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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
IME - Instituto de Matemática e Estatística
LANTE – Laboratório de Novas Tecnologias
de Ensino
ALUNO(A): Fábia Cristina Oliveira do Nascimento
TUTOR(A): Gabriela Marques De Lima Molon
Dom Eliseu-PA
Julho/ 2017
A CORRENTE
NEOCOGNITIVISTA NO
CONTEXTO DA
CIBERCULTURA
INTRODUÇÃO
Segundo Libâneo (2005) As teorias pedagógicas modernas
são aquelas gestadas em plena modernidade, quando a ideia de
uma formação geral para todos toma lugar na reflexão pedagógica.
Essas teorias estariam ligadas a acontecimentos cruciais como a
Reforma Protestante, o Iluminismo, a Revolução Francesa, a
formação dos Estados Nacionais e a industrialização.
A ideia de formação geral foi então fortalecida pelo
movimento iluminista do século XVIII, válida para todos os homens,
como condição de emancipação e esclarecimento. Relata o autor
que um olhar sobre as práticas pedagógicas correntes nas escolas
brasileiras mostra que tais tendências continuam ativas e estáveis,
mantendo seu núcleo teórico forte, ou seja, o legado da tradição
iluminista tem até hoje norteado a produção de conhecimento,
porém as “tendências contemporâneas” influenciadas pelo
pensamento pós-moderno existem e aos poucos vão ocupando
espaços na prática de professores embora, com fortes traços de
reducionismo ou modismo.
O CONTEXTO “PÓS-MODERNO”
E AS NOVAS CORRENTES
PEDAGÓGICAS
Algumas correntes modernas, da educação
segundo Libâneo (2005, p. 7) “buscam rearticular seus
discursos face às transformações que marcam a
contemporaneidade”. Para o autor vivemos um conjunto
de condições sociais, culturais, econômicas peculiares
que afetam todas as instâncias da vida social, de modo
a ser admissível afirmar que vivemos numa condição
pós-moderna, condição essa que pode ser caracterizada
por alguns traços como as mudanças no processo de
produção fabril ligadas aos avanços científicos e
tecnológicos e emergências de novas tecnologias da
informação, ampliando a difusão da informação.
Sobre o novo contexto sociocultural, econômico e
tecnológico ao qual estamos inseridos atualmente Saviani
(2008, p. 78) relata que “foram ocorrendo intensas
mudanças nas formas de produção, havendo grande
desenvolvimento da ciência e da cultura, crescendo
também a necessidade de um ensino ligado às exigências
do novo mundo”. O que acaba por reclamar uma mudança
nos paradigmas educacionais.
Algumas dessas correntes são esforços teóricos de
releitura das teorias modernas, outras afiliam-se
explicitamente ao pensamento pós-moderno focadas na
escola e no trabalho dos professores, enquanto que outras
utilizam-se do discurso pós-moderno sem interesse
nenhum em chegar a propostas concretas para a sala de
aula e para o trabalho de professor, ao contrário,
propõem-se a desmontar as propostas existentes.
(LIBÂNEO, 2005, p. 9).
Viviane Senna em uma conferência
realizada em novembro de 2015
comparou a evolução de outros
setores com a do sistema de ensino
no Brasil. "Diferentemente do
ocorrido em áreas como
transportes, saúde e finanças, que
evoluíram com o passar dos
séculos, a educação mantém a
mesma configuração. E a escola
continua estacionada no século XIX,
oferecendo o mesmo produto para
um 'cliente' que mudou,
preparando-o para um mundo que
não existe mais". Para ela, o
trabalhador exigido pelo mercado,
atualmente, precisa mais do que
competência cognitiva: tem que ser
flexível, inovador, criativo, aprender
a estar com o outro e a ouvir. Com
a seguinte declaração: "temos
escolas do século XIX, professores
do século XX e alunos do século
XXI", Viviane Senna abriu sua
palestra no último Seminário
Mulheres Líderes de 2015.
