O documento discute o suicídio como o problema filosófico fundamental sobre se a vida vale a pena ser vivida. Apresenta brevemente as visões sobre suicídio ao longo da história em culturas como a grega, romana, idade média e renascimento. Também aborda fatores de risco, classificações e abordagens para prevenção do comportamento suicida.
Artigo sobre o suicídio e sua prevenção. Aborda-se a questão do luto e do drama envolvendo o suicídio e suas consequências, tanto para os seus praticantes, quanto para os sobreviventes. Traz também a visão espírita, que é de esperança e nunca de condenação do suicida.
Artigo sobre o suicídio e sua prevenção. Aborda-se a questão do luto e do drama envolvendo o suicídio e suas consequências, tanto para os seus praticantes, quanto para os sobreviventes. Traz também a visão espírita, que é de esperança e nunca de condenação do suicida.
Falando abertamente sobre suicidio
A primeira medida preventiva é a educação:
é preciso deixar de ter medo de falar sobre o assunto , derrubar tabus e compartilhar informações ligadas ao tema. Como já aconteceu no passado, por exemplo, com
doenças sexualmente transmissíveis ou câncer, a prevenção tornou-se realmente bem-sucedida quando as pessoas passaram a conhecer melhor esses problemas. Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de
suicídio no Brasil, onde hoje 25 pessoas por dia tiram a própria vida.
SUICÍDIO - ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIARafael Almeida
Pesquisa apresentada pelos alunos da disciplina de Teste Psicológico do 10º período de Psicologia do Unilavras/MG no ano de 2014. Apenas o conteúdo de nível não exclusivo foi disponibilizado nesta versão de slides.
Power Point sobre saude mental e o setembro amarelo. A importancia de falar sobre o suicídio e as suas características comportamentais, sociais, fisiológicas e psicológicas. Traz dados do Brasil e do mundo acerca do suicídio. Modos de prevenir e tratar e onde buscar ajuda qualificada para o sofrimento psíquico. Excelente para fazer uma conversa com adolescentes, mas também com adultos.
Palestra sobre os aspectos psicológicos do do suicídio, realizada pelo parceiro Sebastião Rabay e apresentada em diversas empresas, como Unimed, Grupamento de Engenharia, FPB, PRF, Colégio IE, Hospital Candida Vargas e Arlinda Marques, além de utilizada como base para o primeiro evento público do Conexão, o Talk Show Setembro Amarelo.
AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELODaniel de Melo
Aula direcionada à ESOCLA DE PAIS sobre o tema SETEMBRO AMARELO de prevenção ao suicídio, com o assunto SUICÍDIO INFANTIL, baseada no texto "Suicídio na Infância e Adolescência", do Dr. Márcio Candiani - Psiquiatra Infantil - Acessível em: https://goo.gl/Q5G7OU.
Falando abertamente sobre suicidio
A primeira medida preventiva é a educação:
é preciso deixar de ter medo de falar sobre o assunto , derrubar tabus e compartilhar informações ligadas ao tema. Como já aconteceu no passado, por exemplo, com
doenças sexualmente transmissíveis ou câncer, a prevenção tornou-se realmente bem-sucedida quando as pessoas passaram a conhecer melhor esses problemas. Saber quais as principais causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de
suicídio no Brasil, onde hoje 25 pessoas por dia tiram a própria vida.
SUICÍDIO - ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIARafael Almeida
Pesquisa apresentada pelos alunos da disciplina de Teste Psicológico do 10º período de Psicologia do Unilavras/MG no ano de 2014. Apenas o conteúdo de nível não exclusivo foi disponibilizado nesta versão de slides.
Power Point sobre saude mental e o setembro amarelo. A importancia de falar sobre o suicídio e as suas características comportamentais, sociais, fisiológicas e psicológicas. Traz dados do Brasil e do mundo acerca do suicídio. Modos de prevenir e tratar e onde buscar ajuda qualificada para o sofrimento psíquico. Excelente para fazer uma conversa com adolescentes, mas também com adultos.
