O documento discute a importância de adotar animais abandonados em vez de comprar animais de raça e encoraja as pessoas a castrarem seus animais para evitar mais animais nas ruas. Também conta a história da autora adotando um gato que agora enche sua casa de alegria.
1. Somos todos responsáveis
Gosto muito de animais e como tal entristece-me ver tantos abandonados sem
direito ao mínimo de condições.
Muitas pessoas podem ajudar a reverter esta situação, mas preferem comprar um
cachorrinho ou um gatinho de raça, enquanto olham pela janela e vêm na rua animais a
precisar de comer e abrigo.
Será que um animal só porque não é de raça não é digno de receber conforto? Que
sentimentos nutrem essas pessoas? Será que amam os animais? A meu ver, quem tem
amor por animais fica mais satisfeito ao saber que com a sua adoção está a diminuir o
sofrimento de pelo menos um animal.
Quem tiver possibilidades e condições que recolha um animal abandonado, não
importa se é branco ou preto, de raça ou rafeiro, eles trazem muito amor e preenchem a
sua vida de felicidade.
Agora uma mensagem para quem já tem animais e não tem condições para ter
mais: castre o seu animal, para quê proporcionar que mais animais venham ao mundo,
quando tantos esperam para dar amor a uma família.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, acho que castrar um animal é um
ato de amor por animais e pelo seu animal. Se não tem condições para ter tantos animais
que vai fazer com as crias? Abandonar? Dar a alguém? Essa pessoa em vez de ficar com
esse animal, podia recolher um outro cuja mãe não teve dono que a pudesse castrar e
então nasceu na rua.Evitando assim novas crias e mais animais abandonados.
Ou vai trancar o seu animal nas alturas de cio e com isso causar o sofrimento dele?
O animal não fica diminuído por deixar de procriar nem sofre com a castração, por isso
quem tem animais que tenha essa consciência. O canil e gatil do Porto Santo dão uma
grande ajuda nesse sentido castrando as fêmeas gratuitamente. Não podemos continuar
indiferentes a esta situação, temos que ser mais ativos, todos juntos podemos fazer a
diferença.
Há quatro anos adotei o Silk com três meses que
parecia não aguentar muitos dias, mas hoje é um gato
cheio de saúde e energia que enche a casa de alegria.
Sei que o ajudei, mas quem ficou a ganhar fui
eu,por ter a sua companhia.
Seja também uma pessoa mais feliz, ajude um
animal.
Adosinda Ferreira Nº15
EFA1 CLC UNI 5 DR4