(C) Oração subordinada substantiva completiva.
(D) Oração subordinada adverbial causal.
FIM

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  • 1. GRUPO I Leia o texto que se segue com atenção. Vésperas de partida 5 10 15 20 25 30 Foi uma das coisas que descobri recentemente sobre Fernão de Magalhães – que para muitos historiadores ele é o maior navegador de todos os tempos. Descobri outras, quase sempre surpreendentes. Quando, em 1989, a NASA1 enviou uma sonda a explorar o planeta Vénus, penetrando efetivamente na sua atmosfera, batizou-a em honra desse maior navegador de todos os tempos: a sonda Magellan. Também descobri que uma das crateras da Lua se chama Magalhães. E que aquelas duas galáxias que atravessam a noite do hemisfério sul – das poucas, aliás, que o ser humano consegue avistar a olho nu – se chamam Nuvens de Magalhães. Outras coisas já eu tinha descoberto há mais tempo. Por exemplo, que o Pacífico se chama assim porque, quandoa Armada dasMolucas – era este onome da expediçãode Magalhães –atravessouomaior oceanoda Terra, teve asorte de não apanharnenhumadassuas tempestadesdescomunais. E, assim, o capitán-general achou lógicobatizaro «mardo sul»,avistadopoucosanosantespor Núñezde Balboa,comum topónimo2 tão equívoco. Sabiatambémque Magalhãesera responsávelpelo nome desse mítico lugar nenhum, dessa dissolvência da medidahumana,que é o fimdo continente americano. Quando desembarcou em Puerto San Julián, avistou na areiapegadasde humanosque lhe pareciamexcessivamente grandes para a média europeia. E em vez da habitual e pouco fantasiosa solução toponímica de atribuir o nome do santo correspondente ao dia da «descoberta» – o Novo Mundo abunda em baías de Santa Helena, aguadas de São Brás, cidades de São Francisco, cabos de Santa Maria, para não falar das províncias do Natal e das ilhas da Páscoa –, neste caso, a terra dos patagões passou a chamar-se Patagónia. […] Nos últimos tempos tenho andado particularmente obcecado com esta personagem. Por motivos profissionais, claro; mas como geralmente me acontece, a profissão e a vida misturam-se sem grandes distinções. Durante os últimos meses andei a ler, a pesquisar, a tentar compreender melhor a época e o mundo de Magalhães. A interiorizar. E nos próximos meses irei pelo meu mundo, com as ferramentas da minha época, a viajar e a escrever sobre Magalhães. A «exteriorizar». Com o pesode tanta Geografiae tanta História a carregar pela minha viagem fora, como vou conseguir fazer uma viageme escrever um livro à altura de tudo isto? É com uma pontinha de preocupação que ponho uma vezmaisa mochilaàscostas,saio de casa, deixoacidade.Em que me metodestavez?Sorrio:afinal,a mesma pergunta, as mesmas dúvidas, essa mesma pontinha de preocupação de todas as outras vezes, de todas as outras viagens.Porenquantopreocupo-meapenascomamesmacoisa de sempre:emvencer a inércia3 e dar o primeiro passo. GonçaloCadilhe, Nos Passos de Magalhães, 4.ª ed., Alfragide, Oficina do Livro, 2010 (texto adaptado) NOTAS E VOCABULÁRIO 1 NASA – National Aeronautics and Space Administration, organismo do governo dos Estados Unidos da América que tem a seu cargo a exploração espacial civil. 2 topónimo – nome próprio de um lugar. 3 inércia – falta de atividade,de ação ou de iniciativa. Respondaaositensque se seguem,de acordocom as orientaçõesdadas. 1. Asafirmaçõesapresentadasde (A) a(G) referem-se ainformaçõesdotexto. Escrevaa sequênciade letrasque corresponde àordempelaqual essasinformaçõesaparecemnotexto. Comece a sequênciapelaletra (E). (A) A Armada dasMolucas atravessouoOceanoPacífico semsersurpreendidapelassuas violentastempestades. (B) A época e a biografiade Magalhãestêmsido,nosúltimostempos,umaobsessãoparaoautor. (C) Fernãode Magalhãesfoi oresponsável pelonomedaregiãosituadanosconfinsdocontinente americano. (D) Uma das preocupaçõesque acompanhaoautor nas vésperasde umaviagemé tomara iniciativade partir.
