O ensino da literatura como meio lúdico de aprendizagem
Planejamento do mês de março: PIBID/CAPES
1. Planejamento do mês de março: PIBID/CAPES
Bolsista: Tailine Kolling
Supervisora: Cátia S. Morera.
Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Marta
Objetivos:
• Compreender a função social da escrita;
• Ampliar o repertório linguístico;
• Conhecer diferentes textos e autores;
• Aprender comportamentos leitores;
• Entender a escrita como forma de representação;
Situação didática: Leitura realizada pela professora
Diagnóstico:
• Para poder escolher uma leitura adequada para as turmas, realizei no inicio do
mês de março observações nas duas turmas de 2º ano e na turma de 1º ano, onde
iria aplicar posteriormente a minha pratica, proposta pela supervisora. Este
processo de observação foi fundamental para que eu pudesse fazer um breve
diagnóstico sobre as turmas, seus níveis, perceber o tempo de concentração dos
alunos, de que maneira a professora titular conduzia suas aulas, como era a
aceitação, entre muitos outros pontos que me deram suporte para minha
intervenção.
Metodologia:
• A metodologia que utilizei foi a contação de historia. Usando somente o livro
como recurso. Valorizando a contação de historias por simples prazer. Para
assim despertar nas crianças o interesse pela leitura.
Avaliação (reflexão):
A historia escolhida por mim foi; O menino que aprendeu a ver da autora
Ruth Rocha, que conta a historia de um menino que iniciou sua trajetória
escolar, relacionando o que aprendia com o mundo ao seu redor, o que retrata o
2. letramento propriamente dito e conforme ele vai aprendendo as letras ele vai
iniciando o seu processo de alfabetização, alfabetizando-se ao final da historia.
Escolhi este livro justamente por estarmos iniciando o ano letivo, para tentar
despertar nos alunos o interesse e a vontade de aprender a ler e a escrever.
Mostrando a eles a “utilidade” desta pratica para suas vidas, como Soares nos
diz em sua seguinte citação:
[...] não basta apenas aprender a ler e a escrever. As pessoas
se alfabetizam, aprendem a ler e a escrever, mas não
necessariamente incorporam a pratica da leitura e da escrita ,
não necessariamente adquirem competência para usar a
leitura e a escrita, para envolver-se com as praticas sociais de
escrita: não leem livros, jornais, revistas, não sabem redigiri
um oficio, um requerimento, uma declaração, não sabem
preencher um formulário, sentem dificuldade em escrever um
simples telegrama, uma carta, não conseguem encontrar
informações num catalogo telefônico, num contrato de
trabalho, numa conta de luz, numa bula de remédio [...]
(Soares, 2001, p.46)
Sendo justamente esta a intenção desta intervenção fazer com que os
alunos compreendam a importância de aprender a ler e a escrever, para suas
praticas sociais, despertando neles o interesse pela leitura e a interação com o
mundo do letramento.
As três turmas ouviram atentamente a contação da historia e após
queriam participar contando sobre as letras que já conheciam palavras que
sabiam escrever e relatos sobre as suas vontades em aprender a ler e escrever,
assim como o João da historia.
Estas falas das crianças puderam me mostrar que os objetivos da
atividade haviam sido alcançados, pois eles puderam ter a oportunidade de ouvir
uma historia por simples prazer e se envolver a compreender ela da mesma
maneira, sem nenhuma cobrança posterior, o que até um aluno questionou
durante a intervenção, sobre qual atividade iriamos fazer sobre o livro. Além de
sentir que a historia que escolhi conseguiu tocar as crianças, despertando nelas a
vontade de aprender.
Portanto concluo que esta atividade foi de extrema importância tanto para
mim quanto para os alunos, além de ter sido um ótimo meio de integração com
os alunos.