Palestra sobre os aspectos psicológicos do do suicídio, realizada pelo parceiro Sebastião Rabay e apresentada em diversas empresas, como Unimed, Grupamento de Engenharia, FPB, PRF, Colégio IE, Hospital Candida Vargas e Arlinda Marques, além de utilizada como base para o primeiro evento público do Conexão, o Talk Show Setembro Amarelo.
AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELODaniel de Melo
Aula direcionada à ESOCLA DE PAIS sobre o tema SETEMBRO AMARELO de prevenção ao suicídio, com o assunto SUICÍDIO INFANTIL, baseada no texto "Suicídio na Infância e Adolescência", do Dr. Márcio Candiani - Psiquiatra Infantil - Acessível em: https://goo.gl/Q5G7OU.
No Brasil a questão do suicídio já é considerado um problema de saúde pública,sendo a terceira maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
Precisamos falar sobre isso não é? ..
Suicídio na visão psicanalítica.
Por que a morte se apresenta como única saída para alguns sujeitos? Quem é esse sujeito que decide morrer? Enquanto psicanalista, que ética seguir diante do anúncio de um paciente de que vai se matar? A morte pode esperar por uma análise?
O sujeito que escolhe morrer, via de regra, está submerso em uma angústia avassaladora. Dito de outra forma, é um sujeito atravessado pela irrupção do real no corpo. A angústia é sempre angústia de castração, portanto angústia de quem está vivo, angústia do homem, no corpo, na vida. A morte não é a causa da angústia, mas uma forma de exterminá-la.
O nosso Amigo Bezerra de Meneses nos diz: “OS SUICÍDIOS QUE TIVERAM POR CAUSA A OBSESSÃO DE UM ESPÍRITO PERVERSO, sobre o encarnado, apresentam certa parcela de atenuantes para a vítima e agravantes para o algoz”. (Dramas da Obsessão – Cap. 6)
O Chico Xavier recebeu mais de 30 comunicações/depoimentos de jovens que desencarnaram pelo suicídio. Vendo cada uma delas se verifica que em todas há a sombra da Obsessão por trás.
Exatamente por isso que Dias da Cruz faz um grande apelo:
“A tragédia do suicídio na adolescência deve ser considerada com ênfase e relevância nos programas e planejamentos da Casa Espírita, pois uma ação conjunta, fundamentada no amor legítimo, pode reverter esse quadro doloroso.
Este é o apelo da nossa alma!”
Dias da Cruz – Revista Reformador/Junho/2005 – Suicídio na Adolescência
Porque dessas Obsessões? O Que Fazer para evitá-las? ou Minimizar seus efeitos?
LIÇÃO 6 - ÉTICA CRISTÃ E O SUICÍDIO - EBD - CPAD
Como nas últimas duas Lições, hoje ainda trataremos também de um tema amargo, mas necessário: suicídio. Infelizmente vivemos numa cultura de morte, disseminada em todo mundo, e que precisamos transformar essa cultura pelo poder do Evangelho.
Semelhante a Suicídio: aspectos gerais e o papel da psicologia na sua compreensão e prevenção (20)
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Suicídio: aspectos gerais e o papel da psicologia na sua compreensão e prevenção
1.
2. ““Só existe um problema filosófico realmente sério: é oSó existe um problema filosófico realmente sério: é o
suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena sersuicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser
vivida é responder a questão fundamental da filosofia.vivida é responder a questão fundamental da filosofia.
O resto, se o mundo tem três ou quatro dimensões, seO resto, se o mundo tem três ou quatro dimensões, se
o espírito tem nove ou doze categorias, vêm emo espírito tem nove ou doze categorias, vêm em
seguida.”seguida.”
Albert CamusAlbert Camus
3. Etimologicamente a palavra suicídio tem suas
origens no latim Sui = si mesmo e Caedes = ação de
matar. É a morte auto-inflingida, provocada por um
ato voluntário e intencional.
4. O tema do suicídio é
recorrente de vários
estudos, apesar de se tratar
de um tema difícil, obscuro
e um tanto misterioso da
condição humana, deve ser
tratado como um sério
problema de saúde pública.