AS CORRENTES PEDAGÓGICAS
CONTEMPORÂNEAS
A CORRENTE
NEOCOGNITIVISTA
Faz uma busca das teorias cognitivas para
aperfeiçoá-las. Traz os conceitos da psicologia moderna
com a consideração dos processos afetivos e associa o
desenvolvimento das ciências cognitivistas aos avanços
da tecnologia.
Destaca-se nesta corrente:
 Construtivismo pós-piagetianismo → O construtivismo
pós-piagetiano incorpora contribuições de outras
fontes tais como o lugar do desejo e do outro na
aprendizagem, o predomínio da linguagem em relação
à razão, o papel da interação social na construção do
conhecimento, a singularidade e a pluralidade dos
sujeitos. (Grossi e Bordin, 1993).
 Ciências cognitivas→ refere-se
a estudos relacionados ao
desenvolvimento da ciência
cognitiva associada à utilização
de computadores. Seu objetivo
é buscar novos modelos e
referências para avançar na
investigação sobre os processos
psicológicos e a cognição.
(LIBÂNEO, 2005, p.12)
A CIBERCULTURA
LEVY, Pierre. São Paulo: Ed.34, 1999
A EVOLUÇÃO DA
COMUNICAÇÃO
Com a invenção da escrita o
conhecimento passou a ser transmitido
de forma mais rápida. Depois da
tipografia móvel, essa velocidade foi
aumentando significativamente. Após
a Revolução Industrial surgem
maquinários mais avançados que
permitiram a impressão em massa dos
jornais e livros em menor tempo,
acelerando ainda mais essa
transmissão do conhecimento, que
agora pode ser traduzido e impresso
em outras línguas bem como ser
difundido por todo o mundo, graças à
informática que revolucionou a forma
de processar e transmitir informações
com mais rapidez em um novo meio
de comunicação: a internet.
CIBERCULTURA:
O QUE É?
A cibercultura é a cultura contemporânea estruturada
pelo uso das tecnologias digitais em rede nas esferas do
ciberespaço e das cidades. (SANTOS, 2011, p. 3)
Para Silva (2005) a cibercultura é o novo ambiente
comunicacional-cultural que surge com a interconexão
mundial de computadores em forte expansão no início do
século XXI, mostra-se como um novo espaço de
sociabilidade, de organização, de informação, de
conhecimento e de educação. Para ele a educação do
cidadão não pode estar alheia ao novo contexto
socioeconômico-tecnológico.
CIBERCULTURA
X
EDUCAÇÃO
“Se a escola não inclui a Internet na educação das novas gerações,
ela está na contramão da história, alheia ao espírito do tempo e,
criminosamente, produzindo exclusão social ou exclusão da
cibercultura.” (SILVA, 2005, p. 63)
A contribuição da educação para
a inclusão do aprendiz na
cibercultura exige um
aprendizado prévio por parte do
professor. De acordo com
Santos (2011, p. 20) “fica
evidente a necessidade de
investimento em formação
inicial e continuada de
professores para uso das
tecnologias digitais na
educação, em sintonia com a
fase atual da cibercultura.” Em
tempos de cibercultura, faz-se
necessário aprender a
comunicar-se em rede e muitos
professores ainda apresentam
grande resistência diante das
novas tecnologias.
NEOCOGNITIVISMO
&
CIBERCULTURA
1. Construtivismo pós-piagetianismo
1.1) O construtivismo, no campo da educação, refere-
se a uma teoria em que a aprendizagem humana é
resultado de uma construção mental realizada pelos
sujeitos com base na sua ação sobre o mundo e na
interação com outros.
O uso das novas tecnologias como meio social
de comunicação pode ser aproveitado como poderosa
ferramenta na educação, visto que:
 A imersão na cibercultura é formativa, afinal aprendemos em
rede e o ciberespaço é um espaço mutirreferencial de
aprendizagem, pois, permite interatividade com diversas
culturas, linguagens, discursos, tecnologias (SANTOS, 2011).
 A cibercultura é dependente da inteligência coletiva, e esta
última favorece a aprendizagem cooperativa por meio de
dispositivos informatizados que auxiliam a colaboração e a
coordenação (...) o que permite que pesquisadores e alunos
troquem idéias, experiências sem limites geográficos (LÉVY,
1999,p.28).
