Este documento discute os desafios da avaliação escolar no século XXI e propõe uma nova abordagem de avaliação significativa. Ele argumenta que a avaliação deve ter objetivos claros e construtivos para ajudar os alunos a adquirir conhecimento significativo ao longo da vida, em vez de ser punitiva. O objetivo é desenvolver uma avaliação que seja inclusiva e que dê aos alunos a oportunidade de aprender.
1. Avaliação escolar, o grande desafio do século XXI.
Avaliar por quê? Como se avaliar? Quais objetivos a alcançar? Avaliação significativa
em busca de uma educação significativa. O novo perfil de professor frente à avaliação.
Introdução.
Há muito tempo nos perguntamos como se deve ocorrer a avaliação de habilidades na
prática. O objetivo desse Trabalho de Conclusão de Curso é propor uma nova visão da
avaliação escolar, partindo de estudos e pesquisas da prática de avaliação da escola do
passado, seus objetivos, o que restou dessas práticas, com as novas ideias propostas
pelos pensadores do presente. Comparando as ideias, buscando alternativas e propondo
um novo modelo prático para os educadores, tendo como base, as necessidades
prementes dos educandos desse século, ligados sobremaneira aos assuntos relativos à
informação e acesso aos meios de comunicação, sujeitos de uma hera em que o
conhecimento se mostra de maneira instantânea, pronta, enlatada. Há a necessidade de
indicar para nossos alunos que, mesmo que tenhamos essas informações instantâneas, o
conhecimento por si só, não se transformará em inteligência de não houver o
envolvimento literal com essas informações. O conhecimento por si só não se traduz em
inteligência, há de existir a imbricação dessas informações, desenvolvendo-se uma
compreensão e na prática, a significação desse conhecimento. Assim se forma um
conhecimento significativo voltado para as práticas cotidianas, para vida.
O objetivo desse trabalho é propor uma nova forma de avaliação. Que esta avaliação
seja significativa e tenha objetivos claros e eficientes. Não a mera avaliação punitiva e
excludente, que ela seja inclusiva e construtiva, no sentindo de proporcionar ao
educando oportunidade de construir e assimilar o conhecimento, e que esse
conhecimento se torne significativo para toda sua vida. Desafio muito trabalhoso, tendo
em vista a precarização em que se encontra os processos educacionais das diversas
secretarias de educação, sobretudo a de São Paulo, que adotou a alguns anos a
progressão continuada, não assimilada de forma positiva pelo grupos de trabalho das
unidades de ensino. Vamos ao trabalho.