  • 2. (E) Certasinformaçõesque oautorrecolheusobre Fernãode Magalhãescausaram-lhe surpresa. (F) As Nuvensde Magalhãessãoduasgaláxiasque,dohemisfériosul,se observamàvistadesarmada. (G) Uma sonda espacial enviadaaVénuse uma dascrateras da Lua receberamo nome de Magalhães. 2. Para responderacada item(2.1. a 2.5.), selecione aopçãoque permite obterumaafirmaçãoadequadaaosentido do texto. Escrevao númerodo iteme a letraque identificaaopçãoescolhida. 2.1. As expressões«ele» (linha2),«o capitán-general» (linha10) e «lhe» (linha15) referem-se (A) uma a Fernãode Magalhãese duas a Núñezde Balboa. (B) a Núñezde Balboa. (C) a Fernãode Magalhães. (D) umaa Núñezde Balboae duas a Fernãode Magalhães. 2.2. Na linha6, o travessãoé usadopara (A) introduzirdiscursodireto. (B) delimitarinformaçãocomplementar. (C) destacar váriosexemplos. (D) assinalarumcorte no discursodireto. 2.3. Da leituradosegundoparágrafo(linhas8a 12), pode afirmar-se que (A) a Armadadas Molucas eracapitaneadapor Núñezde Balboa. (B) Fernãode Magalhãesfoi o primeironavegadoraavistaro «maioroceanoda Terra». (C) Núñezde Balboafoi o responsável peladesignação«Pacífico». (D) o Pacíficorecebeude Magalhãesumadesignaçãoinadequadaàssuascaracterísticas. 2.4. Com base nas informações doterceiroparágrafo(linhas13a 19), pode concluir-se que (A) a atribuiçãode nomesde santoserauma forma criativae pouco frequentede batizarlugaresnoNovoMundo. (B) PuertoSanJuliáné o nome de um lugarlocalizadonacosta da Patagónia. (C) Patagóniaé um topónimoanterioràchegadade Fernãode Magalhães. (D) o nome da regiãosituadanofimdo continente americanofoi inspiradopelosantododiada sua descoberta. 2.5. A «pontinhade preocupação» (linhas26e 28) que o autor confessaterdeve-se aofactode (A) sentirincertezaquantoàcapacidade de concretizaro seuprojeto. (B) viajarpelaprimeiravezparamuitolonge de casae da sua cidade. (C) considerarque esteve muitotemposemfazerqualquerviagem. (D) sersempre vencidopelainérciaquandodáo primeiropasso. GRUPO II Leiao texto.Em caso de necessidade,consulteovocabulário apresentado.
  • 3. 5 10 15 20 25 30 Não tinhanome:erao Papagaio,e parecia-me, porque falava, um ser maravilhoso. Depois, e a chegada desse outro eu recordo, meu pai trouxe das Áfricas um papagaio cinzento. O papagaio por excelência passou a chamar-se o Papagaio Verde, e vivia de gaiola pendurada numa das varandas em que, por um tapume de madeira,estavadivididaa varanda das traseiras da minha casa, cabendo uma parte à cozinha e outra à sala de jantar. Uma das reivindicações políticas da minha infância foi a troca de uma situação injusta que confinava o Papagaio Verde à «varanda da cozinha». Na da sala de jantar, a que era mais próxima da rua, vivia o Papagaio Cinzento.Este,menosesplendorosoe menoscorpulento,menosvaidosotambémdassuascoresbaças, morreu depoisdoVerde,ave grande,vistosa,transbordante de presunçãoe dignidade;e,apesarde tertidomuitomais do que o Verde o dom da palavra (usando-o, todavia, com menos humor involuntário), não o recordo tão distintamente como a imagem do outro, à qual a sua viera sobrepor-se à maneira de um negativo1 , uma sombra, um apagado duplo, na imprecisão focal da memória a desfocar-se por ele. De resto, o Cinzento era sujeito retraído e friorento, que ficava encolhido a resmonear2 o reportório variado, sem manifestar por alguémqualquerpredileção afetiva; tinha apenas de simpático o olhar nostálgico, melancólico, e a mansidão muito dócil do resignado e acorrentado escravo. O Verde,pelocontrário,eraexuberante, de amizades apaixonadas e de ódios vesgos, sem continuidade nem obstinação. Minto: essas amizades e ódios, não continuados nem firmes, faziam parte do seu carácter expansivo e espetacular. Mas, com o andar do tempo, começaram a refinar numa aversão coletiva, azeda e ruidosa, ou concretizada num bico de respeito, que, traiçoeiramente, na frente de uma adejada revoada3 verde,se apoderavacerce4 de umdedo,umacanela,uma madeixa de cabelo. A contrapartida deste crescente pessimismo em relação ao género humano (no qual ele incluía, com um desprezo que raiava o absurdo, o Cinzento) foi umadedicadae veemente5 amizade por mim. No mundo hostil dos adultos que me cercavam de solicitude6 e