 Os aprendizes têm a oportunidade de estudar, de se encontrar
a qualquer hora, interagindo com os conteúdos propostos, com
monitores e com o professor (SILVA, 2005, p. 67).
1.2) O ser humano tem uma potencialidade para aprender
a pensar que pode ser desenvolvida porque a faculdade de
pensar não é inata e nem é provida de fora.
 o receptor não está mais em posição de recepção
clássica, é convidado à livre criação, e a mensagem
ganha sentido sob sua intervenção. Na perspectiva da
interatividade, o professor pode deixar de ser um
transmissor de saberes para converter-se em formulador
de problemas, provocador de interrogações,
coordenador de equipes de trabalho, sistematizador de
experiências e memória viva de uma educação que, em
lugar de prender-se à transmissão, valoriza e possibilita
o diálogo e a colaboração. (SILVA, 2005. p.65)
 Cada aprendiz toma decisões, analisa, interpreta,
observa, testa hipóteses, elabora e colabora. O
professor ou responsável disponibiliza o acesso a
um mundo de informações, fornece conteúdo
didático multimídia para estudo, objetos de
aprendizagem, materiais complementares. (SILVA,
2005, p. 66)
 Muito mais do que apenas dinamizar e promover
uma nova materialização da informação, a
tecnologia digital em rede permite a interconexão
de sujeitos, de espaços e/ou cenários de
aprendizagem, exigindo novas ações curriculares e
em rede. (SANTOS, 2011, p. 14)
1.3) O predomínio da linguagem em relação
à razão, o papel da interação social na
construção do conhecimento, a
singularidade e a pluralidade dos sujeitos.
 Por meio das tecnologias digitais de rede
podemos ter várias experiências, conhecer
outras culturas e outras pessoas estando
fisicamente de frente a uma tela mas
intelectualmente no infinito espaço.
2.Ciências cognitivas
2.1) A abordagem cognitiva refere-se a
estudos relacionados ao desenvolvimento da
ciência cognitiva associada à utilização de
computadores.
 As práticas pedagógicas da Cibercultura dão
novo significado a noção de currículo,
investigam como as pessoas produzem
saberes, conhecimento e cultura, articulando-
se por várias mídias, como difundem
informações para diversos sujeitos que as
transformam em conhecimentos e devolvem
novas informações com outras subjetividades.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As tecnologias digitais de rede são a base da
cultura contemporânea, a “cibercultura”, que se
destaca por causar grande impacto digital e virtual
na sociedade, reclamando à escola uma nova
configuração de suas práticas e exigindo mudança
nos paradigmas educacionais, pois a Educação está
próxima do universo cultural dos sujeitos que mais
usufruem dessa tecnologia. É preciso lançar mão
dessas novas tecnologias, considerando o grande
potencial que têm que os possibilitam aprender,
ensinar, pensar, conhecer, produzir, divertir, interagir,
relacionar, etc. para melhor educar os nossos
“Nativos Digitais”.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
GROSSI, E.P. e BORDIN, J.(orgs.) Construtivismo pós-
piagetiano. Petrópolis: Vozes, l993.
LÉVY, Pierre. "A inteligência coletiva: por uma Antropologia do
ciberespaço. São Paulo: Loyola, 2000a. _." Cibercultura. Tradução
de Carlos Irineu da Costa.–São Paulo: Ed 34 (1999).
LIBÂNEO, J. C. As Teorias Pedagógicas Modernas Revisitadas
pelo Debate Contemporâneo na Educação. In: LIBÂNEO, J. C.;
SANTOS, A. (Org.). Educação na Era do Conhecimento em Rede e
Transdisciplinaridade. São Paulo: Alínea, 2005.
SANTOS, Edméa. Tempos de Mobilidade e Redes Sociais:
Conversando com os Cotidianos. Rio de Janeiro. Universidade do
Estado do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Educação.
2011.