5. O suicídio é um fenômeno exclusivamente
humano, ocorrendo em todas as culturas,
variando, contudo, o valor e a interpretação que
se dá a tal ato.
Há registros
muito antigos de
casos de suicídio,
desde os tempos
mais remotos da
história.
6. Na Roma antiga, os conceitos acerca do suicídio, eram
parecidas com as dos gregos. O suicídio era reprovado como
forma de enfraquecimento do grupo social, e o interessado
em tirar a própria vida, deveria apresentar suas razões para o
senado, que analisaria o caso.
Na fase histórica grega, o
suicídio inautorizado era
considerado uma
transgressão. Sócrates
foi um filósofo
condenado ao suicídio,
por ter que ingerir
cicuta.
7. Na idade média, uma repugnância ao ato suicída tomou
proporções exageradas, com puniçõesao cadáver do suicida,
como a negativa de sepultamento em solo sagrado, as
mutilações de partes do corpo e mesmo rituais estranhos,
derivados de várias superstições.
Para o islamismo, religião fundada pelo profeta Maomé, o
suicídio é fortemente repudiado, mais do que em qualquer
outra religião, sendo penalizada, inclusive, a família do suicida,
que passa a ser desonrada e marginalizada (RIBEIRO, 2004).
Com o renascimento, e seu apelo à razão, diminui-se a
repressão ao suicídio, considerando equivocadas as censuras
religiosas a esse fenômeno. Os primeiros registros de que o
suicídio era considerado como doença mental, apareceram na
época do positivismo
8.
9. Segundo os dados da organização mundial de saúde,
a questão do suicídio vem se agravando nos últimos
anos, fato que pode ser comprovado pelo número de
mortes auto-infligidas em termos globais, que para o
ano de 2003 girou em torno de 900.000 pessoas.
Dentre os países que apresentam as maiores taxas de
suicídio destacam-se principalmente o Japão, a
Rússia, os países do leste europeu, os Estados Unidos
e Índia. Na América latina destacam-se, Uruguai,
Chile, Argentina e Guianas.
10. No Brasil as taxas de suicídio são consideradas baixas,
variando entre 3,9 a 4,5 para cada 100 mil habitantes,
mas por ser um pais muito populoso está entre os dez
países em números absolutos de suicídios.
Porém, existem variações consideráveis entre as
regiões brasileiras e seus respectivos estados, como
podemos observar na comparação entre a região sul
com taxas de 8,6 chegando a 9,8 no Rio Grande do
Sul, e a região norte com taxas de 3,17, porém os
estado com menor taxa de suicídio são o Maranhão e
a Bahia com taxas de 1,6 e 1,9 respectivamente.
11. No período entre 2005 e 2009, ocorreram 53 tentativas
de suicídio e 23 suicídios (fonte, Delegacia de Polícia
Cívil).
12.
13. A psicanálise compreende o suicídio como sendo um ato.
Pode-se classificar o ato suicida como Acting Out, ou Passagem ao
Ato.
No Acting Out o ato é dirigido ao outro; é um apelo, uma demanda
de amor e de reconhecimento, onde o sujeito cria a cena e se incluí
nela.
Na Passagem ao Ato o sujeito se identifica com o resto, o dejeto do
mundo; o sujeito não consegue, não suporta manter a cena, pois a
angústia é insuportável.
14.
15. A estrutura histérica tende, em seus cenários, sempre
incluir o outro, seja por idealizá-lo, ou culpabilizá-lo,
ou ambos. Nesse sentido, na histeria é mais freqüente o
“acting” suicida.
Na obsessão, porém, dada a relação dessa estrutura
com a formação de ideais rígidos, frente aos quais o
sujeito está sempre em dívida e culpabilizado, a
tendência a estados melancólicos de autodepreciação
são mais freqüentes e levam mais facilmente o sujeito à
passagem ao ato.
16. Em relação à estruturação psicótica torna-se mais
complexo antever qual será a significação do ato
suicida ou mesmo quando e como esse ato pode vir à
tona no cenário psicótico. O ato suicida se torna
imprevisível, podendo vir a tona a qualquer momento,
devido a sua produção delirante.
