O documento descreve a anatomia e fisiopatologia da síndrome do desfiladeiro torácico, incluindo suas causas, sintomas e métodos de avaliação e tratamento. A síndrome ocorre quando nervos, artérias ou veias que passam pelo desfiladeiro torácico são comprimidos, podendo causar dor, alterações de sensibilidade e força no membro superior. O tratamento envolve fisioterapia, alongamentos e fortalecimento muscular para aliviar a compressão e melhorar a mobilidade.
2. O desfiladeiro torácico é uma região anatômica
localizada na região compreendida entre a
cervical e o tórax por onde passam nervos do
plexo braquial , artérias e vasos sangüíneos
subclávios , tendões, músculos, ossos.
Saúde do trabalhador; Fisioterapia 7º semestre; Discente: Meirisa Medina
3. Os nervos, artérias e veias que vão
para os MMSS originam-se na região
cervical. A partir daí, passam pelo
desfiladeiro estreito torácico até
atingir os dedos
4.
5.
6. É a disfunção do membro superior resultante da compressão do feixe
neurovascular- plexo branquial, artéria e a veia subclávia.
Essa compressão do plexo braquial pode ser tão intensa que inibe a
circulação sanguínea de membros superiores.
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7. Compressão no triângulo escalênico (Síndrome dos Escalenos):
neste ponto do desfiladeiro, a compressão pode ser arterial ou
nervosa pois a veia subclávia passa anteriormente aos músculos
escalênicos.
Compressão entre a clavícula e primeira costela (Síndrome
costo-clavicular): A artéria subclávia, a veia subclávia e/ou nervos
do plexo braquial podem ser comprimidos.
Compressão pelo tendão do músculo peitoral menor: A artéria
subclávia, a veia subclávia e/ou nervos do plexo braquial podem
ser comprimidos.
Compressão por cervical : Compressão vascular ou nervosa por
anomalia congênita das vértebras cervicais.
Compressão por traumas.
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8. Isquemia
Fadiga durante movimento
Edema
Parestesia
Diminuição de FM
Presença de ponto gatilho
Dor irradiada
Alteração de sensibilidade e força
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10. EPIDEMIOLOGIA
FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL CONHECIDOS
A literatura registra taxas de prevalência variadas, de 0,3% entre
trabalhadores da indústria a 44% em mulheres trabalhadoras de
linhas de montagem .
Entre os fatores causais está o trabalho em posição forçada com
elevação e abdução dos braços acima da altura dos ombros
empregando força, flexão e/ou hiperextensão de ombros, compressão
sobre o ombro ou do ombro contra algum objeto e flexão lateral do
pescoço.
(Kuorinka & Forcier, 1995).
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11. Teste de Adson
Palpação do pulso radial durante a abdução,
extensão e rotação externa, com rotação
lateral do pescoço. A diminuição do pulso
caracteriza um teste positivo, sugestivo de
síndrome do desfiladeiro torácico
12. Teste de Wright
Paciente sentado, verificar o pulso radial por
1min. Hiperabduzir o braço e verificar
novamente o pulso. A diminuição ou ausência
da amplitude do pulso radial, indica uma
compressão da artéria e veia axilares pelo m.
peitoral menor espástico ou hipertrofiado.
13. Teste de Roos
Braço elevado 90 , cotovelo fletido,
paciente realiza rotação da cabeça
do lado oposto da lesão. Realizar 20
flexões de dedos.
14. Diminuir do quadro álgico
Reduzir edema
Diminuir tensões musculares
Facilitar a circulação
Normalizar tônus muscular
Melhorar ADM
Fortalecer a musculatura
Possibilitar retorno as AVD’s
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15. Objetivos á curto prazo:
- Reduzir a dor
- Relaxar a musculatura
-Controlar edema
16. TENS
Modo: Convencional
Largura de pulso: 80 ms
Frequência: 100 MHz
Tempo: 20’
Região: Cervical / Trapézio
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24. CINESIOTERAPIA ATIVA COM THERA-BAND
OMBRO
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25. Para a promoção da saúde do trabalhador e prevenção dos transtornos do plexo
braquial relacionados ao trabalho, devem ser observadas, pelo empregador, as
prescrições contidas na NR 17, que estabelece parâmetros para a avaliação e correção
de situações e condições de trabalho, do ponto de vista ergonômico. Devem ser
definidas estratégias para garantir a participação dos trabalhadores e a sensibilização
dos níveis gerenciais para a implementação das medidas preventivas que envolvam
modificações na organização do trabalho.
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