SAVIANI, D. As concepções pedagógicas na História
da Educação Brasileira. ed. rev. e ampl. Campinas, São
Paulo: Autores Associados, 2008. p. 474 (Coleção Memória
da Educação)
SILVA, Marco. Internet na escola e inclusão. Integração
das Tecnologias na Educação: salto para o futuro.
Brasília: Ministério da Educação, p. 62-69, 2005.
Sites consultados em 31/07/2017
http://www.google.com.br
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Teoria neocognitivas e cibercultura

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE IME - Instituto de Matemática e Estatística LANTE – Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino ALUNO(A): Fábia Cristina Oliveira do Nascimento TUTOR(A): Gabriela Marques De Lima Molon Dom Eliseu-PA Julho/ 2017
  • 3. INTRODUÇÃO Segundo Libâneo (2005) As teorias pedagógicas modernas são aquelas gestadas em plena modernidade, quando a ideia de uma formação geral para todos toma lugar na reflexão pedagógica. Essas teorias estariam ligadas a acontecimentos cruciais como a Reforma Protestante, o Iluminismo, a Revolução Francesa, a formação dos Estados Nacionais e a industrialização. A ideia de formação geral foi então fortalecida pelo movimento iluminista do século XVIII, válida para todos os homens, como condição de emancipação e esclarecimento. Relata o autor que um olhar sobre as práticas pedagógicas correntes nas escolas brasileiras mostra que tais tendências continuam ativas e estáveis, mantendo seu núcleo teórico forte, ou seja, o legado da tradição iluminista tem até hoje norteado a produção de conhecimento, porém as “tendências contemporâneas” influenciadas pelo pensamento pós-moderno existem e aos poucos vão ocupando espaços na prática de professores embora, com fortes traços de reducionismo ou modismo.
  • 4. O CONTEXTO “PÓS-MODERNO” E AS NOVAS CORRENTES PEDAGÓGICAS Algumas correntes modernas, da educação segundo Libâneo (2005, p. 7) “buscam rearticular seus discursos face às transformações que marcam a contemporaneidade”. Para o autor vivemos um conjunto de condições sociais, culturais, econômicas peculiares que afetam todas as instâncias da vida social, de modo a ser admissível afirmar que vivemos numa condição pós-moderna, condição essa que pode ser caracterizada por alguns traços como as mudanças no processo de produção fabril ligadas aos avanços científicos e tecnológicos e emergências de novas tecnologias da informação, ampliando a difusão da informação.
  • 5. Sobre o novo contexto sociocultural, econômico e tecnológico ao qual estamos inseridos atualmente Saviani (2008, p. 78) relata que “foram ocorrendo intensas mudanças nas formas de produção, havendo grande desenvolvimento da ciência e da cultura, crescendo também a necessidade de um ensino ligado às exigências do novo mundo”. O que acaba por reclamar uma mudança nos paradigmas educacionais. Algumas dessas correntes são esforços teóricos de releitura das teorias modernas, outras afiliam-se explicitamente ao pensamento pós-moderno focadas na escola e no trabalho dos professores, enquanto que outras utilizam-se do discurso pós-moderno sem interesse nenhum em chegar a propostas concretas para a sala de aula e para o trabalho de professor, ao contrário, propõem-se a desmontar as propostas existentes. (LIBÂNEO, 2005, p. 9).
  • 6. Viviane Senna em uma conferência realizada em novembro de 2015 comparou a evolução de outros setores com a do sistema de ensino no Brasil. "Diferentemente do ocorrido em áreas como transportes, saúde e finanças, que evoluíram com o passar dos séculos, a educação mantém a mesma configuração. E a escola continua estacionada no século XIX, oferecendo o mesmo produto para um 'cliente' que mudou, preparando-o para um mundo que não existe mais". Para ela, o trabalhador exigido pelo mercado, atualmente, precisa mais do que competência cognitiva: tem que ser flexível, inovador, criativo, aprender a estar com o outro e a ouvir. Com a seguinte declaração: "temos escolas do século XIX, professores do século XX e alunos do século XXI", Viviane Senna abriu sua palestra no último Seminário Mulheres Líderes de 2015.