clausura7 , o Papagaio Verde, afinal, não me revelou apenas o que era carácter: ensinou-me também o que a amizade é. Que o Papagaio Verde era brasileiro, como angolano o Cinzento, foi dos primeiros axiomas8 de biologia que aprendi. Era sempre repetido, categórica e sacramentalmente, por meu pai ou por minha mãe, quando, em jantaresde família,se discutiamasgraças relativasdosdoisbichos,e havia sempre um tio meu para condenar, emnome dos perigosdapsitacose9 ,aposse de serestãoexóticos,portadoresprováveise espontâneos de uma doença estranha, mortalíssima, que eu, criança à espera de vez para a carne assada, imaginava como a instalação crónica10 , no organismo dos adultos, daquela tendência manifesta para falarem de cor e a despropósito, coisa que os papagaios quase não faziam. Jorge de Sena, «Homenagem ao Papagaio Verde», Os Grão-Capitães. Uma Sequência de Contos, Lisboa, Edições 70, 1976 VOCABULÁRIO 11 negativo – imagem inversa,na qual as partes luminosasestão representadas por manchas escuras evice-versa. 12 resmonear – resmungar. 13 adejada revoada – forte bater de asas. 14 cerce – rente. 15 veemente – intensa. 16 solicitude – cuidado;zelo. 17 clausura – condição ou estado de quem está encerrado. 18 axiomas – verdades evidentes e inquestionáveis. 19 psitacose – doença que afeta predominantemente certas aves, como os papagaios,eque pode transmitir-seao homem. 10 crónica – persistente; de longa duração.
  • 4. Responda,de formacompletae bemestruturada,aositensque se seguem. 1. Indique arazão pelaqual o «Papagaio» (linha1) passaa chamar-se «PapagaioVerde» (linha3). 2. Nas linhas10 a 13, o narrador afirmaque,nasua memória,a imagemdoPapagaioCinzento«vierasobrepor-se»à imagemdoPapagaioVerde como«umasombra,um apagadoduplo». Explique osentidodestaspalavrasdonarrador. 3. Explicite ocontraste que se estabeleceentre osdoispapagaios,considerandoomodocomose relacionamcomas pessoas. Justifiqueasuarespostacom duas expressõesdotextoque evidenciemesse contraste. 4. Indique de que modose manifestao«crescente pessimismo» (linhas19e 21) do PapagaioVerde. 5. Explique osentidoque «psitacose»(linha27) tinhapara o narrador, emcriança, referindoasuaopiniãoem relaçãoaos adultos. 6. Leia a afirmaçãoseguinte. É evidente a preferênciadonarrador peloPapagaio Verde. Apresente doisargumentosafavordestaopinião. Ilustre cadaargumentocom uma expressãoretiradadotexto. GRUPO III Responda aos itens que se seguem, de acordo com as orientações dadas. 1. Associe cada conjuntode palavrasda colunaA a uma únicapalavrada colunaB, de modo a relacionar o elemento que é comum às palavras de cada conjunto com a palavra cujo sentido lhe está associado. Escreva as letras e os números correspondentes. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
  • 5. 2. Complete cada uma das frases seguintes com a forma do verbo apresentado entre parênteses, no tempo e no modo indicados. Escreva a letra que identifica cada espaço, seguida da forma verbal correta. Pretérito imperfeito do indicativo Antes de partirmos, eu e os meus amigos ______a)____ (colocar) sempre uma máquina fotográfica na mochila. Pretérito perfeito composto do indicativo Ultimamente, ______b)____ (vir) a público muitas notícias sobre a exploração espacial. Presente do conjuntivo Interessam-me todos os livros de viagens que ______c)____ (conter) sugestões de rotas exóticas. Pretérito imperfeito do conjuntivo Oxalá tu ______d)____ (poder) viajar connosco nas férias de verão. 3. Leia a frase seguinte. Pus as bagagens no porão. Reescreva a frase, substituindo a expressão sublinhada pela forma adequada do pronome pessoal. Faça apenas as alterações necessárias. 4. Transcreva a expressão que desempenha a função sintática de predicativo do sujeito na frase seguinte. Os turistas que pareciam menos cansados seguiram viagem. 5. Como classificaaoração sublinhadana frase «As informações apresentadas sobre Magalhães permitem concluir que se trata de um grande navegador.»? Escreva o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. (A) Oração subordinada substantiva relativa. (B) Oração subordinada adverbial final. (C) Oração subordinada substantiva completiva. (D) Oração subordinada adverbial causal. FIM