O indivíduo de estrutura perversa muito dificilmente
chega a consumar o suicídio, ou mesmo tentá-lo, a
não ser que o ato de se auto-exterminar sirva como
um corolário de seus atos de perversidade.
17. Pulsão de Vida (Eros) Pulsão de Morte (Tânatos)
(Pulsão responsável
pelos instintos
de conservação)
(Pulsão responsável
pelos instintos
destrutivos)
18. Transtornos mentais:Transtornos mentais: Depressão, transtornos de
personalidade; Esquizofrenia, Transtornos de ansiedade;
Comorbidades.
Sociodemográficos:Sociodemográficos: Sexo masculino; entre 15 e 35, e acima
de 75 anos; estratos econômicos extremos;
desempregados; aposentados; isolament; migrantes.
Psicológicos:Psicológicos: perdas recentes e de figuras parentais na
infância; dinâmica familiar conturbada; datas importantes;
Personalidade com traços significativos de impulsividade,
agressividade, humor lábil.
Condições clínicas incapacitantes:Condições clínicas incapacitantes: doenças orgânicas
incapacitantes; dor crônica; lesões desfigurantes perenes;
epilepsia; trauma medular; neoplasias malignas; aids.
19. Os principais fatores de risco queOs principais fatores de risco que
podem desencadear o suicídio são:podem desencadear o suicídio são:
•• História de tentativa de suicídio;História de tentativa de suicídio;
•• Transtorno mental.Transtorno mental.
Os principais fatores de risco queOs principais fatores de risco que
podem desencadear o suicídio são:podem desencadear o suicídio são:
•• História de tentativa de suicídio;História de tentativa de suicídio;
•• Transtorno mental.Transtorno mental.
20. O comportamento suicida pode serO comportamento suicida pode ser
dividido nas seguinte situações:dividido nas seguinte situações:
Ideação suicida:Ideação suicida: seria a motivação intelectual que leva
ao suicídio .
Ato suicida:Ato suicida: seria uma alteração na conduta do
indivíduo, que faz com que ele aja, intencionalmente
buscando provocar a própria morte.
Tentativa de suicídio:Tentativa de suicídio: é a situação onde o indivíduo
não morre em decorrência do ato suicida.
Risco de suicídio:Risco de suicídio: é a probabilidade de que a ideação
suicida leve ao ato suicida.
21. Fluxograma de caracterização dasFluxograma de caracterização das
situações envolvidas no suicídiosituações envolvidas no suicídio
Ideação suicidaIdeação suicida
Ato suicidaAto suicida
MorteMorte
SuicídioSuicídio
Não-morteNão-morte
Tentativa de suicídioTentativa de suicídio
22. Regra dos 4DRegra dos 4D
São quatro os sentimentos principais de quem pensa
em se matar. Todos começam com a letra “D”:
Depressão;Depressão;
Desesperança;Desesperança;
Desamparo;Desamparo;
Desespero.Desespero.
Frases de alerta + 4D,Frases de alerta + 4D,
é preciso investigaré preciso investigar
cuidadosamente ocuidadosamente o
risco de suicídio.risco de suicídio.
Frases de alerta + 4D,Frases de alerta + 4D,
é preciso investigaré preciso investigar
cuidadosamente ocuidadosamente o
risco de suicídio.risco de suicídio.
23. 01. Pessoas que falam que vão se matar não se suicidam realmente,
porque quem quer se matar o faz sem avisar.
MITO
02. Falar sobre suicídio pode vir a influenciar, incentivar a pessoa a
praticá-lo.
MITO
03 . Homens cometem mais suicídio que as mulheres.
VERDADE
04. A maioria dos suicidas estão indecisos sobre se matar ou
continuar vivendo.
VERDADE
25. É preciso encontrar um local adequado onde haja
privacidade para o atendimento.
É preciso reservar o tempo que for necessário para o
atendimento.
Ouvir o paciente de forma efetiva.
Ouvir sem recriminações.
Utilizar uma abordagem calma.