  • 8. A CORRENTE NEOCOGNITIVISTA Faz uma busca das teorias cognitivas para aperfeiçoá-las. Traz os conceitos da psicologia moderna com a consideração dos processos afetivos e associa o desenvolvimento das ciências cognitivistas aos avanços da tecnologia. Destaca-se nesta corrente:  Construtivismo pós-piagetianismo → O construtivismo pós-piagetiano incorpora contribuições de outras fontes tais como o lugar do desejo e do outro na aprendizagem, o predomínio da linguagem em relação à razão, o papel da interação social na construção do conhecimento, a singularidade e a pluralidade dos sujeitos. (Grossi e Bordin, 1993).
  • 9.  Ciências cognitivas→ refere-se a estudos relacionados ao desenvolvimento da ciência cognitiva associada à utilização de computadores. Seu objetivo é buscar novos modelos e referências para avançar na investigação sobre os processos psicológicos e a cognição. (LIBÂNEO, 2005, p.12)
  • 10. A CIBERCULTURA LEVY, Pierre. São Paulo: Ed.34, 1999
  • 11. A EVOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO Com a invenção da escrita o conhecimento passou a ser transmitido de forma mais rápida. Depois da tipografia móvel, essa velocidade foi aumentando significativamente. Após a Revolução Industrial surgem maquinários mais avançados que permitiram a impressão em massa dos jornais e livros em menor tempo, acelerando ainda mais essa transmissão do conhecimento, que agora pode ser traduzido e impresso em outras línguas bem como ser difundido por todo o mundo, graças à informática que revolucionou a forma de processar e transmitir informações com mais rapidez em um novo meio de comunicação: a internet.
  • 12. CIBERCULTURA: O QUE É? A cibercultura é a cultura contemporânea estruturada pelo uso das tecnologias digitais em rede nas esferas do ciberespaço e das cidades. (SANTOS, 2011, p. 3) Para Silva (2005) a cibercultura é o novo ambiente comunicacional-cultural que surge com a interconexão mundial de computadores em forte expansão no início do século XXI, mostra-se como um novo espaço de sociabilidade, de organização, de informação, de conhecimento e de educação. Para ele a educação do cidadão não pode estar alheia ao novo contexto socioeconômico-tecnológico.
  • 13. CIBERCULTURA X EDUCAÇÃO “Se a escola não inclui a Internet na educação das novas gerações, ela está na contramão da história, alheia ao espírito do tempo e, criminosamente, produzindo exclusão social ou exclusão da cibercultura.” (SILVA, 2005, p. 63)
  • 14. A contribuição da educação para a inclusão do aprendiz na cibercultura exige um aprendizado prévio por parte do professor. De acordo com Santos (2011, p. 20) “fica evidente a necessidade de investimento em formação inicial e continuada de professores para uso das tecnologias digitais na educação, em sintonia com a fase atual da cibercultura.” Em tempos de cibercultura, faz-se necessário aprender a comunicar-se em rede e muitos professores ainda apresentam grande resistência diante das novas tecnologias.
  • 15. NEOCOGNITIVISMO & CIBERCULTURA 1. Construtivismo pós-piagetianismo 1.1) O construtivismo, no campo da educação, refere- se a uma teoria em que a aprendizagem humana é resultado de uma construção mental realizada pelos sujeitos com base na sua ação sobre o mundo e na interação com outros. O uso das novas tecnologias como meio social de comunicação pode ser aproveitado como poderosa ferramenta na educação, visto que:
  • 16.  A imersão na cibercultura é formativa, afinal aprendemos em rede e o ciberespaço é um espaço mutirreferencial de aprendizagem, pois, permite interatividade com diversas culturas, linguagens, discursos, tecnologias (SANTOS, 2011).  A cibercultura é dependente da inteligência coletiva, e esta última favorece a aprendizagem cooperativa por meio de dispositivos informatizados que auxiliam a colaboração e a coordenação (...) o que permite que pesquisadores e alunos troquem idéias, experiências sem limites geográficos (LÉVY, 1999,p.28).  Os aprendizes têm a oportunidade de estudar, de se encontrar a qualquer hora, interagindo com os conteúdos propostos, com monitores e com o professor (SILVA, 2005, p. 67).