26. Dicas de como se comunicar:Dicas de como se comunicar:
Ouvir atentamente e com calma;
Entender os sentimentos da pessoa (empatia);
Dar mensagens não verbais de aceitação e respeito;
Expressar respeito pelas opiniões e pelos valores da
pessoa;
Conversar honestamente e com autenticidade;
Mostrar sua preocupação, seu cuidado e sua afeição;
Focalizar nos sentimentos da pessoa.
27. Dicas de comoDicas de como nãonão se comunicar:se comunicar:
Interromper muito freqüentemente;
Ficar chocado ou muito emocionado;
Dizer que você está ocupado;
Fazer o problema parecer trivial;
De formas que coloquem o paciente em posição inferior;
Dizer simplesmente que tudo vai ficar bem;
Fazer perguntas indiscretas;
Emitir julgamentos (certo x errado);
Tentar doutrinar, emitir discursos religiosos.
28. As perguntas devem ser feitas com cautela,
demonstrando compaixão e empatia para com o
paciente.
Deve-se tentar desde o início estabelecer um vínculo
que garanta a confiança e a colaboração do paciente.
Respeitando a condição emocional e a situação de
vida que o levou a pensar sobre suicídio.
29. Quando e como encaminhar o pacienteQuando e como encaminhar o paciente
para a equipe de saúde mentalpara a equipe de saúde mental
É necessário ter disposição de tempo para explicar à pessoa a
razão do encaminhamento à saúde mental.
Marcar a consulta, de preferência com rapidez.
Esclarecer que o encaminhamento não significa que o
profissional está lavando as mãos em relação ao problema.
Veja a pessoa depois da consulta.
Tente obter uma contra-referência do atendimento.
Mantenha contato periódico.
30. O profissional de psicologia pode exercer um papel
fundamental no que concerne a compreensão e prevenção do
comportamento suicida, quer seja atuando como um agente
desmistificador do ato suicida e trabalhando na sua
prevenção, quer seja atuando como um canalizador do
discurso, criando canais terapêuticos que auxiliem indivíduos
potencialmente suicidas ou que já tentaram suicídio a
encontrar outros meios para expressar a sua dor.
31.
32. BAUMAM, Zigmunt.(Tradução de Agência Matisa de Jornalismo Cientifico). Solidão
Compartilhada. In: Psique, Ciência e Vida. São Paulo. Fascículo – 47. P. 41-45. 2010. Ed. Escala.
CAMPOS, Luiz Fernando de Lara. Métodos e técnicas de pesquisa em psicologia. Campinas,
SP:Editora Alínea, 2001.
CASSORLA, R. M. S. & SMEKE, E. L. M., 1994. Autodestruição humana. Cadernos de Saúde
Pública, 10 (supl. 1):61-73.
DIEKSTRA, R.F.W.; GULBINAT, W. – The Epidemiology of Suicidal Behavior: a Review of
Three Continents. World Health Statistics Quarterly, 1993.
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Atheneu,
FIGUEIREDO, Ricardo Vergueiro. Da Participação em suicídio. Belo Horizonte: Del Rey. 2001.
FREUD, Sigmund. Além do princípio do prazer. In:Edição Standard Brasileira das Obras
Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Trad. de Jayme Salomão et al. Vol. 23. Rio de
Janeiro: Imago, 1996.
33. FREUD, Sigmund. Luto e Melancolia. In:Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas
Completas de Sigmund Freud. Trad. de Jayme Salomão et al. Vol. 14. Rio de Janeiro: Imago,
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GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Freud e o inconsciente. 19ª Ed. Rio de Janeiro. Jorge Zahar
Editor.2002.
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Vargas. Adolescência: Prevenção e Risco. São Paulo: Atheneu, 2001. 319-403.
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KAPLAN, Harold I. Compêndio de Psiquiatria: Ciências do Comportamento e Psiquiatria
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PAGEMOTO, Maria Ligia. Um absurdo razoável. In: Filosofia, Ciência e Vida. São
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Prevenção do Suicídio: manual dirigido a profissionais das
equipes de saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde, OPAS, UNICAMP. 2006.