  • 17. 1.2) O ser humano tem uma potencialidade para aprender a pensar que pode ser desenvolvida porque a faculdade de pensar não é inata e nem é provida de fora.  o receptor não está mais em posição de recepção clássica, é convidado à livre criação, e a mensagem ganha sentido sob sua intervenção. Na perspectiva da interatividade, o professor pode deixar de ser um transmissor de saberes para converter-se em formulador de problemas, provocador de interrogações, coordenador de equipes de trabalho, sistematizador de experiências e memória viva de uma educação que, em lugar de prender-se à transmissão, valoriza e possibilita o diálogo e a colaboração. (SILVA, 2005. p.65)
  • 18.  Cada aprendiz toma decisões, analisa, interpreta, observa, testa hipóteses, elabora e colabora. O professor ou responsável disponibiliza o acesso a um mundo de informações, fornece conteúdo didático multimídia para estudo, objetos de aprendizagem, materiais complementares. (SILVA, 2005, p. 66)  Muito mais do que apenas dinamizar e promover uma nova materialização da informação, a tecnologia digital em rede permite a interconexão de sujeitos, de espaços e/ou cenários de aprendizagem, exigindo novas ações curriculares e em rede. (SANTOS, 2011, p. 14)
  • 19. 1.3) O predomínio da linguagem em relação à razão, o papel da interação social na construção do conhecimento, a singularidade e a pluralidade dos sujeitos.  Por meio das tecnologias digitais de rede podemos ter várias experiências, conhecer outras culturas e outras pessoas estando fisicamente de frente a uma tela mas intelectualmente no infinito espaço.
  • 20. 2.Ciências cognitivas 2.1) A abordagem cognitiva refere-se a estudos relacionados ao desenvolvimento da ciência cognitiva associada à utilização de computadores.  As práticas pedagógicas da Cibercultura dão novo significado a noção de currículo, investigam como as pessoas produzem saberes, conhecimento e cultura, articulando- se por várias mídias, como difundem informações para diversos sujeitos que as transformam em conhecimentos e devolvem novas informações com outras subjetividades.
  • 21. CONSIDERAÇÕES FINAIS As tecnologias digitais de rede são a base da cultura contemporânea, a “cibercultura”, que se destaca por causar grande impacto digital e virtual na sociedade, reclamando à escola uma nova configuração de suas práticas e exigindo mudança nos paradigmas educacionais, pois a Educação está próxima do universo cultural dos sujeitos que mais usufruem dessa tecnologia. É preciso lançar mão dessas novas tecnologias, considerando o grande potencial que têm que os possibilitam aprender, ensinar, pensar, conhecer, produzir, divertir, interagir, relacionar, etc. para melhor educar os nossos “Nativos Digitais”.
  • 22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GROSSI, E.P. e BORDIN, J.(orgs.) Construtivismo pós- piagetiano. Petrópolis: Vozes, l993. LÉVY, Pierre. "A inteligência coletiva: por uma Antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola, 2000a. _." Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa.–São Paulo: Ed 34 (1999). LIBÂNEO, J. C. As Teorias Pedagógicas Modernas Revisitadas pelo Debate Contemporâneo na Educação. In: LIBÂNEO, J. C.; SANTOS, A. (Org.). Educação na Era do Conhecimento em Rede e Transdisciplinaridade. São Paulo: Alínea, 2005. SANTOS, Edméa. Tempos de Mobilidade e Redes Sociais: Conversando com os Cotidianos. Rio de Janeiro. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Educação. 2011.
  • 23. SAVIANI, D. As concepções pedagógicas na História da Educação Brasileira. ed. rev. e ampl. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2008. p. 474 (Coleção Memória da Educação) SILVA, Marco. Internet na escola e inclusão. Integração das Tecnologias na Educação: salto para o futuro. Brasília: Ministério da Educação, p. 62-69, 2005. Sites consultados em 31/07/2017 http://www.google.com.br http://www.prnewswire.com/news-releases/